sábado, 28 de abril de 2012

Atleta acusa o programa ‘Caldeirão do Huck’ de não honrar com prêmio de concurso


O atleta Wilson de Melo fez um enorme desabafo em seu Facebook onde acusa o programa 'Caldeirão do Huck' de não honrar com o prêmio do concurso em que ele foi o vencedor.

Veja o que o rapaz falou:

"No dia 24 de abril de 2010, o CALDEIRÃO DO HUCK promoveu o concurso HARLEM GLOBETROTTERS BRASILEIRO que elegeu um brasileiro para fazer parte da equipe norte americana de basquete. Me tornei o campeão da competição que foi transmitida em rede nacional pela Rede Globo, mas dois anos depois, ou seja, exatamente HOJE, não assinei nenhum contrato internacional com os Harlem Globetrotters como havia sido prometido no programa Caldeirão do Huck pelo próprio apresentador, LUCIANO HUCK.
As organizações promotoras do evento prometeram que eu iria morar, estudar e fazer turnê com os Harlem Globetrotters nos Estados Unidos por um ano, com tudo pago e remuneração. Com base nessas promessas, desfiz-me de todos os meus bem materiais, fiz uma enorme despedida com os amigos e familiares e me preparei fisicamente para representar o Brasil, e fiquei aguardando um posição das organizações promotoras do concurso para partir e iniciar o sonho de viver do basquete.

Infelizmente, nada que foi prometido se realizou. Passei por muita humilhação durante a turnê no Brasil por organizadores do concurso.Tenho gravações absurdas dos organizadores falando coisas que ficariam chocados em ouvir. É muito triste toda essa situação, é muito humilhante para qualquer atleta.

Mas agora o que me resta é compartilhar a minha história com todos vocês, sem vergonha, medo ou qualquer arrependimento. Quero que as pessoas que torceram por mim no dia do concurso e as que se orgulharam da minha conquista como brasileiro saibam de todo o ocorrido. Até porque não fui o único encanado em toda esse história, mas vocês também.

O sentimento de frustração é muito grande, só que a vontade de viver e seguir em frente supera muito mais esse sentimento ruim. Sim, me tornei vítima de organizações que buscaram mais promover uma marca do que realizar o sonho de um garoto, embora assim tenham prometido.

Caso você não compactue com essa injustiça, compartilhe esta história, para que mais sonhos não sejam frustrados de forma leviana e irresponsável, tratados como meras mercadorias a serviço de grandes lucros.

Pois é gente, no mundo de negócios, talento não é suficiente. Muito triste isso."

Confira os vídeos que mostram Wilson sendo campeão: Vídeo 1 - Vídeo 2

Conhecendo a honestidade e o caráter que o apresentador Luciano Huck demonstra em sua brilhante carreira, vamos aguardar o que ele vai dizer.

SÃO BANDIDOS

Essa gente é louca,  é a gentalha do bato, arrebento e mato.  Arthur Virgílio e ACM Neto  já ameaçaram no passado dar "uma surra" no presidente Lula. Agora o Demóstenes  Torres  junto com o  seu sócio Cachoeira, chama o PGR de  "sem vergonha"  e afirmou que tinha de "bater" em Gurgel para ele não se animar a investigá-lo. Isso é gente da pior espécie, é a escória, agem como bandidos perigosos, dissimulados. Lugar de bandido é na cadeia.
Jussara Seixas

Fidel Castro: O que Obama sabe

O artigo mais devastador que vi nesta época na América Latina, foi escrito por Renan Vega Cantor, professor da Universidade Pedagógica Nacional de Bogotá e publicado 3 dias no site Rebellion, intitulado "Ecos da Cimeira Américas ". é breve e não deve fazer atualizações, os estudiosos podem procurar no lugar certo. Em mais de uma ocasião eu mencionei o negócio infame que os EUA impuseram em países da América Latina e no Caribe para criar a OEA, na reunião de chanceleres, realizada em Bogotá, no mês de abril de 1948, na época, por acaso, eu estava lá promovendo uma conferência latino-americana dos alunos, os objectivos fundamentais da luta contra as colônias Europa e da sangrenta tirania imposta pelos Estados Unidos neste hemisfério. Um dos líderes mais brilhantes políticos da Colômbia, Jorge Gaitan, que se juntou à força crescente setores mais progressistas da Colômbia que se opunham ao monstro Yankee cuja vitória próxima eleição sem dúvida, ofereceu seu apoio ao congresso estudantil. Ele foi traiçoeiramente assassinado. Sua morte desencadeou a rebelião que manteve durante mais de meio século. lutas sociais têm arrastado ao longo de milênios, como seres humanos, por meio da guerra eliminados do excedente de produção para atender às necessidades essenciais da vidas. Como é sabido os anos de escravidão física, a forma mais brutal de exploração, foram estendidas em alguns países até há pouco mais de um século, como no nosso próprio país na fase final do poder colonial espanhol. Nos próprios Estados EUA escravidão Africano de descida continuou até a presidência de Abraham Lincoln. A abolição desta forma brutal de exploração veio apenas 30 anos mais cedo do que em Cuba. Martin Luther King sonhou com a igualdade dos negros nos Estados Unidos até há 44 anos atrás, quando ele foi vilmente assassinado em abril de 1968. Nossa época é caracterizada pelo rápido progresso da ciência e da tecnologia. Quer ou não consciência disso, é o que determina o futuro da humanidade, é uma fase inteiramente nova. A verdadeira luta de nossa espécie para sua própria sobrevivência é o que prevalece em todos os cantos do mundo globalizado. Para o momento, todos os latino-americanos e, especialmente, o nosso país, será afetada pelo processo que ocorre na Venezuela, casa do Libertador da América. Não preciso repetir o que você sabe: os estreitos laços de nosso povo com o povo da Venezuela, Hugo Chávez, promotor da Revolução Bolivariana, e do Partido Socialista Unido criado por ele. Uma das primeiras atividades promovidas pela Revolução Bolivariana foi a cooperação médica de Cuba, um campo em que nosso país ganhou prestígio especial, hoje reconhecido pela opinião pública internacional. Milhares de centros equipados com equipamentos de alta tecnologia oferecendo indústria global especializada, foram criados pelo governo bolivariano para conhecer o seu povo. Chávez, por seu lado não escolheu caras clínicas particulares para atender a sua própria saúde, colocar isso nas mãos dos serviços médicos oferecidos aos seus cidadãos. Nossos médicos também dedicou parte de seu tempo à formação de médicos venezuelanos em salas de aula devidamente equipadas pelo governo para a tarefa. O povo venezuelano, independentemente do seu rendimento pessoal, começou a receber serviços especializados dos nossos médicos, colocando-o entre os melhores cuidados para o mundo e seus indicadores de saúde começou a melhorar visivelmente. presidente Obama sabe disso perfeitamente e discutiu com qualquer de seus visitantes. Um deles disse francamente: "O problema é que os Estados Unidos e Cuba envia tropas, no entanto, envia médicos." Chavez, um líder, que em doze anos sem um momento de repouso e com uma vontade de ferro viu, no entanto, afectado por uma doença inesperada, descoberta e tratada pelas mesmas pessoas que frequentam ele, não foi facilmente persuadido da necessidade de se prestar a máxima atenção à sua própria saúde. Desde então, com conduta exemplar, foi rigorosamente cumprido as medidas pertinentes, sem negligenciar seus deveres como chefe de Estado e líder do país. Atrevo-me a descrever a sua atitude como heróico e disciplinada. Em sua mente não se afaste, nem um minuto, as suas funções, às vezes até a exaustão. Posso garantir isso porque eu não deixaram de ter contato e conversar com ele. Sua inteligência fértil continuou a dedicar-se a estudar e analisar os problemas do país. Divertido com a baixeza e as calúnias dos porta-vozes da oligarquia e do império. Eu nunca ouvi insulto ou maldade falar de seus inimigos. Não é o seu idioma. O inimigo sabe bordas de seu caráter e multiplicar os seus esforços para caluniar e atingiu o presidente Chávez. Pela minha parte não tenho qualquer hesitação em afirmar minha humilde opinião âöemanada mais de meio século de luchaâö que a oligarquia nunca poderia governar este país novamente. É, portanto, preocupante que o governo dos EUA decidiu, em tais circunstâncias defender a derrubada do governo bolivariano. Por outro lado, insistem que a campanha de difamação na liderança de topo do Governo Bolivariano, há uma luta desesperada para a tomada do comando do governo revolucionário, se o Presidente não consegue superar sua doença, é uma mentira grosseira. Pelo contrário, eu encontrei o mais próximo da unidade da liderança da Revolução Bolivariana. Um erro de Obama, em tais circunstâncias pode causar um rio de sangue na Venezuela. Venezuela sangue, é sangue Equador, Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai, América Central, República Dominicana e Cuba. deve a partir deste fato, ao analisar a situação política na Venezuela. Você entende por que o hino dos trabalhadores chama mudar o mundo em colapso dominação burguesa? Fidel Castro Ruz 27 de abril de 2012 7 e 59 pm


