sábado, 31 de março de 2012

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Ruralistas querem legalizar o saque das terras indígenas

Os povos que viviam na terra chamada de Pindorama – quando chegou Cabral – se organizavam em grandes grupos, mas não chegaram a formar civilizações como aconteceu com os incas, maias e astecas, em outras regiões deste grande continente. Os daqui eram nômades e coletores. Viviam num espaço tão generoso em água e frutos que não tinham ainda encontrado necessidade de organizar cidades ou outras estruturas parecidas como já faziam os povos andinos, premidos pelo ambiente inóspito. Hoje, sabe-se que todos os povos do continente de alguma forma se conheciam e se encontravam, como prova o Caminho de Piabeiru, que sai do litoral sul de Santa Catarina até a região inca, ligando os dois oceanos. O que faz crer que outros caminhos havia e que muitos encontros de davam, não necessariamente de conquista. Enfim, as gentes viviam aqui do seu jeito e com sua organização. Essa não era uma terra vazia.

A chegada dos europeus em 1492, sedentos de ouro e riquezas selou o destino desses povos. Invadidos pelos espanhóis e depois pelos portugueses, as comunidades da região sul de Abya Yala (hoje chamada de Américas) foram sendo dizimadas. Os impérios aqui existentes acabaram vencidos militarmente e as comunidades mais afastadas caíram em dominó. Algumas demoraram mais porque como o continente era grande, o interior demorou a ser ocupado. Muitas são as páginas heroicas dos povos autóctones em defesa de seu território e de sua forma de viver, como os exemplos de Tupac Amaru, Tupac Catari, Nheçu, Lautaro e tantos outros. Mas, apesar das lutas e da resistência, a força bruta dos invasores – e depois dos já nativos  - foi mais forte.

O caldo de toda essa história foi a dominação. O homem branco assumiu a liderança do “mundo novo” e aos indígenas ficou relegado o limbo. Chamados de seres sem alma, eles primeiro foram escravizados e depois – quando os brancos viram que se não se prestavam a isso – dizimados. Só que apesar de todo o processo de violência muitas comunidades sobreviveram. Acossados pela necessidade de sobrevivência foram se adaptando de alguma forma ao mundo que lhes foi imposto, o que Darcy Ribeiro chama de transfiguração. Ocorre que essa decisão nunca significou o abandono de sua cultura. Em algum lugar ela permanecia viva e nas entranhas das comunidades ela se expressava. Foi assim que muitas etnias lograram sobreviver, como é o caso dos ayamara, quéchua, kichwa, mapuche, guarani e tantos outros.

Hoje, essas comunidades retomam sua cosmovisão e exigem o reconhecimento de sua cultura e da sua forma de organizar a vida. Muitas foram as batalhas travadas ao longo desses 500 anos e em alguns países como o Equador e a Bolívia, os indígenas conseguiram avançar ao ponto de garantir o Estado Plurinacional, que significa o reconhecimento de suas organizações e de seus territórios como regiões livres, conduzidas e governados por eles mesmos. Ainda assim, apesar de consolidado na Constituição, esse estado plurinacional ainda é uma construção. Basta ver o caso dos indígenas equatorianos que lutam contra as mineradoras que avançam sobre suas terras sem que seja respeitada a lei da consulta e do domínio do espaço pelos verdadeiros donos, que são os originários.Aqui no Brasil, por força da organização menos estruturada que a dos povos andinos, as comunidades autóctones ficaram mais expostas à destruição, e a dizimação aconteceu de forma acelerada. Com a chegada massiva dos imigrantes no século XVII, o interior, que ainda servia de abrigo a muitas etnias, também começou a ser invadido e a matança voltou a ocorrer. Os bandeirantes cumpriram esse triste papel. Visto como “heróis” pelos seus contemporâneos eles avançavam pelo Brasil adentro caçando e matando índios, “limpando” a terra para entregar aos imigrantes ou aos seus patrões latifundiários. Alguns deles são os incensados fundadores de cidades, homenageados até hoje, como é o caso de Francisco Dias Velho, que expulsou da ilha de Santa Catarina os guarani e fundou o que hoje é Florianópolis.

A solução encontrada pelos “bondosos” senhores das terras naqueles dias era confinar em reservas os sobreviventes. A proposta primeira era integrar. Uma ideia que parecia muito piedosa depois do massacre. Diziam que aos índios era necessário “civilizar”, ou seja, submetê-los a uma cultura e a um deus que não era deles. Assim, aprisionados como bichos, os indígenas ou se integravam ou morriam. Mas, a tal da integração também nunca foi uma tarefa fácil. Os indígenas eram vistos pelos colonos brancos como uma ameaça e o confronto sempre foi latente. Daí para o racismo foi um pulo. A integração jamais foi conseguida. Aqueles que saiam das reservas e se aventuravam na cidade, tinham “por castigo” sofrer todo o tipo de preconceito e discriminação. Raramente se livravam da marca do “selvagem”.


No início do século XX foi a vez da ocupação das terras amazônicas e, de novo, a proposta apresentada pelo governo era a de “civilização”. Trazer os “selvagens” para a vida civilizada, integrá-los ao mundo moderno, tira-los da mata e torná-los “gente e bem”. De novo, apesar das boas intenções, seguiu o longo processo de apagamento das culturas, senão pelos arcabuzes, pela integração. Ainda assim, muitos conseguiram seguir nos seus territórios, ainda que confinados nas reservas. Desde então é assim. Os indígenas que não migraram para as cidades  e ainda seguem seus costumes tais como suas formas organizativas são seres tutelados pelo Estado. Não têm autonomia. São vistos e tratados como crianças, incapazes de gerir suas próprias vidas. Seus territórios não lhes pertencem, são da União, e é o Estado quem decide onde e como eles ficam na terra.

Os argumentos para essa tutela seguem sendo os mais piedosos: “os indígenas não sabem negociar no mundo moderno, são bêbados, são vagabundos, são inúteis, são ladrões”. Ou seja, imputam ao índio toda a sorte de vícios e problemas que são típicos do homem branco invasor. É certo que os indígenas não são pessoas puras, desprovidas de toda a maldade (afinal, são 500 anos convivendo), mas daí a dizer que só por ser índio alguém vai conduzir de forma equivocada um pedaço de terra beira ao absurdo. Basta dar uma olhada nas fazendas que mantém pessoas escravizadas e ver quem as dirige: não são índios. São os latifundiários.

