segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ovo da serpente

O Brasil levou mais uma punição da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA).
O Estado brasileiro reconheceu a responsabilidade “pela violação dos direitos à vida e à segurança da pessoa” no caso da morte do cadete Márcio Lapoente, em 1990, durante curso de formação de oficiais na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).
Há inúmeras mortes como essa nos quartéis brasileiros. São ocultadas pela inoperência, ou cumplicidade, do Ministério Público Militar, ou por influência dos generais que, mesmo na democracia, se julgam acima das leis.
Meia linha do acordo entre a CIDH e o Brasil exibe o ovo da serpente: “Prevenir ventuais novas violações”. Independentemente do resultado de uma ação judicial da familia do cadete em busca de reparação por danos morais e materiais nos organismos internacionais, o Exército terá de fixar uma placa na Aman “alusiva ao evento”.
A fronteira entre certos treinamentos militares e maus-tratos é tênue e leva a pensar sobre a distância que separa esses maus-tratos de torturas.
Vitória de Dilma. A eleição de Roberto Caldas indica a postura antitortura da presidenta. Foto: Glaucio Dettmar
Bom sinal
O advogado Roberto Caldas foi eleito juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Obteve 19 votos em sessão da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Cochabamba, na Bolívia. Derrotou o candidato mexicano por um voto.
O governo brasileiro jogou na disputa o peso do prestígio internacional que o País tem hoje. E essa vitória suada é muito mais importante do que parece.
Caldas participa das decisões da CIDH desde 2008. Como representante do Brasil, ad hoc, votou pela anulação da Leida Anistia, em 2010. Assim Dilma sinaliza a posição pessoal dela contra a impunidade de torturadores.
Aos fatos
Venceram a queda de braço os que queriam a antecipação do julgamento do processo do chamado “mensalão”. Tudo será feito às vésperas da eleição municipal e, como se supõe, o PT será prejudicado. Que assim seja se houver provas que sustentem a punição.
Enterro do linchamento
O senador Pedro Taques (PDT-MT) deixou uma marca no comportamento do CPMI do  Cachoeira válida, também, para as futuras comissões parlamentares. Evitou o linchamento moral, transmitido ao vivo pela tevê, tentado pelo deputado Silvio Costa (PTB-PE) contra o senador Demóstenes Torres.
Em 2005, o petista Luiz Gushiken foi o único a reagir ao desrespeito da oposição quando depunha na CPI dos Correios. Taques não defendeu Demóstenes, defendeu um princípio.
Sumiço
Às vésperas da reunião Rio+20, os cariocas dão falta na cidade do general José Elito,  ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência.
Há quem diga que, em razão de a área de realização do evento, a Barra da Tijuca, ter sido entregue ao controle da ONU, Elito aproveitou para tirar férias. Será?
Santa(?) Lúcia
A Polícia Federal vai investigar o Hospital Santa Lúcia, de Brasília, com base em decisão da Procuradoria da República apontando indícios de fraudes nas informações prestadas ao  Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, do Ministério da Saúde.
As informações falsas podem esconder trabalho precário e jornadas ilegais, que comprometem a qualidade do serviço prestado. Além disso, há suspeita de sonegação de impostos. Provavelmente, as mesmas irregularidades existem em outros estados.
Compra e…
Finalmente, alguém falou na CPI do Cachoeira. A proeza foi alcançada com o empresário Walter Paulo Santiago, comprador da casa do governador Marconi Perillo, de Goiás.
Perillo diz que recebeu em cheque. Santiago diz que pagou em dinheiro vivo: 1,4 milhão de reais pelo imóvel e mais 100 mil aos intermediários, em notas de 50 e 100 reais, conseguidos “por empréstimo de banco ou qualquer lugar que só o contador da firma pode explicar”.
“Pacotinhos, coisica, colocada numa capanga”, entregue aos “representantes diretos” do governador.
…venda
Santiago aproveitou a audiência e botou a casa à venda.
Eis um trecho curioso das atentas anotações feitas pelo deputado Chico Alencar (PSOL), que passou quase em branco da fala do depoente: “Não quero mais ficar com ela, que, aliás, não é minha, pois só tem dado dor de cabeça. Por 1,8 milhão de reais eu vendo, para ter um  lucrinho”.

A Santa Sé em apuros


Bento XVI acena para peregrinos em cerimônia no Vaticano em 10 de junho. Foto: Vincenzo Pinto: AFP
Bento XVI acena para peregrinos em cerimônia no Vaticano em 10 de junho. Foto: Vincenzo Pinto: AFP
“Não se pode dirigir a Igreja apenas com Ave-Maria.” Nada santa, essa frase saiu da boca do falecido arcebispo Paul Casimir Marcinkus, responsável pela gestão, a partir de 1971, do Instituto para as Obras Religiosas (IOR), conhecido mundialmente como Banco Vaticano. Marcinkus, responsável por um dos maiores escândalos da história da Igreja, transformou o Banco Vaticano numa lavanderia de dinheiro sujo e, para tal tarefa, à disposição de políticos poderosos, empresários potentes, maçons influentes da Loja P2, cardeais endinheirados e chefões das máfias siciliana e norte-americana. Para isso, Marcinkus, do Banco Vaticano, uniu-se a Michele Sindona, da Banca Privata Italiana e apelidado de “banqueiro da Máfia”, e a Roberto Calvi, do Banco Ambrosiano e apelidado de “banqueiro de Deus”.
A aliança resultou em quebradeiras de bancos e num inédito, vultoso e silencioso prejuízo para a Santa Sé. Esse rombo financeiro levou à busca de novas fontes de arrecadação e inventou-se um extraordinário Ano Santo em 1983: o ano jubilar, nascido em 1300, era feito a cada 25 anos e o último havia ocorrido em 1975.
Apesar dos pesares, Marcinkus manteve-se à frente do Banco Vaticano até 1989. Ele sobreviveu no cargo depois do (1) misterioso envenenamento de Sindona (1986), na cadeia e após sorver, sem saber, uma taça de café com cianureto, e do (2) assassinato de Calvi (1982), com enforcamento simulado na emblemática ponte londrina dos Frades Negros.
Pela falta de autópsia e sem acreditar no atestado de parada cardíaca, muitos ligaram a morte do papa Luciani (João Paulo I), ocorrida em setembro de 1978, ao IOR, que ele avisou que iria enquadrar no seu pontificado. Luciani, homem de fé e inconteste retidão moral, não tinha, quando patriarca de Veneza, concordado com a venda do Banco Católico do Vêneto para o Ambrosiano, de Calvi, e numa manobra de Marcinkus.
Muito se falou sobre a permanência de Marcinkus no IOR e no pontificado do papa Wojtyla (João Paulo II). Mas, como sabem até as colunas de Bernini que abraçam a Praça de São Pedro, do caixa do IOR, com o nihil obstat de Marcinkus, saíram 100 milhões de dólares para a federação sindical polonesa Solidarnosc (Solidariedade), dirigida por Lech Walesa, um ponta- de-lança do papa Wojtyla na cruzada pelo fim do comunismo.
No pós-Marcinkus, e como escreveu Gianluigi Nuzzi no best seller Vaticano S/A, surgiu um novo e sofisticado sistema de contas cifradas tendo como artífice o cardeal Donato de Bonis: “Contas cifradas de banqueiros, empresários e políticos de ponta”.
Para salvar o IOR das chamas do inferno e cuidar de um patrimônio líquido avaliado em 5 bilhões de euros, o papa Bento XVI confiou a sua presidência, em setembro de 2009, ao financista católico e docente universitário Ettore Gotti Tedeschi. A meta de Gotti Tedeschi era adotar as normas antirreciclagem da União Europeia, mas sucumbiu às resistências, à força do Conselho de Administração e ao inimigo Tarcisio Bertone, secretário de Estado desde 2008, carreira grudada à batina de Ratzinger, e acusação de encobrir, para evitar escândalos na Igreja, casos de clérigos pedófilos.
Em fevereiro passado, o IOR complicou-se com o sequestro, pela Magistratura italiana, de 23 milhões de euros. Tudo por suspeita de lavagem em bancos italianos e em operações proibidas pelas normas antirreciclagem da União Europeia. No mesmo dia da prisão do mordomo do papa por posse proibida de documentos secretos e por suspeita de promover a fuga de notícias, houve a suspensão de Gotti Tedeschi à frente do IOR e sua substituição pelo brasileiro Ronaldo Hermann Schmitz, -nascido em Porto Alegre.
A suspensão não foi engolida por alguns membros da Comissão Cardinalícia de Vigilância do IOR e um braço de ferro está sendo travado com o cardeal Bertone, que preside a referida Comissão. Por seu turno, Gotti Tedeschi, com uma vida de serviços de católico prestados no Vaticano, espera por uma conversa com Ratzinger e já se fala que assumirá outro cargo de prestígio.
O caso do ex-mordono Paolo Gabriele, que por colaborar poderá obter o perdão do papa, serviu para deixar em segundo plano o caso do IOR. Como dizem que o diabo não dorme, um novo foco de incêndio esquenta o Vaticano e se refere aos sequestros, em 1983 e quando tinham 15 anos, de Emanuela Orlandi e Mirella Gregori, a primeira nascida e então residente no Vaticano. Elas continuam desaparecidas e o mais novo filão investigativo aponta para clérigos pedófilos. Isso a partir de depoimento do arcebispo Bernard Law, defenestrado de Boston por não denunciar padres pedófilos.
Os desaparecimentos serão tema de uma próxima coluna. Por enquanto, fica a lembrança que os magistrados italianos (estão no caso porque Mirella é italiana e foi sequestrada em Roma) não abandonaram outra pista. Ou seja, de os sequestros estarem relacionados às operações de reciclagem do IOR.