sexta-feira, 27 de abril de 2012

BRASIL - UM PAÍS SEM MEMÓRIA - EX-VICE PRESIDENTE JOSÉ ALENCAR

E OS JUROS FINALMENTE BAIXARAM NO BRASIL


Por uma falha imperdoável, registrei em minhas anotações que o falecimento de José Alencar ocorreu em 29 de abril de 2011. Hoje, preparando a matéria para publicar no próximo Domingo, me dei conta que de fato o  ex-vice -presidente de Lula, empresário, político mineiro fez a sua passagem em 29 de março de 2011.

Interessante que não vi uma única nota sobre o fato na "grande imprensa". POR SUA PARTICIPAÇÃO NO CENÁRIO DA HISTÓRIA DO BRASIL, José Alencar merecia ser lembrado, seja pelo exemplo de coragem no enfrentamento da doença, contra a qual lutou com um sorriso nos lábios, seja por sua postura de reconhecer que, a saúde pública no Brasil não oferece aos brasileiros que dela precisam, as condições satisfatórias para seu tratamento.

Mas, pouco lembrado nesse um ano de sua "morte", o governo Dilma Rousseff acabou por lhe dar um belo presente, um galardão. José Alencar SEMPRE DISSE QUE AS TAXAS DE JUROS PRATICADAS NO BRASIL ERAM ABSURDAS, UMA AFRONTA. Coincidentemente assistimos a uma queda consistente da TAXA SELIC, o governo se mexendo para criar as condições necessárias para que o país tenha essas taxas em níveis normais, e principalmente enquadrando a BANCA DE AGIOTAS LEGALIZADOS, que acabaram por ceder e reduziram as taxas escorchantes que praticam para os seus clientes.

Ainda que tardiamente, fica aqui o meu registro de serena saudade desse que foi o melhor vice-presidente, o mais amigo e companheiro que um presidente (LULA) já teve. Dilma, coitada, tem um que é uma TEMERIDADE.

Saudoso ZÉ ALENCAR - Os juros no Brasil estão caindo, a sua luta não foi em vão.

Eles produzem IPhones e IPads e ameaçam se jogar do prédio na China e entrar em greve no Brasil. Apple vai bem, obrigado

Os produtos da Apple são os mais caros em seus segmentos. Mas os consumidores parecem não estar nem aí para o preço. Querem a qualidade, o glamour, seja lá o que for relacionados aos produtos da marca. Pagam o preço que for, e fazem fila.

No entanto, a Apple - na contramão de seus clientes - exige preço baixo de seus fornecedores. O maior de todos, a Foxconn, com milhões de empregados pelo mundo, vive enfrentando problemas com seus funcionários para atender a demanda da maçã.

A barra é tão pesada que uma fábrica de Ipad, Ipod e Iphone na China incluiria cláusula antissuicídio no contrato de trabalho.

Um repórter da rede de TV estadunidense ABC conseguiu imagens do interior de fábrica de produtos da Apple na China, mostrando o lado podre da maçã.

Na época da reportagem, Tim Cook - o sucessor de Steve Jobs - enviou e-mail a todos os seus empregados, onde defende os valores da empresa e afirma a preocupação da Apple com cada um dos elos da cadeia de produção:


"A nosotros nos definen nuestros valores. Desafortunadamente algunas personas están cuestionando los valores de Apple hoy en día... Nosotros valoramos a cada trabajador en nuestra cadena de suministro global...Cualquier insinuación de que no nos interesa es claramente falsa y ofensiva para nosotros".


No entanto, parece que nada mudou na China. Pior, a unidade da Foxconn no Brasil estaria com problemas semelhantes. Em Jundiaí, cerca de 2,5 mil trabalhadores da Foxconn podem entrar em greve a partir de 3 de maio.

Na China, a coisa está ainda pior: Trabalhadores da Foxconn ameaçam pular de edifício em protesto por salários.

Não estaria na hora dos consumidores da Apple exigirem da empresa que a qualidade dos produtos que consomem se estenda aos trabalhadores que os produzem?


Mortalidade infantil cai quase pela metade em dez anos, constata IBGE

Isabela Vieira

Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Dados divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a mortalidade infantil caiu quase pela metade entre 2000 e 2010.

Os resultados gerais da Amostra do Censo 2010 constatam que o número de óbitos de crianças menores de 1 ano passou de 29,7 para 15,6 em cada mil nascidas vivas, uma queda de 47,6%.

