quarta-feira, 2 de maio de 2012

Como se devasta um Continente inteiro

Mas isto é em África e talvez pensem que não lhes diga nada... mas então o que se passa na Europa e na América?

O colapso moral da medicina no Ocidente.

O mundo fez uma mudança. Os EUA tinham os melhores cientistas do mundo que foram descobrindo vitaminas, minerais, vacinas e curas para as doenças. Nos tempos modernos, os únicos medicamentos disponíveis são tóxicos com efeitos colaterais terríveis, vazios de nutrientes e no que diz respeito à parte alimentar, usa-se a "química-terrorista" sendo vendidos em quase todos os restaurantes, mercearias e supermercados, alimentos tóxicos, tudo em nome dos lucros das empresas que mantêm o público doente e na necessidade de tratamentos cada vez mais caros.
No início de 1900, a América estava cheia de pequenas propriedades e as famílias comiam alimentos frescos a partir dessas fazendas. Câncer, diabetes, doença cardíaca, quase não existiam porque o solo era rico em nutrientes e minerais, e se você ficava doente um médico virnha a sua casa e dava-lhe algumas tinturas de ervas ou remédios naturais... e era assim.
Após a Segunda Guerra Mundial, muitas famílias deixaram suas propriedades rurais, a vida urbana exigia produção alimentar em massa e começou então o fabrico de comida processada, enlatados e ensacados, sem os nutrientes necessários à saúde e que apenas uma década antes possuiam. Então, as cooporações de fast food como o McDonalds e Burger King invadiram toda a América, alimentando o público com alimentos carregados de gordura saturada e açúcar. Refeições quentes, baratas e convenientes.
Os Estados Unidos da América são a terra e a casa dos livres... alimentos tóxicos e medicamentos venenosos, à espera de seus próximos 80 milhões de vítimas. Aqui estão algumas estatísticas básicas de um país cheio de doenças:
• Câncer: 1.500.000 diagnosticados a cada ano, mais de 50% irão morrer disso.
• Diabetes: 25.000.000 pessoas estão diabéticos agora (incluindo crianças); 80.000.000 são borderline.
• doenças cardíacas e derrames: 81,000,000 (cada adulto ) tem algum tipo de doença cardiovascular.
• Doença de Alzheimer: 5.400.000 têm Alzheimer agora (cada sênior 8)
• defeitos de nascimento: um em cada 33 bebês nasce com um: (responsável por 20% de todas as mortes infantis). (http://www.cdc.gov/ncbddd/birthdefects/data.html)

A maioria dos políticos norte-americanos não têm ética nem moral.

Era uma vez, o insider trading uma lei assustadora que significava tempo de prisão para quem a violasse. Agora, os políticos ganham dinheiro com guerras que declaram entre si, com companhias de seguros de saúde e investiindo em cadeias de fast food que, lentamente, matam os seus próprios clientes. As empresas farmacêuticas (Merck, Pfizer, Bayer, Bristol Meyers, etc) são administradase os seus CEO são pessoas que foram já governadores, senadores e chefes do FDA e do Supremo Tribunal; com assento próprio, os juízes trabalharam já em grandes empresas farmacêuticas. Retomam os seus empregos, depois de fazerem uma nova legislação, para beneficiar os seus próprios investimentos.
Não se engane, os pesticidas utilizados na maioria das fazendas norte-americanas dão humanos com câncer, e os políticos que apoiam os alimentos geneticamente modificados, conhcidos por OGM significa que as mudas de frutas e legumes são genéticamente modificados com pesticidas tóxicos num laboratório, por isso, mesmo que você lave sua comida, você ainda está comendo dioxina, a mesma substância química tóxica (agente laranja), que os EUA despejaram no Vietname, e que causou câncer aos nossos próprios soldados, para não falar dos vietnamitas!
As agências que você confia tanto (FDA / CDC / AMA / CDC / ACS / principais companhias de seguros) apoiam alimentos tóxicos e medicamentos venenosos.
Os políticos deveriam defender o bem da maioria das pessoas, mas vigora a política "bastardizing" o sistema do lucro, tanto quanto possível, antes de ser afastado do cargo 4 anos mais tarde. Alimentos, remédios e vacinas tornaram-se catapultas de tóxicos para exploração pela Big Pharma e agências governamentais (sociedades secretas).
Você já se perguntou como as empresas de seguros de saúde angariam negócios futuros? Eles investem em empresas, cujos produtos causam doenças crônico-degenerativas, reduzindo os custos de cuidados de saúde das pessoas através do telhado. As gigantes canadenses e norte americanas das seguradoras de saúde investem quase US$ 2 bilhões em acções nos gigantes do fast food como o McDonalds, Burger King, KFC e Taco Bell.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Brizola Neto e a “jornalistinha”


Boa parte da mídia está histérica com a nomeação de Brizola Neto para o Ministério do Trabalho. Mas o artigo mais asqueroso até agora é o da colunista da Folha, Eliane Cantanhêde, aquela da “massa cheirosa” do PSDB. Já no título, ela revela todo o seu baixo nível e arrogância: “Ministrinho e tijolaços”. O texto não é o de uma jornalista, mas sim de uma militante direitista rancorosa.
Todo ele tenta desqualificar o indicado, quase que já deflagrando uma nova operação “derruba-ministro”. Para ela, Brizola Neto tem apenas duas credenciais para ocupar o cargo. “O sobrenome, herdado de um ícone do trabalhismo brasileiro e da luta contra a ditadura militar, e o blog ‘Tijolaço’, em que se ocupa de xingar todos os críticos do governo e alimentar a ira contra a imprensa”.