Como avaliar países

Periodicamente são divulgados índices de competitividade da economia brasileira, em geral em má colocação. Um deles é do Fórum Econômico Mundial; o outro, do World Competitive Scoreboard do Instituto Internacional de Desenvolvimento da Gestão. Ambos são sediados em Genebra e com enorme poder de marketing: seus resultados têm repercussão mundial.
Ambos são baseados em critérios desenvolvidos por Michael Porter, o notável economista norte-americano que, nos anos 80, lançou as bases dos estudos sobre competitividade entre países.
Ambos os índices s baseiam na metodologia do diamante de Porter: levam em consideração fatores físicos, condição de fatores, de demanda e indústrias relacionadas.
Não há diferenciação entre países. Em países autoritários, por exemplo, é muito menor a liberdade para empresários ou advogados externarem suas críticas ao país e governantes. Assim é difícil colocar na mesma métrica países como Brasil, Alemanha, Suécia, Singapura, Emirados Árabes etc.
Além disso, as avaliações são estáticas, colhidas em curto espaço de tempo. Não há intertemporalidade, não levando em conta nem dados passados, nem futuros, nem incrementais.
Por exemplo, uma economia com melhores significativas teria que ter peso relevante. Mas não existe ponderação em relação a isso.
No Fórum, há ponderações diferenciadas para alguns fatores. No caso de países menos desenvolvidos, leva-se em conta mão de obra, recursos naturais. Mas na essência são muito parecidos. Não consideram distribuição de renda, inclusão social, sustentabilidade, consumo de energia, qualidade dos recursos naturais, sequer os passivos ambientais.
No último trabalho do IND, na semana passada, o Brasil caiu 2 posições em relação a 2011: de44 para 46a . China caiu de 19 para 23o, Índia de 32 para 35o , África do Sul em 52o para 50o  indicando uma volatilidade excessiva.
Outro ponto que chama a atenção é países como Kwait, Qatar, Emirados Árabes sempre na frente do Brasil, mesmo tendo uma economia restrita, ser dependente do petróleo, não dispor de proteção trabalhista. Os índices não levam em conta a questão da inovação, dos avanços tecnológicos
Desde 2009, a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), mais um conjunto de 35 países, decidiram participar da Federação Global dos Conselhos de Competitividade (Global Federation of Competitiveness Councils – GFCC). Essa organização congrega “conselhos de competitividade” de países. Conta com 15 países membro integrar e 35 participantes de sua rede total.
A primeira reunião da GFCC foi em Washington; a segunda em Porto Alegre, em novembro do ano passado, com a participação de representantes de 15 países.
O primeiro desafio da GFCC foi construir um novo conjunto de métricas de competitividade que refletissem as diferenças e potencialidade dos países, suas agendas de crescimento e desenvolvimento.
A GFCC decidiu discutir novas métricas, ampliando os conceitos de Porter.
A primeira proposta foi do Conselho Presidencial da Competitividade Nacional, da Coréia do Sul, desenvolvida por professores da Seoul University, que fundaram e coordenam o Industrial Policy Research institute (IPS).
Os novos fundamentos
De sua parte, a ABDI analisou o índice para o Brasil e apresentou um diagnóstico que foi debatido com os pesquisadores coreanos em Seul durante uma semana, no final de outubro de 2011. Em seguida, os diferentes conselhos apresentaram seus trabalhos na reunião de Porto Alegre. A decisão final foi, em vez de um único índice, desenvolver um painel de métricas (scoreboard), ampliando os conceitos do “diamante”, de Porter.
A razão das mudanças
Essa escolha se deve aos seguintes aspectos. 1) A construção de um índice tem problemas metodológicos intrínsecos. Por exemplo: como compatibilizar em um mesmo número taxa de alfabetização e crescimento do PIB per capita?  2) É difícil capturar em um único índice as realidades dos diferentes países participantes. Por exemplo: há como comparar diretamente os Emirados Árabes Unidos e a Rússia?
Porque scoreboard
O painel de indicadores permitirá que países com características distintas (e estratégias de desenvolvimento distintas) possam melhor comparar seu desempenho com outras nações. A ABDI trabalhará no desenvolvimento da metodologia conceitual do painel junto com o MBC. Será montado um grupo de governança para a condução dos trabalhos. O mesmo está ocorrendo com os temas levantados na reunião de Dublin.
A corrida para o topo
Muitas vezes a ideia da competitividade está associada à precarização da qualidade de vida e do trabalho. A ideia central do novo modelo será, ao invés de procurar economias de custos mais baixos, buscar a construção de economias e países mais prósperos. Em vez de uma “corrida para custos mais baixos”, “uma corrida para o topo”, segundo o executivo do conselho de competitividade da Irlanda.
A reunião de Seul
Em 24 de maio passado, finalmente, uma reunião técnica na Irlanda ajudou a afinar as métricas de competitividade da GFCC. Pela ABDI, foram o Chefe de Gabinete (Otavio Camargo), o Gerente de Assuntos Internacionais (Roberto Alvarez) e um professor da USP (Mario Salerno).
A ABDI propôs analisar os países de acordo com oito dimensões, cada qual medida por um conjunto de métricas.
As métricas
São as seguintes métricas: 1. Desempenho geral; 2. Complexidade econômica; 3. Infraestrutura; 4. Recursos humanos (talento); 5. Capital (financiamento); 6. Inovação; 7. Qualidade de vida; 5. Crescimento futuro.
Discutiram-se também princípios que deverão pautar as análises: Considerar indicadores estáticos e dinâmicos; indicadores ex-ante e ex-post; Indicadores da economia como um todo e micro; ênfase em dados duros (hard data); Segmentar os países conforme tamanho.