Entre as regiões do país, o Nordeste registra a queda mais expressiva da mortalidade infantil. No período, o índice passou de 44,7 para 18,5 óbitos para cada mil crianças. Porém, ainda é o nível mais alto no país. O menor índice é o do Sul, de 12,6 mortes.

De acordo com a pesquisa, os principais fatores responsáveis pela queda do indicador são as políticas de medicina preventiva, curativa, saneamento básico, programas de saúde materna e infantil, além da valorização do salário mínimo e dos programas de transferência de renda.

O IBGE também destaca que a queda da mortalidade infantil está ligada ao aumento da escolaridade materna e à diminuição do número de filhos por mulher, observada desde a década de 1960. Entre 2000 e 2010, a taxa de fecundidade registrou queda e passou de 2,38 crianças por mãe para 1,9. A menor taxa é a do Sudeste (1,7 filho por mulher) e a maior, no Norte, 2,47.

Segundo o órgão, dessa forma, a taxa de fecundidade no Brasil está abaixo do chamado nível de reposição (2,1 filhos por mulher), que garante substituição das gerações na população.

Navalha
Clique aqui para ver a mais recente versão da tabelinha “FHC corta os pulsos: a comparação de oito anos de sombra com nove anos de sol”.

Paulo Henrique Amorim
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Embraer pode desisitir de vender Super-Tucano aos EUA

Processo pouco transparente poderá cancelar venda da aeronave nos EUA. Política interna contribui.

A fabricante brasileira Embraer, uma das maiores empresas do setor aeroespacial do mundo, teme que na concorrência para o fornecimento de 20 aeronave de apoio de combate aproximado para as forças armadas norte-americanas, que deveriam ser utilizados no Afeganistão, «as cartas estejam viciadas».
A empresa brasileira considera se retirar do processo de seleção, por considerar que existem indícios de que o processo de escolha não será límpido nem imparcial.

Toda a questão está relacionada com o cancelamento da compra, após todos os testes teresm sido efetuados e a aeronave brasileira declarada vencedora.
Os lobbies da Beechcraft, pressionaram os políticos americanos, dizendo que o governo americano estava comprando aviões de uma empres brasileira, quando sua concorrente americana estava em dificuldades financeiras, ameaçando colocar milhares de trabalhadores no desemprego.

A politica do presidente Obama e a de seus concorrentes republicanos tem apontado no sentido de criar empregos no país e de impedir que mais postos de trabalho desapareçam. A brevidade das eleições presidenciais nos EUA também potencializam essas questões.

Tentativa

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A perversa política dos Estados Unidos contra o Irã



Por Anna Malm/direto de Estocolmo*
Grupos de ataque dos Estados Unidos podem estar carregando mais do que 430 mísses tipo Tomahawk nas proximidades do Irã, mísseis esses dos quais vimos muitos quando da guerra contra o Iraque.

Os Estados Unidos tem muitas explicações para os movimentos de sua armada, constituida de porta-aviões, submarinos, jets, drones e tudo o mais nas proximidades do Irã, ou seja nas águas do Golfo Pérsico. No entanto, nehuma me pareceu digna de uma consideração mais profunda porque a milhas de distância elas me cheiravam mais a fraude, mentiras e maquinações diabólicas do que qualquer outra coisa.

Antes de ter lido a respeito dos abomináveis mísseis Tomahawks nas águas do Golfo Pérsico, tinha lido um artigo de Stephen Gowans que me impressionou pela sua franqueza e perspicácia. [1]

A política econômica do Irã apresenta algumas restrições em relação à investimentos estrangeiros em áreas de interesse estratégico para o país, confiando, quanto a essas áreas, mais na capacidade do estado de manter um contrôle regulativo sobre indústrias chaves do país, do que nas indústrias das transnacionais, ou outras
industrias particulares, trabalhando no regime de maximização dos lucros para a própria companhia.

Stephen Gowans ressalta que isso é um pecado capital para as elites industriais financeiras dos Estados Unidos que dependem do livre acesso as fontes de oportunidade para maximização de seus lucros e proveitos econômicos, e isso numa escala realmente global. Considerando-se que a indústria petrolífera é de central
importância no Irã temos então o que Stephen Gowans argumenta a seguir:

- Uma vez que banqueiros, investidores, diretores, presidentes e advogados das grandes corporações ocupam postos chaves no governo americano, e uma vez que eles financiam assim como contribuem para a formulação da política que favorecerá essas mesmas elites, pode-se concluir tranquilamente que o ponto principal do programa será o de assegurar os lucros dos acima mencionados, assim como com os com eles colaborando.

Aqui a lista fica comprida por que ela inclue toda a ramificação da magnífica teia de aranha que compõe o sistema estrutural americano, donde não devemos esquecer de mencionar, neste contexto, o complexo industrial-militar servido por ou entrelaçado com a Casa Branca e o Pentágono. Infelizmente é pura verdade. Iraque e Líbia dão a consequêcia concreta do quadro aqui apresentado.

Stephen Gowans também aponta para o fato que esta simbióse, ou seja esta dependência mútua entre o complexo financeiro-industrial assim como com a sua ramificação militar, inclue outras consequências negativas.

Ressalta então entre elas a exigência de condições para trabalho de pagamento pobre, de trabalho infantil, de não subsídios para bens de consumo básico, de uma deslocação da distribuição dos bens favorecendo as elites, assim como a exigência de uma privatização dos serviços de saúde e de muitas outras coisas que sempre deverão garantir que o trabalhador se mantenha na pior. À República do Irã estão impondo sanções para que seu povo fique tão pobre, assim como venha a ter uma vida tão curta e incerta como é o caso para os trabalhadores no ocidente.

Os interesses financeiros envolvidos não tem intenção de deixar que a República Islâmica do Irã continue a constituir uma alternativa social-econômica viável as maquinações degeneradas de Washington no Oriente Médio. Eles não tem intenção de deixar que um sistema econômico baseado no sentido de justiça islâmico venha a por fim a seus lucros descabidos e indevido estrangulamento de toda a região.

Como se tentar dobrar uma população de 70.000.000 de habitantes via sanções cruéis não bastasse estão agora rodeando com um arsenal que melhor se descreveria como apocalíptico.

Nesse Arsenal de porta aviões, submarinos nucleares, jatos de ataque e toda essa infernália aida temos os 340 Tomahawks.

Para uma avaliação mais detalhada do ameaçador grupo bélico localizado no Golfo Pérsico veja em [2].