Avessa à liberdade de expressão

Cantanhêde não tolera o trabalhismo nem as visões críticas sobre a mídia patronal. Para ela, o Ministério do Trabalho não serve para nada. “Como o mundo, o Brasil e as relações trabalhistas evoluíram tanto, a pasta se tornou quase tão desimportante quanto a da Pesca”. Ela poderia falar isto para os trabalhadores escravos que produzem para o Zara, a Daslu e outras lojas de luxo - que possivelmente frequenta!
O artigo confirma que Cantanhêde é avessa a liberdade de expressão; ela só aceita replicar o que os seus patrões mandam! Daí a sua fúria contra Brizola Neto e seu blog Tijolaço. Autoritária, ela aconselha “o novo ministro a não sair infantilmente distribuindo tijolaços por aí, pois podem ter efeito bumerangue e se virar contra o governo que ele julga defender”.
A “jornalistinha” é realmente muito infantil e petulante!

JOSÉ SERRA - UM RÉU ESQUECIDO E BENEFICIADO PELA CPMI DO CACHOEIRA - TUCANOS GRITAM BINGO


Quando ainda não tinha vindo ao conhecimento popular o esquemão do CARLO$ CACHOEIRA em conluio com o ainda Senador DEMóstene$ Torre$, que acabou por 'desaguar' na CPMI ora em início de atividade, o Deputado Protógenes tentava conseguir emplacar a CPI da PRIVATARIA TUCANA, que sabidamente atingiria em cheio o agora candidato tucano José Serra à prefeitura de São Paulo, e seu partido o PSDB.

Não havendo mesmo como "desenrolar" duas CPI dessa magnitude, pelo montante de fatos escabrosos que ambas conteriam, e, pelo volume de documentos para ser analisado, além da quantidade de gente envolvida, a CPI que acabou se impondo pela profusão de provas já colhidas e apresentadas pela Polícia Federal é a do CACHOEIRA, ficando a da PRIVATARIA TUCANA, provavelmente para o ano que vem.

Os TUCANOS estão aliviados, pois o caso da PRIVATARIA caiu em "audiência" e está abafado, diante da assombrada opinião pública com a constatação da simbiótica relação entre o "bicho" e o senador.


Os tucanos, em especial JOSÉ SERRA, tem outro motivo para comemorar, é que sendo RÉU no  
Processo: 2003.34.00.039140-7 - Nova Numeração: 0039097-22.2003.4.01.3400 - Classe:64 - AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - que tramita desde 2003 na 5ª VARA FEDERAL - diante da morosidade da Justiça e da falta de cobrança isonômica por parte da nossa imprensa para que os crimes financeiros sejam apurados, o tempo vai passando, passando, e assim, nem uma "BOMBA NEM OUTRA" estouram antes das eleições de outubro próximo, e assim o PSDB tem alguma chance de conseguir algumas vitórias nas URNAS.


Como se vê, a CPMI do CARLO$ CACHOEIRA e do DEMó$tene$ não pode servir só para abafar o julgamento do mensalão, como propala a imprensa, ela beneficia muito mais os TUCANOS, pois livra duplamente, ainda que de forma indireta a JOSÉ SERRA.

Os TUCANOS, a exceção de Marconi Perillo e Leréia, estão todos gritando BINGO !

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Assunto da Petição:1030803 - VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - ATOS ADMINISTRATIVOS – ADMINISTRATIVO - Observação:Localização:APOIO 07/2 - AGUARDANDO JUNTADA DE PETIÇÃO.

LITISPA
BANCO CENTRAL DO BRASIL

LITISPA
UNIAO FEDERAL

REQTE.
MINISTERIO PUBLICO FEDERAL

REU
JOSE DE SA NETO

REU
PEDRO SAMPAIO MALLAN

REU
JOSE SERRA


REU
GUSTAVO JORGE LABOISSIERE LOYOLA

REU
CARLOS EDUARDO TAVARES DE ANDRADE

REU
FRANCISCO LAFAIETE DE PADUA LOPES

REU
GUSTAVO HENRIQUE DE BARROSO FRANCO

REU
ANGELO CALMON DE SA


Dilma só faltou dizer: Trabalhadores, uni-vos! Contra agiotagem de banqueiros



No pronunciamento da presidenta Dilma pelo 1º de maio em rede nacional de TV, ela falou olho no olho com o trabalhador brasileiro que o governo faz a sua parte oferecendo taxas de juros mais baixas nos bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, e cabe a cada brasileiro também fazer a sua parte, escolhendo os bancos comprometidos com essa queda nos juros.

Do que foi dito e do que se vê, pode-se tirar uma conclusão: ou o cidadão brasileiro muda de banco ou os bancos privados não mudam.

Derrubar os juros hoje equivale a derrubar a inflação na época do plano real. E quem sabota essa queda são os banqueiros privados, que saíram fortalecidos com Privataria Tucana do BANESTADO, do BANESPA, do BENGE, do MERIDIONAL e dos outros bancos estaduais durante o plano real.

Os banqueiros falavam que se o Brasil fizesse superávit primário, os juros cairiam (e até caíram muito no governo Lula, se comparado com o período FHC, mas ainda estão longe do que poderiam ser).

Lula fez superávit de forma responsável, Dilma fez e faz. Mesmo crescendo e distribuindo renda, o Brasil reduziu drasticamente o peso da dívida no PIB (e esta é a maior prova do acerto: o PIB, os empregos e massa salarial cresceram muito mais do que a dívida pública).

Tudo isto tornou o país sólido diante de crises alheias, ninguém mais tem medo de investir no Brasil, o país virou "investment grade" e, com isso, os juros teriam que ter despencado, em vez de cair devagar. Mas os banqueiros, agindo em forma de cartel, nada de largar o osso, extorquindo a nação.

