domingo, 6 de maio de 2012

A FALSA CONSCIÊNCIA E A ESQUERDA QUE COM ELA COMPACTUA

Como faz falta uma esquerda à moda antiga, que não tenha medo medo de dizer em alto e bom som que o  problema fundamental nas nações capitalistas é exatamente o fato de serem capitalistas!

No Brasil, a esquerda que perdeu a vontade de fazer a revolução, preferindo disputar nacos de poder sob o capitalismo, embarca grotescamente no denuncismo contra a corrupção, pautado pelo inimigo e insuflado  ad nauseam  pela indústria cultural do inimigo.

Com isto, o debate político permanece há anos estagnado e não se oferece aos trabalhadores uma PERSPECTIVA REVOLUCIONÁRIA.

Bem dizia o Paulo Francis, nos seus melhores dias: o combate à corrupção é bandeira da direita.

A corrupção é inerente ao sistema que coloca a ganância e a busca da diferenciação acima de todos os outros valores, inclusive a família e a vida; haverá sempre algum político querendo levar vantagem por meios escusos e sua momentânea colocação na berlinda será sempre conveniente para quem está empenhado em evitar que os explorados reflitam sobre os caminhos concretos para darem um fim à exploração.

Entra CPI, sai CPI e nada verdadeiramente muda, ninguém é verdadeiramente punido, só cumpre um período de ostracismo e depois volta à tona, belo e lampeiro. Os acusados de uma podem até se tornarem os juízes de outra, como Fernando Collor.

Caberia à esquerda brasileira dizer aos explorados: "Isto é só poeira colorida que o sistema joga nos vossos olhos, para que sintam-se vingados vendo um poderoso cair no opróbrio! Vocês precisam é de que os frutos do seu trabalho não lhes sejam usurpados, não de catarse barata!".

Assim como caberia à esquerda francesa dizer aos explorados de lá: "Não são os imigrantes que desgraçam vossa vida ao disputarem postos de trabalho convosco, mas sim o capitalismo, ao forçar o trabalhadores a uma competição zoologica por bens que poderiam sobrar para todos, se a produção fosse voltada para o atendimento das necessidades humanas e o que se produz fosse distribuído equitativamente entre todos os seres humanos".

Mas, não o fazem. Então, entregues à FALSA CONSCIÊNCIA que o sistema tudo faz para neles incutir, os explorados daqui esbravejam contra todos o políticos e descreem na atividade política como caminho para forjarem uma sociedade mais justa, enquanto os explorados de lá hostilizam irmãos ao invés de buscarem seu apoio na luta contra o verdadeiro vilão, o capitalimo.

Até que a esquerda volte a ser revolucionária, continuaremos patinando sem sair do lugar.

sábado, 5 de maio de 2012

um pouco de humor


Humor clínico

De vez em quando, blog também é humor. Divirtam-se com os discípulos de Esculápio - raramente bem humorados, aliás...

- Doutor, quando eu era solteira tive que abortar seis vezes. Agora que casei, não consigo engravidar.
- Seu caso é muito comum: você não reproduz em cativeiro.
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- Doutor, tenho tendências suicidas. O que faço?
- Em primeiro lugar, pague a consulta.
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- Doutor, sou a esposa do Zé, que sofreu um acidente; como ele está?
- Bem, da cintura para baixo ele não teve nemum arranhão.
- Puxa, que alegria. E da cintura para cima?
- Não sei, ainda não trouxeram essa parte.
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Após a cirurgia:
- Doutor, entendo que vocês médicos se vistam de branco. Mas por que essa luz tão forte?
- Meu filho, eu sou São Pedro.
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No psiquiatra:
- Doutor, tenho complexo de feia.
- Que complexo que nada.
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- Doutor, o que eu tenho?
- Ainda não sei, mas vamos descobrir na autopsia.
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- Meu médico é um incompetente. Tratou do fígado de minha esposa por vinte anos e ela morreu do coração.
- O meu é muito melhor. Se trata você do fígado, você morre do fígado.


Um psicanalista no consultório de outro:
- Doutor, venho ao colega para me aconselhar em um caso impossível.
- De que se trata, colega?
- Estou atendendo um argentino com complexo de inferioridade!