Não será julgado o mensalão, mas José Dirceu

por Eduardo Guimaraes no blog Cidadania

A definição da data inicial do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal teve um gostinho de vitória para as famílias Marinho, Civita, Frias e Mesquita, bem como para o PSDB e o DEM. A aliança entre esses impérios de comunicação e partidos políticos tateia, há quase uma década, em busca de um feitiço que lhe permita recuperar o poder perdido.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

PROVAS DOCUMENTAIS DO CAIXA DOIS TUCANO DE FURNAS


DOCUMENTO Nº DOIS
DOCUMENTO Nº TRES
DOCUMENTO Nº QUATRO
DOCUMENTO Nº CINCO
DOCUMENTO Nº SEIS
DOCUMENTO Nº SETE
CAIXA DOIS TUCANO DE FURNAS
Relação completa de todos os polítcos que fizeram campanha usando caixa dois de FURNAS.


TUCANODUTO?


*Quem é quem e quem recebeu quanto na lista do caixa dois de Furnas *

A "Lista de Furnas"

- documento sobre um suposto esquema de caixa dois nas eleições de 2002, cuja autenticidade está sob investigação da Polícia Federal - é essencialmente uma lista tucana.
Confira nos gráficos abaixo.

Os candidatos do PSDB teriam ficado com mais de dois terços (68,3%) dos R$39,9 milhões que teriam sido distribuidos a 156 políticos por empresas fornecedoras da última grande estatal do ramo elétrico. O PFL fica com um segundo lugar bem distante, 9,3%.

Mas, segundo a "Lista", o dinheiro do PSDB não teria sido distribuido por igual. O grosso foi para três candidatos, que disputavam os três cargos mais importantes do esquema eleitoral tucano em 2002: José Serra, que pleiteava a Presidência, Geraldo Alckmin, candidato a governador de São Paulo, e Aécio Neves, que concorreu ao governo de Minas. Os três, conforme a "Lista", triam ficado com mais da metade do dinheiro do esquema de Furnas. Os demais 153 políticos que constam na "Lista" teriam dividido os 45,4% que restaram.


*A filiação partidária dos 156*

O PSDB também é o primeiro colocado em número de políticos entre os 156 citados no esquema que seria operado pelo então presidente de Furnas, Dimas Toledo, levado ao cargo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. São 47 tucanos na lista, cinco deles candidatos a cargos majoritários. O PFL comparece com 33 candidatos, apenas um a cargo majoritário (senador).

Veja adistribuição:

Outro modo interessante de ler o documento em exame na PF é comparar os nomes que constam ali com a relação dos membros da CPI dos Correios, que desde junho do ano passado investiga as denúncias de corrupção no Parlamento.
O primeiro destaque é para o deputado ACM Neto (PFL-BA), que tem se salientado pela estridência de seu desempenho na comissão. Ele teria recebido R$ 75 mil do esquema de Furnas. Quanto ao PSDB, constam da "Lista" três dos seus quatro deputados que são titulares ou suplentes da CPI. Figuram também entre os 156 um membro da CPI dos Correios pertencente ao PL e dois dos quadros do PTB.

"Banqueiro de Deus" revela trama diabólica

Polícia encontra na casa de Ettore Gotti Tedeschi, ex-presidente do Banco do Vaticano, um dossiê que dizia: “Se me assassinarem, esta é a razão da minha morte”; escândalo mancha o pontificado de Bento XVI
Um documento obtido pela polícia italiana na casa de Ettore Gotti Tedeschi, ex-presidente do Banco do Vaticano, amplia um dos maiores escândalos de todos os tempos na Igreja Católica. Era um pequeno pacote, com vários documentos, onde se lia: “Se me assassinarem, esta é a razão da minha morte”. Ou seja: o “banqueiro de Deus” temia ser assassinado por homens da própria igreja.
Tedeschi comandou o Instituto para as Obras da Religião (IOR), mais conhecido como Banco do Vaticano, entre setembro de 2009 e maio deste ano. Saiu em meio a um escândalo de vazamentos da Santa Sé, que já vem sendo chamado de “Vatileaks”, numa referência ao site Wikileaks.
Agora, sabe-se que Tedeschi tentou se proteger contra um possível assassinato. Seus dossiês citam o cardeal Tarcísio Bertone, sempre cogitado como possível papa, e o secretário particular de Bento XVI, George Ganswein, como personagens envolvidos em operações financeiras irregulares.
De acordo com as investigações, o Banco do Vaticano é acusado de funcionar como uma grande lavanderia, incrustada na capital romana, que se presta à lavagem de recursos da máfia e também de donos de grandes fortunas, que mantêm recursos na Suíça.
Um dos responsáveis pelas denúncias é o jornalista Gianpaolo Nuzzi, que escreveu dois livros sobre o caso. O primeiro se chama Vaticano S/A e já foi publicado no Brasil. O segundo, intitulado Sua Santidade, continua inédito.
No 247

quinta-feira, 7 de junho de 2012



E se Peluso e o STF absolverem o Dirceu ?

Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!

Ufa !, finalmente o decano Celso de Mello e o presidente Ayres Brito – aquele que abriu as janelas do Supremo para o sol entrar, depois de seis anos de sombra – marcaram o julgamento do mensalão para 1º de agosto.

O Sintonia Fina reproduz texto do Conversa Afiada 


Isso tem muitas vantagens, amigo navegante.

Primeiro, abre espaço para o STF, ainda na gestão de Ayres Britto, validar de forma inequívoca a Satiagraha e devolver Daniel Dantas ao nicho que o aguarda.

Segundo, dá bastante tempo para o resultado do julgamento ter um forte impacto sobre as eleições municipais.

Assim, como este ansioso blogueiro quer ver o STF e o Ministro Peluso condenarem o José Dirceu sem provas, dará tempo para o José Dirceu entrar no horário eleitoral gratuito do Haddad e mandar “cordiais saudações” ao Cerra.

