Hoje é um dia triste, ser testemunha ocular de que a imprensa brasileira é corrupta, de que seus repórteres são corruptos, de que há um complô contra os governos do PT, que venceram as eleições de forma democrática, nas urnas onde foram depositado os votos dos eleitores brasileiros, acaba com todas as esperanças da vitória da democracia no nosso país. É de chorar!
Deputado Marco Maia reage a ataque da revista "Veja". Viu deputado porque os blogs sujos vêm avisando a V.Exa. sobre a corrupção da imprensa brasileira? Deputado é chegada a hora de declarar guerra a esses corruptos. Vamos ao ataque! Vamos destruir esses corruptos e extirpá-los de uma vez por todas. Essa gente estava ao lado da ditadura, e sei porque fui oficial do exército brasileiro e conheço os métodos da corrupta desde 1967
Por que a Veja é contra a CPMI do Cachoeira?
Tendo em vista a publicação, na edição desta semana, de mais uma matéria opinativa por parte da revista Veja do Grupo Abril, desferindo um novo ataque desrespeitoso e grosseiro contra minha pessoa, sinto-me no dever de prestar os esclarecimentos a seguir em respeito aos cidadãos brasileiros, em especial aos leitores da referida revista e aos meus eleitores:
- a decisão de instalação de uma CPMI, reunindo Senado e Câmara Federal, resultou do entendimento quase unânime por parte do conjunto de partidos políticos com representação no Congresso Nacional sobre a necessidade de investigar as denúncias que se tornaram públicas, envolvendo as relações entre o contraventor conhecido como Carlinhos Cachoeira com integrantes dos setores público e privado, entre eles a imprensa;
- não é verdadeira, portanto, a tese que a referida matéria tenta construir (de forma arrogante e totalitária) de que esta CPMI seja um ato que vise tão somente confundir a opinião pública no momento em que o judiciário prepara-se para julgar as responsabilidades de diversos políticos citados no processo conhecido como “Mensalão”;
- também não é verdadeira a tese, que a revista Veja tenta construir (também de forma totalitária), de que esta CPMI tem como um dos objetivos realizar uma caça a jornalistas que tenham realizado denúncias contra este ou aquele partido ou pessoa. Mas posso assegurar que haverá, sim, investigações sobre as graves denúncias de que o contraventor Carlinhos Cachoeira abastecia jornalistas e veículos de imprensa com informações obtidas a partir de um esquema clandestino de arapongagem;
- vale lembrar que, há pouco tempo, um importante jornal inglês foi obrigado a fechar as portas por denúncias menos graves do que estas. Isto sem falar na defesa que a matéria da Veja faz da cartilha fascista de que os fins justificam os meios ao defender o uso de meios espúrios para alcançar seus objetivos;
- afinal, por que a revista Veja é tão crítica em relação à instalação desta CPMI? Por que a Veja ataca esta CPMI? Por que a Veja, há duas semanas, não publicou uma linha sequer sobre as denúncias que envolviam até então somente o senador Demóstenes Torres, quando todos (destaco “todos”) os demais veículos da imprensa buscavam desvendar as denúncias? Por que não investigar possíveis desvios de conduta da imprensa? Vai mal a Veja!;
- o que mais surpreende é o fato de que, em nenhum momento nas minhas declarações durante a última semana, falei especificamente sobre a revista, apontei envolvidos, ou mesmo emiti juízo de valor sobre o que é certo ou errado no comportamento da imprensa ou de qualquer envolvido no esquema. Ao contrário, apenas afirmei a necessidade de investigar tudo o que diz respeito às relações criminosas apontadas pelas Operações Monte Carlo e Vegas;
- não é a primeira vez que a revista Veja realiza matérias, aparentemente jornalísticas, mas com cunho opinativo, exagerando nos adjetivos a mim, sem sequer, como manda qualquer manual de jornalismo, ouvir as partes, o que não aconteceu em relação à minha pessoa (confesso que não entendo o porquê), demonstrando o emprego de métodos pouco jornalísticos, o que não colabora com a consolidação da democracia que tanto depende do uso responsável da liberdade de imprensa.
Dep. Marco Maia,
Presidente da Câmara dos Deputados
Em 15 de abril de 2012
O fato da imprensa brasileira esconder a nota do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, prova sua corrupção e seus interesses escusos ao se ligar ao DEM, PSDB e ao DEM. Leiam a reportagem do tablóide corrupto O Globo, é de um cinismo atroz
Dilma se queixa, PT recua e agora já fala em ‘rediscutir’ CPI
Presidente não gostou da maneira com o Rui Falcão defendeu criação da comissão
Fernanda Krakovics
Maria Lima
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff não está satisfeita com o presidente do PT, Rui Falcão, por causa da atropelada criação da CPI do Cachoeira. Dilma se queixou com ministros e petistas de que Falcão não podia ter saído atirando - e defendendo a criação da CPI - sem consultá-la antes. Agora, o partido tenta puxar o freio de mão. Com o afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), internado desde sábado com insuficiência coronariana, se as assinaturas forem coletadas a tempo, caberá à vice-presidente Marta Suplicy (PT-SP) instalar a comissão na terça-feira. A preocupação de Dilma com o anunciado descontrole da CPI foi tema da conversa, na sexta-feira, entre ela e o ex-presidente Lula, um dos entusiastas da investigação parlamentar sobre os negócios e relações do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), já admite até abortar a CPI, se o Supremo Tribunal Federal (STF) concordar em enviar os autos das operações Monte Carlo e Las Vegas, da Polícia Federal, ao Conselho de Ética do Senado. Mas ele reconhece que, politicamente, é muito difícil reverter a criação da CPI a esta altura dos acontecimentos. O senador José Pimentel (PT-CE), como membro do Conselho, requereu novamente os documentos, alegando jurisprudência do caso do ex-senador Luiz Octávio (PMDB-PA), quando o Supremo enviara o inquérito solicitado pelo Senado.
