segunda-feira, 26 de março de 2012

Brics criam novo modelo de ajuda a países pobres, diz relatório


Brics criam novo modelo de ajuda a países pobres, diz relatório

Iracema Sodré - Da BBC Brasil em Londres

Os países que formam o grupo Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – aumentaram sua participação em ajuda a nações pobres em um ritmo dez vezes maior que o do G7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido ,França, Itália e Canadá) entre 2005 e 2010, e estão criando novos modelos para a cooperação internacional, segundo dados de um relatório divulgado nesta segunda-feira, em Nova Déli, na Índia.

Apesar de os países desenvolvidos ainda serem responsáveis por um volume muito maior em termos de cooperação internacional, o estudo divulgado às vésperas da Quarta Cúpula dos Brics (28 e 29 de março, em Nova Déli) afirma que o tamanho e a abrangência dos esforços dos Brics em termos de ajuda externa têm acompanhado o rápido crescimento de suas economias.

"Durante a crise financeira, a maior parte dos países Brics conseguiu manter seu crescimento econômico e aumentar a cooperação internacional, enquanto alguns doadores tradicionais reduziram ou ficaram no mesmo patamar de gastos em termos de ajuda externa", disse à BBC Brasil David Gold, diretor-executivo da Global Health Strategies initiatives (GHSi), organização internacional responsável pelo relatório.

Impacto na saúde global

O documento conclui que os Brics vêm inovando e utilizando novos recursos para melhorar a situação de saúde nos países mais pobres do mundo.

"Os Brics estão estabelecendo novos modelos para cooperação que desafiam a forma como vemos a ajuda externa. De forma geral, eles não se veem como doadores tradicionais. Em vez disso, eles enfatizam a cooperação Sul-Sul e programas que deixem um legado de qualificação e de transferência de tecnologia, além de usar lições de sua própria experiência em relação à saúde", afirmou Gold.

Como exemplo, o documento cita a decisão do Brasil – que foi um dos pioneiros nos tratamentos de HIV/AIDS – de construir, em Moçambique, uma fábrica de drogas antirretrovirais.

Segundo Gold, os fabricantes de vacinas e medicamentos genéricos da Índia também tiveram papel fundamental na redução dos preços que os países mais pobres pagam por estes produtos.

"A assistência financeira e os medicamentos da China fizeram uma enorme diferença em termos de controle da malária na África, enquanto a Rússia foi um dos doadores iniciais do programa da Aliança GAVI (entidade internacional dedicada à imunização) que visa fornecer vacinas pneumocócicas a preços reduzidos para países em desenvolvimento", disse Gold.


"A África do Sul, que tem uma das taxas mundiais mais altas de tuberculose resistente a antibióticos, está sendo pioneira na introdução de um novo tipo de diagnóstico molecular da doença."

O relatório estima que os gastos do Brasil com ajuda externa tenham ficado entre US$ 400 milhões e US$ 1,2 bilhão em 2010 (já que o país não divulga números anuais).

A Rússia teria desembolsado cerca de US$ 500 milhões no mesmo ano, enquanto a Índia teria gastado US$ 680 milhões, a China, US$ 3,9 bilhões, e a África do Sul, US$ 150 milhões.

Fonte de recursos e inovação

Apesar de reconhecer que os Brics ainda enfrentam seus próprios desafios em relação a seus sistemas de saúde, o documento afirma que as cinco nações tiveram avanços recentes e implementaram programas inovadores na área.

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul também já estão coordenando esforços em setores como agricultura, ciência e tecnologia, além de investirem pesado em pesquisa e desenvolvimento, o que poderia, segundo Gold, ter um impacto direto em países pobres.

Um dos temas em discussão na Quarta Cúpula dos Brics nesta semana é a proposta indiana de se criar um Banco de Desenvolvimento do grupo, dedicado a investir em projetos de infraestrutura e desenvolvimento em nações pobres.

"No longo prazo, os Brics representam uma potencial fonte de novos recursos e inovação para o desenvolvimento e a saúde globais", disse Gold.

sábado, 24 de março de 2012

A rádio de Aécio abastecida com dinheiro público

MP investiga 'sintonia' entre Aécio e Rádio Arco-Íris


Aécio se tornou sócio da Rádio Arco Íris, que já era dirigida pela atual presidente do Servas, em dezembro de 2010, dois meses após ser eleito para o Senado. O Land Rover é um dos 12 veículos registrados em nome da emissora, que está registrada com capital social de R$ 200 mil e faturou R$ 5 milhões em 2010. Leia aqui a história completa do senador que está metendo a mão no cofre publico

VIDEO SOBRE OS LADRÕES DO POVO

http://www.youtube.com/watch?v=zNMyhyV8v5w&feature=player_embedded

O que interessa para nós, o povo brasileiro, está sendo feito e com brilhantismo pela presidenta Dilma Rousseff:"Com reajuste de 14% do salário mínimo, renda bate recorde"