Foi preciso Lula fazer o Banco do Brasil e a Caixa, que FHC deixou enfraquecidos, cresceram para ter poder de fogo diante dos banqueiros privados, como Dilma está tendo agora para forçar a queda dos juros para o cidadão e para as empresas.

A queda de juros abre uma nova era de prosperidade na economia, pelas razões:

- menos despesas com juros, mais dinheiro no bolso do cidadão, para comprar, reformar, pintar e mobiliar a casa, ou para passear nos fins de semana e nas férias, dinamizando a economia;

- crédito mais acessível para as pessoas trocar a máquina de lavar que está batendo pino, a geladeira, o fogão detonado, para fazer "upgrade" do microcomputador e da TV, ou trocar o carro, a moto que estejam combalidos, ou comprar pela primeira vez, no caso daquelas pessoas que não tinham renda suficiente e hoje tem.

- As empresas, sobretudo as pequenas com menor poder de barganha nos bancos, tem capital de giro e desconto de duplicatas a juros mais baixos, sobrando mais dinheiro no caixa para empreender e para pagar melhores salários, qualificando a mão de obra, e motivando maior produtividade dos funcionários.

- E tem a queda dos juros da dívida pública, cuja taxa SELIC é referencial. Menor gasto com juros no orçamento da União, mais dinheiro sobra para educação, saúde, segurança pública, defesa, investimentos em infra-estrutura que geram empregos, e até para desonerar impostos da classe média.

Por isso é preciso falar alto e em bom som: "Trabalhadores do Brasil, uni-vos!", contra a agiotagem de banqueiros privados, levando suas contas bancárias para os bancos públicos.

O pronunciamento na íntegra está no link: http://youtu.be/zEu7STbE-K8

Leia também:
- Que tal você mesmo reestatizar o BANESPA? Ou o BEMGE, BANERJ, BANEB, MERIDIONAL?

Bolívia nacionalizó acciones de la Red Eléctrica Española [+ vídeo y Cronologia]

Tras el anuncio del Presidente boliviano, Evo Morales, Sobre la de las acciones nacionalización de Red Eléctrica Española (REE), una Empresa Transportadora de Energia en Bolívia, los medios españoles destacaron la noticia y la relacionaron con lo acontecido en la Argentina con la Petrolera YPF. Sin embargo, não es la primera nacionalización del Estado boliviano Durante la Presidencia de Evo Morales. Este primero de mayo el mandatario comunicó la nacionalización de la Empresa en manos de Capitales del Grupo Red Eléctrica de España y Giró instrucciones parágrafo Que el Ejército de La Nación Suramericana vigile las instalaciones de la compañía, situada en Cochabamba, según el Reporte de TeleSur. "El Presente decreto tiene POR Objeto nacionalizar um favor de la Empresa Nacional de Electrificación (Ende), en representación del Estado Plurinacional", indico El Presidente DESDE el Palacio Quemado (SEDE del Gobierno) en el marco del Día Internacional del Trabajador. Morales nacionalizar Preciso Que la Transportadora de Electricidad representantes un homenaje a los justo trabajadores y al pueblo boliviano Que ha luchado por la recuperación de los Recursos Naturais y los servicios Básicos. según el Recordo Jefe de Estado, fue la Empresa fundada en el proceso Durante 1997 de privatización de administraciones Anteriores y cuenta con el 73 POR Ciento de las líneas de Transmisión en el Sistema Troncal Interconectado (STI). El Presidente aseguró Que tras la oficialización del Decreto Supremo, "en Pocos años veremos los Beneficios de la nacionalización, Como paso con la Empresa Nacional de Telecomunicaciones de Bolívia (Entel), cuyos Beneficios para el servicio quedan del pueblo". En la Vispera, destacó Que los avances de las Empresas del Estado demuestran la capacidad del Gobierno administrar parágrafo las compañías de la Nación. "Para hacer una pequeña Reflexión cuando Este servicio de comunicación en manos del estabele Estado, en manos del gobierno, demuestra Que hay Aporte, Que hay cambio profundo, y además de eso demuestra Que el Estado es Capaz de administrar sus empresas ", Expreso Evo Morales. Afirmó Que la del Gobierno de trabalho Que presidir es Recuperar los bienes Nacionales, respetando lo Privado, parágrafo administrar efectivamente las Empresas, generar crecimiento y más ofrecer fuentes de empleo a los bolivianos y Bolivianas.




