Assim, nesse sistema de tutelagem, as comunidades indígenas são mandadas para cá e para lá conforme os interesses dos governos de plantão. Poucos são os que conseguiram garantir a permanência no seu território original. Ocorre que para as comunidades indígenas o território não é descolado da vida. Não é a mesma coisa que para um cidadão ocidental que pode mudar de casa, de cidade ou de país sem qualquer alteração no seu modo de ser. Um indígena está conectado com o lugar de vivência, precisa de espaço para caçar, cultivar, nadar, adorar os seus deuses. A terra faz parte do seu ethos cultural, é parte constitutiva de sua cosmovisão. Por isso que tantas etnias sofrem a fome, a miséria e a morte – alguns chegam a preferir o suicídio. Levadas para reservas – que são cópias mal apanhadas do mundo branco - sem identidade, as pessoas sucumbem e precisam viver à custa do Estado como se fossem inúteis. Não o são. Foram expropriados de sua maneira original de viver e ainda têm de pagar o preço de uma decisão que nunca foi delas.

Como no Brasil as comunidades são espalhadas e pequenas, a organização também é bem mais difícil do que em países como Bolívia e Equador, onde a maioria da população é indígena. Nesse sentido, acossados por todos os lados, os indígenas de Pindorama mal conseguem se fazer ouvir, a não ser em casos específicos onde, inclusive, são mais uma vez apontados como selvagens, avessos ao progresso, como é o caso da construção da usina Belo Monte que vai alagar a terra de muitas comunidades e contra a qual as comunidades estão em luta. Os indígenas defendem seu território, mas são mostrados na mídia como bárbaros, enquanto os verdadeiros “bárbaros” passam por empresários de sucesso que só querem o bem e o progresso do país. A União, que detém a posse legal da terra, põe e dispõe conforme os interesses dos depredadores da vida e do país.

Pois agora, não satisfeitos com a entrega das terras indígenas para seus projetos privados e destruidores, os negociantes e empresários, de olhos nas riquezas das terras ocupadas pelas comunidades autóctones, deram mais um golpe na já combalida organização indígena. Levaram para o Congresso Nacional uma proposta que aparentemente é singela e democrática: tirar da União a decisão sobre as terras indígenas e passar para o Congresso Nacional. Assim, pensam eles, será mais fácil vencer as resistências que por ventura possam surgir quando da ocupação de algum lugar onde vivam os índios. Como agora há uma presidente permeável às demandas das comunidades eles viram que era melhor arrancar o mal pela raiz. Devem ter pensado: “vai que a presidente resolve dar uma de esquerda e proteger os índios. Melhor não arriscar”. A ideia então foi jogar a decisão para o Congresso Nacional onde os poderosos têm quase total controle.

Numa primeira vista pode parecer interessante. No Congresso a coisa parece mais democrática, a decisão precisa ser discutida, negociada. Mas, não é. No Congresso quem manda são os poderosos, os endinheirados. Na correlação de forças, os trabalhadores, os empobrecidos, os índios, os excluídos sempre perdem. As chances de uma proposta de ocupação de terra indígena são muito maiores se levadas ao Congresso, pois o lobby dos ruralistas é forte demais. E eles agiram apresentando uma proposta de emenda constitucional, o que significa alterar a Constituição que, com todos os seus problemas, tem alguns avanços no que diz respeito à questão indígena.

Pois, sem debate e sem uma discussão nacional, essa proposta leonina já passou na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Os argumentos são os mesmos usados pelos invasores e destruidores do passado: os indígenas precisam se integrar. E, caso algum dia (que será bem breve) alguma terra precisar ser ocupada por algum projeto mirabolante ou mesmo por uma fazenda de bois, os indígenas terão “todo o direito” de se organizar, ir ao Congresso e debater. Ora, isso é o cinismo levado à última potência.

A emenda constitucional ainda vai tramitar e ser votada no plenário. Ela foi inscrita como PEC 215. É mais uma violência contra as já tão aviltadas comunidades indígenas. Caso seja aprovada, pode ser a pá de cal nas ainda sobreviventes comunidades que lutam pela demarcação de seus territórios. É por isso que a luta contra essa PEC precisa ser assumida pelos movimentos sociais populares, pelos sindicatos. Já basta de deixar a questão indígena para os índios. Ela é parte de cada uma de nós, está no nosso DNA, precisa ser uma luta nacional.

A batalha que agora começa a ser travada contra essa PEC também não deveria ficar no mais do mesmo. Não se trata de apenas impedir que a decisão sobre as terras indígenas seja apreciada no Congresso, muito menos de aceitar que siga como tem sido, na base da tutela governamental. Há que avançar. A decisão sobre as terras indígenas pertence aos indígenas. É hora de caminhar para a consolidação da autonomia real. É o momento de lutar pela retomada dos territórios originais, pelo direito à cultura e a organização da vida e pelo direito de gerir o seu território no que diz respeito às riquezas que ali estão. Essa não é uma luta fácil, mas tem de iniciar. O debate sobre os direitos das comunidades originárias precisa tomar o país para além das folclorizadas visões de um mundo puro, natural e perfeito. O mundo indígena tem seus próprios problemas, mas acabe às comunidades resolverem. Como em toda Abya Yala é chegada a hora das comunidades indígenas de Pindorama também se levantarem na luta pelo que lhes é direito. Todos contra a PEC 215, mais uma safadeza dos ruralistas.  Ainda é tempo de estancar a fonte do crime seguindo o que ensinava o inesquecível poeta palestino Mahmud Darwish: “rebelem-se... e permaneçam vigilantes, prontos para o combate”!

ÇERRA - O CADÁVER INSEPULTO.

***
A velha midia está tratando a eleição municipal de São Paulo como um evento de caráter nacional desde a entrada na corrida de José Çerra, esta semana.
Deve ser por causa do alto índice de rejeição do tucano na capital paulista - pesquisa divulgada hoje aponta que dois terços dos eleitores paulistanos não acredita que Çerra cumprirá seu mandato!
Pudera! Já renunciou ao cargo para concorrer - e perder - ao Planalto.

O que se percebe é que esta deve ser a última chance dele de se manter vivo na política, e a forma escolhida é mostrar a cara na TV. Com todo apoio, é óbvio, da velha imprensa. Do tipo, ou vai ou racha!

O que este blogueiro não consegue entender é a insistência do velho Coroné Çerra. É teimoso feito uma porta. Mas é burro, porque ele é o único candidato que entra na briga com a obrigação de ganhar.

Contra ele, estarão todos os demais. Haddad, do PT, Chalita, do PMDB, Russomano, do PP, e outros aventureiros menos expressivos. O PSDB será alvo de todos, sem piedade, e com argumentos sólidos.

