sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ser populista é ofensa. E ser vulgarista?

Ser populista é ofensa. E ser vulgarista?
Existe uma enorme diferença entre o popular e o vulgar. Chico Buarque, por exemplo, é um cara popular. É simpático, é super talentoso e tem cultura. Muito mais do que qualquer pedante desses “doutores em vinho”. Ou daqueles “especialistas” que criticam o Brasil por estar indo na contra-mão dos velhos e decadentes países europeus. Muita pose e uma argumentação tremendamente vulgar.
Na maioria das vezes quando vemos num noticiário de TV ou numa reunião de diretoria, alguém com um grande controle facial, com olhares críticos e esnobes... Pode apostar: ele não passa de um vulgar jogando truco.

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E isso, as pessoas não analisam, mas sentem.
A mídia comercial e provinciana, “acusa” o Lula de ser popular e, conseqüentemente, populista. Queriam que ele fosse impopular como são os candidatos do seu partido? E não falam que ele é popular como conseqüência do seu governo. 85% de aprovação depois de dois governos não é pouco não.
Os vulgares fazem muita pose, gestuais aristocráticos, mas não passam disso. São vazios. Falta uma coisa que valorizo muito em pouquíssimos políticos que sabem conquistar simpatizantes, militantes e votos. Essa coisa chamo de “fio terra”. Isso não se aprende em escola, é na vida de verdade.
Outros chamam de carisma. Acho que as duas hipóteses estão certas.

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