Cronologia

- Mayo 2006 -. Morales Decreta la nacionalización de los Hidrocarburos, especialmente el gás, principal fuente de divisas del País, y empieza la negociación de nuevos Contratos de explotación con las Empresas extranjeras. - Octubre 2006 -. Reestataliza la mina de Huanuni de estaño . - Enero 2007 -. Nacionaliza la Empresa Nacional de Telecomunicaciones (ENTEL), pero las conversaciones si estancaron y la Matriz italiana Telecom planteó un Arbitragem contra a Bolívia en el CIADI del Banco Mundial. - Febrero 2007 -. Nacionaliza la Empresa de fundición Vinto, en manos suizas. - 26 marzo 2008 -. Morales fija el 30 de abril Como Plazo Máximo parágrafo nacionalizar cuatro filiales de la hispano-argentina Repsol YPF, las británicas Ashmore y British Petroleum y del Consórcio peruano-alemán CLBH. - 11 abril 2008. - Morales transformação la Estatal YPFB en una Corporación parágrafo dirigir la nacionalización Petrolera y la CREA Empresa Boliviana de Hidrocarburos Industrialización de los (EBIH). - 1 mayo 2008 -. El Estado adquiere el 100% de la Compañía Logística de Hidrocarburos (en manos Peruanas y alemanas) y de la telefónica Entel, filial de la italiana Telecom. Recupera la mayoría accionarial (50% + 1 acción) de las petroleras Chaco, de Panamerican Energy (del Grupo British Petroleum), Andina, filial de Repsol YPF; y de Transredes, a Transportadora de Hidrocarburos participada por la britanica Ahsmore y anglo-Holandesa Shell . - 15 octubre 2008 -. Repsol YPF un acuerdo firme con la Estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) par la gestión iniciar compartida en YPFB-Andina, en la Que la Empresa hispano-argentina tiene participación minoritaria. - 23 enero de 2009. - Morales nacionaliza la Petrolera Chaco, participada POR British Petroleum (BP) y por la argentina Bridas, a las Que acusó de sacar del País 277 millones de Dólares en 2008. - 6 febrero 2009 -. El Gobierno expropia 36,000 hectáreas de tierras um hacendados ( 15,000 a la familia estadounidense Larsen Metenbrink), acusándolos de someter um servidumbre um guaranis índios. - 1 mayo 2009 -. Morales nacionaliza Air BP, filial de la britanica British Petroleum, Que reparte combustíveis en Aeroportos bolivianos, y anuncia Que pagará por la Empresa . - 1 mayo 2010 -. El Presidente Morales nacionaliza cuatro Empresas Elétricas: Corani, participada en un Ecoenergy POR 50% International, subsidiaria de la francesa GDF Suez (en octubre de 2011 Paga 18,4 millones de Dólares Como indemnización); Guaracachi, Que tiene Como accionista principal, con el 50%, a la britanica Rurelec PLC; Valle Hermoso, donde la mitad del capitais estabele en manos de O boliviano grupo gerador de la Panamericana de Bolivia; y la Cooperativa Distribuidora Empresa de Luis y Ferza Eléctrica de Cochabamba. - 2 mayo 2010 -. Morales nacionaliza la pequeña Fundidora de antimonio Empresa Metalúrgica Vinto-antimonio, filial de la suiza Glencore, Que habia dejado de operar en los años ultimos. - 1 mayo 2012 -. Morales expropia las acciones de Red Eléctrica Española (REEE) en la Empresa Transportadora de Electricidad (TDE).






























domingo, 29 de abril de 2012

Sem Civita e Marinho CPI será uma farsa


Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada
“Chegamos à beira do precipício.

Se o Robert(o) for depor o PiG dá o Golpe.

E ainda se diz que isso aqui é uma Democracia !

(Na Argentina, expulsaram o Cesare Civita.)

O Demostenes é gato morto.

O Perillo é gato morto.

Da Delta o PiG (*) fez um gato morto.

Dez Agnellos não valem um José Dirceu.

Quem tem que ir para o banco dos reus são o Robert(o) Civita e os filhos do Roberto Marinho.

Os filhos do Roberto Marinho se reduziram a um “qualificado mensageiro”.

Imagine, amigo navegante, se o Dr Roberto teria um “mensageiro qualificado”.

Se estivesse ameaçado de subir ao banco dos reus, o Dr Roberto já tinha invadido pessoalmente o Palácio do Planalto há muito tempo.

E por que os quatro, juntos, de mãos dadas, o Robert(o) Civita e os tres filhos do Roberto Marinho precisam subir à forca ?

Porque eles são a corda e a caçamba.

O jn não tem produção própria.

A Veja não tem repercussão nacional.

O crime organizado se organiza na Veja e se expande no jornal nacional, na liturgia trevosa de seu Cardeal Ratzinger, o Ali Kamel.

O jn transforma em Chanel # 5 o detrito solido de maré baixa da Veja.

Foi assim na cena da corrupção dos Correios – com que a TV Record melou o mensalão - e no grampo sem audio (que o Luiz Fernando Correa não achou até hoje).

O mensalão – que está por provar-se – e a prisao do Daniel Dantas – “chamar o Presidente às falas”- foram os momentos mais próximos da desmoralização do Governo Lula.

Esta não é a CPI do Demóstenes – que já morreu.

Esta é a CPI da Veja.

Esta é a CPI do PiG (*), do Golpe que a midia nativa põe em marcha, sempre.

Se não for a CPI da Veja (e da Globo), não será.

Arrastará o PT e seus aliados ao deboche.

O PT tem medo da Globo.

O Brizola não tinha.

E contra o Dr Roberto se elegeu duas vezes governador do Rio.

E chamava o PT de UDN de tamancas.”

Demóstenes Torres deveria  pedir desculpas "em nome do povo brasileiro", no encontro, pela não extradição de Cesare Battisti.



O bicheiro Carlinhos Cachoeira também atuou como uma espécie de "Chanceler" informal do DEM (ministro informal das relações exteriores para o senador Demóstenes Torres).

Em junho de 2011, através de uma conhecida, o bicheiro articulou um convite do então primeiro-ministro Silvio Berlusconi para receber Demóstenes Torres (ex-DEM) na Itália

O deferência teria uma contrapartida imprópria para a soberania nacional: Demóstenes se abaixaria" diante de Berlusconi para pedir desculpas "em nome do povo brasileiro", pela não extradição de Cesare Battisti. O senador concordou e disse: "Faço isso com o maior prazer".

O plano de Cachoeira previa avisar a velha imprensa brasileira, para ampla cobertura:

Poucos dias antes deste telefonema, Demóstenes havia feito um discurso na tribuna do Senado bajulando Berlusconi:  Pediu desculpas à nação italiana pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de não extraditar Cesare Battisti.

