Meu Pitaco: Nesse episódio, o fato dos mesmos atores estarem atuando não é o prato principal, é acompanhamento! O prato principal é, de novo, Gurgel. Não há uma lei que possa ser buscada para "enquadrar" o Procurador Geral da União? Além da conivência, há a desídia ao não executar o que lhe compete. Seria isso uma tendência geral de Procuradores e Juízes, seguindo a velha máxima forense: " aos inimigos os rigores da Lei, ao que nos são indiferentes a Lei, aos amigos os beneplácitos da Lei! Brasil, com procurador que não acha nada, para que inimigo?
No Ficha Corrida
Relatório da Polícia Federal de outra investigação, produzido três anos antes da deflagração da Operação Monte Carlo, escancara os vínculos entre o senador Demóstenes Torres (DEM/GO) e o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Numa das gravações (com a devida autorização judicial), Demóstenes pede para Cachoeira “pagar uma despesa dele com táxi-aéreo no valor de R$ 3 mil”. Em outro trecho do relatório, elaborado com base nas gravações, os investigadores informam que o senador fez “confidências” a Cachoeira sobre reuniões reservadas que teve no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. O relatório já revelava que desde 2009 Demóstenes usava um rádio Nextel (tipo de telefone) “habilitado nos Estados Unidos” para manter conversas secretas com Cachoeira. O documento aponta ainda ligações comprometedoras entre os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e João Sandes Júnior (PP-GO) com Cachoeira. Na gaveta de Gurgel desde 15 de setembro de 2009 O relatório é de um inquérito aberto em Anápolis para investigar bingos e caça-níqueis. Como não pode investigar parlamentares sem autorização prévia do Supremo Tribunal Federal (STF), a PF enviou o material à Procuradoria Geral em 15 de setembro de 2009. O relatório foi recebido pela subprocuradora-geral Cláudia Sampaio Marques. Caberia ao procurador-geral, Roberto Gurgel, decidir se pediria ou não ao STF abertura de inquérito contra os parlamentares. Mas, desde então, nenhuma providência foi tomada. No segundo semestre de 2010, a PF abriu inquérito para apurar exploração ilegal de jogos em Luziânia e se deparou com as mesmas irregularidades da investigação anterior. Daí surgiu a operação Monte Carlo. (com informações do jornal "O Globo" que, parece, já desistiu de tentar salvar o senador do DEM. O jornal "O Popular", de Goiânia, também noticiou).
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