Com reajuste de 14% do salário mínimo, renda bate recorde
Ganho médio dos brasileiros chegou a R$ 1.699,70 em fevereiro, o maior valor para esse mês desde 2003
Taxa de desemprego fica em 5,7%, o patamar mais baixo em dez anos para o mês de fevereiro, de acordo com o IBGE
LUCAS VETTORAZZO
DO RIO
O rendimento médio dos brasileiros bateu o recorde para fevereiro -atingiu o maior valor para este mês desde o início da série histórica, em março de 2002.
O principal motivo para esse resultado foi a alta do salário mínimo, de 14%.
Segundo dados da Pesquisa Mensal do Emprego (PME), divulgada ontem pelo IBGE, os brasileiros receberam em média R$ 1.699,70 de salário em fevereiro passado.
Entre as seis regiões metropolitanas avaliadas pela pesquisa, São Paulo registrou os maiores salários.
Os moradores que trabalham no Estado receberam em média R$ 1.813,10 de salário, o maior para a região desde fevereiro de 2003, já descontada a inflação.
São Paulo ficou à frente de Rio de Janeiro (R$ 1.805), Belo Horizonte (R$ 1.592), Porto Alegre (R$ 1.575) e Salvador (R$ 1.189).
À exceção de Porto Alegre, todas as regiões apresentaram ganho no rendimento médio da população.
"Esse ganho é fruto da contínua melhora da economia brasileira, que tem reflexo direto na qualidade do emprego da população", afirmou Cimar Azeredo, gerente da Coordenação do Trabalho e Rendimento do IBGE.
DESEMPREGO
Já a taxa de desemprego apurada pelo IBGE oscilou para 5,7% em fevereiro.
O percentual ficou praticamente estável em relação ao apurado em janeiro, de 5,5%. Mesmo com o avanço, a taxa ficou no menor patamar para o mês em dez anos.
Desde que a série histórica foi lançada, a mínima havia sido registrada em fevereiro do ano passado (6,4%) -assim, na comparação em relação ao mesmo mês de 2011, a taxa teve um recuo de 0,7%.
A redução está em linha com a tendência de queda no desemprego apurado pelo IBGE ao longo dos último anos.
"Percebemos uma tendência favorável no mercado de trabalho durante o ano", afirmou Azeredo, do IBGE.

Empresários dizem que presidente estava descontraída, mas só serviu água e suco. Eles queriam whisky 24 anos e caviar. Quando eu digo ninguém acredita!

Empresários dizem que presidente estava descontraída, mas só serviu água e suco
MÁRCIO FALCÃO
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
Nem os principais representantes do PIB nacional escaparam da rigidez do Planalto. Como manda o protocolo, todos tiveram de deixar os celulares do lado de fora da Sala de Reunião Suprema, palco das mais importantes reuniões do governo federal.
Ao longo da reunião, que invadiu a hora do almoço, a presidente serviu apenas água, suco de laranja e de abacaxi. "De sólido, nada", brincou um dos famintos empresários ao fim do encontro.
Apesar da crise política do outro lado da rua, no Congresso, Dilma mostrou bom humor. Falou por meia hora e deu parcos cinco minutos para cada um dos empresários se pronunciar. Nem todos, porém, conseguiram soltar a voz. Nas contas de um observador, uns cinco ou seis poderosos ficaram de fora.
No meio do debate sobre câmbio e importação predatória, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, buscava um microfone para um aparte. Recebeu o objeto das mãos do presidente da CNI, Robson Andrade, não sem antes levar uma alfinetada travestida de galhofa: "Eu empresto o microfone, e sem juros! Se fosse o BNDES, cobrava os juros de mim". Todos riram.
Dilma, na cabeceira da grande mesa oval, anotava tudo num caderninho.
E quando Marcelo Odebrecht prometeu pressionar o Congresso Nacional para aprovar um projeto na área de portos, ouviu do seu colega da Coteminas a piada: "O governo acaba de ganhar mais um líder no Congresso".

sexta-feira, 23 de março de 2012


Editorial: "TV Cultura, uma nova privataria em curso" (LEIA MAIS AQUI) 

 **Cinco ex-dirigentes da Vale do Rio Doce, entre eles o ex-presidente da empresa, Roger Agnelli, vão embolsar uma das maiores indenizações da história corporativa brasileira: R$ 121 milhões  por terem seus contratos interrompidos em 2011 (leia mais em 'O Contraponto tucano à Petrobrás; nesta pág)** deve chegar ao Congresso, em breve, o novo marco regulatório do setor mineral** alíquota de royalties do setor  passará de 2% para 4% **ainda assim persistirá como uma das mais modestas do planeta**Austrália, grande produtor de ferro, que acaba de instituir uma taxa de 30% sobre lucros extras do  boom das commodities, cobra 10% de royalties, mesmo percentual de países africanos* 
 