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O psiquiatra incentiva o paciente:
- Pode me contar desde o princípio...
- Pois bem, doutor! No princípio eu criei o céu e a terra...

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O psiquiatra para o paciente:
- Meu amigo, eu tenho uma boa e uma má notícia para você. A má é que você tem fortes tendências homossexuais.
- Meu Deus, doutor! E qual e a boa notícia?
- A boa notícia é que acho você um gato

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- Sabe como diferenciar o psiquiatra do seu paciente?
- O psiquiatra é aquele que tem a chave do consultório.

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O paciente chega ao Psiquiatra tímido, cabisbaixo:
- Doutor, eu tenho dupla personalidade.
- Esquenta não, meu filho. Senta aí e vamos conversar nós quatro...

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Paciente chega ao médico e se queixa:
- Doutor, estou com dor aqui do lado direito da barriga e meus olhos ficaram amarelados!
O médico responde:
- Muito bem, e o sr. bebe?
- Obrigado, eu aceito uma dosezinha!

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Quando chega um paciente babando e fazendo sons esquisitos no consultório do neurologista, ele exclama:
- Ai, meu Deus! O que eu faço?
Já quando chega um paciente babando e fazendo sons esquisitos no consultório do neurocirurgião, ele exclama:
- Ai, meu Deus! O que foi que eu fiz?

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No consultório psiquiátrico:
Paciente:
- Doutor, vou lhe contar um segredo: eu sou um galo!
O psiquiatra resolve aprofundar a anamnese:
- E desde quando o senhor acha que é um galo?
Paciente:
- Ah, desde que eu era um pintinho.

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Sabem qual a diferença entre um clínico, um cirurgião-geral, um psiquiatra e um patologista?
O clínico: Sabe tudo e não resolve nada.
O cirurgião: Não sabe nada mas resolve tudo.
O psiquiatra: Não sabe nada e não resolve nada.
O patologista: Sabe tudo, resolve tudo, mas sempre chega atrasado

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O cara sofria de amnésia e procurou o médico:
- Doutor, estou com uma terrível amnésia.
- Desde quando?
- Desde quando, o quê, doutor?

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Psiquiatra para o paciente bebum:
- O senhor vai parar de beber cerveja, durante um ano só vai beber leite.
- Outra vez, doutor?
- O que, o senhor já fez esse tratamento?

Seis anos de brunitezas

Seis anos de brunitezas

A volta dos que não foram

A volta dos que não foram

DEMos aprontam em SC

Encontro do DEMo na Capital para lançamento da candidatura do Raimundo Ovo de Colombo teve crime eleitoral – O homem do cabide tirou funcionários das (Secretarias de Desenvolvimento Regionais) - SDR`s em horário de expediente para o evento – Força de ônibus na Capital, transportando barnabés.

Ovo de Colombo – “Quem é essa gente que nega a nosso povo ajuda, abrigo, esperança em sua hora mais difícil?”

Advinha ô! Cara de pau de madeira de cabide . Arrombássi!

Leio jornais, blogs e notícias na TV sobre o evento do DEMo no Centro Sul. Milhares de participantes, lideranças de partidos e aliados de primeira hora.

O lançamento do Raimundo Ovo de Colombo para governador de Santa Catarina pelo DEMo, foi muito concorrido. A festa regada com desrespeito a legislação eleitoral foi destaque na mídia chapa branca (Diário Catarinense - RBS) como exemplo de profissionalismo.

Lembram daquele político lageano que na TV falava contra as secretarias regionais do governo do Luiz Marlene Rica?, dizendo que as SDR`s eram cabides de empregos? É o mesmo cara que agora recebeu em seu comício, os servidores das SDR`s obrigados a se deslocarem até a Capital.

Eu sempre achei esse Raimundo Ovo de Colombo um bunda mole. Aquela fala mansa e aquele papo furado: “meus amigos, temos que pensar nos pobres, aqueles que não tem um banheiro. Precisamos conversar lá no bairro. As pessoas precisam de atenção…” Vá se f… – Quer enganar quem, esse otário.

Estavam presentes no Centro Sul várias múmias do ex- PFL, entre eles a do faraó Jorge Konder Bornhausen. Presente também o ex-secretário da fazenda Antônio Gavazzoni, o homem que liberava dinheiro para os projetos furados do SEITEC.