Quem analisar o quadro eleitoral de São Paulo, Capital, com cuidado, vai notar que Çerra só entrou na disputa visando benefício para si mesmo: não quer saber dos eleitores, só pensa no próprio umbigo. Aliás, isso é típico dos tucanos.

Ora, a capital do estado mais rico do país nunca foi do PSDB, a não ser naquele breve período em que o próprio Çerra foi prefeito, por pouco mais de 18 meses, entre 2005/2006. Antes, os paulistanos elegeram Jânio Quadros (PTB), Luiza Erundina (PT), Paulo Maluf (PDS), Celso Pitta (PTB), Marta Suplicy (PT), e, depois, Gilberto Kassad (DEM-PSD). Teve, porém, Mario Covas, de 1983/1986, mas era do PMDB.

Se a cidade de São Paulo tivesse importância para o PSDB, teriam lançado um nome novo, um candidato jovem, alguém que tivesse algo a dizer ... e não o cadáver insepulto chamado Çerra! Afinal, os demais partidos compreenderam que o paulistano quer algo diferente, que já cansou do estilo autoritário e desinteressado como vêm sendo governados.

Çerra pode até ganhar a eleição. Pela lista dos últimos prefeitos eleitos, o paulistano mostra que é surpreendente. Mas sua trajetória política, pelo menos no âmbito federal, está liquidada. Seu discurso se perdeu no tempo desde que o nefasto FHC deixou o poder e, hoje, o ex-Presidente já declarou que Aécio é o candidato natural das oposições. Aliás, Aécio pode ter - e tem - muitos defeitos, mas sempre respeitou o desejo de Çerra se lançar candidato, assumindo hierarquicamente como segunda '- ou terceira - opção.

Na contramão, Çerra atropelou todos os seus concorrentes dentro do partido; chegou ao absurdo de apoiar Kassab do DEM contra Alckmin do PSDB em eleição municipal; renegou seu passado privatista ao não defender seu ex-chefe FHC em debates com Lula e Dilma; jogou sujo usando sua esposa para acusar Dilma de abortista mesmo contra orientação do partido.

O caixão político está aberto.
Se demorar, será velado em sarcófago.

POLÍTICA - Não é cedo coisa nenhuma.

Carlos Chagas Digna de registro a entrevista do Lula à Folha de S. Paulo, ontem. Com todas as letras, ele rejeitou a hipótese de candidatar-se à presidência da República em 2014. Assim como, também, em 2018 e 2022. Enfatizou que a presidente Dilma só não disputará a reeleição se não quiser. Pronto para ajudar ele está, no governo e na reeleição da sucessora, como já fez e mais fará pela vitória de Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo. Voltar ao palácio do Planalto, nem pensar. Está na hora, assim, de o PT integrar-se mais no governo e, em vez de criar problemas, passar a dar suporte à presidente Dilma. Claro, só depois dela sinalizar que aceitará o encargo de concorrer novamente. Sem uma palavra óbvia, ficará a dúvida. Para os que raciocinam ser ainda muito cedo para a abertura do processo, vai a lembrança da milenar lição árabe, sobre beber água limpa quem chega primeiro na fonte. Existem, no PT, grupos que gostariam senão de turvar a água, ao menos de bebê-la impura. Ressentem-se da pouca atenção que Dilma concede ao partido, ou melhor, da resistência da presidente em governar em condomínio com eles. Nos tempos do Lula era diferente, mera questão de características pessoais. O risco de uma surpresa na próxima sucessão existirá caso os companheiros, por unanimidade, não se disponham a acatar esse novo mandamento do ex-presidente. Um núcleo de campanha precisa ser criado ainda este ano, capaz de montar novo sistema de alianças partidárias e de avançar em colégios eleitorais onde as oposições tem prevalência, como São Paulo e Minas. Em suma, não é cedo coisa nenhuma… ### APENAS UM ESPETÁCULO LAMENTÁVEL Lamentável. Jovens que nem haviam nascido em 1964, vociferando, cuspindo e jogando ovos em velhinhos saídos da máquina do tempo, empenhados em dar “bananas” aos manifestantes. Bem que poderíamos ter sido poupados do espetáculo encenado na Avenida Rio Branco, no Rio, defronte ao Clube Militar. Porque demonstraram o desejo de voltar à idade da pedra tanto os que exaltavam a Comissão da Verdade quanto os que se reuniram para comemorar o 48 aniversário do golpe militar. Faz parte da democracia exprimir livremente o pensamento. Mas precisava ser na mesma calçada? ### É BRIZOLA MESMO Com a volta da presidente Dilma ao palácio do Planalto, na segunda-feira, imagina-se para a próxima semana a oficialização de Leonel Brizola Neto como ministro do Trabalho. Surpresas sempre acontecem, em especial neste governo, onde as notícias são consideradas inimigas quando transmitidas fora da hora. Parecem superadas, porém, as dificuldades que cercavam a nomeação do jovem deputado. ### A HORA ESTÁ PASSANDO A cada dia que passa fechado em casa, o senador Demóstenes Torres torna mais difícil a preservação de sua imagem. Seu advogado insiste em que permaneça calado, mas a sucessão de denúncias exige a palavra que salva, em vez do silêncio que sufoca. No Senado, já se duvida de sua capacidade de reagir, em especial caso o Conselho de Ética, depois da Semana Santa, decida abrir processo contra ele. Fonte: Tribuna da Internet.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Dilma:Brics darão forte mensagem de coesão política no G20


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A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira (30) em Nova Délhi que os países emergentes Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) transmitirão na cúpula do G20, que será realizada em junho no México, uma forte mensagem de coesão política.

"No G20 vamos transmitir uma forte mensagem de coesão política, tanto Brasil e Índia quanto os Brics", afirmou Dilma no encerramento do "Seminário Empresarial Brasil-Índia: uma nova fronteira de oportunidade de negócios", realizado durante sua visita de Estado à maior democracia do mundo.

Dilma também participou na véspera da IV Cúpula dos Brics, que reuniu os presidentes das principais potências emergentes.

"Acreditamos que é imprescindível que os países desenvolvidos tomem medidas efetivas para garantir a recuperação da economia mundial", disse.

No entanto, lembrou que a crise colocou em evidência a "profunda transformação" que o mundo vive e a "importância dos chamados países emergentes e dos Brics, e de Brasil e Índia em particular".

Os Brics responderão neste ano por 56% do crescimento econômico mundial e respondem por um quarto do PIB do planeta.

Esta transformação também mudou os "fluxos de comércio e investimentos internacionais", razão pela qual "as relações entre nós não são apenas vantajosas e produtivas, mas representam uma importante fonte de dinamismo para a economia internacional", concluiu.