O CONTRAPONTO TUCANO À  PETROBRAS
Numa entrevista famosa ao portal da revista Veja,em 2009, FHC justificou a venda da Vale do Rio Doce, entre outras razões, ao fato de a 2ª maior empresa de minério do mundo ter se reduzido -na sua douta avaliação--  a um cabide empregos, 'que não pagava imposto, nem investia'. Notícias frescas da Receita Federal abrem um contraponto constrangedor à discutível premissa fiscal tucana. A Vale foi acionada e dificilmente escapará, exceto pela boa vontade de togados amigos, de pagar R$ 30,5 bilhões sonegados ao fisco durante a década em que esteve sob o comando de Roger Agnelli, o centurião de tucanos e acionistas. O calote, grosso modo, é dez vezes maior que o valor obtido pela venda da empresa, em 1997; equivale a quase um ano de seu faturamento, com exportações da ordem de 300 milhões de toneladas de minério. Ademais do crime fiscal, o golpe injeta coerência extra a personagens desse episódio-síntese de uma concepção de país e de desenvolvimento desautorizada, de vez, pela crise mundial.(LEIA MAIS AQUI)

(Carta Maior; 6ª feira/23/03/ 2012)
 





Campanha denuncia privataria na TV Cultura de São Paulo
 
 
 
Desemprego ainda é grande problema de EUA e Europa, diz Ipea
 
 
 
 
Sem acordo, centrais mantém agenda de manifestações
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

DÍVIDA DOS ESTADOS COM A UNIÃO

Arte



Brasil e Vaticano na lista dos EUA de lavagem de dinheiro do narcotráfico

Tags:, , , , - walterfm1 às 13:01

Pela primeira vez, o governo norte-americano, por meio do Departamento de Estado, coloca o pequeno Estado do Vaticano na lista dos 67 países potencialmente suscetíveis à lavagem de dinheiro proveniente do tráfico internacional de drogas.
O elenco, na categoria de “ Estados preocupantes”,  acaba de ser  publicado no relatório anual da International Narcotics Control Strategy, que será encaminhado ao Congresso dos EUA na próxima semana.
O Vaticano, como “Estado preocupante”, figura ao lado, por exemplo, da Albânia, República Tcheca, Egito, Coreia do Sul, Malásia e Iêmen.
O relatório contempla, também, os  chamados “Estados de alto risco” e o Brasil nele figura. Está ao lado do Afeganistão, Austrália, China, EUA, Ilhas Cayman, Japão, Rússia, Uruguai, Reino Unido e Zimbábue.
Desde 1988, por ocasião da vienense  Conferência das Nações Unidas contra o tráfico ilícito de drogas, os temas lavagem de dinheiro do narcotráfico e sua reciclagem em atividades formalmente lícitas preocupam a comunidade internacional. Naquela ocasião ficou constatado que a criminalidade organizada transnacional usava os sistemas bancário e financeiro internacional para a lavagem de capitais obtidos com o tráfico de drogas proibidas. Em dezembro de 2010, o então czar antidrogas da ONU, o italiano Antonio Maria Costa, alertou que o sistema bancário de compensações não quebrou, diante dos efeitos da crise financeira de 2008, devido ao fluxo de capitais provenientes do narcotráfico.
O papa Ratzinger, além da preocupação com os clérigos carreiristas que querem o seu trono, tenta conseguir o milagre de impedir lavagem de dinheiro no chamado Banco do Vaticano (IOR). Bento XVI, na abertura da Quaresma e falando surpreendentemente na primeira pessoa, advertiu os soberbos que querem antecipar a sua sucessão, numa referência a documentos internos vazados à imprensa com informações sobre seu iminente assassinato.
Bento XVI quer que o Estado do Vaticano adote as regras internacionais contra lavagem de capitais recomendadas pela ONU e aplicadas pela União Europeia. Desde 30 de dezembro de 2010, o papa criou o posto intitulado “Autoridade para Informações Financeiras”. Seu objetivo é colocar o Estado do Vaticano em sintonia com as normas internacionais de contraste à lavagem de dinheiro que financia o terrorismo e potencializa o tráfico de drogas.
No Brasil, o órgão de inteligência financeira (Coaf) está alinhado com as normas internacionais e integra o Gafi (Grupo de Ações Financeiras), com sede em Paris que nasceu em face da supracitada Convenção de 1988. O Gafi estabelece regras mínimas para evitar a reciclagem.
Pano rápido. Os jornais noticiam que o ex-ministro Palocci, defenestrado sob suspeita de titularidade de empresa com patrimônio sem causa conhecida, está de volta ao cenário político. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Palocci cuidará da arrecadação de verbas para a campanha do candidato petista à prefeitura de São Paulo. Com sete vidas, Palocci tem curriculum vitae para ser recomendado e ocupar, com seu talento diplomático e cara de anjo, o IOR. Esse órgão vaticano já contou com os préstimos de Roberto Calvi e Michele Sindona, ambos assassinados misteriosamente e o último conhecido como banqueiro de Deus e da Máfia.
Wálter Fanganiello Maierovitch

A PAZ UM DIA CHEGARÁ...SONHOS QUE IDEALIZAMOS


Jênio da tucademopiganalhada é desmascarado

Quando trabalhador se apropria do dinheiro do patrão...é roubo! E o judiciário condena, mais rápido que imediatamente.