O amigo navegante se lembra de o Cerra, na derrotada campanha de 2010, tentar aplicar um estigma na Dilma: o “estigma” Zé Dirceu.

Ele receberá a menção de volta.

O portador pode ser o Paulo Preto.

É impressionante, amigo navegante, como o PiG (*)  comemora a fixação da data para agosto a tempo de pegar a eleição.

O Globo é o mais feliz.

Anteontem, exigiu a fixação da data num editorial.

Hoje, o “Merval Global e o Melhor do Carnaval”, diria o Boni, parece mais feliz do que quando soube que o sucessor do Evandro na TV Globo não seria ele.

Merval se considera um dos vencedores da batalha bem sucedida: STF, vote já !

E conseguiu o que mais desejava: dar tempo de Cezar Peluso votar.

Na suposição de que Cezar Peluso, na véspera de recolher-se à aposentadoria, levará para casa um voto que condene alguém sem provas.

O PiG (*) e o Merval também subestimam o caráter dos ministros do Supremo.

A faca nos dentes funcionou na hora de votar a abertura da investigação – quando, em dúvida, contra o réu – mas não vai funcionar na hora de julgar – quando, em dúvida, a favor do réu.

O ansioso blogueiro se lembra, por exemplo, da relatoria do Ministro Lewandowiski na histórica decisão em que as cotas raciais ganharam de 10 a 0 da Globo e do Ali Kamel.

O ansioso blogueiro tem certeza de que a revisão de Lewandowski no mensalao estará à altura da revisão nas cotas.

Nenhum juiz do Supremo vai condenar sem provas, só porque teme o PiG (*).


O PiG (*) passa – e falta pouco para extermínio – mas a biografia fica nos livros.

O acusador, o brindeiro Gurgel, chegará ao julgamento com a faca no pescoço empunhada pelo Collor: a acusação de prevaricação.

No julgamento, quem mais vai se defender – ao acusar o Dirceu – será o brindeiro Gurgel, ao longo de cinco horas.

Por enquanto, só quem pôs a mão no fogo pelo brindeiro foi a Globo 

Mas, se a mão da Globo decidisse no STF …

A mão da Globo não decide mais nem medição da audiência na tevê.

A acusação do brindeiro Gurgel terá o peso de um chip em Las Vegas.

Os juízes decidirão por si, independente da oratória flamejante do brindeiro Gurgel.

O PiG (*) considera que ganhou a batalha subsequente, que foi impor a “versão Gilmar Dantas” sobre a versão do Nunca Dantes e do Nelson Johnbim sobre aquele encontro.

O PiG (*) acredita piamente que o Nunca Dantes, desprovido de qualquer inteligência, ia pedir ao Gilmar – ao Gilmar !!! – para adiar o julgamento !

(Quando a Catanhêde fará a entrevista-bomba com o Nelson Johnbim ?)

Ledo engano.

A batata do Gilmar Dantas (**) já assou.

E já tinha assado quando o Nunca Dantes foi àquele inútil encontro.

Gilmar não consegue explicar os vôos.

Não consegue explicar aquela frase inesquecível do Demostenes, “o Gilmar mandou subir”.

Gilmar Dantas (**) também estará em julgamento no mensalão.

Ele terá a chance de se livrar da “maldição do Dantas”.

Quem encosta no Dantas degenera.

Não é isso, Padim ?



Paulo Henrique Amorim

 
 Sintonia Fina
 

Planejando o PIB de 2013


Coluna Econômica - 07/06/2012
O PIBinho do primeiro semestre está diretamente relacionado com as medidas tomadas no ano passado.
Havia um quadro internacional neutro negativo. Internamente, o aumento da inflação em decorrência dos preços internacionais de commodities.
Fazenda e Banco Central resolveram adotar a postura mais conservadora possível: combinação de juros altos e medidas prudenciais (restrição de crédito) visando esfriar a economia. Se a situação internacional piorasse, a dosagem seria excessiva.
Piorou.
Não apenas isso. O país acabou submetido a quatro fatores de desaquecimento:
A piora da situação internacional.
A queda na safra agrícola.
Mudanças no mercado de caminhões. Como tiveram que se adaptar às novas normas de emissão. Com isso, fabricantes anteciparam produção no padrão anterior. Quando entrou em vigor o novo padrão, houve queda de até 50% nas vendas de algumas linhas.
Os problemas sérios na Argentina atrapalhando as exportações brasileiras. A Argentina responde por 30% de nossas exportações.
***
Pelos primeiros indicadores, as medidas de estímulo ao consumo deverão garantir um segundo semestre rodando a 1,5% ao trimestre. Como o primeiro semestre foi muito ruim, o PIB de 2012 já está comprometido.
A notícia boa é que começa a se pensar estrategicamente 2013 e 2014.
***
Ainda não se considera esgotado o mercado de consumo interno. Nos últimos anos houve a incorporação de milhões de consumidores, mas leva-se em conta outros milhões ainda a serem incorporados.
De qualquer modo, o motor do crescimento será o investimento.
Da parte dos investimentos de governo - transporte, habitação, saneamento -, o problema maior é operacional, com necessidade de preparar mais projetos, revisão de custos etc.
A Petrobrás é elemento central. Sozinha, investe mais do que 1,5 vez o governo. Também tem uma dinâmica própria de investimento, algo como o que gasto militar representa para a economia norte-americana.
Nesse momento seus projetos estão passando por algumas reavaliações. Em breve deverá retomar o ritmo normal de investimentos.
No caso da infraestrutura, os investimentos estão calcados em concessões. Há vários projetos caminhando em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Não movimenta de imediato o PIB mas mobiliza novos investimentos.
Há ganhos objetivos da crise. O maior deles é o fato dos juros terem chegado a um patamar irreversível. Mesmo que a inflação eventualmente volte a aumentar, não haverá mais risco de se jogar as taxas de juros nos níveis das últimas décadas.
Outro ganho - ainda à espera de consolidação - é parar de se analisar o superávit fiscal como  uma variável estática.
Quando a economia fraqueja, estímulos fiscais ajudam na sua recuperação, permitindo o crescimento absoluto da receita - mesmo com quedas se alíquotas ou desonerações.
O caminho da retomada está dado. O desafio é muito mais de execução do que de prospecção de novos rumos.
PS - é escandalosa a maneira como antigos membros da Confraria da Selic passaram a aceitar os juros mais baixos. Não propriamente pelo ataque de bom senso. Mas pelo fato de, agora, estarem na ponta comprada do mercado futuro de juros.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Cesar Maia tem direitos políticos cassados por 5 anos

Arquidiocese do RJ e ex-funcionários da Rio-Urbe também são condenados.
Ação investigou improbidade administrativa em construção de igreja.

Bernardo Tabak Do G1 RJ

O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, teve os direitos políticos cassados por cinco anos e foi condenado a pagar multa de R$ 149.432,40 em uma ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) por improbidade administrativa. A decisão é do juiz Ricardo Coimbra da Silva Starling Barcellos, da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A ação alega que houve irregularidades no contrato e na execução de obras e serviços da construção da Igreja de São Jorge, em Santa Cruz, na Zona Oeste. O contrato tinha o valor exatamente de R$ 149.432,40.