- Se mandarem os documentos, e avaliarmos que o que a CPI vai apurar é o que está apurado, aí podemos rediscutir a CPI. Mas confesso que é difícil segurar agora. Podem dizer que é golpe - disse Pinheiro.
Dilma ficou especialmente irritada com o vídeo em que o presidente do PT, Rui Falcão, diz que a CPI ajudaria a desviar o foco e neutralizar o desgaste do julgamento do mensalão no STF, que deve começar em maio. Para Dilma, há o risco de a CPI ser um tiro no pé e paralisar o governo. Governadores e governistas também temem que as investigações virem uma bola de neve e desnudem as relações da Delta Construções com governos de todos os partidos.
Petistas criticam intervenção de Lula
Petistas mais moderados criticam a direção do partido por ter atendido, sem discussão, o desejo do ex-presidente Lula, que vibrou quando integrantes do governo do tucano Marconi Perillo (GO) apareceram nas investigações da Polícia Federal. O ex-presidente não perdoa o tucano por ele ter afirmado, durante o escândalo do mensalão, que Lula tinha conhecimento do esquema. Rui Falcão chegou a defender, em vídeo, que a CPI fosse usada para investigar o que chamou de “farsa do mensalão”, que, segundo ele, teria sido montada pelo grupo que circula em torno de Cachoeira.
Depois que forem coletadas as assinaturas necessárias - 171 na Câmara e 27 no Senado -, Marta Suplicy terá que ler o requerimento em plenário, para que a CPI seja criada.
No balanço dos eventuais estragos decorrentes da CPI, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), aposta que a oposição tem mais a perder do que o governo e a base aliada:
- Tem coisas graves que precisam ser investigadas. Não é CPI contra o governo. As denúncias batem pesado na oposição, inclusive em pessoas que se portavam como paladinos da moralidade. Se aparecer qualquer irregularidade no governo, a providência é mandar apurar. Se tiver que romper contratos (com a Delta), rompe. O objetivo é apurar a infiltração do crime organizado no Estado brasileiro, e pega mais gente da oposição do que do governo.
Além de Perillo, as investigações da PF também envolvem o governo petista de Agnelo Queiroz (DF). A ala mais moderada do PT é contra lavar as mãos em relação à administração do Distrito Federal e refuta o argumento de que Agnelo é recém-chegado no partido.
- É um governo do PT. Não dá para contabilizar como governo nosso só quando interessa - diz uma liderança petista.
Ex-líder do governo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) é contra e não quis assinar a CPI:
- Acho que era preciso aguardar um pouco. Acho uma temeridade abrir uma metralhadora giratória agora que vai perturbar tudo. Há um ambiente de preocupação. Quem tem experiência de CPI sabe que pode ser um instrumento de perturbação para o governo.
A mesma cautela é adotada pelo atual líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).
- Eu, Eduardo Braga, pessoalmente sempre acho que CPI, a gente sabe como começa, mas não sabe como termina - diz Braga, estranhando não ter tido nenhuma orientação do Planalto para interferir na instalação da CPI.
O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), já admite até abortar a CPI, se o Supremo Tribunal Federal (STF) concordar em enviar os autos das operações Monte Carlo e Las Vegas, da Polícia Federal, ao Conselho de Ética do Senado. Mas ele reconhece que, politicamente, é muito difícil reverter a criação da CPI a esta altura dos acontecimentos. O senador José Pimentel (PT-CE), como membro do Conselho, requereu novamente os documentos, alegando jurisprudência do caso do ex-senador Luiz Octávio (PMDB-PA), quando o Supremo enviara o inquérito solicitado pelo Senado.
- Se mandarem os documentos, e avaliarmos que o que a CPI vai apurar é o que está apurado, aí podemos rediscutir a CPI. Mas confesso que é difícil segurar agora. Podem dizer que é golpe - disse Pinheiro.
Dilma ficou especialmente irritada com o vídeo em que o presidente do PT, Rui Falcão, diz que a CPI ajudaria a desviar o foco e neutralizar o desgaste do julgamento do mensalão no STF, que deve começar em maio. Para Dilma, há o risco de a CPI ser um tiro no pé e paralisar o governo. Governadores e governistas também temem que as investigações virem uma bola de neve e desnudem as relações da Delta Construções com governos de todos os partidos.
