quinta-feira, 29 de março de 2012


*Praça da Porta do Sol, em Madrid, tomada por mais de 200 mil pessoas; 270 mil em Barcelona** milhares em Valença, Pamplona etc: os olhos da Europa miram a Espanha: greve geral na 4ª maior economia do euro pode influenciar as eleições de abril na Grécia e França e dificultar políticas de arrocho em Portugal e na Itália



QUASE UM MILHÃO DE ESPANHÓIS NAS RUAS: GREVE GERAL, UM PONTO DE INFLEXÃO NA ZONA DO EURO?



A greve geral comandada pelas centrais espanholas nesta quinta-feira, dia 29, aconteceu antes que o governo da direita, encabeçado pelo PP de Rajoy e Aznar, completasse cem dias no poder. Trata-se de um recorde em termos de confronto sindical, que não se explica por um radicalismo há muito esmaecido nas organizações trabalhistas européias. A Espanha disse não ao ajuste que esfarela o que restou da democracia-social na UE para salvar bancos e mercados; quase um milhão foram às ruas de todo o país levar seu protesto. Um ponto de inflexão no trator ortodoxo que devasta a Europa do euro? É cedo para dizer. Mas a greve reafirmou, de forma categórica, que o novo rosto da democracia e da sociedade, pós colapso neoliberal, será decidido em enfrentamentos como esse, em que os trabalhadores e a juventude ocupam as ruas e criam uma nova referência política à agenda dos mercados. (LEIA MAIS AQUI)



(Carta Maior; 6ª feira/30/03/ 2012)

Nenhum comentário: