Desembargador Tourinho Neto quer soltar todo o crime organizado de Goiás, DF e adjacências
Cadeia é para preto, pobre e puta e o doutor Cachoeira não se enquadra nesses pré-requisitos |
O desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), do Distrito Federal, reconheceu como ilegais as interceptações telefônicas da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que desmontou o grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, investigado por CPI no Congresso Nacional. Com isso, o desembargador considera nulas as provas decorrentes desses grampos.
O resultado imediato desse voto do relator sobre o habeas corpus movido pela defesa de Cachoeira seria a imediata libertação do contraventor. Isso só não aconteceu porque um dos ministros pediu vista do processo. O julgamento será retomado somente na próxima semana.
O julgamento do habeas corpus está a cargo da terceira turma do TRF1, que tem três membros. Ou seja, se apenas mais um juiz acompanhar o relator, os grampos da operação Monte Carlo estarão anulados, quebrando, com isso, toda a espinha dorsal da investigação e facilitando a defesa dos 81 denunciados pelo Ministério Público.
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