Petistas criticam intervenção de Lula
Petistas mais moderados criticam a direção do partido por ter atendido, sem discussão, o desejo do ex-presidente Lula, que vibrou quando integrantes do governo do tucano Marconi Perillo (GO) apareceram nas investigações da Polícia Federal. O ex-presidente não perdoa o tucano por ele ter afirmado, durante o escândalo do mensalão, que Lula tinha conhecimento do esquema. Rui Falcão chegou a defender, em vídeo, que a CPI fosse usada para investigar o que chamou de “farsa do mensalão”, que, segundo ele, teria sido montada pelo grupo que circula em torno de Cachoeira.
Depois que forem coletadas as assinaturas necessárias - 171 na Câmara e 27 no Senado -, Marta Suplicy terá que ler o requerimento em plenário, para que a CPI seja criada.
No balanço dos eventuais estragos decorrentes da CPI, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), aposta que a oposição tem mais a perder do que o governo e a base aliada:
- Tem coisas graves que precisam ser investigadas. Não é CPI contra o governo. As denúncias batem pesado na oposição, inclusive em pessoas que se portavam como paladinos da moralidade. Se aparecer qualquer irregularidade no governo, a providência é mandar apurar. Se tiver que romper contratos (com a Delta), rompe. O objetivo é apurar a infiltração do crime organizado no Estado brasileiro, e pega mais gente da oposição do que do governo.
Além de Perillo, as investigações da PF também envolvem o governo petista de Agnelo Queiroz (DF). A ala mais moderada do PT é contra lavar as mãos em relação à administração do Distrito Federal e refuta o argumento de que Agnelo é recém-chegado no partido.
- É um governo do PT. Não dá para contabilizar como governo nosso só quando interessa - diz uma liderança petista.
Ex-líder do governo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) é contra e não quis assinar a CPI:
- Acho que era preciso aguardar um pouco. Acho uma temeridade abrir uma metralhadora giratória agora que vai perturbar tudo. Há um ambiente de preocupação. Quem tem experiência de CPI sabe que pode ser um instrumento de perturbação para o governo.
A mesma cautela é adotada pelo atual líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).
- Eu, Eduardo Braga, pessoalmente sempre acho que CPI, a gente sabe como começa, mas não sabe como termina - diz Braga, estranhando não ter tido nenhuma orientação do Planalto para interferir na instalação da CPI.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/dilma-se-queixa-pt-recua-agora-ja-fala-em-rediscutir-cpi-4655357#ixzz1sDbBJmFp
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Capa do site da revista Veja, ataca o PT em tom de desespero. Fala em mensalão, quanto cada deputado ganhou, fala de Agnelo, só não fala de Demóstenes, de Perillo e do PSDB. É uma publicação dedicada a encobrir a CPI do DEMóstenes e a corrupção entranhada na própria revista. A Veja largou o jornalismo de lado e virou um panfleto partidário na tentativa ridícula de atacar a todos que não comungam dos atos de sua quadrilha. Fiquei impressionado!
Se o deputado Marco Maia tivesse instalado a CPI da Privataria da Tucanalha, a imprensa corrupta brasileira não estaria tentando colocar uma cortina de fumaça na CPI do Demóstenes
Azeredo(PSDB-MG), pai do mensalão e autor do AI-5 digital, se banhou na cachoeira
O ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, do PSDB, tem cumprido uma triste sina. Em 2005, quando o escândalo do mensalão ameaçava o mandato de Lula, descobriu-se que o esquema Marcos Valério foi gestado em sua administração (1995-1998) à frente do Palácio da Liberdade. Graças a isso, os petistas conseguiram neutralizar parte dos ataques. As agências de publicidade de Valério, DNA e SMPB, tiveram papel decisivo no financiamento de campanha de Azeredo à reeleição – numa disputa em que ele foi derrotado para Itamar Franco.Agora, vem à tona uma nova ligação constrangedora de Azeredo. Foi também na administração Azeredo, que Carlos Cachoeira conseguiu exportar seus negócios ligados à jogatina de Goiás para outros estados do Brasil. A Jogobrás, subsidiária da Gerplan, empresa de Cachoeira, explorou em Minas uma loteria privada chamada Sorteca. A concessão também permitiu que o bicheiro explorasse caça-níqueis no estado, em parceria com a multinacional americana GTech.
Em Minas, Cachoeira já tinha o hábito de gravar encontros com autoridades. Uma de suas fitas derrubou o ex-procurador-geral Márcio Decat e toda a cúpula da Loteria Mineira. À época, o jornal Estado de Minas publicou diversas reportagens sobre os negócios de Cachoeira no estado. Graças a elas, as vídeo-loterias foram suspensas.
Neste domingo, uma reportagem do jornal Estado de Minas revela que os contratos feitos na gestão de Azeredo causaram prejuízos de mais de R$ 286 milhões ao governo mineiro.
Do Brasil247
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