O ex-prefeito informou que vai recorrer da decisão, apesar de ainda não saber qual o seu teor. “Sequer sei do que se trata. Mas, como é na primeira instância, o recurso esclarecerá tudo. Aliás, como tem sido”, afirmou Cesar Maia.

Além de Cesar Maia, três funcionários à época da Rio-Urbe, órgão público responsável pelo contrato, firmado em setembro de 2004, também foram condenados a pagar multa de R$ 149.432,40, cada um deles, e tiveram os direitos políticos cassados por cinco anos. São eles: Jorge Roberto Fortes, diretor-presidente, Gerônimo de Oliveira Lopes, diretor de Administração e Finanças, e Lourenço Cunha Lana, assessor jurídico.


Leia mais em: O Esquerdopata
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Resistir: o mercado não fará isso por nós

O governo Dilma acelera o passo na direção que em Lula enveredou a partir da crise de 2008: colocar o mercado, a banca e os recursos públicos a serviço do país para protege-lo do duplo naufrágio europeu-norte americano. 

O vagalhão provocado pela submersão de 34% do PIB mundial ruma de encontro às economias da Ásia e América Latina em duas ondas sobrepostas: a retração em cadeia do comércio internacional, onde a singular coordenação do FMI recomenda que todos os países exportem mais e importem menos, o que fará todo sentido quando a Terra estreitar laços econômicos com Saturno; e a fuga de capitais para qualidade e segurança. 

Títulos alemães e americanos mesmo pagando juros negativos tem a preferência da manada. De toda a manada, razão pela qual pagam cada vez menos. Papéis do Tesouro dos EUA com prazo de 10 anos, por exemplo, valem 1,4% ao ano para uma inflação da ordem de 2%. 

Trata-se de uma corrida contra o tempo; deles e nossa. Os capitais aceitam receber menos do que aplicam porque precificam uma deflação de ativos superior a essa perda. A liquidez que tem em mãos -- direitos teóricos sobre a riqueza,como ações de bancos europeus, por exemplo--, não vale o que está impresso na face. 

A bolha que começou a explodir em 2008 no mercado imobiliário norte-americano tem uma verruga correspondente dentro de cada um desses papéis: a montanha somada de todos eles alcança 10 vezes o PIB mundial; as espirais derivadas desse Everest equivalem a 460 vezes a riqueza global tangível. Então é preciso correr. A dança das cadeiras deixará trilhões sem assento quando a música parar. A batuta da Espanha e da Grécia ensaia o gran finale

Dilma tem pouco tempo, mas dispõe paradoxalmente de mais espaço que teve Lula para agir. O tempo é dado pelo vagalhão econômico internacional que avança aos saltos e pode disparar se a banca afundar na Espanha ou a Grécia romper com a ortodoxia dia 17; já o espaço é uma variável política. Dilma tem um espaço de legitimidade para agir inversamente proporcional à credibilidade do discurso neoliberal. 

Colunistas órfãos reclamam da ausência de oposição no país e torcem para que Veja acerte ao menos uma parceria contra o PT --seja com Cachoeira, Serra ou Gilmar Mendes. Iludem-se ao achar que as coisas mudariam radicalmente assim.O buraco é mais fundo. A lezeira da oposição deve-se a trinca estrutural em seu alicerce ideológico.

Foi isso que propiciou a margem de manobra para Dilma romper a lógica rentista na esfera dos juros e alterar o lacre inviolável que a poupança oferecia à banca. E nada aconteceu; ou melhor, os depósios em poupança aumentaram na semana seguinte.

Em março de 1999, no governo FHC, a taxa básica de juro do país, a Selic, era de 45% (21,6% em termos reais); hoje é de 8,5% (uns 3% reais). Se ficar em 8%, em média, até 2014, o Estado brasileiro terá economizado R$ 56 bilhões --uns três anos de Bolsa Família. Dilma está tratorando a banca privada para obriga-la a reduções correspondentes no spread e nas tarifas que subiram 17% no primeiro trimestre e renderam mais de R$ 17 bilhões em 2011.O emparedamento conta com a força do setor financeiro estatal que saiu na frente no corte das taxas e na expansão do crédito: em abril a oferta de crédito na esfera pública foi 25% superior a abril de 2011; nas instituições privadas a variação foi de 13%.

O estímulo do crédito não é desprezível, mas insuficiente. As vendas do varejo vitaminadas também pelas desonerações de IPI crescem há tres meses seguidos; em maio registraram o maior salto mensal desde agosto de 2007 (4,1%). Nem por isso, o país está protegido da retração mundial. A contaminação do efeito manada aqui se dá pelo decisivo canal do investimento. 

O país cresceu apenas 0,2% no primeiro trimestre e uma das razões --além das perdas na agricultura por razões climáticas--, foi o baixo desempenho da formação bruta de capital fixo ( mede o acréscimo de galpões e máquinas no sistema produtivo). A participação dessa alavanca de crescimento ficou em 18,7% do PIB no primero trimestre; foi de 19,5% no mesmo período em 2011. 

A natureza pró-cíclica do capital privado, uma espécie de 'maria vai com as outras' que acentua e acelera o ciclo de queda assim como turbina de forma irresponsável a fase de alta --bolhas financeiras são a expressão máxima dessa ciclotimia-- explica em grande parte essa retração e deixa uma advertência no ar. 

A retomada vital do investimento -- única variável capaz de engendrar um cinturão de resistência efetivo à crise mundial-- não virá espontaneamente dos mercados. Eles não farão isso pelo Brasil, como não fizeram pelos EUA nos anos 30 e não fazem hoje pela Europa, em que pese a insistência de Ângela Merkel na receita da 'contração expansiva', baseada em arrocho nos direitos e salários 'para abrir espaço à iniciativa privada'. O Estado terá que assumir um papel hegemônico na retomada do investimento brasileiro se o governo quiser de fato proteger o país do vagalhão em curso.

Turbinar o investimento público implica, entre outras medidas corajosas, reduzir o superávit destinado ao pagamento de juros ao rentismo ocioso;mas, também, simplificar os trâmites para a licitação transparente de obras públicas e mesmo assumir a coordenação direta das empreiteiras.

O dispositivo midiático conservador perdeu a prerrogativa de impor interditos, mas não perdeu a pose. Os mesmos editorialistas que festejavam o desmonte promovido pela agenda do Estado mínimo na era tucana reclamam agora dos atrasos nas obras do PAC decorrente, em grande parte, de um cerco asfixiante de burocracia e preconceito que ajudaram a implantar. O Estado brasileiro, da forma como se encontra manietado, está programado para não fazer. Dilma que afrontou e venceu dogmas tão poderosos como o dos juros tem credenciais e espaço para romper mais esse torniquete.Só não tem muito tempo para decidir.

Postado por Saul Leblon


Leia mais em: O Esquerdopata
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Amaury volta com a lista

Redação Conversa Afiada

RedaçãoConversa Afiada

Amaury volta com a lista
de Furnas. Tucanos, tremei !