Referências e Notas
*Anna Malm é correspondente de Irã News na Europa
[1] Stephen Gowans, “What´s Left: The United State´s Barbarous Policy on Iran” em http://gowans.wordpress.com e em www.globalresearch.ca em 2012-04-15
[2] News- em www.strategic-culture.org - Strategic Culture Foundation. 2012-04-21



Fonte: IraNews
Imagem: Google
Cotas Raciais são aprovadas

Será que ele não estudou porque não quis ? (Candido Portinari)
Saiu no UOL :
Maioria dos ministros do STF vota a favor de cotas raciais em universidades públicas


A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou nesta quinta-feira (26) a favor das cotas raciais em universidades públicas. Com o voto de Gilmar Mendes, o placar já está em 7×0. Ele se juntou aos votos dos ministros Cezar Peluso, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Luiz Fux. Os seis acompanharam a opinião do relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, que se disse ontem (25) a favor da constitucionalidade da medida.


No entanto, ainda não é possível dizer que a questão está decidida, já que os ministros podem alterar seus votos até o final da sessão. Mais quatro ainda têm direito a voto. O ministro Dias Tóffoli não participa do julgamento, já que, quando era advogado-geral da União, deu parecer favorável às cotas.

Votos dos ministros

Para Cezar Peluso, as políticas de ações afirmativas precisam ser aplicadas de olho no futuro. “Essas políticas públicas estão voltadas ao futuro. Elas não compensam [atitudes anteriores]. Elas estão atuando sobre a realidade de uma injustiça”, afirmou.

Joaquim Barbosa, o único ministro negro da Corte, votou brevemente, seguindo a posição do relator. “Meus pontos de vista sobre a matéria [a favor das cotas] são mais do que conhecidos. Já publiquei há onze anos uma obra sobre o tema”, disse.

Rosa Weber seguiu, “na íntegra”, o voto de Lewandowski e usou a disparidade social brasileira para justificar sua opinião. “O fato é que a disparidade racial é flagrante na sociedade brasileira. A pobreza tem cor no Brasil: negra, mestiça, amarela”, disse. “O sistema de cotas visa oportunizar aos negros, no caso a UnB, o acesso à universidade brasileira. Assim, as razões se inclinam para manutenção do sistema.”

Luiz Fux, professor da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), instituição que adota política de cotas para negros, disse que recebeu uma carta de alunos da instituição defendendo as ações afirmativas. “Uma coisa é não fazer. Outra coisa é fazer. Uma coisa é vetar a discriminação. Outra coisa é implementar políticas que levam à integração política e social do afrodescendente, diante dessas ações afirmativas e dessa integração acadêmica”, afirmou Fux.
Ações

Uma das ações sobre as cotas raciais em universidades foi impetrada pelo DEM em setembro de 2009, pedindo a suspensão delas na UnB (Universidade de Brasília). Na ação, o partido afirma que esse tipo de reserva de vaga fere a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação e afeta o próprio combate ao racismo.

Na época, o STF negou uma liminar para cancelar a adoção das cotas na universidade.

A ela, se junta o recurso de um estudante do Rio Grande do Sul que não teria sido aprovado para administração na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Segundo ele, outros candidatos com notas menores que as dele, beneficiados pelo sistema de cotas, ingressaram no curso.
Voto do relator

“Qualquer critério adotado colocará candidatos em vantagem e desvantagem, porém é preciso observar o ganho para a sociedade como um todo”, afirmou Lewandowski. “A política de reserva de vagas não é de nenhum modo estranha à Constituição.”

Para o ministro, as cotas precisam ter características “transitórias”, com tempo de duração limitado. “[Seja pelo] Tempo necessário para que se alcance a isonomia e a justiça material”, disse. Lewandowski diz que reconhece, na política de cotas da UnB, a característica de transitoriedade -já que o processo passa por uma revisão a cada dez anos- e que os métodos de seleção na instituição são “eficazes”.

Antes, a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, também havia se posicionado favoravelmente às cotas.
Prouni

Nesta mesma sessão, o plenário do Supremo pode continuar a julgar uma Adin (ação direta de inconstitucionalidade), impetrada por DEM, Confenem (Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino) e Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social), que questiona os critérios de seleção (raciais e sociais) do Prouni.

A análise começou em abril de 2008, mas um pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa interrompeu o julgamento. O relator do processo é o atual presidente do STF, Ayres Britto.

Em 2010, durante as eleições presidenciais, a então candidata do PT, Dilma Rousseff, e o candidato do PSDB, José Serra, trocaram farpas sobre a ação do DEM contra o Prouni.

Contraponto 7979 - "Jogar Lula contra Dilma é perder tempo"