Quando o patrão se apropria do dinheiro do trabalhador... é "apropriação indébita! E o judiciário absolve, lentamente.


Um belo exemplo atual desta prática é a revelação que o herói da tucademopiganalhada liberal de araque [Roger Agnelli], sonegou ao Estado 30,5 Bi durante a década que reinou na empresa com o apoio e bajulação explicita do PIG.


Para quem, nas mãos de quem foi parar esta fortuna?...


Nas mãos inescrupulosas dos agiotas e rentistas.


Tem mais, quando [se] o judiciário confirmar o pagamento desta fortuna ao fisco a tucademopiganalhada "denunciará" que na gestão Dilma a empresa diminuiu os lucros.


Porém não dirão que diminuiu os lucros que eles embolsaram como cumplices da roubalheira legalizada patrocinada pela corja neo-liberal.


Xô FHCs [farsantes, hipócritas, canalhas] ladrões do patrimônio público.


Tucademopiganalhas nunca mais!
Stalinismo" igual ao Nazismo?
             
Em meados do ano passado, mais uma pérola anti-comunista foi lançada pela União Européia. A OSCE (Organização para Segurança e Cooperação na Europa) tratou de igualar o chamado "Stalinismo" ao Nazismo, e não só isso criaram uma resolução que igualava os papéis da URSS e da Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial. O dia 23 de Agosto (O dia que foi assinado o Tratado de Não-Agressão Molotov-Ribbentrop) se tornaria então o dia para se lembrar das vítimas do "Stalinismo" e do Nazismo. Qualquer que saiba pelo menos um pouco de História deveria ficar horrorizado com este ato criminoso de propaganda. Até onde eu sei, os verdadeiros criminosos foram a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.
A primeira com seus tratadinhos de paz com os alemães que acabaram por entregar países inteiros para as mãos dos nazistas - Lembram-se do Tratado de Munique e da Tchecoslováquia? Provavelmente não. Pois o Ocidente adora apagá-los da memória. Advinhem o que a URSS fazia enquanto a Grã-Bretanha entregava a Europa de mão beijada a Hitler? Convocava incessantes encontros diplomáticos com França e Grã-Bretanha para se formar uma Aliança Anti-Fascista sólida, mas as "democracias" ocidentais não deram muita bola. Simplesmente adoravam demais a idéia de ver uma suástica tremulando no Kremlin, em vez de uma foice e um martelo.
E quanto aos Estados Unidos? Há dois pontos. Primeiro, seus bancos e grandes empresários basicamente financiaram Hitler e, segundo, seu isolacionismo covarde aponta para uma atitude parecida com a das potências européias. Deixe Hitler livrar o mundo do comunismo! Quem cala, consente.
Aí é que teve que entrar a astúcia da diplomacia soviética. Abandonada pelo resto do mundo e frente a frente com uma impiedosa e sanguinária máquina de guerra, a URSS aceitou o Tratado de Não-Agressão apresentado pela Alemanha Nazista. Já que em 1939 seria suicídio enfrentar a Wehrmacht sozinha. E vocês me perguntam então: Porque a Alemanha propôs este Tratado à URSS? Simples. Nesta mesma época, a URSS estava em negociações com a Grã-Bretanha e a França para firmar a Aliança Anti-Fascista. E desta vez realmente parecia que as coisas iam engrenar. Hitler preocupou-se - lutar em dois fronts seria a derrota alemã. Então ele mandou diplomatas para a URSS numa tentativa de salvaguardar seu front oriental. O problema é que as coisas só pareciam que iam para frente, pois a legação britânica enrolou várias semanas para chegar na URSS e quando chegou, revelou que não tinha poderes para formar uma Aliança Militar de verdade. Aquilo seria só um pré-acordo. Ora, um pré-acordo não ajudaria a URSS caso os panzers alemães invadissem suas fronteiras! A saída foi assinar o Tratado de Não-Agressão com a Alemanha, pois a legação alemã veio com poderes dados pelo próprio Führer para firmar um acordo decente. Um acordo que deu quase dois anos para as indústrias soviéticas montarem uma máquina de guerra que enfim derrotaria o nazismo.
Outro ponto interessante é o Nazismo era genocida. Temos o Holocausto e a Guerra de Extermínio contra a URSS como prova de massacres que dizimaram milhões e milhões de vidas humanas. E o "Stalinismo"? Primeiro que nem existe "Stalinismo". Quem é rotulado de "Stalinista" pelo Ocidente considerava-se Bolchevique, ou simplesmente Comunista. Segundo ponto, não há nenhuma evidência que aponte para a URSS como um Estado genocida. Vocês podem pesquisar os resultados da pesquisa de John Arch Getty sobre o sistema penal soviético após a abertura dos arquivos no início dos anos 90. Podem pesquisar os resultados das pesquisas de Robert Thurston, de Yuri Zhukov e de tantos outros gigantes da História. E simplesmente não vão encontrar nenhum pingo de genocídio. Encontrarão certamente uma faixa de 300.000 a 600.000 mortos pelo regime até 1953. Uma parte era de assassinos e outros tipos de criminosos não-políticos que foram sentenciados à morte por seus crimes. Outra parte era de criminosos políticos, entre eles kulaks que pegaram em armas para defender o regime de servidão e que queimaram plantações inteiras, destuíram tratores e mataram animais como atos de terrorismo contra o Estado soviético. Mas grande parte deste número é formada por pessoas executadas sem julgamento, portanto possivelmente inocentes. Que a justiça seja feita, não sou nenhum fanático. Então Paulo, estas são as vítimas do "Stalinismo"! Me desculpe, mas devo discordar.
