sexta-feira, 4 de maio de 2012

Navalha
Chegamos à beira do precipício.

Se o Robert(o) for depor o PiG dá o Golpe.

E ainda se diz que isso aqui é uma Democracia !

(Na Argentina, expulsaram o Cesare Civita.)

O Demostenes é gato morto.

O Perillo é gato morto.

Da Delta o PiG (*) fez um gato morto.

Dez Agnellos não valem um José Dirceu.

Quem tem que ir para o banco dos reus são o Robert(o) Civita e os filhos do Roberto Marinho.

Os filhos do Roberto Marinho se reduziram a um “qualificado mensageiro”.

Imagine, amigo navegante, se o Dr Roberto teria um “mensageiro qualificado”.

Se estivesse ameaçado de subir ao banco dos reus, o Dr Roberto já tinha invadido pessoalmente o Palácio do Planalto há muito tempo.

E por que os quatro, juntos, de mãos dadas, o Robert(o) Civita e os tres filhos do Roberto Marinho precisam subir à forca ?

Porque eles são a corda e a caçamba.

O jn não tem produção própria.

A Veja não tem repercussão nacional.

O crime organizado se organiza na Veja e se expande no jornal nacional, na liturgia trevosa de seu Cardeal Ratzinger, o Ali Kamel.

O jn transforma em Chanel # 5 o detrito solido de maré baixa da Veja.

Foi assim na cena da corrupção dos Correios – com que a TV Record melou o mensalão - e no grampo sem audio (que o Luiz Fernando Correa não achou até hoje).

O mensalão – que está por provar-se – e a prisao do Daniel Dantas – “chamar o Presidente às falas”- foram os momentos mais próximos da desmoralização do Governo Lula.

Esta não é a CPI do Demóstenes – que já morreu.

Esta é a CPI da Veja.

Esta é a CPI do PiG (*), do Golpe que a midia nativa põe em marcha, sempre.

Se não for a CPI da Veja (e da Globo), não será.

Arrastará o PT e seus aliados ao deboche.

O PT tem medo da Globo.

O Brizola não tinha.

E contra o Dr Roberto se elegeu duas vezes governador do Rio.

E chamava o PT de UDN de tamancas.

Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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