Veio DEMo de todo o Brasil. O Kassab prefeito de São Paulo, o Zé Agripino do Rio grande do Norte etc…

Mais o que chamou atenção mesmo, foi a presença de milhares de funcionários públicos obrigados à se deslocar para Florianópolis em horário de expediente.

Foi de dezenas de SDR`s que sairam os convidados para o encontro do DEMo na Capital. Deixaram seus postos de trabalho em pleno horário de expediente para vir ao evento no Centro Sul. E nós é que pagamos essa conta.

É a turma do cabide que o Ovo de Colombo falava que era uma vergonha nas eleições passadas. Até receber um chequinho de R$ 5.000.000,00 da turma do PMDB do Luiz Marlene Rica da Silveira.

Agora eu pergunto? O Ministério Público não vai investigar essa putaria?

O Tribunal Regional Eleitoral não vai fazer porra nenhuma?

Esses caras do DEMo são engraçados. A corrupção é ruim quando é dos outros. A deles tudo bem. São iguais ao PT, PMDB, PDT, PPS, PP, PSB, PSDB, PCdoB e outros Ps.

Estive na entrada do evento. Pude ver centenas de “militantes” com a camiseta amarela, escrito “César Souza – Senador”. Com certeza, eram moradores da periferia de Florianópolis que receberam alguns trocados para irem ao encontro político partidário.

 
Eleitores de cabresto – Em pleno século XXI , essa é a prática dos partidos brasileiros

Meu maior objetivo era encontrar o ônibus da REAL que saiu de Joaçaba às 13:30 h. (pleno horário de expediente) com os barnabés da SDR.

Cheguei ao Centro Sul às 19;00 h e durante quase 1 hora procurei pelo busão no meio de dezenas de outros estacionados. Não estava lá. Na saída lamentei por não pegar os caras com a mão na cumbuca.

No último segundo, já saindo em direção ao terminal de ônibus, dou de cara com o busão da REAL chegando no Centrosul ( às 20:00 h) " Côsa líndia".

Estava ali o flagrante do crime eleitoral.

Da SDR de Joaçaba direto para o evento do DEMo em Florianópolis



Fotos da saída da “delegação” DEMo da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joaçaba – 13:30 h quarta-feira 05/05/10. Ônibus REAL N. 21506

Fotos da chegada da “delegação”do DEMo no encontro do DEMo no Centro Sul em Florianópolis – 20:00 h quarta-feira 05/05/10. Ônibus REAL N. 21506
   
Enquanto isso a imprensa chapa branca faz a festa…

Colombo: “Quem é essa gente?” Coisa para o cara rir KKKK

Os Planos de Colombo Mais cabides por toda Santa Catarina

A Festa do DEMo Com máquina pública é mais barato!

Força – Servidores das SDR´s obrigados a participar da festa do DEMo

Profissionalismo – Coisa de partido profissional – Desde a ditadura militar

Novato e Mapeado – Gavazzoni (Secretário Estadual da Fazenda) tem a experência que o DEMo admira – Gosta de distribuir dinheiro público aos amigos – via fundos SEITEC (Sistema Estadual de Incentivo ao Turismo Esporte e Cultura), por exemplo.