Primeiro é preciso entender o contexto histórico soviético dos anos 30. A ascensão do fascimo e sua retórica militarista e anti-comunista aterrorizava cada um dos cidadãos soviéticos. Além disso, a luta entre burocratas do partido e leninistas se tornava cada vez mais encarniçada. O que seriam estas duas facções políticas? A primeira é herdeira da burocracia do Império Russo, são sujeitos de mentalidade retrógrada que não tem escrúpúlos quando o assunto é poder e riquezas. Um de seus mais conhecidos nomes no Ocidente é Nikita Sergueievich Khruschev. E hoje em dia, Vladimir Putin. Um verdadeiro herdeiro da burocracia soviética. A segunda é herdeira de Lênin, defensora do socialismo e do poder aos sovietes, são sujeitos muitas vezes humildes que defendem a igualdade a todos os custos. Sua figura mais proeminente é justamente Josef Vissarionovich Dzhugashivilli, o famoso Stálin.
Enquanto os burocratas tentavam centralizar cada vez mais o poder em suas mãos, Stálin tentava descentrálizá-lo nas mãos dos Sovietes. A briga torna-se mais feroz com o advento da nova Constituição Soviética. Stálin e seus companheiros criaram uma Constituição que minava o poder dos burocratas, apelando para eleições competitivas, secretas e diretas, além da completa separação do Estado e do Partido. O Partido passaria a ter apenas a função de propaganda, libertando assim, o Estado das mãos dos burocratas. As eleições acabariam por dizimar os últimos inimigos do povo, já que os leninistas é que detinham a aprovação da população. O problema é que estes artigos revolucionários foram recusados, já que a nomenklatura (outro nome para os burocratas) deteve maioria nos sovietes e no Birô Político do Partido. Stálin morreu lutando por isso, assim como Beria. E com eles o marxismo-leninismo foi enterrado de vez na União Soviética.
As conspirações de Tukacheviskii e dos direitistas tiveram grande papel nesta vitória da nomenklatura. Já que elas serviram como forte sustentáculo da burocracia soviética, que espertamente desviou a atenção da nação da Nova Constituição para o perigo extremo da Contra-Revolução. Além do que, isto tudo lhes deu pretexto para a repressão em massa em defesa da Pátria Mãe. Vários opositores da nomenklatura foram executados sumariamente - só Kruschev tem o peso de 80.000 vidas em suas costas - ou presos sem mais explicações. As troikas espalharam o terror pelo país, tudo por causa de um exagero enorme acerca das Conspirações anti-soviéticas da década de 30. Stálin, pressionado pelas troikas, acabou por assinar um documento que as apoiava. Yuri Zhukov, historiador chefe da Academia de Ciências de Moscou, diz que se ele não tivesse assinado, provavelmente seu nome estaria no Memorial das vítimas da Grande Repressão.
Portanto estas milhares de vítimas não são vítimas do "Stalinismo", mas sim da nomenklatura soviética. Tanto que Stálin fez questão de colocar Béria no poder, assim que o medo disseminado pelos burocratas veio abaixo e a situação se acalmou. Lavrentii Béria então normalizou o caos que se encontrava na nação. Levando o NKVD a fazer inúmeras investigações que acabaram por prender e executar Ezhov e Yagoda, além de outros membros do NKVD que prenderam e mataram ilegalmente. Além disso, centenas de milhares de pessoas foram libertas, após as investigações concluírem que não havia nada contra elas.
Logo, como igualar o Nazismo ao "Stalinismo"? Eram dois regimes antagônicos que se odiavam mais do que tudo neste mundo. Um era um regime racista, genocida e militarista. O outro levantava a bandeira do internacionalismo proletário e da luta contra a exploração do homem pelo homem. O fato é que a União Européia teme e teme muito o impacto que as idéias de Lênin e Stálin podem causar. Teme que o gigantesco desenvolvimento social, cultural e econômico da URSS em um espaço de 20 anos possa levar mais e mais pessoas a acreditar em uma alternativa ao capitalismo. Como aliás vem acontecendo na Rússia, na Ucrânia, na Hungria e em algumas outras ex-repúblicas socialistas. A força de manifestações comunistas nestes países é cada vez maior, como os aniversários da Revolução de Outubro e de Josef Stálin demonstraram ano passado, juntando centenas de milhares de pessoas em torno dos estandartes vermelhos que tanto aterrorizam as elites ocidentais.
Isso tudo não passa de lavagem cerebral descarada. Não duvido que as próximas resoluções virão criminalizar o Comunismo. Colocando-o novamente na clandestinidade. Forçando o ensino das próximas gerações a enfiar a ideologia liberal goela abaixo das crianças - mais ainda do que hoje em dia -, forçando o ensino a elevar propagandas puramente ideológicas ao status de "verdade absoluta e incontestável". Logo mais falar em Lênin, Stálin e URSS será como defender a tese do "Holoconto" e o Nazismo. Pessoas serão presas e reprimidas por isso.
Abaixo à criminalização do Comunismo! Abaixo à lavagem cerebral capitalista!
Glórias eternas à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas! E à verdadeira democracia popular!
Bibliografia: "Life and Terror in Stalin's Russia" de Robert Thurston, "Stalin and the Struggle for Democratic Reform" de Grover Furr, "Inoy Stalin" de Yuri Zhukov e "Victims of the Soviet Penal System in the Pre-War Years: A First Approach on the Basis of Archival Evidence" de John Arch Getty, Gabor T. Rittersporn e Viktor N. Zemskov.
O livro negro do cristianismo Aqui: Em PDF Dois mil anos de crimes em nome de Deus
Parte 1 & 2
Parte 3
Parte 4
Apêndices 1 & 2
Apêndices 3 & 4
Apêndice 5 & Notas

ANOS DE CHUMBO - Ações criminais contra 24 militares.

MPF prepara ações criminais contra 24 militares.

Da Folha de S. Paulo

Ações pedirão prisão de militares por 24 mortes na ditadura

Vítimas foram capturadas em SP; procurador sustenta que Lei da Anistia não se aplica a desaparecimentos forçados
Tese do Ministério Público foi derrotada no caso Curió, na semana passada, mas ainda será julgada pelo STF

BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

O Ministério Público Federal prepara a abertura de ações criminais contra militares suspeitos de participar do desaparecimento, em São Paulo, de 24 pessoas que atuaram na luta armada contra a ditadura militar (1964-85).
p>As investigações correm em sigilo. A Procuradoria pedirá a prisão dos ex-oficiais alegando que o desaparecimento forçado é um crime continuado, como o sequestro. Assim, os acusados não seriam beneficiados pela Lei da Anistia, que veta punições por atos cometidos até 1979.

A Justiça Federal do Pará rejeitou esta tese na sexta-feira passada ao recusar a abertura de ação criminal contra o coronel reformado do Exército Sebastião Curió, denunciado por sequestros na Guerrilha do Araguaia (1972-75).

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) já levou o mesmo argumento ao STF (Supremo Tribunal Federal). O julgamento do recurso foi marcado para hoje, mas deve ser adiado a pedido da entidade.

As 24 vítimas de São Paulo desapareceram após ser presas por agentes do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) e da Oban (Operação Bandeirante), depois rebatizada de Doi-Codi.

A Folha confirmou que a lista inclui o estudante Luiz Araújo, da ALN (Ação Libertadora Nacional), e o bancário Aluízio Palhano Ferreira, da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), na qual militou Dilma Rousseff.

Os dois desaparecidos passaram pelo Doi-Codi em 1971. O coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandava a unidade na época, deve ser um dos réus nas novas ações. Ele não foi localizado ontem e negou a prática de crimes em outras ocasiões.

O procurador Sergio Suiama, que conduz as investigações, afirma que o STF já equiparou o desaparecimento forçado ao sequestro ao autorizar a extradição de dois militares argentinos.

"Não se trata de revanchismo nem de manobra do Ministério Público. Nossa posição já foi adotada pelo Supremo para autorizar a prisão desses estrangeiros", diz ele.

"A Anistia só vale para crimes cometidos até 1979, o que não inclui o desaparecimento de vítimas cujos corpos nunca foram encontrados."

O procurador já começou a ouvir testemunhas, mas ainda não fixou data para ajuizar as ações criminais.