Demóstenes pede desculpas a Cachoeira por ter de ir a aniversário da mulher de Gilmar Mendes: 'É que esse relacionamento é bom pra gente'


Por que seria bom para o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres ter um bom relacionamento com o ministro do STF Gilmar Mendes?

Imagem retirada de trecho do inquérito do STF, publicado na íntegra pelo Brasil 247, e que pode ser consultado aqui.

A imagem é de trecho do volume 5, páginas 187, 188.

O triunfo da verdade põe #VejaGOLPISTA no TT


Neste sábado, a revista da Abril fez uma leitura particular do inquérito sobre a Operação Monte Carlo e seu julgou inocentada; nas redes sociais, a interpretação foi totalmente distinta; Roberto Civita tem um sério problema de credibilidade; fãs da revista reagem com #VejaNelles; batalha animada
Brasil 247
Desde a noite desta sexta-feira, quando o Brasil 247 publicou com exclusividade o inquérito relacionado à Operação Monte Carlo, internautas do Brasil inteiro começaram a garimpar informações ainda não divulgadas pela imprensa. Muitos se focaram nas relações entre o bicheiro Carlos Cachoeira e a revista Veja – cuja parceria editorial, com benefícios empresariais e políticos, fica evidenciada em vários trechos.
Neste sábado, Veja fez uma leitura bem particular do relatório. Por meio do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), noticiou que o documento esvazia a possibilidade de uma “CPI da mídia”. E, através do blogueiro Reinaldo Azevedo, que escreveu o texto “O Triunfo da Verdade”, defendeu a tese de que ratos, obscurantistas e inimigos da liberdade estariam combatendo o bom jornalismo investigativo praticado pela revista.
Pois, neste sábado, a hashtag #VejaGOLPISTA alcançou o topo dos assuntos mais comentados no Twitter global. Internautas do Brasil inteiro se mobilizaram para protestar contra os métodos utilizados pelo carro-chefe da Abril, empresa de Roberto Civita. Mais tarde, fãs da publicação reagiram com a hashtag #VejaNelles, que também entrou nos TTs. Porta-voz da publicação, Reinaldo Azevedo publicou novo texto acusando José Dirceu de comandar um movimento organizado na internet contra a imprensa livre.
A batalha envolveu milhares de tuiteiros, mas o fato é que Veja se vê hoje diante de um problema sério de imagem. Ninguém é contra que Veja ou qualquer outro veículo de comunicação fiscalize o poder e faça jornalismo. O problema ocorre quando o jornalismo é colocado a serviço dos interesses de um contraventor.”
Matéria Completa, ::Aqui::

sábado, 28 de abril de 2012

CUTUCANDO DE LEVE: Depois da revista Veja,a Isto É - e o jornalismo s...

CUTUCANDO DE LEVE: Depois da revista Veja,a Isto É - e o jornalismo s...: A revista Isto É claramente está aproveitando o episódio Cachoeira para tentar jogar lama na Satiagraha.  Nada de se admirar, já que...

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CUTUCANDO DE LEVE: CARTEL OU CORPORATIVISMO GOLPISTA - Globo, Abril ...: Principais grupos de comunicação fecham pacto de não agressão e transmitem ao Planalto a mensagem de que pretendem retaliar o governo se ...

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CUTUCANDO DE LEVE: Bomba! Revelado envolvimento de Gilmar Mendes com ...: Demóstenes atuou com Gilmar por ação no STF           Foto: Sérgio Lima/Folhapress-Divulgação "Conseguimos puxar para o Supremo...

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CUTUCANDO DE LEVE: O Globo Corrupções Ltda está acuado e tenta sair d...: O Globo Corrupções Ltda esconde a Veja e o Correio Braziliense se esconde O Globo Corrupções Ltda atua da mesma maneira de sempre...

Uma bomba para “Poli” detonar na Veja

Uma bomba para “Poli” detonar na Veja Foto: Divulgação

13 de maio de 2009: Cachoeira, Dadá e Demóstenes planejam matéria de Policarpo, o “Poli”, na Veja, revista da Abril, comandada por Fábio Barbosa