Fonte: AFP

Não tem virgem nessa zona chamada DEM

MP pede que José Agripino seja investigado


FÁBIO FABRINI - Agência Estado
O Ministério Público do Rio Grande do Norte enviou à Procuradoria-Geral da República pedido para que investigue o presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), apontado como beneficiário de pagamentos feitos pela máfia da inspeção veicular em seu Estado. Em depoimento, o empresário José Gilmar de Carvalho Lopes, preso na Operação Sinal Fechado, relatou o suposto repasse de R$ 1 milhão ao parlamentar e a Carlos Augusto Rosado, marido da governadora do RN, Rosalba Ciarlini (DEM).
Segundo a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, Lopes é sócio oculto do advogado George Olímpio, apontado como mentor das fraudes na inspeção veicular e outros projetos do Detran-RN. Nas declarações, de 24 de novembro, mesmo dia das prisões de envolvidos no esquema, ele disse que Olímpio lhe relatou ter feito pagamentos a Agripino e Rosado.

O valor teria sido pago em dinheiro, parcelado, na campanha de 2010, e a negociação teria ocorrido no sótão do apartamento do senador em Natal. Agripino nega ter recebido propina, mas diz que Olímpio esteve no imóvel, interessado em implementar o contrato de inspeção veicular no governo de Rosalba.

Agripino pediu ao grupo Estado que ligasse para o advogado de Lopes, José Luiz Carlos de Lima, que desmentiu o depoimento do cliente. Segundo ele, Lopes estava sob efeito de medicamentos quando fez as acusações. As informações sobre a operação foram enviadas à PGR, que decidirá se há elementos para pedir ao Supremo Tribunal Federal investigação contra o senador.
A Operação Sinal Fechado apurou o desvio de recursos do Detran-RN para empresas de Olímpio e pessoas ligadas a ele. Segundo o MP, políticos receberam vantagens para favorecê-las em licitação e contratos públicos.

Aécio Neves engorda contracheques de assessores com cargos em empresas públicas mineiras

Para os amigos (e amigas) tudo, para os inimigos, a PM e o PIG



Os contracheques dos assessores do senador Aécio Neves (PSDB-MG) estão mais robustos. As nomeações para cargos em estatais mineiras têm deixado a situação de três servidores comissionados mais confortável com o recebimento, além do salário do Senado, de recursos pagos a eles por integrar os conselhos de empresas do Estado de Minas Gerais, governado pelo tucano de 2003 a 2010 e agora sob o comando do aliado Antônio Anastasia (PSDB).
Aécio engorda o salário de seus assessores mais próximosEm nota, distribuída nesta sexta-feira, o senador tucano afirma que não há impedimento legal para o recebimento de jetom por parte de funcionários. Por meio de sua assessoria, Aécio Neves disse que os funcionários cumprem carga horária regular no Senado, embora ninguém seja obrigado a bater ponto na instituição e, nas estatais, são exigidos a ir a no máximo uma reunião por mês. Com isso, o salário dos servidores é aumentado em até 46%.
Nomeado assessor técnico de Aécio em fevereiro de 2011, o administrador Flávio José Barbosa de Alencastro recebe R$ 16.337. No Conselho de Administração da Companhia de Abastecimento de Minas (Copasa), ele tem direito a até R$ 5.852 por mês, totalizando R$ 22.190. A política de remuneração da Copasa, enviada à Comissão de Valores Mobiliários, diz que em 2011 foram reservados R$ 632.100 para o pagamento dos nove conselheiros. Metade é paga como parcela fixa mensal e o restante, conforme a participação nas reuniões. Alencastro foi eleito para o conselho em 15 de abril, menos de um mês após a nomeação no Senado.

Jetons

A também assessora de Aécio, com salário de R$ 16.337, é a jornalista Maria Heloísa Cardoso Neves . Ela recebe jetons de R$ 5 mil por mês da Companhia de Desenvolvimento Econômico de MG (Codemig) para participar, obrigatoriamente, de três reuniões anuais do Conselho de Administração. E, por vezes, de encontros extraordinários. Em 2011, foram três. Heloísa foi indicada em 2004, pelo então governador Aécio, e admitida pelo Senado em 2011. Ela diz que sua atribuição é, sobretudo, cuidar de estratégias de comunicação e projetos ligados à área.
Assistente parlamentar do senador, Maria Aparecida Moreira, trabalha como atendente no escritório político do tucano na capital, com salário de R$ 3.202 pago pelo Senado. A Companhia de Habitação (Cohab-MG) lhe garante R$ 1.500 mensais por integrar o Conselho de Administração. Segundo o órgão, os integrantes participam de “até uma reunião ordinária mensal”. A assessora está no conselho desde 2003 e no Senado desde agosto de 2011.
Questionado por jornalistas, Alencastro não se pronunciou. Heloísa Neves e Maria Aparecida disseram que não há irregularidade e que a documentação referente aos conselhos foi entregue ao Senado, sem objeções. A Casa não se pronunciou sobre o acúmulo de cargos.
Aécio informou, via assessoria, que não há vedação legal ou incompatibilidade entre as funções. Alegou que a acumulação indevida, prevista na Constituição, não se aplica a esses casos e que o STF, em medida cautelar, acolheu esse entendimento. Aécio disse que os funcionários cumprem carga horária regular no Senado.

Leia a nota do senador, na íntegra:

“Não há vedação legal e/ou incompatibilidade entre as funções de integrante de conselhos administrativos e fiscais de empresas estatais e o exercício das atividades de servidor federal.
“A acumulação indevida, prevista no inciso XVI, do art. 37, da Constituição Federal, não se configura pelo fato de o ocupante de cargo público ser, também, membro de Conselho de Administração ou Fiscal de empresa pública ou de economia mista, de quaisquer das esferas de poder.
“A respeito do tema, o Supremo Tribunal Federal (STF) já se pronunciou pela não acumulação indevida.
“Ao julgar a Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1485, o STF consignou, no voto condutor da decisão, que: “não se cuida, nos conselhos de administração e fiscal, do exercício de cargos em comissão ou de funções gratificadas, strictu sensu. Em se tratando de pessoas jurídicas de direito privado, de outra parte, não se caracteriza sequer a participação nesses conselhos como exercício de função pública, strictu sensu”.
“Os assessores do gabinete nessa situação vêm cumprindo jornada de trabalho diária e regular, com carga horária estabelecida em suas respectivas atribuições. O exercício de suas funções como servidor federal não guarda relação com os conselhos para os quais todos eles foram indicados vários anos antes à nomeação no Senado.
“Em nota oficial, a Diretoria-Geral do Senado Federal atesta a regularidade da situação dos assessores e esclarece que:
“Art. 119. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9º.
“Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica à remuneração devida pela participação em conselhos de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas, bem como quaisquer empresas ou entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha participação no capital social, observado o que, a respeito, dispuser legislação específica.
“Portanto, não restará configurada a acumulação ilícita se o servidor federal receber remuneração pela participação em conselhos de administração e fiscal de empresas públicas e sociedades de economia mista independentemente da esfera de governo.