Contraponto 7656 - "O mensalão e o linchamento midiático"

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22/03/2012


O mensalão e o linchamento midiático

Do Blog do Miro - 22/03/2012

Por Pedro Estevam Serrano, na CartaCapital:


A cidadania brasileira carece de cautela na formulação de juízos a respeito do chamado caso do mensalão a partir de fatos noticiados pela mídia comercial. O que se observa é um comportamento não saudável em termos dos valores democráticos que devem nortear a atividade midiática. Notícias editorializadas, fatos distorcidos por exagerada proporção ou pelo uso de adjetivos de opinião intuitiva como se fossem substantivos fáticos.


O uso, por exemplo, de expressões como “esquema” para definir atos comerciais correntes espanta a quem tem juízo critico e mínimo conhecimento do mundo negocial e jurídico, pelo evidente pré-julgamento que induz, procurando conformar uma opinião geral por manipulações um tanto grosseiras.

Até que a integral documentação do processo seja efetivamente conhecida pela comunidade especializada é difícil formular uma posição pela inocência ou não dos réus. Apenas a verificação detalhada e rigorosa do que consta dos autos pode auxiliar a formação de um juízo cidadão critico que acompanhe a decisão do processo pelo STF, apontando nela eventuais acertos ou desatinos

Condenar os réus “a priori” é tão equivocado quanto inocentá-los. Ocorre que os órgãos midiáticos, que deveriam manter um mínimo de distancia crítica para preservar seu papel social mais relevante, tem demonstrado querer produzir um determinado julgamento – de condenação – ao invés de apenas relatá-lo e criticá-lo.

O Partido dos Trabalhadores quitou, após alguns anos pagando as respectivas prestações, um dos principais empréstimos relacionados ao caso, o do Banco Rural.

Tal fato foi noticiado por réus do caso, então dirigentes do partido, com o evidente intuito de demonstrar que tratou-se o contrato de avença negocial comum e não de forma de maquiagem de um “esquema” de quadrilha e corrupção como alega o Procurador Geral da Republica em sua denúncia.

Se tal contrato é forma de maquiar esquema de corrupção de deputados é alegação que incumbe a quem acusa provar. O que se tem visto no âmbito midiático são alegações sem qualquer prova no tocante ao tema.

O que surpreende é que a notícia do pagamento é dada em muitos veículos com evidente juízo subliminar, como se tal pagamento tivesse evidente intuito fraudatório. Adotam-se as alegações de acusação como fatos incontestes no correr das notícias. Anuncia-se a noticia do pagamento do contrato como “quitação do esquema do mensalão” como se a existência de tal esquema fosse fato incontroverso nos autos e mesmo na realidade do que a própria mídia apurou até o presente.

Há poucas semanas vimos a ampla polêmica travada em torno da questão da eventual prescrição de alguns crimes imputados.

A hipótese foi de plano aventada já como produto da conduta dos réus e seus advogados. Reproduziu-se algo muito forte no imaginário popular com relação a casos desta espécie: advogados regiamente pagos procuram delongar o processo pela pratica de atos de defesa de forma a levar os crimes à prescrição.

Se é verdade que em alguns casos a conduta da defesa pode auxiliar a prescrição de crimes imputados, por outro há que se observar que no mais das vezes a ocorrência da prescrição se dá por outros fatores mais complexos e não conhecidos da opinião publica.

Ao noticiar a hipótese os órgãos midiáticos se esqueceram de rememorar que, por exemplo, o ex-ministro José Dirceu, apontado como chefe da suposta “quadrilha”, tem constantemente insistido que deseja ser julgado logo, de pronto.

O mais relevante é que se esqueceram de aventar o fato de que a decisão adotada anteriormente pelo STF de julgar 40 réus em um único processo dificulta e torna absurdamente morosa a apuração, por maiores que sejam os esforços da Corte em sentido contrário.

Além do fato de que tal decisão, distinta totalmente de determinações da própria corte em processos análogos, dificulta imensamente a individualização das condutas, não favorece o isenção técnica do juízo e forma o tablado para o espetáculo em detrimento de valores fundamentais de nossa Constituição. Quarenta réus julgados num único processo agregam em espetáculo, mas desfavorecem a Justiça da decisão e a eficiência da apuração.

Por último, deve-se destacar a atuação despudorada de alguns veículos em querer às abertas interferir na participação de juízes no julgamento, procurando levá-los ao impedimento de sua participação. O desconforto que tal posição busca causar é evidente: ou o julgador, “a priori” e sem ter em conta o processo, julga pela condenação dos réus ou se considera impedido de participar – caso contrário será, certamente, acusado de formular um juízo pautado em seus interesses particularistas e não na adequada aplicação da ordem jurídica a luz do que consta no processo.

O que vai se evidenciando é que qualquer fato relativo ao processo do mensalão vem sendo tratado pela maioria dos veículos de forma a manipular a opinião pública, sem qualquer preocupação com o que consta dos autos e com a realização de um juízo imparcial e justo.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Brasil, com procurador que não acha nada, para que inimigo?