28 de Abril de 2012 às 12:16
247 – Com a ajuda dos internautas, o 247 começa neste sábado a interpretar diálogos contidos no inquérito sobre a Operação Monte Carlo. Abaixo, uma conversa entre Carlos Cachoeira e Demóstenes Torres, onde se planeja uma reportagem na revista Veja. “Chico” é o apelido usado por Cachoeira para se referir ao espião Dadá. “Norton” é Norton Luiz, assessor da Polícia Civil de Goiás. “Aredes” é Aredes Correio Pires, ex-corregedor de Segurança Pública de Goiás. “Poli” é Policarpo Júnior, diretor da sucursal brasiliense da revista Veja. “C” é Cachoeira. “D” é Demóstenes. O objetivo é comprometer o secretário de Segurança Pública. A dica veio do tuiteiro @baraodiario.
D: Fala professor
C: E ai doutor? Tudo bem?
D: Tô aqui com nosso amigo Chico, e ele ta entregando aqui a relação
do pessoal, que eu vou passar pro repórter lá. Só que o repórter ligou
ontem lá pro Diretor e ele não atendeu, e passou para o Norton,
assessor de imprensa. Então já tá indo com espírito de fuder com o
Diretor. Podia falar pro "homem" atender ele, que ele quer detalhes,
não quer saber de operação da Polícia Civil não. Quer detalhes, quer
enaltecer o trabalho da Polícia. Agora se ficar enrolando ele, aí pronto!
Você conhece o homem.
C: Não, mas fala pra ele não fuder o "rapaz" não. Eu vou tentar falar
com ele hoje. Ele não vai atender não, porque ele tá cagando de medo,
eu nunca vi isso. Eu vou tentar falar com ele agora na hora do almoço,
já te falo aí.
D: Beleza, manda entregar os documentos. Manda...fazer...pô, o cara
começa o procedimento e depois para. Aí o sujeito.... cê vê como é que é
né? O sujeito tá com raiva do negócio, porque se não era pra fazer, a
gente não comunicava ao sujeito ué. Ficava do jeito que tava. Agora ta
totalmente envenenado. Me ligou ontem: "pô o cara não me atendeu,
você falou que...". Eu disse "olha, eu falei... o cara lá recebeu uma
contra ordem, então não sei como é que é não. Eu não sei. Vou tentar te
ajudar aí né?" Agora precisava falar com ele. Esse trem começou não
tem jeito de interromper né?
C: Tá uma série de acusações contra o Secretario de Segurança Pública
saindo no Correio Brasiliense, não sei se você ta vendo aí, pegou
aquele Ricardo Rocha, e pôs lá em Formosa, o homem tá matando todo
mundo. Joga a culpa aí no Secretario aí, manda ele fuder o Secretario.
O Secretário é que tá tolhindo ele de fazer isso aí, até que vontade ele
tinha, viu?
D: Pois é, nós podemos fuder o Secretário. Agora, manda o cara passar
os documentos e manda ele explicar, mesmo que ele não apareça na
reportagem nem porra nenhuma. Que aí a gente dirige para o
Secretário, eu falo com ele uai. Agora tem que ter o material na mão. Se
não... Ele que tem o material na mão, quem é que vai se fuder? Ele! Faz
uma denuncia dele contra eles, na segunda-feira o Cidinho tá
demitindo o homem. Cagão do jeito que é!
C: Exatamente. Vou falar com ele aqui hoje, ok doutor?
Falou 'mestre'. Um abraço.

1D MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
10
Outro, tchau.
13/5/2009, às 9:22
HNI: Só um minutinho que que que o professor tá aqui
C: Oi doutor.
D: Fala mestre. O Policarpo
C: Que que tem o Poli?
D: É o Poli. ta aí, o Aredes se recusou a recebê-lo. O Norton disse que é
tudo mentira, que não tem nada disso, e aí ele resolveu explodir o cara.
Ele me ligou e falou: "esse cara é vagabundo, e tal..." e eu falei "não,
espera um pouco aí...". Você podia interferir, as vezes o cara resolve, e
fala logo, fala em off. Fala pra ele que é de confiança o homem, você
sabe que ele nunca furou com a gente, uai. Agora se ficar um contra o
outro é diferente né?
C: Vou falar com ele, marquei 7 horas da noite. Tem que guentar a mão
aí.
D: E ele ta aí em Goiânia, puto da vida. Acabou de me ligar.
C: Tá, já vou olhar aqui.
D: Então falou, um abraço

Mauro Santayana: AS NOVAS ESTRATÉGIAS NEOCOLONIAIS E A ALIANÇA DO PACÍFICO

Written By ronaldo - livreiro on sexta-feira, 27 de abril de 2012 | 23:55


Mauro Santayana

Com a queda do muro de Berlim, vicejou a teoria, em meio a certos “pensadores” ocidentais – festejada e divulgada por diferentes grupos de comunicação - de que chegáramos ao “fim da história”, com a imposição definitiva do ideário neoliberal em um novo mundo, de permanente “Pax Americana”. Nesse período, que durou até a chegada do novo milênio, o Ocidente achou que poderia redividir o planeta e a Espanha alimentou, baseada em sua súbita e artificial prosperidade, o sonho neocolonial de promover nova reconquista no espaço geopolítico latino-americano.

Para isso, a diplomacia e os ”think-tanks” espanhóis resgataram até mesmo um velho termo, a “Íbero-américa”, um continente mítico que, começando nos Pirineus, chegaria até a Terra do Fogo, englobando a Espanha, Portugal, México, a América Central, e todos os países da América do Sul, até os limites do Estreito de Magalhães.

Transformados, de repente, em novos-ricos – esquecendo-se de que sua qualidade de vida assim como o relativo poder de suas empresas advinha de bilhões de euros em ajuda da União Européia para o desenvolvimento, repassada pela França e a Alemanha; e de dinheiro barato, a juros baixíssimos, emprestado a seus bancos pelo Banco Central Europeu - a Corte, os banqueiros, os políticos neo-liberais espanhóis e os aventureiros de ocasião se lançaram, com o ânimo de um Cortez, ao saqueio da América Latina.

O estrangulamento da maioria dos nossos países pela inflação – e por dívidas questionáveis -, e a ausência de iguais condições de acesso a crédito farto e barato por parte do nosso empresariado levou ao maior processo de desnacionalização da história.

Um processo que foi trágico para a iniciativa privada, com a entrega de empresas centenárias e de sua tecnologia para estrangeiros como aconteceu com a Metal Leve, do saudoso José Mindlin, por exemplo. Mas que foi muito pior, e particularmente nefasto, no setor público, no qual novos cruzados ibéricos como Emilio Botin, do Santander, Antonio Brufau, da Repsol, Cesar Alierta, da Telefónica e oportunistas como Gregorio Marin Preciado – alguns deles hoje investigados por sonegação de impostos e lavagem de dinheiro - contaram com a abjeta e interessada cumplicidade dos colaboracionistas de sempre para o desmonte, esquartejamento e desnacionalização do patrimônio nacional e dos nossos ativos estratégicos.

No Brasil, está provado, hoje, que os excitados seguidores do Consenso de Washington gastaram mais dinheiro (engordando as galinhas para a entrega às raposas durante a “preparação” das estatais para a privatização) do que arrecadaram, para o Tesouro, com os leilões dessas privatizações.