Leia mais sobre a Eleição no grito, aqui

Eleição no grito
 

Rede britânica de supermercados adere a boicote a produtos israelenses

Uma conhecida rede de supermercados britânica anunciou a suspensão de acordos com quatro empresas exportadoras de alimentos de Israel, devido a "cumplicidade na violação de direitos humanos dos palestinos".
Com a decisão, a Co-op, quinta maior rede de supermercados da Grã-Bretanha, engrossa a lista de companhias europeias que boicotam produtos israelenses.
Entre elas está a empresa ferroviária alemã Deutsche Bahn, que em 2011 resolveu suspender sua participação na construção de uma linha de trens de Tel Aviv a Jerusalém, que passaria em um trecho dos territórios ocupados na Cisjordânia depois de ser pressionada por ativistas.
Segundo a empresa, o projeto era problemático, "com um potencial de violar leis internacionais".
O banco holandês ASN suspendeu seu investimento na empresa francesa Veolia em consequência do envolvimento da companhia na construção do bonde de Jerusalém, que passa pela parte oriental da cidade, ocupada em 1967, alegando que seus critérios de alocação de recursos respeitam as resoluções da ONU que mantêm a parte árabe de Jerusalém como território ocupado.
O banco e a Deutsche Bahn aderiram ao boicote após intensa campanha do BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções), um movimento criado em 2005 por ONGs palestinas com o objetivo de exercer pressão internacional sobre Israel.
O movimento obteve apoio de sindicatos de trabalhadores e de ONGs na maioria dos países europeus e também nos Estados Unidos, África do Sul e Austrália.
O BDS exorta empresas e instituições ao redor do mundo a boicotar Israel "até que os direitos dos palestinos sejam respeitados" e equipara o regime israelense ao apartheid da África do Sul.
A campanha pelo boicote a produtos dos assentamentos também conta com o apoio de grupos israelenses de esquerda. No ano passado o parlamento de Israel aprovou uma lei criminalizando a campanha pelo boicote e, segundo a lei, os grupos que o apoiarem poderão ser processados e multados.

'Racista'

A britânica Co-op esclareceu que continuará comprando produtos israelenses mas não irá fazer negócios com empresas que exportam mercadorias produzidas nos assentamentos considerados ilegais.
As quatro empresas que passaram a ser boicotadas pela rede britânica são Agrexco, Arava, Adafresh e Mehadrin, que exportam alimentos produzidos tanto em Israel como nos assentamentos israelenses ilegais existentes nos territórios palestinos na Cisjordânia ocupados por Israel.
Do ponto de vista do governo israelense não há diferença entre o boicote a produtos fabricados nos territórios ocupados e o boicote geral a Israel.
"A verdade é que eles boicotam Israel, os assentamentos são apenas um pretexto", disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Yigal Palmor, à BBC Brasil.
Segundo o porta-voz, o movimento BDS "está por trás disso".
"O objetivo do BDS é boicotar Israel e os israelenses de maneira generalizada e quem boicota pessoas por causa de sua cidadania é racista", disse Palmor.
"Trata-se de um boicote geral, tanto econômico, como cultural e acadêmico", acrescentou. o porta-voz.

Cancelamento

Nos últimos dias, duas bandas irlandesas anunciaram o cancelamento de shows que estavam programados para junho, em Israel.
As bandas Dervish e FullSet avisaram a produção que não pretendem participar do Festival de Música Irlandesa que deveria ocorrer em Jerusalém e Tel Aviv, pois "sentem que não seria apropriado violar o boicote".
Depois do aviso das bandas, a produção do festival anunciou o cancelamento do evento.
Em outro incidente, o sindicato do Serviço Nacional de Saúde britânico anunciou o cancelamento da palestra do advogado israelense, Moti Cristal, que estava programada para esta semana, em Manchester.
Cristal, que é especialista em negociações, havia sido convidado para fazer uma palestra em um seminário de executivos britânicos na área da Saúde, porém foi informado que sua participação foi cancelada em consequência da pressão da UNISON – federação dos trabalhadores britânicos. A UNISON anunciou que sua posição oficial é de "apoiar o povo palestino".
Em sua resposta o advogado israelense protestou contra o cancelamento de sua participação. "Acredito que o caminho para resolver conflitos, principalmente o conflito israelense-palestino, passa pelo diálogo construtivo e não por boicotes e violência", afirmou.
BBC
No Blog do Omar

INSINUAÇÕES CRETINAS.

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Ano de eleição e aparece gente falando bobagem.
Sem ter como defender a oposição, a velha mídia, agora, quer insistir numa aliança entre Lula e FHC.
"Para o bem do Brasil", dizem.
Um jornalista chega a dizer que PT e PSDB são as forças democráticas remanescentes das últimas décadas, porisso, a necessidade da união.

Mas, estas não são as duas únicas reais frentes parlamentares no Congresso Nacional e na sociedade? Quem mais representa a situação e a oposição? O PT e sua imensa maioria eleita democraticamente, e o PSDB com seus minguados representantes, formam as duas correntes do pensamento político brasileiro. Bastante divergentes, diga-se.
Um, progressista. Outro, reacionário.

A opção, pela via do voto, nas últimas 3 eleições presidenciais, foi o PT. Os tucanos, no cenário nacional, resumem-se a dois ou três nomes - sempre os mesmos - com chances ínfimas de ganhar as eleições para Presidente da República em 2.014.

