Publicado em 20-Abr-2012
Esforço contribui para crescimento de 4% do país este ano... O volume de investimento a ser direcionado à economia nos dá segurança para afirmar que é provável um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 4% este ano, novamente. É o que podemos depreender do esforço do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Luciano Coutinho, presidente da instituição, reafirmou que os desembolsos do banco este ano devem ficar entre R$ 145 bi e R$ 150 bi, ante os R$ 139,678 bi desembolsados pelo banco no ano passado.
Ainda que os números de desembolso do primeiro trimestre (R$ 24,486 bi) tenham ficaram 2% menores que o de mesmo período no ano passado, Coutinho espera que as medidas promovidas pelo governo de estímulo à economia - como a redução da taxa básica de juros - tenham impacto direto sobre o investimento privado brevemente. "Se esse investimento for retomado mais cedo, estaremos mais perto dos R$ 150 bi", afirmou.
Segundo Coutinho, os setores de óleo e gás, infraestrutura e construção civil devem puxar a recuperação do investimento. A indústria recebeu R$ 6,360 bi no período, uma participação de 26% do total desembolsado. Já o setor de infraestrutura recebeu R$ 9,949 bi - 41% dos financiamentos do banco. Comércio e Serviços responderam por R$ 5,958 bi, enquanto a Agropecuária recebeu R$ 2,220 bi.
Recuperação da indústria à vista
Coutinho também falou da projeção do BNDES de investimentos na indústria. "Estamos antevendo uma recuperação dos planos de investimento na indústria e uma firme continuidade nos investimentos em infraestrutura", disse ele.
Serão aportados nada menos do que R$ 597 bi aportados nos setores de petróleo e gás, extrativa mineral, têxtil e confecção, papel e celulose, química, siderurgia, eletroeletrônica, automotivo, indústria aeronáutica e Complexo Industrial e Saúde (CIS) no período de 2012 a 2015. O volume é superior ao investimento estimado pelo BNDES no período 2007-2010, de R$ 461 bi.
Vale apena destacar algumas questões importantes relativas ao BNDES. Primeiro: a queda no desembolso do primeiro trimestre é, na prática, insignificante. Segundo: a fatia do bolo concedida à indústria corresponde ao dobro de sua participação percentual no PIB.
Mais empregos no futuro
Terceiro: setores que enfrentam a concorrência externa - ou que são importadores de insumos e equipamentos - são prioritários. Estão entre eles os de têxtil e confecções, eletroeletrônico, química e saúde.
Por fim, os grandes vetores beneficiados com o grosso do investimento do banco - como petróleo e gás, infraestrutura e construção civil – são grandes empregadores: uma boa notícia para a criação de empregos nos próximos anos.
Ainda que os números de desembolso do primeiro trimestre (R$ 24,486 bi) tenham ficaram 2% menores que o de mesmo período no ano passado, Coutinho espera que as medidas promovidas pelo governo de estímulo à economia - como a redução da taxa básica de juros - tenham impacto direto sobre o investimento privado brevemente. "Se esse investimento for retomado mais cedo, estaremos mais perto dos R$ 150 bi", afirmou.
Segundo Coutinho, os setores de óleo e gás, infraestrutura e construção civil devem puxar a recuperação do investimento. A indústria recebeu R$ 6,360 bi no período, uma participação de 26% do total desembolsado. Já o setor de infraestrutura recebeu R$ 9,949 bi - 41% dos financiamentos do banco. Comércio e Serviços responderam por R$ 5,958 bi, enquanto a Agropecuária recebeu R$ 2,220 bi.
Recuperação da indústria à vista
Coutinho também falou da projeção do BNDES de investimentos na indústria. "Estamos antevendo uma recuperação dos planos de investimento na indústria e uma firme continuidade nos investimentos em infraestrutura", disse ele.
Serão aportados nada menos do que R$ 597 bi aportados nos setores de petróleo e gás, extrativa mineral, têxtil e confecção, papel e celulose, química, siderurgia, eletroeletrônica, automotivo, indústria aeronáutica e Complexo Industrial e Saúde (CIS) no período de 2012 a 2015. O volume é superior ao investimento estimado pelo BNDES no período 2007-2010, de R$ 461 bi.
Vale apena destacar algumas questões importantes relativas ao BNDES. Primeiro: a queda no desembolso do primeiro trimestre é, na prática, insignificante. Segundo: a fatia do bolo concedida à indústria corresponde ao dobro de sua participação percentual no PIB.
Mais empregos no futuro
Terceiro: setores que enfrentam a concorrência externa - ou que são importadores de insumos e equipamentos - são prioritários. Estão entre eles os de têxtil e confecções, eletroeletrônico, química e saúde.
Por fim, os grandes vetores beneficiados com o grosso do investimento do banco - como petróleo e gás, infraestrutura e construção civil – são grandes empregadores: uma boa notícia para a criação de empregos nos próximos anos.
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