Meu Pitaco: Nesse episódio, o fato dos mesmos atores estarem atuando não é o prato principal, é acompanhamento! O prato principal é, de novo, Gurgel. Não há uma lei que possa ser buscada para "enquadrar" o Procurador Geral da União? Além da conivência, há a desídia ao não executar o que lhe compete. Seria isso uma tendência geral de Procuradores e Juízes, seguindo a velha máxima forense: " aos inimigos os rigores da Lei, ao que nos são indiferentes a Lei, aos amigos os beneplácitos da Lei! Brasil, com procurador que não acha nada, para que inimigo?
No Ficha Corrida

A casa-grande do Cachoeira e a sem-vergonhice de DEMóstenes

by Gilmar Crestani

Demóstenes pediu dinheiro a Carlinhos Cachoeira, diz PF
Relatório da Polícia Federal de outra investigação, produzido três anos antes da deflagração da Operação Monte Carlo, escancara os vínculos entre o senador Demóstenes Torres (DEM/GO) e o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Numa das gravações (com a devida autorização judicial), Demóstenes pede para Cachoeira “pagar uma despesa dele com táxi-aéreo no valor de R$ 3 mil”.
Em outro trecho do relatório, elaborado com base nas gravações, os investigadores informam que o senador fez “confidências” a Cachoeira sobre reuniões reservadas que teve no Executivo, no Legislativo e no Judiciário.
O relatório já revelava que desde 2009 Demóstenes usava um rádio Nextel (tipo de telefone) “habilitado nos Estados Unidos” para manter conversas secretas com Cachoeira.
O documento aponta ainda ligações comprometedoras entre os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e João Sandes Júnior (PP-GO) com Cachoeira.
Na gaveta de Gurgel desde 15 de setembro de 2009
O relatório é de um inquérito aberto em Anápolis para investigar bingos e caça-níqueis. Como não pode investigar parlamentares sem autorização prévia do Supremo Tribunal Federal (STF), a PF enviou o material à Procuradoria Geral em 15 de setembro de 2009. O relatório foi recebido pela subprocuradora-geral Cláudia Sampaio Marques. Caberia ao procurador-geral, Roberto Gurgel, decidir se pediria ou não ao STF abertura de inquérito contra os parlamentares. Mas, desde então, nenhuma providência foi tomada.
No segundo semestre de 2010, a PF abriu inquérito para apurar exploração ilegal de jogos em Luziânia e se deparou com as mesmas irregularidades da investigação anterior. Daí surgiu a operação Monte Carlo. (com informações do jornal "O Globo" que, parece, já desistiu de tentar salvar o senador do DEM. O jornal "O Popular", de Goiânia, também noticiou).

Para a "base desalinhada", PMDB, nanicos e para senhora Eliane Cantanhêde, aquela que tem sempre a mesma cantilena:"Classe C volta a crescer e supera 103 milhões de pessoas". Tá dando uma pena danada!

 

Classe C volta a crescer e supera 103 milhões de pessoas

Renda disponível dos brasileiros cresceu 20% entre 2010 e 2011, chegando a R$ 449 no ano passado, mostra pesquisa Cetelem BGN

Valor Online

Cerca de 2,7 milhões de brasileiros migraram para a classe C em 2011, que chegou a 103,054 milhões de pessoas e já representa 54% da população total do país. Os dados são da pesquisa divulgada hoje pela Cetelem BGN, uma empresa do grupo BNP Paribas, em conjunto com a Ipsos Public Affairs.
Segundo o levantamento, a classe A e B apresentou um ritmo menos acelerado, passando de 42,195 milhões em 2010 para 42,434 milhões em 2011.
Já a classe D e E voltou a encolher e recuou de 47,948 milhões para 45,243 milhões de brasileiros, segundo dados da pesquisa.
Em relação a 2005, quando o estudo começou a ser realizado no Brasil, para o ano passado, a classe C saltou de 34% para 54%. A classe D e E fez o movimento contrário no período, passando de 51% do total em 2005 para 24% no ano passado. A classe A e B cresceu, no período, de 15% para 22%.
Renda
Segundo a pesquisa, a renda mensal disponível dos brasileiros cresceu 20% entre 2010 e 2011, chegando a R$ 449 no ano passado. Para a Cetelem, a renda mensal disponível é calculada pela subtração de todos os gastos do rendimento total das famílias. "Em 2011, o brasileiro conseguiu economizar cerca de R$ 249 da renda disponível declarada, contra R$ 201, em 2010, aumentando em R$ 48 o saldo positivo dos consumidores", diz o relatório da Cetelem.
Móveis e eletrodomésticos estão entre os itens que os brasileiros desejam adquirir neste ano, segundo a pesquisa. Em seguida, aparecem lazer, viagem e telefone celular.