“Ao dispor para mais informações.
“Gabinete do senador Aécio Neves”.

POLÍTICA - Esse Aécio é um cara-de-pau.

Aécio Neves não toma jeito, nem se emenda.


Aspirante a ser candidato tucano a presidência da República em 2014, já em campanha três anos antes, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) não toma jeito. Nesta 4ª feira ocupou a tribuna do Senado para mais um daqueles seus pronunciamentos - poucos, reconheça-se, em 2011, seu 1º ano de mandato - que não correspondem nem à expectativa de seus colegas da oposição.

Ele recheou seu discurso com ataques ao governo da presidenta Dilma Rousseff acusando-o de ter como marca o desrespeito ao Legislativo."A falta de respeito com o Congresso se transformou em marca registrada do governo", afirmou o parlamentar mineiro.

O senador Aécio pensa que o Brasil não tem memória. Olha só quem fala de desrespeito ao Legislativo! Aécio governou Minas Gerais por oito anos com leis delegadas, espécie de decretos que não passam pela Assembléia Legislativa; se chegam lá, não são votados; se votados, são meramente homologados. Quando governador de 2003 a 2010 Aécio assinou mais de 400 dessas leis.

O senador pensa que o Brasil não tem memória

Para tanto, ele cooptou a maioria da Assembléia Legislativa e parte da mídia mineiras. E agora vem querer dar lições a presidenta Dilma? Neste prounciamento o senador viu miragem, assinalou, ainda, que a presidenta da República virou refém de sua base aliada e passou o mandato resolvendo crises.

"De crise em crise, de queda em queda de autoridade, se perdeu boa parte do mandato, se perdeu momento propício de popularidade em alta, para fazer mudanças necessárias", considerou Aécio.

Ora, transformar crises naturais em crise de governabilidade é não entender o que significa democracia, conflito de interesses e busca de consensos e acordos mínimos para avançar e fazer o país ir adiante. É coisa de quem governa por leis delegadas...

Coisa de quem governa por leis delegadas

É ignorar que o governo Dilma tem uma ampla base de apoio plural - e não cooptada como a dele quando governador - e respeita plenamente o Parlamento e a autonomia de cada poder. E que, principalmente no Executivo, nem todas as decisões são consensuais, e muito menos respondem a todos os interesses que os partidos da base representam.

Casos, para ficar em poucos exemplos, do Código Florestal (agora na Câmara) e mesmo dos royalties do petróleo (Senado), ou da reforma tributária, que a oposição impede de tramitar. É desconhecer que toda a ação do Executivo em áreas como estas, por exemplo, envolve ampla gama de questões setoriais, ruralistas, regionais, royalties, questões que dependem de negociações e concessões mútuas.
Fonte: Blog do Zé Dirceu

A batata do Agripino (e do Cerra) está assando

Saiu no Estadão, na pág. A8: “MP pede que José Agripino seja investigado”.

O MP do Rio Grande do Norte enviou ao brindeiro Gurgel (isso é um perigo !) pedido para investigar o presidente, líder e coronel do DEMO, Agripino Maia, o Varão de Plutarco do Rio Grande do Norte.

Agripino teria – teria – recebido R$ 1 milhão da máfia da inspeção veicular no Estado.

O dinheiro teria sido pago no sotão do apartamento do ilustre senador,  em Natal.

Tudo isso está registrado na Operação Sinal Fechado da Polícia Federal.
Navalha
Outro abatido pela Sinal Fechado, por causa de “irregularidades” na inspeção veicular, foi João Faustino, suplente do insigne senador Agripino.
Faustino trabalhou para o Padim Pade Cerra, no Governo de São Paulo, como braço direito de Aloysio 300 mil, então Chefe da Casa Civil do Padim Pade Cerra.
Depois que a Folha “matou” o adversário Romeu Tuma (no Sírio !!!), Aloysio 300 mil se elegeu senador.
João Faustino foi apanhado no sinal fechado.
Mas, antes, deu suculenta entrevista em vídeo para dizer que era amigo do peito do Cerra.
Demóstenes, Cachoeira, Policarpo, Faustino – diz-me com quem andas e te direi quem és.
Não deixe de ler  “Cerra é fã do Demostenes e daria a ele função de destaque na área de Seguranca, se fosse eleito”.
Quem sabe, amigo navegante, Cerra poria o Demóstenes e o Cachoeira para combater os caça-níqueis, o jogo do bicho, a escuta clandestina, a corrupção na indústria de genéricos, o contrabando de cozinhas …
Como se sabe, Cerra é o nosso Putin.



Paulo Henrique Amorim

Do Blog CONVERSA AFIADA.