26/04/2012

Jogar Lula contra Dilma é perder tempo
Do Blog do Kotscho - 26/04/2012
lula dilma Jogar Lula contra Dilma é perder tempo
BRASÍLIA _ Conversei com a presidente Dilma e o ex-presidente Lula antes e depois da grande festa de lançamento do documentário Pela Primeira Vez, de Ricardo Sutckert (sobre o qual já escrevi neste blog), que narra a despedida do primeiro presidente operário e a posse da primeira mulher presidente, na noite de quarta-feira, no Museu Nacional, em Brasília.
Os dois vieram juntos no mesmo carro, com mais de uma hora de atraso, mas não pareciam preocupados em chegar logo à sala superlotada onde foi exibido o filme, o primeiro produzido no Brasil em 3D. Pararam várias vezes no caminho para conversar e tirar fotos.
Depois de um longo almoço no Palácio da Alvorada, que foi até o final da tarde, do qual participaram os ministros Aloizio Mercadante e Gilberto Carvalho, amigos de ambos, Dilma e Lula chegaram sorridentes e tranquilos ao lançamento do filme de Stuckinha, como é chamado, enquanto o Congresso Nacional fervia com o início da CPI do Cachoeira e a votação do Código Florestal.
São dois mundos diferentes e eles sabem que seus papéis hoje são diferentes: o político, que agita os parlamentares e líderes partidários, caso de Lula, e o econômico, que ocupa a maior parte do tempo de Dilma, mais voltada para a administração do País.
Acima de tudo, porém, à parte os acidentes de percurso do dia a dia da política, o que os une é um projeto político comum e uma profunda admiração mútua, uma identidade de alma que se manifesta na continuidade do governo do PT, que está completando dez anos de Palácio do Planalto.
Emocionado com as cenas do filme que mostram o dia da vitória dos dois, Lula se empolga e fala para Dilma que se o partido não fizer nenhuma grande besteira, o PT vai governar até 2020, quando o Brasil será um país completamente diferente. Animados, eles fazem planos para o futuro.
Lula fica com lágrimas nos olhos quando lhe pergunto qual foi a cena do filme que mais o emocionou. Na verdade, foram duas cenas: o momento em que passa a faixa presidencial para Dilma, "um símbolo da nossa vitória", e a sua conversa com José Alencar no hospital, quando voltou a São Paulo logo após transmitir o cargo, em que os dois fizeram um balanço dos oito anos de governo.
Numa sala reservada, onde encontraram ministros de Dilma e ex-ministros e colaboradores do governo Lula, a presidente e o ex-presidente lembraram- se do seu encontro no Palácio da Alvorada, logo após o anúncio da vitória, em outubro de 2010.
Ainda não tinha caído a ficha da presidente eleita, como ela lembra, com bom humor, porque nunca antes (como Lula costuma dizer), havia sequer sonhado com este cargo."Este plano era teu, não meu...".
Lula brinca ao contar que Dilma foi a última a saber que ela era sua candidata na sucessão. Ao longo de muito tempo, o então presidente foi costurando a candidatura de Dilma meio na surdina, sem falar com a própria, para evitar qualquer disputa interna no partido e temer que ela não gostasse da ideia.
Desde meados de 2005, ainda no primeiro mandato, quando Lula me falou pela primeira vez no nome de Dilma, que tinha assumido pouco tempo antes a chefia da Casa Civil, Lula demonstrava com palavras, olhares e gestos quem seria a sua indicada para disputar a sucessão.
É assim que eles se entendem até hoje e, por isso, perdem seu tempo os que todos os dias tentam jogar um contra o outro _ a última esperança de largos setores da imprensa e da minguada oposição para conter a hegemonia petista.
Talvez não saibam os que defendem o governo Dilma para desconstruir o governo Lula que o ex-presidente e sua sucessora fizeram um trato para evitar intrigas. No comecinho do governo, eles combinaram que conversariam pessoalmente a cada 15 dias, fora os frequentes telefonemas entre Brasília e São Bernardo do Campo.
Ainda na última sexta-feira, os dois conversaram longamente na sede da Presidência da República em São Paulo, e assim não fazia muito sentido a questão levantada pelos repórteres perguntando se a conversa do almoço tinha servido para eles "acertarem os ponteiros", como se eles estivessem em conflito.
Depois de três meses sem vir a Brasília, em função do tratamento do câncer na laringe, Lula mostrou que continua afiado ao enfrentar a selva de câmeras e microfones que seguiram os dois até suas cadeiras reservadas na sala de projeção, lembrando a chegada de algum ídolo de rock.
"Nosso relógio é suíço. Jamais ele vai ter de atrasar ou adiantar. Nunca temos de acertar os ponteiros", respondeu Lula, segundo os jornais desta quinta-feira, já que eu não consegui ouvir nada no meio da confusão.
A confiança de Dilma em Lula e vice-versa é tanta que nem mesmo as diferentes posturas de cada um diante do comportamento da imprensa _ a presidente procurando ser mais conciliadora, e o ex-presidente sempre mais crítico sobre o que é publicado _ será capaz de criar atrito entre eles.
O ambiente estava tão bom que até resolvi fazer uma brincadeira com a presidente Dilma, que há muito tempo não via tão à vontade:
_ A tua aprovação nas pesquisas já está ficando maior do que a minha na família...
_ Por quê? Teu ibope anda tão baixo assim em casa?
Aparentemente de personalidades tão diferentes, os dois têm alguns hábitos comuns, como reparei ao me despedir: eles pegam nas mãos do interlocutor, perguntam da família e mandam lembranças para todos. A vida, afinal, não é feita só de política e economia. No caso desses dois, as pessoas são mais importantes.

Globo, Abril e Folha se unem contra CPI da mídia

  Globo, Abril e Folha se unem contra CPI da mídia

Nenhuma novidade no fato desse consórcio tentar melar a CPI do Cachoeira.Novidade mesmo é o deputado Miro Teixeira se passar a um papel indecente desses.Deve receber alguma coisa da cachoeira da corrupção.


 
Principais grupos de comunicação fecham pacto de não agressão e transmitem ao Planalto a mensagem de que pretendem retaliar o governo se houver qualquer convocação de jornalistas ou de empresários do setor; porta-voz do grupo na comissão é o deputado Miro Teixeira; na Inglaterra, um país livre, o magnata Rupert Murdoch depôs ontem
Há exatamente uma semana, o 247 revelou com exclusividade que o executivo Fábio Barbosa, presidente do grupo Abril e ex-presidente da Febraban, foi a Brasília com uma missão: impedir a convocação do chefe Roberto Civita pela CPI sobre as atividades de Carlos Cachoeira. Jeitoso e muito querido em Brasília, Barbosa foi bem-sucedido, até agora. Dos mais de 170 requerimentos já apresentados, não constam o nome de Civita nem do jornalista Policarpo Júnior, ponto de ligação entre a revista Veja e o contraventor Carlos Cachoeira. O silêncio do PT em relação ao tema também impressiona.

 
Surgem, aos poucos, novas informações sobre o engavetamento da chamada “CPI da Veja” ou “CPI da mídia”. João Roberto Marinho, da Globo, fez chegar ao Palácio do Planalto a mensagem de que o governo seria retaliado se fossem convocados jornalistas ou empresários de comunicação. Otávio Frias Filho, da Folha de S. Paulo, também aderiu ao pacto de não agressão. E este grupo já tem até um representante na CPI. Trata-se do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ).


 
Na edição de hoje da Folha, há até uma nota emblemática na coluna Painel, da jornalista Vera Magalhães. Chama-se “Vacina” e diz o que segue abaixo:

“O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) vai argumentar na CPI, com base no artigo 207 do Código de Processo Penal, que é vedado o depoimento de testemunha que por ofício tenha de manter sigilo, como jornalistas. O PT tenta levar parte da mídia para o foco da investigação”.

O argumento de Miro Teixeira é o de que jornalistas não poderão ser forçados a quebrar o sigilo da fonte, uma garantia constitucional. Ocorre que este sigilo já foi quebrado pelas investigações da Polícia Federal, que revelaram mais de 200 ligações entre Policarpo Júnior e Carlos Cachoeira. Além disso, vários países discutem se o sigilo da fonte pode ser usado como biombo para a proteção de crimes, como a realização de grampos ilegais.


 
Inglaterra, um país livre


 
Pessoas que acompanham o caso de perto estão convencidas de que Civita e Policarpo só serão convocados se algum veículo da mídia tradicional decidir publicar detalhes do relacionamento entre Veja e Cachoeira. Avalia-se, nos grandes veículos, que a chamada blogosfera ainda não tem força suficiente para mover a opinião pública e pressionar os parlamentares. Talvez seja verdade, mas, dias atrás, a hashtag #vejabandida se tornou o assunto mais comentado do Twitter no mundo.


 
Um indício do pacto de não agressão diz respeito à forma como veículos tradicionais de comunicação noticiaram nesta manhã o depoimento de Rupert Murdoch, no parlamento inglês. Sim, Murdoch foi forçado a depor numa CPI na Inglaterra – não na Venezuela – para se explicar sobre a prática de grampos ilegais publicados pelo jornal News of the World. Nenhum jornalista, nem mesmo funcionário de Murdoch, levantou argumentos de um possível cerceamento à liberdade de expressão. Afinal, como todos sabem, a Inglaterra é um país livre.