    Publicado em 06/06/2012
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Alô, é a filha do ... ... ... ? Alô ? (Crédito da foto: Ansioso blogueiro)


O ansioso blogueiro encontrou o Amaury Ribeiro Junior, na redação da TV Record, no exato momento em que, ao telefone, ele tentava falar com a filha do …  … … , notável empresária do setor de lavanderia (a seco).

Inútil.

Só dava caixa postal.

Amaury procurava confirmar se o pai dela, notável tucano, estava na lista de Furnas.

Por que, Amaury, você vai mexer nessa caixa de marimbondo ?

Como se sabe, Amaury prepara o Privataria – II , com os documentos que não couberam no Privataria – I , além de outras preciosidades tucanas.

É que, no caminho da Privataria, Amaury entrou na caverna de Furnas.

E se prepara para soltar a bomba.

Vai voar pena de tucano para todo lado: Minas, São Paulo e Rio.

A Lista de Furnas, como se sabe, contém todos aqueles que receberam dinheiro (ilegal) de Furnas para a campanha de 2002.

2002, quando Aécio foi candidato a governador e o Padim Pade Cerra (derrotado) a Presidente.

A lista seria de autoria de Dimas Toledo.

Um laudo da Polícia Federal considerou que:
1)a assinatura de Dimas Toledo na lista é verdadeira;
2)a lista não foi “montada”, “editada”.

Esse laudo é uma – UMA e não a ÚNICA – prova da veracidade da lista.

O laudo foi incorporado à denúncia da Procuradora do Ministério Público Federal, que apresentou denuncia ao Juiz da Segunda Vara Federal do Rio, já que Furnas tem sede no Rio.

A Promotora denunciou peculato, corrupção passiva, e lavagem de dinheiro.

Um deputado estadual de Minas testemunhou que recebeu exatamente o valor que consta ao lado de seu nome na lista.

Disse que pediu o dinheiro para um hospital no Sul de Minas, recebeu o que pediu e mostrou o recibo da doação.

Roberto Jefferson, que só serve para denunciar o mensalão, mas não serve quando diz que não havia mensalão, também confirmou que recebeu de Furnas exatamente o que corresponde ao nome dele na lista.

E os tucanos se estrebucharam.

E resolveram melar as provas (alô, alô, Daniel Dantas !).

Arrumaram uns laudos da lista que mais pareciam a bolinha de papel do Cerra.

E se desmoralizaram quando arrumaram um “perito” americano que se revelou uma fraude.

E tentaram cassar o mandato de Rogério Corrêa, líder do PT na Assembléia de Minas, do grupo “Minas sem Censura”, um dos poucos que não tem medo da irmã do Aécio Neves.

O PSDB pediu a cassação do mandato dele, porque denunciou a lista.

O pedido foi arquivado.

Agora, Corrêa quer ter acesso à denuncia da Procuradora.

E desvendar dois mistérios profundos.

O Juiz da 2a. Vara Federal do Rio se considerou incompetente para julgar, já que Furnas é uma empresa de “economia mista” e mandou o abacaxi para a Justiça estadual do Rio.

Por que seria ?, pergunta-se o Corrêa.

E mais intrigante, ainda.

A Procuradora do Ministério Público Federal, que substituiu a Procuradora que fez a denuncia inicial, não contestou o Juiz.

Será que o brindeiro Gurgel poderia explicar essa aparente omissão ?

Com isso, o abacaxi foi enviado à Justiça do Rio, sem que o MP protestasse.

Como o PSDB tentou envolver Corrêa no escândalo – com o inevitável apoio da revista Veja, o detrito sólido de maré baixa – ele se considera no direito de furar o bloqueio do “segredo de Justiça” para ter acesso, também, à inesperada decisão do Juiz federal do Rio que não quis julgar o caso.

Rogerio Corrêa ganhou na Justiça o direito de resposta contra o jornal O Estado de Minas, que o atacou.

Por enquanto, o jornal, um dos pilares do aecismo cinzento de Minas, prefere pagar a multa diária a publicar a resposta do deputado.

Por que será, amigo navegante ?

E onde entra o Amaury ?

Bem, aí é que palpita o coração tucano, de pais e filhas.

Amaury está na bica para se tornar blogueiro sujo, daqueles que o Cerra não deixa de ler (de madrugada).

A Procuradora Federal assegurou que a lista é UMA das peças da denuncia.

Quais são as outras provas ?

O que provam ?

Quem inculpam ?

Tchan, tchan, tchan, tchan !

E mesmo que o Juiz estadual do Rio devolva ao Juiz federal – e isso tome outros cinco anos – o Amaury está aí, ao telefone.

Esse Amaury …

Paulo Henrique Amorim

Senadores discutem o projeto aprovado: Justiça poderá apreender bens registrados em nomes de "laranjas". Eu acredito!

Senadores discutem o projeto aprovado: Justiça poderá apreender bens registrados em nomes de "laranjas". Eu acredito!

OPERAÇÃO MONTE CARLO »
Cerco à lavagem de dinheiro Senado aprova projeto que endurece a legislação contra ocultação de valores utilizados em atividades criminosas. O texto segue agora para a sanção presidencial

KARLA CORREIA



Senadores discutem o projeto aprovado: Justiça poderá apreender bens registrados em nomes de
Senadores discutem o projeto aprovado: Justiça poderá apreender bens registrados em nomes de "laranjas"


Em meio às investigações da CPI sobre a rede criminosa criada em torno do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o Senado aprovou ontem projeto que endurece a legislação de combate ao crime de lavagem de dinheiro, que reúne as práticas usadas por quadrilhas para dar aparência legal ao dinheiro obtido em atividades ilícitas.
De acordo com o texto, qualquer movimentação financeira voltada para a ocultação de valores passa a ser considerada como lavagem de dinheiro. A legislação vigente considera como prática criminosa a ocultação de recursos obtidos de um rol específico de oito atividades criminosas: tráfico de drogas, contrabando de armas, terrorismo e sequestro, além de crimes praticados por quadrilhas e cometidos contra a administração pública nacional ou estrangeira, e contra o sistema financeiro.

"O jogo do bicho fica de fora por ser considerado uma contravenção. O projeto vai facilitar o trabalho das autoridades que atuam no combate à lavagem de dinheiro ao ampliar o rol de condutas que podem ser alcançadas pela lei”, explica o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira. “Coibir a lavagem de dinheiro e detectar sua ocorrência é uma das formas mais eficientes de combater o crime organizado. A lavagem é uma parte fundamental na sobrevivência de uma organização, é como se viabiliza a aquisição de imóveis e veículos para a prática criminosa."

O projeto ainda aumentou o número de entidades obrigadas a informar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) movimentações financeiras com valores superiores a R$ 100 mil em espécie. A nova legislação inclui transações imobiliárias, gestores de fundos, assessores de artistas, intermediários na negociação de contratos com atletas, negociações de artigos de luxo e pessoas físicas que façam intermediação na compra de moedas — os chamados doleiros — entre as atividades e profissionais obrigados a se reportar ao Coaf. O conselho ainda precisará regulamentar as normas para as comunicações, de acordo com Marivaldo Pereira.

"Laranjas"
A Justiça poderá apreender bens registrados em nomes de “laranjas”, como são conhecidas as pessoas usadas por criminosos para assumir a propriedade de recursos e a titularidade de empresas utilizadas em esquemas ilícitos. A alienação desses recursos poderá ser feita com liminar expedida pelo juiz.