O triste fim dos falsos moralistas


Nada como um dia atrás do outro.
Todos se lembram como essa corja de corrupto, metido a moralista, agiu durante os oito anos do governo Lula.
A CPI do Fim do Mundo foi um prato cheio para vários demotucanos que hoje estão metidos  com corrupção.
Todos caíram em desgraça.
Primeiro, foi Efraim Morais, relator da citada CPI.Descobriu-se que o demo é um dos políticos mais corruptos do Brasil.Efraim agiu com um uma quadrilha que deu, por vários anos, enormes prejuízo aos cofres públicos.
Segundo, foi Marconi Perillo, do PSDB.Esse camarada responde por todos os artigos do Código Penal que tratam dos Crimes Contra  a Administração pública.Desnecessários citá-los aqui, até porque eu teria que nominá-los em uma 10 postagens.
Terceiro, foi Eduardo Azeredo, o pai do Valerioduto.Esse corrupto passou oito anos cobrando honestidade do governo Lula. Só parou porque o Procurador-Geral da República o denunciou no Supremo Tribunal Federal, tendo em vista o grande assalto de recursos públicos verificado no Mensalão de Minas Gerais.
Quarto, foi Heráclito Fortes.A atuação desse sapo cururu em todas as CPIs abertas contra Lula no Congresso Nacional era para arrebentar.O escroque terminou sendo  acusado de usar jatinho de Daniel Dantas.
Quinto, foi Arthur Virgílio.Tido como o grande incendiário na CPI do Fim do Mundo e na dos Correio, Virgílio se envolveu com falcatruas de toda a sorte no Senado Federal.Usou até verbas do Senado par custear despesas médicas de sua mãe, além de pagar a um professor de caratê ou coisa que o valha.
Sexto,  foi Tasso Jereissati.Esse usou e abusou das prerrogativas facultadas a um senador para sangrar Lula. Depois, descobriu-se que o galeguinho dos olhos azuis era parceiro de corrupção do ex-diretor do BNB, o senhor Byron Queiroz.
Sétimo,  foi Sérgio Guerra.Guerra, que vivia tocando fogo no palheiro nas referidas CPIS, foi acusado de pagar estadia da filha para se tratar(Sérgio Guerra) nos EUA.
Oitavo, foi Agripino Maia.O boca de biquara só faltou dar nos depoentes intimados a depor nas CPIS.Só parou de ser agressivo quando Dilma deu um chega-pra-lá nele.Hoje, Agripino é acusado de fazer parte de um esquema de corrupção monstruoso no DETRAN-RN.
Nono, foi Cícero Lucena. Esse não foi muito agressivo, mas fez barulho.Hoje responde criminalmente por prática de corrupção.
Décimo, é a vez de Demóstenes Torres.Esse boçal, arauto da imoralidade está envolvido até à cloaca no esquema corrupto de Carlinhos Cachoeira.
Não tem preço ver todos esses corruptos envolvidos com corrupção.Lugar de bandido é na cadeia!
Que caia o próximo.

Zé Dirceu - Um Espaço para a Discussão do Brasil

Zé Dirceu - Um Espaço para a Discussão do Brasil

BLOG DO ENRÍQUEZ

BLOG DO ENRÍQUEZ

Milho transgênico rende 93% menos que o convencional em Santa Catarina

Análise dos custos de produção do milho convencional e do transgênico elaborada pela Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (SC) mostra que o plantio do milho transgênico eleva o custo de produção e que a produtividade esperada é a mesma [1]. Os dados foram apresentados em evento realizado pela Embrapa Milho e Sorgo no início de março na cidade mineira de Sete Lagoas.
Na planilha de cálculo apresentada pela Copercampos o item “insumos” aparece agregado, ou seja, as despesas com sementes, adubos e agrotóxicos não estão descriminadas. Para o milho convencional gasta-se com insumos R$ 1.199,52 por hectare, contra R$1.392,76 para o transgênico. É possível que a diferença seja explicada pelo preço mais elevado da semente modificada. Neste caso, os dados também sugerem não haver redução no uso de agrotóxicos, ao contrário do propalado pela indústria. No cômputo geral, o produtor convecional gasta R$ 1.928,65 para plantar um hectare de milho, enquanto o produtor que adotou variedades transgênicas gasta R$ 2.156,13 para a mesma área.
Ainda de acordo com os números da Copercampos, em 2011 a diferença de rentabilidade foi de 93%, com o convencional apurando R$ 472/ha e o transgênico, R$ 244,00. Esses dados consideram a saca de milho de 60 kg vendida a R$16,00. A produtividade considerada foi de 9 toneladas/ha.
Segundo dados da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural de Santa Catarina), o rendimento médio do cereal no estado em 2010/2011 foi de 6,66 t/ha. Para 2011/12 a previsão é de 6,76 t/ha. Assim, em 2011 o convencional teria prejuízo de R$ 152,65/ha e o transgênico prejuízo de R$ 380,13. Em 2012, mantendo-se o preço do grão em R$ 26, que está próximo do praticado hoje, e aplicando-se a produtividade prevista pela Epagri, o convencional obterá receita de R$ 1.001,00/ha e o transgênico, R$ 773,00. Quase 30% menos, o que significa gastar o equivalente a quase 5 toneladas de milho para colher 6,7t.
Também em Santa Catarina, na região do Planalto Norte, propriedades em início de transição agroecológica acompanhadas pela AS-PTA produziram em média 4,2 t de milho/ha na safra 2008-09, com custo médio de R$ 200,00/ha. Esses produtores apuraram receita líquida de R$ 980,00/ha. Note-se que nesse ano foram registradas fortes perdas na região por adversidades climáticas.
Segundo o agrônomo da Copercampos Marcos André Paggi, "ainda não dá pra enfatizar, na nossa região, grande aumento da produção de milho" por causa da opção pelos transgênicos [2].
Também presente no evento, o doutor Anderson Galvão, da consultoria Céleres, afirmou que "hoje, o produtor de milho paga mais satisfeito R$ 400,00 por saca de [semente de] milho transgênico do que pagava, antes, R$ 100,00 / R$ 120,00 por milho convencional" [2]. Será?

Brasil registra superávit primário recorde
 
O setor público brasileiro conquistou o maior superávit primário para o mês de fevereiro desde 2001. De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central nessa sexta-feira, 30, o valor, que acumula receitas menos despesas (excluídos os juros da dívida), totalizou R$ 9,514 bilhões para o período.

Entretanto, apesar dos bons resultados, o esforço fiscal do setor não foi suficiente para cobrir os gastos com juros nominais (encargos financeiros) que incidem sobre a dívida, já que esse valor chega a R$ 18,269 bilhões. Por causa disso, foi registrado déficit nominal de R$ 8,755 bilhões.

Ainda para o mês de fevereiro, o governo central (BC, Tesouro Nacional e Previdência) registrou superávit de R$ 5,317 bilhões, enquanto os governos regionais totalizaram R$ 5,070 bilhões. Já as estatais, excluídas Eletrobras e Petrobras, registraram déficit de R$ 872 milhões. No acumulado dos últimos doze meses, até fevereiro, o superávit do setor público chega a R$ 138,579 bilhões – o equivalente a 3,33% de todo o PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

*Com informações da Agência Brasil
Brasil registra superávit primário recorde
 
O setor público brasileiro conquistou o maior superávit primário para o mês de fevereiro desde 2001. De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central nessa sexta-feira, 30, o valor, que acumula receitas menos despesas (excluídos os juros da dívida), totalizou R$ 9,514 bilhões para o período.

Entretanto, apesar dos bons resultados, o esforço fiscal do setor não foi suficiente para cobrir os gastos com juros nominais (encargos financeiros) que incidem sobre a dívida, já que esse valor chega a R$ 18,269 bilhões. Por causa disso, foi registrado déficit nominal de R$ 8,755 bilhões.