 
O Brasil se vê hoje diante de uma encruzilhada: ou opta pela liberdade ou se submete ao coronelismo midiático.Globo, Abril e Folha se unem contra CPI da mídia.Brasil-247   

Fernando Haddad:‘Quero humanizar São Paulo’

Sergio Lirio

 

O ex-ministro Fernando Haddad está mais longilíneo. E mais confiante. Acredita que as circunstâncias eleitorais o favorecem, embora, no momento, a realidade pareça bastante madrasta. O PT perdeu um tempo precioso na tentativa de fechar um acordo eleitoral com o prefeito Gilberto Kassab, do PSD, que no fim das contas lançou-se aos braços de seu padrinho José Serra. Agora busca tirar o prejuízo e formar um arco de alianças sólido. Para piorar, o partido foi punido pela Justiça Eleitoral e perdeu o horário gratuito no rádio e na tevê do primeiro semestre, uma chance de ouro para apresentar um candidato desconhecido pelos paulistanos. Na única pesquisa de intenção de votos divulgada, Haddad aparece com 3%, menos da metade do peemedebista Gabriel Chalita e a quilômetros de Serra (e seus 30%). “É uma pesquisa de 60 dias atrás”, incomoda-se o ex-ministro. “Vamos ver a próxima rodada.”


Depois de um longo período mergulhado em articulações internas, Haddad colocou o bloco na rua. No sábado 14, durante um evento em São Bernardo do Campo, apareceu pela primeira vez ao lado de Lula e Marta Suplicy, fiadores de sua campanha (ainda que a senadora continue a não demonstrar empenho e entusiasmo). E tem intensificado os contatos com os eleitores. Seu principal alvo é a qualidade do transporte público. Segundo o petista, São Paulo vive um “apagão” no setor. Ele promete retomar os investimentos em corredores de ônibus, ampliar a parceria no metrô, desde que o governo estadual aceite estabelecer metas de entrega de estações, e melhorar a engenharia de trânsito. Promete ainda acabar com a taxa de inspeção veicular – e mudar o modelo. “Ela não produziu o efeito desejado. A qualidade do ar não melhorou.” Como ele vê São Paulo daqui a quatro anos, caso ganhe a eleição? “Uma cidade mais humana.”


CartaCapital: O senhor é o candidato do Lula e de um partido, o PT, que costuma ter ao menos 30% dos votos na cidade de São Paulo. Ainda assim, está estacionado na casa dos 3% nas pesquisas. O que acontece?

 Fernando Haddad: Você se refere a uma pesquisa de 60 dias atrás, a única feita até o presente momento. A sua obsessão – e a de muita gente – por essa pesquisa me parece imprópria. Vamos aguardar uma nova rodada de pesquisas e verificar a evolução do quadro. Estamos no início do trabalho. É minha estreia em eleições e tenho total confiança: ao tomar conhecimento do nosso projeto, a população da cidade vai apoiá-lo naturalmente.

 

CC: No início das articulações políticas para a sua candidatura, o PT e as forças aliadas parecem ter ignorado a alta probabilidade de o ex-prefeito José Serra participar da disputa. Não foi um erro de estratégia?

 FH: Se houve erro não foi da minha parte. Em todas as minhas declarações públicas, sempre deixei claro que, no meu entender, a maior probabilidade era de o Serra participar das eleições. Até porque nos últimos 12 anos ele participou de cinco das seis eleições. O Serra está sem mandato e precisava encontrar uma forma de se reposicionar na vida política.


CC: O senhor elegeu o transporte público como o primeiro mote de sua campanha. O que pretende fazer nessa área?


 FH: São Paulo vive um apagão do transporte. É visível. Todas as pesquisas apontam queda na aprovação dos serviços públicos prestados. Há claramente uma falta de investimentos. Em primeiro lugar, os prefeitos posteriores abandonaram os planos em curso durante a gestão da Marta Suplicy. Quando a Marta assumiu, a prefeitura de São Paulo, herdada do Celso Pitta, estava quebrada e tinha um terço do Orçamento atual. Mesmo assim, foram construídos 70 quilômetros de corredores de ônibus. E o que foi feito depois? Outra coisa: a prefeitura colocou dinheiro nas obras do metrô, mas não fez um acordo com o governo estadual para estabelecer metas. Mais dinheiro não tem significado mais estações e linhas. Só tem representado um preço maior por quilômetro construído. Após 18 anos de governo do PSDB no estado, ainda não temos clareza sobre o cronograma de obras do metrô em virtude do constante adiamento daquilo que é prometido.


CC: O senhor manteria os investimentos?



 FH: Sim, até me disporia a investir mais no metrô. Mas desde que sejam estabelecidas metas claras. Ainda sobre o transporte: é preciso melhorar a engenharia de trânsito da cidade, completamente abandonada. A CET está sucateada e com baixo contingente para enfrentar os desafios. Nesses anos de inclusão social e maior oferta de crédito, um grande número de cidadãos conseguiu comprar um carro. E a gestão do trânsito não acompanhou essa mudança. Hoje há congestionamento nos bairros no fim de semana, algo que não acontecia. Não há planejamento, não há engenharia, não há duplicação de vias. Para piorar, as panes dos trens da CPTM e do metrô são recorrentes. No caso do metrô, acumulam-se problemas. Houve o horrível acidente da cratera, a acusação de fraudes na licitação, gestores afastados por denúncias. Tudo isso somado à queda nos investimentos em manutenção. Isso é ou não é um apagão?


CC: A CPTM e o metrô não são da alçada do prefeito.



FH: Mas e o dinheiro aplicado pela prefeitura, qual é a contrapartida? No mundo moderno, a administração pública se pauta por metas. Tive o privilégio de inaugurar no Ministério da Educação um plano de desenvolvimento com metas quantitativas e qualitativas. Todas cumpridas até o momento.


CC: No ponto em que estamos, não seria preciso tomar medidas mais drásticas? Ampliar o rodízio, por exemplo?



FH: Não são só os brasileiros que compram carro. Nas nações desenvolvidas, o indivíduo tem automóvel, mas usa de maneira parcimoniosa, pois a cidade, o Estado, é capaz de oferecer uma opção de boa qualidade. Políticas restritivas de uso do carro só são implantadas após a oferta de um bom sistema de transporte público. Ampliar as restrições neste momento em São Paulo representaria empurrar mais gente para um sistema saturado por falta de investimentos estaduais e municipais. O que pretendo fazer é melhorar a gestão do trânsito e, simultaneamente, aumentar os investimentos em transporte público. Com metas, transparência, de forma que a sociedade possa acompanhar e fiscalizar.