A legislação atual alcança apenas aqueles bens que estiverem em nome do acusado no processo judicial e apenas no fim do julgamento, o que pode fazer com que os bens percam valor durante a tramitação do processo. Também foi elevado o valor do teto das multas aplicadas a quem descumprir a lei, dos atuais R$ 200 mil para R$ 20 milhões. A pena aplicada a quem pratica o crime, contudo, foi mantida entre três e 10 anos de prisão. O texto segue agora para sanção presidencial.


"O projeto vai facilitar o trabalho das autoridades que atuam no combate à lavagem de dinheiro ao ampliar o rol de condutas que podem ser alcançadas pela lei"
Marivaldo Pereira, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça


Como fica
Confira os principais pontos da nova legislação

Qualquer atividade envolvendo ocultação de valores passa a ser considerada como crime de lavagem de dinheiro. Antes, apenas o dinheiro oriundo de atividades criminosas, como tráfico de drogas, era enquadrado na lei;

Cresce o rol de entidades obrigadas a informar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a ocorrência de movimentações financeiras suspeitas, com valores superiores a R$ 100 mil em espécie. Gestores de fundos, intermediários em transações imobiliárias, assessores de artistas ou atletas passam a estar sob o alcance da nova legislação;

O réu em processos sobre lavagem de dinheiro poderá ser julgado à revelia;

O teto da multa prevista para punir o descumprimento da lei sobe de R$ 200 mil para R$ 20 milhões.

Por ordem de Dilma, Caixa amplia prazo para pagamento de imóveis e reduz as taxas de empréstimos.

Por ordem de Dilma, Caixa amplia prazo para pagamento de imóveis e reduz as taxas de empréstimos.


Casa própria em 35 anos a juro menor
Por ordem de Dilma, Caixa amplia prazo para pagamento de imóveis e reduz as taxas de empréstimos. Meta é estimular a atividade

» VÂNIA CRISTINO




A presidente Dilma Rousseff cumpriu a promessa e deu ontem mais um passo na tentativa de evitar um crescimento medíocre da economia — entre 2% e 2,5% — em seu segundo ano de governo. Além de forçar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a cortar em até 3,5 pontos percentuais o custo dos empréstimos a empresas, determinou a Caixa Econômica Federal dar mais facilidades para a compra da casa própria. O prazo máximo para pagamento dos financiamentos habitacionais passou de 30 para 35 anos e as taxas de juros recuaram de 9% para 8,85% ao ano, mais a variação da Taxa Referencial (TR), no caso dos imóveis arrematados por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) — até R$ 500 mil. Se o mutuário for cliente ou receber salário em conta-corrente da instituição, os encargos cairão a 7,8% anuais.

Também para os imóveis mais caros, acima de R$ 500 mil, financiados fora do SFH, os interessados terão benefícios, ainda que menores. As taxas passarão de 10% para 9,99% ao ano além da TR. Caso haja um bom relacionamento com a Caixa, a taxa ao cliente poderá chegar a 8,9% anuais. O objetivo é favorecer, sobretudo, a classe média, que já não demonstra tanto entusiasmo em comprar a tão sonhada casa própria. Não sem razão: os preços dos empreendimentos dispararam e boa parte das famílias está endividada. O governo acredita que, com prazo maior para quitação dos financiamentos e juros menores, o valor das prestações cairá, adequando-se ao orçamento de muitos trabalhadores. As novas regras entrarão em vigor no dia 11 deste mês.

Os empréstimos concedidos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ficaram de fora do prazo estendido. Para que a Caixa , assim como qualquer outro banco, possa ampliar o tempo para pagamento dos imóveis com recursos do fundo, é preciso autorização do Conselho Curador. O vice-presidente de Governo e Habitação da banco público, José Urbano Duarte, disse que a instituição já encaminhou o pedido, que pode ser aprovado nas próximas semanas. O FGTS é a principal fonte para as obras do programa Minha Casa, Minha Vida.

As novas taxas de juros da Caixa estão no mesmo nível das anunciadas pelo Banco do Brasil e que começaram a valer na última segunda feira. No empréstimo para a casa própria no BB, os juros dos financiamentos dentro do SFH foram reduzidos para 8,9% ao ano mais a TR para todos os clientes, podendo chegar a 7,9% anuais além da TR pela pontualidade no pagamento e o relacionamento com o banco. Para os imóveis de valor mais alto, ou seja, fora do SFH, a taxa de juros é de 9% ao ano mais a TR.

Faça as contas
Segundo Urbano a ampliação do prazo para 35 anos, conjugada com a queda da taxa de juros, fará com os futuros mutuários consigam comprar uma habitação melhor e, portanto, mais cara, ou o imóvel pretendido, pagando menos por mês. Ele disse não ver nenhum perigo na ampliação do tempo para pagamento, pois, desde 2008, o calote na área imobiliária gira em torno de 1,7% das operações. “A inadimplência é baixa porque utilizamos na Caixa o Sistema de Amortização Crescente (SAC). A cada período, a prestação fica mais baixa”, argumentou.

Dentro das novas condições — que não são para todo mundo, pois o prazo do financiamento a ser concedido varia também em função do seguro habitacional, que fica mais caro com a idade avançada do mutuário —, o vice-presidente da Caixa deu um exemplo. Um adquirente com renda familiar de R$ 10 mil conseguia pegar, nas condições anteriores, R$ 267 mil de crédito. Com as novas taxas e prazo de 420 meses, essa mesma pessoa poderá pegar R$ 280 mil. Se o mutuário for um cliente preferencial da instituição, ou seja, tiver conta-salário no banco, o valor disponível chegará a R$ 303 mil. No exemplo de um financiamento de R$ 267 mil, a prestação baixa de R$ 3 mil para R$ 2.604 — menos 13%.

Caminhos inversos

Na Caixa Econômica Federal, ao contrário do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) como um todo, os financiamentos não param de crescer. Desde janeiro, o banco emprestou R$ 36,6 bilhões, 46% a mais do que no mesmo período do ano passado ( R$ 25 bilhões). Como a velocidade dos contratos cresce no segundo semestre, a Caixa acredita que o volume de recursos liberados pode chegar a R$ 100 bilhões, contra R$ 80,1 bilhões de 2011. Já os números da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que se restringem aos financiamentos com recursos da caderneta de poupança, mostram desaceleração. Em abril, foram liberados R$ 5,7 bilhões para a compra e a construção de imóveis, 7% a menos em relação ao mesmo mês do ano passado.

terça-feira, 5 de junho de 2012

CRUZEIRO DO SUL - Banco da família de Indio da Costa sofre intervenção por rombo e suposta fraude

O Banco Central decretou nesta segunda-feira intervenção no Banco Cruzeiro do Sul. 


Segundo notícias dos jornais desta segunda-feira, o banco teria um rombo acima de R$ 1 bilhão em suas contas, e haveria fraude nos balanços, através do registro de créditos fictícios. 


O banco pertence à família Indio da Costa. 