Ainda para o mês de fevereiro, o governo central (BC, Tesouro Nacional e Previdência) registrou superávit de R$ 5,317 bilhões, enquanto os governos regionais totalizaram R$ 5,070 bilhões. Já as estatais, excluídas Eletrobras e Petrobras, registraram déficit de R$ 872 milhões. No acumulado dos últimos doze meses, até fevereiro, o superávit do setor público chega a R$ 138,579 bilhões – o equivalente a 3,33% de todo o PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

*Com informações da Agência Brasil

Caserna longe da crise com governo

General diz que não olha pelo espelho retrovisor.

Por Roldão Arruda
Convidado pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira para falar sobre o papel e os desafios atuais do Exército, o comandante militar da Região Sudeste, general Adhemar da Costa Machado Filho, aceitou logo o convite. Na noite de quinta-feira, ele falou durante uma hora e vinte minutos para cerca de 200 pessoas, em um clube na Avenida Paulista, em São Paulo. O clima no auditório era de intensa expectativa. Por duas razões.
A primeira era o fato de o evento ter sido programado em meio às tensões entre o governo Dilma Rousseff e militares da reserva - por causa da Comissão da Verdade. A segunda estava na origem do convite: veio de uma instituição ultraconservadora, que disputa o título de legítima herdeira da Tradição, Família e Propriedade (TFP), uma das organizações civis que ajudaram na montagem do golpe militar de 1964. Na primeira fila encontravam-se o príncipe d. Bertrand de Orleans e Bragança, que postula o título de herdeiro da monarquia brasileira, e o empresário Adolpho Lindenberg, presidente do instituto.
O general de quatro estrelas não correspondeu ao clima de tensão. Bem-humorado e comunicativo, deu a entender que a agitação da reserva não tem a repercussão que se imagina nos quartéis. Os novos oficiais estão preocupados com a profissionalização.
As queixas entre eles devem-se à lentidão na liberação de recursos para a modernização de seus equipamentos. "Somos o quinto país em extensão territorial e a sexta economia do mundo. Um país como esse precisa de Forças Armadas à altura da posição que ocupa", disse Machado Filho.
Ao final, o mestre de cerimônias fez ao general, como se citasse um bilhete encaminhado da plateia, a seguinte observação: "O que mais tenho ouvido é elogio ao período militar, em comparação com a situação atual. Urge uma intervenção. Caso contrário seguiremos nessa senda nefasta em direção à ditadura da qual nos livramos em 1964."
O general juntou as mãos e, após breve silêncio, respondeu: "Dias atrás me perguntaram: 'General, quando os senhores voltam?' Respondi: 'Nunca mais. O Brasil mudou'."
Em outro momento, ele falou sobre a vocação democrática do Exército: "Somos um instrumento do Estado brasileiro a serviço do governo eleito democraticamente".
A escolha dos políticos, segundo Machado Filho, é atribuição da sociedade.
Não falou diretamente sobre Comissão da Verdade, mas não a esqueceu: "Nós olhamos para o futuro. Não olhamos pelo espelho retrovisor".
(O Estado de S. Paulo, 17 de março de 2012).

Previdência militar custa 50% do PAC

A previdência das Forças Armadas provocou em 2011 um rombo de R$ 22 bilhões - igual à metade do volume orçamentário destinado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e mais de um terço do déficit de R$ 60 bilhões registrado pela previdência do setor público

Cientista político diz que eleição será de novo da esquerda

O cenário eleitoral que o cientista político Francisco Ferraz, ex-reitor da UFRGS, desenhou nesta segunda-feira para os Partidos de centro-direita e direita é estarrecedor e só oferece para eles a alternativa de perder e perder. Ele falou para uma platéia de 200 líderes do PMDB de Porto Alegre, autor de uma promoção chamada “Prato Feito”, que reúne até mesmo lideranças de outros Partidos. No evento desta segunda-feira, estiveram dirigentes do PDT e do PP.

Foi incluido na divisão o PP e o DEM, mas também franjas enormes do PMDB e do PTB. Ao lado deles, poderá perfilar-se o PSDB, empurrado pela esquerda para a direita.
Estes foram os pontos centrais colocados durante a conferência:

1) As eleições municipais oferecerão sinais para as eleições estaduais de 2014, mas em algumas capitais elas balizarão o que acontecerá até mesmo nas eleições presidenciais. O caso de São Paulo é emblemático.
2) Os eleitores estão alinhados com os Partidos de esquerda e continuarão leais a eles até que a economia não altere seus atuais ares de bonança.
3) A oposição tem sido ineficiente no combate ao governo do PT.



- O cenário desenhado por Francisco Ferraz não favorece apenas o PT, mas também Partidos como o PDT, que segundo ele é claramente identificado como Partido de esquerda pelo eleitorado.

A TAREFA DA EDUCAÇÃO EM HABERMAS.



Na perspectiva habermasiana, a tarefa da educação deve orientar-se pelo enfrentamento crítico de todo e qualquer tipo de racionalidade, principalmente a sistêmica, para que seja revitalizada a aprendizagem social mediante o desenvolvimento da competência comunicativa, que através dos seus respectivos atos de fala, procuram se entender argumentativamente com outros participantes da interação Lingüística. A mediação comunicativa pode tornar possível a superação dos domínios do poder e levar à constituição de consensos em que as diferenças culturais se mantém tão-somente por razões de identidades próprias, por já manterem em si os princípios de uma convivência harmônica e universal. A educação do nosso tempo deve base-arse, portanto, na competência comunicativa, de tal modo que nos permita participar mais ativamente e de forma mais crítica e reflexiva na sociedade. Se pretendemos superar a desigualdade que gera a exclusão das pessoas que não têm acesso ao universo cultural global, devemos pensar sobre que tipo de habilidades estão sendo potencializadas nos contextos formativos e se com isso é facilitada a interpretação da realidade a partir de uma perspectiva crítico-emancipatória que busca coordenar às ações por meio do consenso. Considerações finais O ensaio que apresentamos procurou resgatar as premissas que compõem a teoria de Habermas, como base conceitual e como identificação das suas possíveis contribuições para a fundamentação de uma proposta educativa crítico-emancipatória. Para tanto se fez necessário acompanhar a argumentação desenvolvida pelo autor, em seu projeto de reconstrução da modernidade, que se coloca em contraposição às teses que defendem a desconstrução da razão, e o fim das metanarrativas, o que alimenta por sua vez o debate contemporâneo que se estabelece entre a modernidade e a pós-modernidade. Com Habermas buscamos interpretar o projeto da modernidade como mediado por um conceito de racionalidade que se projeta em duas direções distintas: a racionalidade cognitivo-instrumental e a racionalidade comunicativa, sendo a primeira de natureza sistêmica e estratégica e a segunda caracterizada por uma relação intersubjetiva voltada ao entendimento. Para Habermas, a nossa vida cotidiana contempla espaços, nos quais devem prevalecer o agir comunicativo orientado pelo entendimento e outros em que sobressaem as formas de racionalidade cognitivo-instrumental voltada ao êxito. O problema é quando ocorre um processo de invasão ou colonização da racionalidade cognitiva instrumental, própria do sistema, sobre a racionalidade comunicativa presente no mundo da vida.