Alegou-se à época, que seria abatida a dívida pública, mas a relação dívida/PIB praticamente dobrou em oito anos. Foi dito que o preço das tarifas ia diminuir para o consumidor, mas em telefonia ou banda larga, por exemplo, pagamos, segundo instituições internacionais, as mais altas faturas do mundo. Isso sem falar, em primeiro lugar, da péssima qualidade dos serviços - que já levou à proibição da venda do Speedy da Telefónica em São Paulo durante algum tempo.

Quem quiser confirmar o extravagante e nocivo conteúdo da Lei Geral de Telecomunicações - aprovada no governo FHC e voltada para penalizar o tempo todo o consumidor - que se informe na ANATEL, ou tente resolver algum problema – por telefone -com a sua operadora. A Lei prevê até mesmo orelhões que não “precisam” completar chamadas interurbanas. E nem é necessário falar da propalada universalidade de acesso à telefonia e à internet. Quem mora no interior, que se habilite.

Outro argumento da época era o da existência de “cabides de emprego” nas estatais. Neste quesito, basta lembrar que Antonio Carlos Valente, Presidente da Vivo no Brasil, foi um dos homens que comandou, desde o início, a privatização da telefonia em nosso país, e um dos primeiros conselheiros da ANATEL - criada justamente para fiscalizar seus futuros patrões. E que o genro do Rei da Espanha - que, como entendido em telecomunicações é um excelente jogador de polo - encontra-se “pendurado no cabide” no Conselho da Telefónica do Brasil, ganhando, há muito tempo, dezenas de milhares de euros por ano.

A farra privada com as estatais foi tão grande, e os ganhos tão fartos, que Francisco Luzón, o “executivo” do Santander que comandou o processo de aquisição do BANESPA, aposentou-se há poucos meses, levando para casa, como recompensa por seu trabalho na América Latina, uma gratificação de 70 milhões de euros, ou a módica quantia de 175 milhões de reais.

Na telefonia, no petróleo, no sistema financeiro, a tática espanhola é investir o mínimo e levar o máximo de lucro para a Europa. Se for preciso colocar dinheiro, que outros o façam, como ocorreu com Santander Brasil, que quando precisou levantou dinheiro no nosso próprio mercado com uma OPA : e com a Repsol do Brasil que vendeu parte do capital para a SINOPEC chinesa.

Precisou de recursos para cumprir sua obrigação: investir em expansão da infraestrutura, por exemplo? Pegue-se com o BNDES, a juros subsidiados, como aconteceu como a Vivo no ano passado que recebeu do nosso principal banco de fomento três bilhões de reais emprestados. Sem deixar, nem por um momento, de enviar, para a matriz, suas remessas de lucro de bilhões de euros por ano.

Pois é, como dizem os italianos, tanto trovejou, que chove. A Argentina se cansou do descaramento das empresas espanholas. Transformada - graças às privatizações - de nação produtora em país importador de petróleo, resolveu retomar o controle da YPF, Yacimientos Petroliferos Fiscales, desnacionalizada no governo neoliberal de Carlos Saul Menem.

O de Cristina Kirchner interveio na empresa na semana passada, destituindo os “executivos” espanhóis da Repsol e trocou a segurança do prédio. Os bons moços, como abutres, “secaram” os poços que encontraram funcionando quando compraram a empresa, mandando os lucros para o exterior, sem arriscar um centavo de peso para explorar novas reservas.

Com um risco-país de quase 500 pontos, o povo espanhol se encontra acossado pela desastrada situação em que o meteu a incompetência de sua elite dirigente. Mesmo assim, a direita conseguiu se eleger, usando a xenofobia para colocar a culpa não nos banqueiros, mas na imigração. E trata de ir, agora, ainda mais fundo contra os cidadãos, retirando e ”flexibilizando” os direitos dos trabalhadores, na saúde, na educação e no trabalho.

O Governo do Primeiro-Ministro Mariano Rajoy - como o rato que ruge – ameaçou agir com “contundência” e afirmou que a decisão da Presidente Cristina Kirchner acarretará para a Argentina, “duras consequências”.

Como a Itália, no caso Battisti, a Espanha pediu ajuda da Comunidade Econômica Européia, que - com exceção de algumas declarações protocolares – lavou as mãos e disse que não existem tratados que lhe permitam interferir no assunto, que deve ser visto como uma questão bilateral.

A mídia ocidental exerceu – com alguns de seus representantes locais – seu direito de espernear. Em visita ao Brasil, Hillary Clinton afirmou que a Argentina deve “justificar e assumir sua decisão”, e, coerente com a cantilena – tão desfiada e tão pouco praticada pelos EUA – de defesa do “livre mercado”, lembrou que em energia e commodities a liberdade é o melhor modelo de concorrência e acesso ao mercado.

A Espanha, no entanto, ficou decepcionada. Seu Ministro das Relações Exteriores disse que esperava mais de seu “aliado” norte-americano, ao qual seu país tem sido tão subserviente nos últimos anos, participando, entre outras coisas, de operações militares na Libia e no Afeganistão. E acabou reconhecendo o fato de que os Estados Unidos, atualmente, “tem os seus próprios interesses na Argentina”.

Com 23% de desemprego, um alto déficit em suas contas públicas, que a UE já reconheceu que o país não conseguirá diminuir antes de 2017; uma dívida externa de 165% do PIB (a do Brasil, por exemplo, é de 13%); 80% de dívida interna líquida (a do Brasil é de 39%), e cerca de 30 bilhões de dólares em reservas internacionais (as do Brasil são de 12 vezes mais, ou 371 bilhões de dólares); o governo espanhol está aproveitando o episódio da Repsol para tentar desviar a atenção da opinião pública dessa realidade.