Deve ser por esta razão que setores conservadores pregam a união Lula e FHC.

Como se o programa de governo de Lula (e, agora, de Dilma) fosse a continuação de FHC! Será que não se cansam de insistir nessa tese? Não parece óbvio que o período FHC foi desastroso social e economicamente enquanto os governos Lula e Dilma, foram de progresso?

O que este blog entende com as insinuações cretinas de parte da velha midia é a tentativa de dar vida à oposição, ao PSDB, uma vez que o DEM está em vias de virar fumaça.

A idéia é boa. Um país consolidado democraticamente deve ter uma oposição forte para, no mínimo, balizar as ações do governo. Mas a forma como estão querendo fazer é um desastre.

Melhor seria a oposição levantar bandeiras sociais; enterrar definitivamente o discurso neoliberal e privatizante que os tucanos adoram. 

FHC, caso ainda tenha algum ideal político, deveria fazer um mea culpa e comandar a oposição de forma mais inteligente. Só com ações da imprensa não vai longe.

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JUROS IMORAIS II

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Logo depois de ter postado JUROS IMORAIS, abaixo, li o que o ex-Ministro Mailson da Nóbrega disse sobre a queda da taxa de juros.

Não podia ser em outro local que não a revista veja*, onde é colunista.

Leia o que ele escreveu:




Para quem não lembra:



Mailson da Nóbrega foi Ministro da Fazenda do ex-Presidente da República José Sarney, entre janeiro de 1988 e março de 1989.
Em sua época à frente da economia do Brasil, a inflação alcançou 80% ao mês.


OITENTA POR CENTO AO MÊS!


É dono da Tendências Consultoria Integrada e trabalha para Instituições Financeiras. Para Bancos, para ser mais claro.

Em entrevista recente à Rede Globo, insinuou que estava sugerindo a seus clientes, os bancos, que não emprestassem dinheiro a juro baixo.

Este tipo de declaração, partindo de quem parte, só dá mais credibilidade à equipe econômica da presidenta Dilma Rousseff.


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Este blogueiro recusa-se a grafar o nome da revista veja com a inicial maiúscula.

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Reforma trabalhista reduz jornada e aumenta aposentadorias na Venezuela

Nova lei trabalhista promulgada por Hugo Chávez ainda deverá ser chancelada pela Suprema Corte
Por: Thassio Borges, do Opera Mundi
Publicado em 03/05/2012, 18:06
Última atualização às 18:06
São Paulo – A Venezuela aprovou nas vésperas do Dia do Trabalho (1º) uma ampla reforma trabalhista que deverá aumentar o valor das pensões e aposentadorias e reduzir a jornada semanal de trabalho no país. Promulgada pelo presidente Hugo Chávez, a nova Lei Orgânica do Trabalho depende agora apenas da chancela do Supremo Tribunal de Justiça para entrar em vigor.
A reforma foi formulada a partir de mais de 19 mil propostas, em sua grande maioria proveniente de sindicatos e outras organizações de trabalhadores. Entre as principais novidades da nova lei, conhecida como LOT, estão a volta da retroatividade da previdência social, que garantirá os benefícios com base no último salário, o pagamento de indenização dobrada em caso de demissões injustificadas, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o fim da terceirização no ambiente de trabalho.
Além disso, a LOT amplia os direitos de pais e mães a partir do nascimento de seus filhos. Caso aprovada, a lei estabelece a proibição nas demissões de mães e pais durante os dois anos posteriores ao nascimento da criança. Além disso, a licença-maternidade é estendida para seis meses e meio. Com a nova legislação, as empresas também têm de reconhecer os direitos dos casais que adotarem crianças.
Em sua última aparição pública antes de voltar à Cuba para seguir seu tratamento contra um câncer, o presidente Hugo Chávez celebrou a aprovação da nova legislação. É “uma lei para a história, uma lei libertadora, uma lei justa. Agora há que se lutar para que se cumpra”, afirmou o presidente, segundo a agência Reuters.
Segundo Nicolas Maduro, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, assim que o Supremo aprovar a nova lei, ela será publicada no diário oficial e passará a valer para empresas públicas e privadas.
O chanceler venezuelano comparou os novos direitos adquiridos pelos trabalhadores na Venezuela com o cenário de crise nos países ricos. “Nos Estados Unidos, os trabalhadores não têm segurança social, nem hospitais e escolas públicas e estão tomando suas casas (...) Os trabalhadores, as massas que estão despertando nos EUA e na Europa estão lutando por aquilo que, agora, o povo da Venezuela tem”, disse, de acordo com a Telesur.