BOMBA!!! quem inventou o mensalão

BOMBA: Segundo ex-prefeito, Cachoeira e Demóstenes armaram o mensalão" para derrubar Zé Dirceu

Quem diz é o ex-prefeito de Anápolis (GO) Ernani de Paula, que conviveu com os dois; ele foi amigo do contraventor e sua mulher Sandra elegeu-se suplente do senador do DEM em 2002; "Cachoeira filmou, Policarpo publicou e Demóstenes repercutiu", disse ele ao jornal Brasil247.

O Mensalão, maior escândalo político dos últimos anos, que pode ser julgado ainda este ano pelo Supremo Tribunal Federal, acaba de receber novas luzes. Elas partem do empresário Ernani de Paula, ex-prefeito de Anápolis, cidade natal do contraventor Carlinhos Cachoeira e base eleitoral do senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

“Estou convicto que Cachoeira e Demóstenes fabricaram a primeira denúncia do mensalão”, disse o ex-prefeito em entrevista ao 247. Para quem não se lembra, trata-se da fita em que um funcionário dos Correios, Maurício Marinho, aparece recebendo uma propina de R$ 5 mil dentro da estatal. A fita foi gravada pelo araponga Jairo Martins e divulgada numa reportagem assinada pelo jornalista Policarpo Júnior. Hoje, sabe-se que Jairo, além de fonte habitual da revista Veja, era remunerado por Cachoeira – ambos estão presos pela Operação Monte Carlo. “O Policarpo vivia lá na Vitapan”, disse Ernani de Paula ao 247.

O ingrediente novo na história é a trama que unia três personagens: Cachoeira, Demóstenes e o próprio Ernani. No início do governo Lula, em 2003, o senador Demóstenes era cotado para se tornar Secretário Nacional de Segurança Pública. Teria apenas que mudar de partido, ingressando no PMDB. “Eu era o maior interessado, porque minha ex-mulher se tornaria senadora da República”, diz Ernani de Paula. Cachoeira também era um entusiasta da ideia, porque pretendia nacionalizar o jogo no País – atividade que já explorava livremente em Goiás.

Segundo o ex-prefeito, houve um veto à indicação de Demóstenes. “Acho que partiu do Zé Dirceu”, diz o ex-prefeito. A partir daí, segundo ele, o senador goiano e seu amigo Carlos Cachoeira começaram a articular o troco.

O primeiro disparo foi a fita que derrubou Waldomiro Diniz, ex-assessor de Dirceu, da Casa Civil. A fita também foi gravada por Cachoeira. O segundo, muito mais forte, foi a fita dos Correios, na reportagem de Policarpo Júnior, que desencadeou todo o enredo do Mensalão, em 2005.

Agora, sete anos depois, na operação Monte Carlo, o jornalista de Veja aparece gravado em 200 conversas com o bicheiro Cachoeira, nas quais, supostamente, anteciparia matérias publicadas na revista de maior circulação do País.

Até o presente momento, Veja não se pronunciou sobre as relações de seu redator-chefe com o bicheiro. E, agora, as informações prestadas ao 247 pelo ex-prefeito Ernani de Paula contribuem para completar o quadro a respeito da proximidade entre um bicheiro, um senador e a maior revista do País. Demonstram que o pano de fundo para essa relação frequente era o interesse de Cachoeira e Demóstenes em colocar um governo contra a parede. Veja foi usada ou fez parte da trama?

Fonte: Brasil247

  • A CIA Fez o Pacote de Todos os Golpes de Estado na América Latina Durante a Década de 70 –  Gilberto Felisberto Vasconcellos

  • A Ecologia Trabalhista no Século XXI – Gilberto Felisberto Vasconcellos

  • A queda do dólar – Paulo Nogueira Batista Jr.

  • A saudade do servo na velha diplomacia brasileira – Leonardo Boff

  • A soberania brasileira através do pré-sal – Juliana Brizola

  • Ampliar direitos

  • As loucuras da nossa época

  • Avanço – Patrícia Saboya

  • Bem vindo ao mundo do petróleo

  • Brizola em 1961 – Paulo Nogueira Batista Jr

  • Brizola, o pré-sal e a educação – Juliana Brizola

  • Carta de Michael Moore a Barack Obama

  • Com presença na Colômbia, EUA visam rotas do petróleo

  • Conflito nos Andes – Mauro Santayana

  • Convergência duvidosa

  • Da Carta Testamento Ao Pré-Sal

  • Do Pré ao Pós-Sal

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  • Entrevista de Lula ao “Valor Econômico”

  • Fidel: Obama não estava obrigado a um ato cínico

  • Hora de solidariedade e ação

  • Leonel Brizola Morreu Para Não Morrer – Gilberto Felisberto Vasconcellos

  • Lula, Cabral e o Rio

  • O  eterno e o efêmero

  • O discurso completo de José Mujica

  • O Golpe de 64 foi dado pelos empresários de São Paulo – Gilberto Felisberto Vasconcellos

  • O legado de Getúlio

  • O Poder da Foto – FC Leite Filho

  • O povão tem direito à Internet

  • O sal da independência

  • O Sol é do Povo ou o Socialismo Moreno – Gilberto Felisberto Vasconcellos

  • O último encontro com Lula

  • O veneno dos juros altos

  • Operação Colômbia Brother

  • Os banqueiros e a noite em Jaçanã

  • Os sinos dobram pelo dólar – Fidel Castro

  • Para quem não lê, escola. Para quem mora mal, trator?

  • Por que só duas candidaturas? – João Vicente Goulart

  • Preconceitos

  • Pré-sal e planejamento – Cesar Benjamin

  • Pré-sal: a pressa é inimiga da nação – Brizola Neto

  • Quatro frases que fazem crescer o nariz de Pinóquio

  • Que falta ele nos faz – Zuenir Ventura

  • Quem tem medo do crescimento?

  • Querem censurar o direito de Lula falar?

  • Querem tirar petróleo nas costas dos aposentados?

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  • Sete punhais no coração da América – Fidel Castro

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