CC: Como ex-ministro da Educação, quais são seus planos para melhorar o ensino público na cidade?



FH: São Paulo é o estado mais rico da Federação. A renda per capita da cidade é superior àquela da Argentina, do Chile, do Uruguai, do México. Apesar desse dado, o sistema educacional paulista está aquém do de todos esses países. Não faz sentido. A cidade pode se tornar uma referência, mas é preciso investir da creche à pós-graduação. É preciso ter mais vagas em universidades públicas, mais escolas técnicas. O governo federal tem recursos disponíveis. Também necessitamos de mais creches e pré-escolas. E existe um programa federal com dinheiro destinado a São Paulo que a cidade ainda não foi capaz de usar. É questão de disposição para fechar as parcerias, os convênios. Outro ponto: vamos implantar a educação de tempo integral. Vamos estabelecer metas para atingir em quatro anos um determinado porcentual de estudantes em dois turnos.


CC: Como o senhor imagina São Paulo no final de sua gestão, caso ganhe as eleições?



 FH: Quero fazer de São Paulo uma cidade mais humana. Uma cidade promove o encontro das pessoas. Ela tem de ser convidativa. O governo Lula melhorou a vida dos brasileiros da porta para dentro. Os brasileiros, e os paulistanos em particular, tiveram acesso a bens e serviços antes proibidos à maioria. O prefeito tinha a responsabilidade de cuidar da porta para fora. Houve um aumento sensacional da arrecadação. O Orçamento é três vezes maior do que há oito anos. O prefeito Gilberto Kassab possui cerca de 5 bilhões de reais para investimentos e não consegue aplicar os recursos. Quando a vida melhora da porta para dentro e não melhora da porta para fora é sinal de que a cidade não cumpre sua função de aproximar os cidadãos. E isso se faz melhorando a iluminação, a mobilidade, a educação, os serviços públicos.


CC: Como a prefeitura pode atuar para deixar a cidade menos violenta?



 FH: A segurança é uma atribuição do governo estadual, mas a prefeitura pode tomar algumas providências. Uma cidade limpa, iluminada, com calçamento adequado, muro nos terrenos vazios favorece a segurança. Até a melhora do trânsito provoca efeitos positivos. Os arrastões pelas avenidas acontecem por causa dos congestionamentos. Os motoristas, parados, tornam-se presas fáceis dos ladrões. E há a Guarda Civil Metropolitana, desprestigiada na atual gestão. Podemos ter uma combinação de esforços da prefeitura e do governo do estado.


CC: Como resolver o problema da Cracolândia? O senhor é a favor da internação compulsória dos viciados?



 FH: Fui um dos primeiros a defender a necessidade de uma política de ocupação da Cracolândia, com força policial, por causa da presença de traficantes e crianças. Mas supunha que a ocupação seria feita de maneira conjugada com a oferta de assistência social e de saúde. Não com o simples intuito de espalhar os viciados pela cidade, como ocorreu. Entendo que a internação compulsória sem a participação do Poder Judiciário é muito temerária. Podemos abrir espaço para práticas das quais vamos nos arrepender no futuro. Ela tem de ser usada com parcimônia, quando se tratar de riscos à vida das pessoas.


CC: O próximo prefeito administrará a cidade durante a Copa do Mundo, um evento fundamental para imagem do Brasil no exterior. Estamos preparados?



 FH: Temos todas as condições para nos preparar. A prefeitura tem feito pouco…


CC: O que falta?



 FH: Coisas básicas. Falta um plano de sinalização para estrangeiros, por exemplo. Vamos precisar de quem fale uma segunda língua para orientar os turistas. E isso precisa ser planejado já. Faltam praticamente dois anos para o Mundial. Não sabemos se temos estrutura para receber bem a todos os que virão, para que eles voltem à cidade e ao Brasil. Certamente um dos grandes legados da Copa será transformar o País em um lugar mais atrativo para os turistas. Se eles não foram bem tratados, levarão uma imagem deformada dos brasileiros. Não vejo um esforço da prefeitura para preparar a cidade.


CC: Como tornar São Paulo uma cidade ambientalmente mais sustentável?



 FH: Existem dois aspectos fundamentais. Avançar na coleta seletiva de lixo é um deles. Estamos estagnados nessa área. Há tecnologias avançadas e experiências internacionais bem-sucedidas e fáceis de ser usadas e reproduzidas. O Brasil aprovou um novo marco regulatório do manejo dos resíduos sólidos. Todos os municípios têm prazo para se adaptar às novas regras. O tempo está correndo.


CC: A prefeita Marta Suplicy ficou marcada pela criação de um imposto destinado a investir na coleta seletiva. Era chamada de “martaxa”. Dá para investir em coleta seletiva sem criar um novo imposto?



FH: Na verdade, o Serra e o Kassab substituíram uma taxa por outra, de pior qualidade, e não fizeram nada para melhorar a coleta de lixo. Mas não dá para ressuscitar taxas ou impostos no Brasil. Veja o caso da CPMF, criada pelo Fernando Henrique Cardoso. O Congresso a extinguiu e assim ficou. Vou além. Pretendo acabar com a taxa de inspeção veicular, pois ela não produziu os efeitos desejados do ponto de vista ambiental.


CC: E como manter a inspeção?



 FH: Nos moldes do que se faz no resto do mundo, principalmente nos países desenvolvidos. Não há sentido em fazer inspeção em veículos recém-saídos das concessionárias e ainda dentro do prazo de garantia das fábricas. Se está na garantia, a regulagem do motor para a emissão de poluentes tem de estar contemplada. Além do mais, o paulistano paga a maior alíquota de IPVA do Brasil. Metade dessa arrecadação é repassada ao município. A outra metade é do estado. Vamos atingir 2 bilhões de reais em arrecadação, dez vezes mais do que deveria custar a inspeção veicular de toda a frota. Essa taxa é contraproducente. Por causa dela, boa parte da frota de automóveis da cidade não está licenciada. Outra parte está licenciada fora do município e do estado, pois os motoristas buscam uma maneira de pagar menos impostos. Já a qualidade do ar não melhorou. Diria até que piorou.

Ricardo Noblat mentiu descaradamente para envolver deputado do PT

A cobertura do PIG para a CPI do Cachoeira/Demóstenes tem um rumo muito claro: jogar no colo do governo Dilma toda a roubalheira praticada pela direita em conluio com o contraventor e os bandidos do próprio PIG. Para isso cometem as maiores aberrações. Porém, Ricardo Noblat, colunista e blogueiro do Globo, passou de todos os limites. Mentiu descaradamente nesta terça-feira (24) ao envolver o deputado Rubens Otoni (PT-GO) e livrar a cara do  deputado Sandes Júnior (PP-GO).

