ELEIÇÕES NA GRÉCIA E FRANÇA, TUDO FARINHA DO MESMO SACO
A POUCA IMPORTÂNCIA DESTAS ELEIÇÕES
Na segunda volta das presidenciais francesas não houve qualquer escolha real para os eleitores. Ambos os candidatos promoveram a brutal agressão imperialista contra a Líbia, ambos apoiam a intervenção descarada no assuntos internos da Síria, ambos são europeístas e atlantistas, ambos defendem a austeridade para os trabalhadores e a bonança para o capital financeiro. Nenhum deles trás nada de novo.
Na Grécia verificou-se a queda vertiginosa dos partidos que apoiaram o memorando da Troika (Pasok e ND), como era previsível. O Syrisa, que se diz "radical de esquerda", conseguiu ascender graças às suas promessas de que iria renegociar o acordo com a Troika. Mas tais promessas são demagógicas, pois o Syrisa é também um partido europeísta e que defende a todo custo a permanência da Grécia na zona euro.
É muito discutível a democraticidade destas eleições gregas, sob a ditadura da troika, com a pauperização selvagem do povo grego e com uma lei eleitoral estranhíssima (dá 50 deputados extras ao partido mais votado, sem que eles precisem de votos). Seja como for, o governo que sair destas eleições será necessariamente fraco, o que abre espaço para a verdadeira luta por uma saída real e progressista: a dos trabalhadores gregos.
Na segunda volta das presidenciais francesas não houve qualquer escolha real para os eleitores. Ambos os candidatos promoveram a brutal agressão imperialista contra a Líbia, ambos apoiam a intervenção descarada no assuntos internos da Síria, ambos são europeístas e atlantistas, ambos defendem a austeridade para os trabalhadores e a bonança para o capital financeiro. Nenhum deles trás nada de novo.
Na Grécia verificou-se a queda vertiginosa dos partidos que apoiaram o memorando da Troika (Pasok e ND), como era previsível. O Syrisa, que se diz "radical de esquerda", conseguiu ascender graças às suas promessas de que iria renegociar o acordo com a Troika. Mas tais promessas são demagógicas, pois o Syrisa é também um partido europeísta e que defende a todo custo a permanência da Grécia na zona euro.
É muito discutível a democraticidade destas eleições gregas, sob a ditadura da troika, com a pauperização selvagem do povo grego e com uma lei eleitoral estranhíssima (dá 50 deputados extras ao partido mais votado, sem que eles precisem de votos). Seja como for, o governo que sair destas eleições será necessariamente fraco, o que abre espaço para a verdadeira luta por uma saída real e progressista: a dos trabalhadores gregos.
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