Os controladores são tio e primo do ex-candidato a vice de José Serra em 2010. Como o banco ajudou a indicar Indio da Costa como vice



Indio da Costa, vice de Serra em 2010, é sobrinho do banqueiro. 


Na pré-campanha eleitoral de 2010, o banco deu uma mãozinha à Serra, e acabou ajudando na indicação do então deputado do DEM, Indio da Costa, como vice. 


A cantora pop Madona estava no Brasil, no Rio de Janeiro, em fevereiro de 2010. 


O banqueiro Luís Octávio Indio da Costa, primo do vice de Serra, e dono banco Cruzeiro do Sul, atraiu Madonna à São Paulo, para um almoço em sua mansão. 


O prato principal do cardápio, que atraiu Madonna a São Paulo, foi uma generosa doação, feita pelo banqueiro, de US$ 1 milhão para a ONG dela, Success For Kids. 


Após o almoço (e após a doação de US$ 1 milhão), Madonna foi encaminhada ao Palácio dos Bandeirantes para um bate-papo com o então governador e José Serra, amplamente divulgado na mídia. 


Nada muda para os clientes 


Para os clientes, nada mudou, o Banco continua funcionando, só que sob administração do interventor, que é o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), para sanar as irregularidades, e cobrir o rombo. 


Após essa etapa, pode haver a venda integral ou parcial do Cruzeiro do Sul. Em paralelo, será instaurado inquérito para averiguar as causas dos problemas no banco. 


Caso se detecte indícios de crime financeiro, o BC fará denúncia ao Ministério Público Federal, à Polícia Federal e abrirá também processo administrativo punitivo. 


Os bens dos controladores e dos ex-administradores do Cruzeiro do Sul foram tornados indisponíveis, segundo o BC. 


(Com informações da Reuters) 


Postado por Lótus 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Lamentavelmente, Lula não morreu


Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!

O Sintonia Fina reproduz texto do Conversa Afiada





Amiga navegante baiana liga, aflita: “querem matar o Lula !”

Como assim ?

Ela explica.

O editorial do Estadão, no domingo, considerou o programa do Ratinho “um espetáculo de endeusamento”.

O Estadão fica horrorizado porque o Lula comeu rabada na casa do Ratinho.

Rabada ?

Onde já se viu ?

Se fosse “canard à l’orange”…

Pior: o Estadão ficou uma fera, porque o Nunca Dantes foi logo ao “programa de um dos animadores preferidos das classes pobres”.

Onde já se viu !

Os editorialistas do Estadão preferem a BBC ou o “Roda Presa”, antigo “Roda Morta”, antigo “Roda Viva”.

(Sim, porque “Roda Viva” se tornou um símbolo da resistência ao regime militar e o programa, hoje, passa a mão na cabeça dos torturadores. Qualquer dia desses chamam o Coronel Ustra para entrevistar.)

O Estadão, como se sabe, é aquele jornal da província de São Paulo, dos tempos do PRP, que chamou a Dilma e o presidente do Supremo de mentirosos.

No Globo, domingo, alertou a amiga navegante, o “Merval Global e o Melhor do Carnaval”, diria o Boni, considera que Lula está “emocionalmente desestabilizado”.

Que Lula se coloca no centro do universo e tem a “alma autoritária”.

Lula assumiu uma postura “despótica, quase ditatorial”, porque anunciou “tucano nunca mais” !

Merval volta à tecla do “mensalão”, que está por provar-se, agora que parece desvanecer-se o sonho de o Peluso condenar o Dirceu.

Não vai dar tempo.

E mesmo se desse, este ansioso blogueiro queria ver o Ministro Peluso condenar o Dirceu sem provas.

Inexplicavelmente, o Merval não trata da Privataria.

Considera o “mensalão” (que está por provar-se) um conjunto maior que os Pecados Capitais, juntos.

Este ansioso blogueiro prefere a Privataria.

Nesta segunda-feira, a amiga navegante, chegou ao PiG (*) chic: o Valor.

É o PiG (*) travestido de “jornalismo de economia” que, como disse o Delfim (e depois desmentiu) no Brasil não é um nem outro.

O editorial do Valor desta segunda-feira diz que houve um “bate boca” entre Lula e Gilmar.

Até onde a vista alcança, não houve “bate” nenhum.

A única “boca” que bateu – contra si mesma – foi a do Gilmar Dantas (**).


O Valor defende a tese de que Lula “debochou” da legislação eleitoral, porque foi ao programa do Ratinho.

E que a “movimentação de Lula enfraquece a Dilma”.

Ah, que inveja !

Que pena que o Farol de Alexandria, aquele que fugiu de Ley de Medios, não “enfraqueça” o Cerra igualmente.

O PiG (*) comprou a versão do Gilmar Dantas (**).

E ignorou que a única testemunha, o Nelson Johnbim, desmentiu categoricamente o Gilmar Dantas.

De repente, o Nelson Johnbim perdeu a credibilidade no PiG (*).

(Este ansioso blogueiro aguarda ansiosamente a entrevista que a Eliane Catanhêde fará com o Nelson Johnbim, ela que, sempre, fez tantas entrevistas com o então Ministro da Defesa.)

O PiG matou o Johnbim.

Agora, diz a amiga navegante, o PiG (*) lamenta que o Lula não tenha morrido.

Lamenta que o Lula não perdeu a voz.

E lamenta profundamente que o Lula tenha nascido.

Porque, enquanto for vivo e tiver voz, nenhum tucano subirá a rampa.


Paulo Henrique Amorim






Sintonia Fina

Tudo combinado...


Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!




Fiquei pasmo ao saber que quem envenenou Gilmar Mendes (com a intriga de que Lula espalhava a viagem à Europa do ministro do STF com Demóstenes) tenham sido duas jornalistas, uma da TV Globo de Brasília e a outra também da Globo, mas do canal Globo News. Entristece saber que colegas com carreiras de tantos anos de bons serviços prestados à profissão são capazes de se prestarem a este tipo de papel.

Trata-se de uma guerra suja, em que a vítima primeira é a verdade. Infelizmente, não posso revelar os nomes, ainda, mas posso dar pistas. Uma delas se associou ao agora candidato à prefeitura de Salvador pelo DEM, quanto este era deputado federal e vazava documentos sigilosos da CPI do mensalão. Tratava sua "fonte" carinhosamente de grampinho, história que já contei aqui.

A outra teve uma sólida carreira no jornal impresso das "Organizações", sempre na área de economia. Já deu muito plantão na porta de Ministério, sob sol e chuva. Agora tem um cargo importante, com ar condicionado, café trazido em bule de prata, condição que a aproxima dos poderosos de turno. Esta jornalista terá um papel muito importante nas próximas eleições presidenciais. Seguir seus passos será fundamental para entender o jogo da "firma".

Nunca estive tão convencido de que estar do outro lado neste jogo me faz realizado. Permite mapear todos os passos daqueles que usam o jornalismo para promoção pessoal, tráfico de influência, tramas sinistras e objetivos impublicáveis. Farei o que estiver ao meu alcance para desmascarar essa gente inescrupulosa, desonesta e maquiavélica. Podem contar comigo!

DoLaDoDeLa


Sintonia Fina