Por Kerison Lopes
CPI pode esclarecer relação entre os dois
Em texto escrito pelo próprio Noblat, publicado às 19h36m, o jornalista escreve a seguinte matéria, que tem como título: STF processará deputados do Caso Cachoeira
“O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, anunciará daqui a pouco que autorizou a abertura de processo contra três deputados federais por Goiás envolvidos nos malfeitos do bicheiro Caroinhos Cachoeira e do senador Demóstenes Torres. Os três: Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Rubens Otoni (PT-GO) e Sandes Júnior (PP-GO)”.

Na verdade, como foi noticiado por toda a imprensa brasileira, inclusive o site do jornal O Globo, os três inquéritos que foram abertos a pedido da Procuradoria-Geral da República foram contra os deputados federais Carlos Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ). Ou seja, todos da oposição ao governo Dilma. Apesar de ser do PP, partido da base de Dilma, Sandes Júnior é ligado ao governador Marconi Perillo, envolvido até a cabeça com a quadrilha de Cachoeira.

Se a realidade não corresponde ao que manda o patrão, publica-se a mentira. Foi isso que fez Ricardo Noblat. Até esta quarta-feira (25), às 10:00h, não foi publicado nenhum desmentido no blog e a notícia mentirosa permanece publicada.

Noblat na CPI

Ricardo Noblat não é qualquer jornalista. É um dos atacantes do time do PIG. Ganhou grande notoriedade por ter sido uma das pontas de lança na tentativa de golpe contra os governos de Lula e Dilma.

Se sentasse em uma cadeira para depor na CPI, Noblat teria muito pra contar sobre o esquema criminoso montado por Cachoeira com a cúpula do PIG. O colunista é uma das principais viúvas do senador Demóstenes, por quem nutre grande admiração. Tanto é que Demóstenes era dos únicos políticos com coluna fixa no Blog do Noblat. Coluna sempre pautada pelo tema da “ética e moralização”. Sem explicação, a coluna semanal sumiu do Blog assim que começaram a ser reveladas as gravações do seu ídolo com Cachoeira.

Ricardo Noblat poderia também, sentado como depoente na CPI, contar para o Brasil porque foi o mais implacável jornalista contra Luiz Antônio Pagot, quando esse estava na direção geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Diariamente, publicava as denúncias em primeira mão, já que a revista Veja, braço direito da organização criminosa de Cachoeira é semanal.

Como ficou claro em gravações já vazadas pela Polícia Federal, Pagot foi vítima de uma armação de Cachoeira, a empreiteira Delta e a revista Veja. Qual foi a participação de Noblat no esquema? Bem que ele poderia contar ao Brasil sentado na mesa da CPI. Para isso acontecer, basta um deputado federal apresentar o pedido de convocação e ser aprovado pelos membros da CPI. Já tenho até sugestão do parlamentar que poderia formular o pedido, o caluniado Rubes Otoni (PT-GO.

Todos vêem o Brasil como um país melhor, mas a imprensa corrupta brasileira não consegue. Quem sabe quando o "mais preparado", o que tem o "currículo exemplar" for eleito presidente dos Estados Unidos do Brasil, a corrupta tenha outra visão. É triste!

Spike Lee se diz 'muito impressionado' com Dilma


FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA
O cineasta norte-americano Spike Lee, 55, afirmou ter ficado "muito impressionado" com a presidente Dilma Rousseff e ter conversado com ela sobre os obstáculos e objetivos do Brasil, uma "nova superpotência".
Lee chegou ontem a São Paulo e deve fazer entrevistas no país para o documentário que está realizando, "Go Brazil Go!". "É sobre o novo Brasil, sobre como o Brasil emergiu como uma nova superpotência", explicou após encontro com Dilma no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (25).
Brasileiros como Neymar, Chico Buarque, Lula e Miton Nascimento estão entre as personalidades que podem ser entrevistadas para o filme. "Esperamos ter uma entrevista [para o documentário] com a presidente", acrescentou. O encontro com Dilma durou cerca de 30 minutos --o escritor Fernando Morais, consultor do filme, também participou da agenda.
Spike Lee afirmou que o filme não pretende ser de esquerda ou de direita, mas sim refletir um "espectro geral" da sociedade brasileira. A última visita do cineasta ao Brasil se deu na década de 90, quando veio dirigir o clipe de Michael Jackson na favela Dona Marta, no Rio, e no Pelourinho, em 1996.
Questionado sobre o que mudou desde então, ele citou como exemplo a formação da nova classe média. "Eu comecei o projeto com uma mente aberta, coração, olhos e ouvidos. (...) Vai ser um processo de aprendizagem e isso levará tempo." Ele pretende fazer cerca de sete viagens ao Brasil até o próximo ano, para fazer entrevistas e colher histórias.
A intenção é que o filme seja lançado antes da Copa de 2014.

Stephen Chernin-13.jun.2011/Reuters
O diretor Spike Lee
O diretor Spike Lee
SUPREMO
Questionado sobre o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) que analisa o sistema de reserva de vagas em universidades brasileiras, Lee afirmou ser favorável à definição de cotas para negros. "Eu não sou um especialista em Brasil, estou falando como um cidadão do mundo", disse ele. Antes de ir ao Palácio do Planalto, o cineasta visitou a Suprema Corte.
Conflitos raciais, violência urbana e pobreza são temas recorrentes em seus filmes --como, por exemplo, "Milagre em Santana" (2008), "Malcolm X" (1992) e "Faça a coisa certa" (1989).

A corrupta sonha na manchete e cai na real no texto:" Dilma é derrotada, e nova lei diminui proteção ambiental". Dá uma pena!

A Câmara dos Deputados aprovou, por 274 votos a 184, o texto que reforma o Código Florestal, impondo uma nova derrota ao governo. A decisão foi comemorada pela bancada ruralista.
O projeto deve ser vetado por Dilma, em especial os artigos que beneficiam o agronegócio e reduzem a proteção a ecossistemas aquáticos. A dimensão do veto, porém, é incerta.

Serra vai apostar em imagem de 'inovador' em São Paulo

Mais velho da corrida municipal, ex-governador tenta se apresentar como administrador moderno ante as críticas de seus rivais
"Inovação é o nome da nossa gestão", definiu o ex-governador José Serra (PSDB) em uma conversa com líderes comunitários da Lapa, zona oeste de São Paulo, na última quinta-feira. Na disputa pela Prefeitura, o tucano vai se apresentar como um administrador moderno para fazer frente às críticas dos adversários que tentam lhe impor uma imagem de político antigo

pretende 'Prefeitura de inovação'
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-04-24/serra-vai-apostar-em-imagem-de-inovador-em-sao-paulo.html