Críticas

A oposição do país, no entanto, criticou a decisão do governo de promover a nova lei trabalhista em um ano de eleições presidenciais. O principal opositor de Chávez nas eleições de 7 de outubro, Henrique Capriles, classificou como mentirosa a proposta promulgada pelo atual presidente.
“O governo demorou treze anos para reformar a Lei Orgânica de Trabalho e agora o faz a apenas cinco meses das eleições. Mentira”, acusou o candidato da coalizão MUD (Mesa da Unidade Democrática).
De acordo com os últimos números oficiais, a Venezuela tem mais de 12,3 milhões de pessoas empregadas. Destas, 58,7% tem emprego formal.

O esquema Cachoeira e o governo Serra

CPI e Ministério Público investigam como o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira atuou em São Paulo através de contratos da construtora Delta com a Prefeitura e o Estado em obras na marginal Tietê

CONEXÃO
Em conversas telefônicas, Cachoeira (acima) fala sobre
contratos públicos em São Paulo nas gestões de Serra e Kassab



Os desdobramentos da Operação Monte Carlo, que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com governos estaduais e municipais, chegaram ao principal bunker da oposição: o Estado de São Paulo. Em Brasília, parlamentares que compõem a “CPI do Cachoeira” já tiveram acesso a conversas telefônicas gravadas com autorização judicial entre junho do ano passado e janeiro deste ano. Elas apontam que a construtora Delta, braço operacional e financeiro do grupo do contraventor, foi favorecida nas gestões de José Serra (PSDB) e de seu afilhado político Gilberto Kassab (PSD) na prefeitura e também quando o tucano ocupou o governo do Estado. Em 31 de janeiro deste ano, por exemplo, Carlinhos Cachoeira telefona para Cláudio Abreu, o representante da empreiteira na região Centro-Oeste, atualmente preso sob a acusação de fraudar licitações e superfaturar obras. Na ligação  o bicheiro pergunta se Abreu teria conversado com Fernando Cavendish, oficialmente o dono da construtora, sobre “o negócio do Kassab”. Em seguida, diz a Abreu que o prefeito de São Paulo “triplicou o contrato”. Essa conversa, segundo membros da CPI e do Ministério Público de São Paulo, é um dos indícios de que a organização de Cachoeira também teria atuado com os tucanos e seus aliados em São Paulo. “Os depoimentos de Cachoeira e Abreu serão fundamentais para que se descubra o alcance das relações entre a empreiteira e políticos”, diz o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG).

A Delta começou a prestar serviços à capital paulista em 2005, quando Serra assumiu o comando do município. Inicialmente, os contratos somavam R$ 11 milhões. A partir de 2006, quando Serra deixou a prefeitura e venceu as eleições para governador, os negócios da empreiteira com o município se multiplicaram, em muitos casos sem licitação. Em 2010, ano em que o tucano disputou a Presidência, os repasses chegaram a R$ 36,4 milhões. Entre 2008 e 2011, os pagamentos da prefeitura para a Delta ultrapassaram R$ 167 milhões. O que chama mais a atenção da CPI e do Ministério Público de São Paulo, porém, é o fato de a Delta ter vencido em outubro do ano passado uma concorrência para limpeza urbana no valor de R$ 1,1 bilhão. O MP abriu um inquérito para apurar se houve fraude na licitação. Há suspeitas de uso de documentos falsos e de edital dirigido. “Se a Delta cometeu essas irregularidades em outros Estados e municípios, precisamos apurar se isso ocorreu também em São Paulo”, diz o promotor Silvio Marques, do Patrimônio Público. Na quarta-feira 2, ele encaminhou ofício à PF, solicitando acesso às investigações da Operação Monte Carlo.