Os maiores jornais tem apresentado, em seus editoriais e na cobertura do fato, a expropriação da empresa petrolífera como um insulto, uma agressão e uma traição à Espanha . Assim como aconteceu no caso da adoção de medidas de reciprocidade - para a entrada de cidadãos espanhóis no Brasil - por parte das autoridades brasileiras, agora, na rede, grande número de internautas prega que as empresas espanholas demitam todos os empregados argentinos na Espanha. Alguns, também a exemplo do caso brasileiro, exigem que se promova a expulsão de todos os imigrantes argentinos que vivem naquele país, esquecendo-se da solidariedade argentina no século XX, e do fato de que muito mais espanhóis vivem hoje na Argentina, do que argentinos na terra de Cervantes.

Mas, uma minoria se pergunta, ironicamente, quantos acionistas da Repsol há entre os que estão defendendo a empresa. Lembram que a empresa, há muito tempo, já não pertence ao povo espanhol; que no seu capital há participação chinesa ; de fundos de investimento dos Estados Unidos; e de “investidores” que enriqueceram, suspeitamente, nos “anos dourados” - e que também são responsáveis pela crise em que se encontra mergulhado o país.

A aparente indignação do governo espanhol, portanto, está dirigida não à defesa dos interesses da nação ou do povo, mas de “investidores” privados. Moral para questionar a decisão argentina, o Reino da Espanha não tem. A Constituição Espanhola, em seu artigo 128, reza que:

“Toda a riqueza do país em suas distintas formas e seja qual seja sua titularidade está subordinada ao interesse geral. Se reconhece a iniciativa pública na atividade econômica. Mediante a lei se poderá reservar ao setor público recursos ou serviços essenciais, especialmente em caso de monopólio e, assim mesmo, acertar a intervenção em empresas quando assim o exigir o interesse geral.”

Com decrescente influência na América Latina, se é que teve alguma nas últimas décadas, a Espanha busca aliados aonde pode. O Presidente Felipe Calderón, do México, manifestou-se em Cartagena, e no “Forum Mundial na América Latina”, em Puerto Vallarta, onde recebeu o Primeiro-Ministro espanhol, contra o “protecionismo e as nacionalizações”. No caso de “protecionismo” mandou um recado ao Brasil, que exigiu a imposição de quotas de importação para veículos mexicanos, depois da valorização do real com relação ao peso em 88% em dez anos, e também depois que terceiros países passaram a mandar suas autopeças para juntá-las no México para burlar as leis brasileiras e entrar no nosso mercado automobilístico, que já o quarto maior do mundo, sem pagar tarifas de importação. O alerta quanto às “nacionalizações” estava dirigido à Argentina. A Pemex mexicana possui quase dez por cento da Repsol, e, com figuras como Carlos Slim - dono da America Móvil e homem mais rico do mundo – o México foi o único país na América do Sul, além do Chile, que se aproveitou das privatizações nos anos 1990, na América do Sul.

México e Espanha precisam muito mais do exterior do que o Brasil, no qual a corrente de comércio não chega a 13% do PIB. No entanto, o fato de depender em mais de 90% de suas exportações para os Estados Unidos e de ser um país que “maquila” - devido aos seus baixos salários - produtos destinados aos norte-americanos, limita a possibilidade do México adotar uma política comercial soberana e independente. E o mesmo acontece com a Espanha, que há muito abdicou de sua soberania, submetendo-se, na economia e no comércio às decisões e regras da União Européia.

Fracassada a tese da “ibero” América - a última cúpula “iberoamericana” realizada no final do ano passado em Assunção, no Paraguay, brilhou pela ausência de 16 dos 22 presidentes convidados, que deixaram plantados a ver navios o rei Juan Carlos e Zapatero - a Espanha, junto com os Estados Unidos, aposta, agora, na “Aliança do Pacífico”.

A intenção é usar o México para cooptar governos de corte mais neoliberal, como a Colômbia e o Chile, para se contrapor, junto com o Peru, e observadores como Panamá e Costa Rica, ao processo de integração continental capitaneado pelo Brasil, em organismos como o Mercosul, a UNASUL e o Conselho de Defesa Sul-americano.

Este último movimento da estratégia neocolonial parece, no entanto, também estar condenado ao fracasso. O presidente peruano Omanta Humalla não demonstra entusiasmo pela iniciativa, lançada pelo seu antecessor, Alan Garcia, e já disse que não vai participar da primeira cúpula presidencial do grupo, marcada para junho deste ano, em Santiago do Chile.

935 blogueiros prestigiam o 2º WebFor

O 2º WebFor - Fórum de Comunicação Digital, mais conhecido como Encontro de Blogueiros Progressitas reuniu mais de 935 blogueiros de todos o Brasil, 17 Estados, Alemanha e Nova Zelândia, além de 60 Municípios do Estado do Ceará. O evento ocorreu no dias 13, 14 e 15 de abril, no Gran Marquise Hotel(5 Estrelas). O tema central foi o Marco Regulatório das Comunicações, que despertou a ira da Folha de São Paulo e da revista Veja que enviaram seus correspontes para cobrir o evento. No primeiro dia, todas as Emissoras de Televisão como a Verdes Mares(afiliada da Rede Globo), Jangadeiro(afiliada da BAND), Nordeste TV(afiliada do SBT), TV Diário fizeram a cobertura. Vejas algumas fotos:
 

Como explicar sexo para o seu filho em linguagem atual

Sugestão do Carlos Cassaro, do Boteco de Aeroporto.