Entre a papelada, o promotor receberá a transcrição de uma conversa gravada com autorização judicial ocorrida em 4 de agosto do ano passado. No diálogo, a que ISTOÉ teve acesso, um homem identificado como Jorge pergunta para Gleyb Ferreira, segundo a PF uma espécie de “faz-tudo” de Cachoeira, sobre o edital de uma licitação. “E aí, evoluiu aquele negócio?”, pergunta Jorge. “Aguardamos estar com o edital hoje à tarde. O Carlinhos (Cachoeira) quer que a gente converse com o Heraldo (Puccini Neto, representante da Delta na região Sudeste). Já estamos conseguindo uma prorrogação com o secretário para o dia 31 ao invés do dia 15”, responde Gleyb. Para a PF, o diálogo se refere à concorrência de R$ 1,1 bilhão vencida pela empresa ligada ao bicheiro. O Ministério Público já apurou que foram necessários dois editais para a concorrência. No primeiro, a Delta foi desclassificada.

Se a Delta multiplicou seus contratos com a prefeitura entre 2005 e 2011, um movimento semelhante ocorreu com o governo de São Paulo, quando Serra chegou ao Palácio dos Bandeirantes em janeiro de 2007. Durante o mandato do tucano, a construtora recebeu R$ 664 milhões do governo paulista. O valor corresponde a 83% de todos os 27 convênios firmados pela Delta com o Estado de São Paulo na última década. A obra mais polêmica é a ampliação da Marginal Tietê, um dos cartões de visita da campanha presidencial de Serra em 2010. Além de inúmeros problemas, como atrasos e falta de compensação ambiental, o valor pago ao consórcio Nova Tietê, liderado pela Delta, sofreu um reajuste de 75%. Na quarta-feira 2, o Ministério Público de São Paulo instaurou Inquérito Civil para apurar a existência de irregularidades na licitação, superfaturamento e conluio entre agentes públicos.


ELE DE NOVO

Então diretor da Dersa, Paulo Preto, o polêmico arrecadador tucano em 2010,foi o responsável por contratar a construtora Delta para obras viárias em São Paulo

Segundo documentos obtidos por ISTOÉ, a obra da Marginal era acompanhada dentro do governo de São Paulo por Delson José Amador e Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, que no PSDB é identificado como um dos arrecadadores das campanhas eleitorais de Serra. Tanto Paulo Preto como Amador são citados na Operação Castelo da Areia, da Polícia Federal, por suposto envolvimento com empreiteiras. Pelo lado da Delta, o responsável pelo gerenciamento da obra era o diretor da empreiteira para a região Sudeste, Heraldo Puccini Neto. Ele está foragido, após ter a prisão preventiva decretada por envolvimento em suposto esquema de fraude em licitações na área de transporte público do Distrito Federal. “A apuração sobre os contratos da Delta com o governo paulista pode levar ao caixa 2 dos tucanos em São Paulo”, afirma o deputado estadual João Paulo Rillo (PT). “Não podemos nos limitar a fazer uma análise política”, diz o líder tucano Álvaro Dias (PR). “Devemos checar todos os contratos da Delta para saber de que forma foram celebrados e se os preços praticados foram justos. Afinal, a empresa foi a principal patrocinadora da relação do bicheiro Cachoeira com os recursos públicos.”


NOVO INQUÉRITO
O MP de São Paulo encontrou indícios de conluio entre agentes públicos ea construtora Delta para fraudar licitacões em obras realizadas na capital paulista. O promotor vai investigar contratos da gestão Kassab (abaixo)


Todas as informações são da matéria da revista IstoÉ deste sabado

Lorenzoni joga para a platéia e posa de paladino da ética. Novo Demóstenes?

O deputado Onyx Lorenzoni (DEMos-RS) deu seu showzinho na primeira reunião da CPI do Cachoeira, que lhe garantiu 15 segundos de fama no Jornal Nacional.

Encenação à parte, por que ele queria trazer Carlinhos Cachoeira para depôr na CPI antes de ouvir os policiais federais e procuradores que trabalharam na Operação Monte Carlo e Las Vegas?

Qual o sentido em dar preferência a ouvir a palavra dos 'bandidos' antes de ouvir a dos 'xerifes'?

A versão de Cachoeira deve prevalecer sobre a dos homens da lei?

Assim pega mal... Isso está parecendo coisa de quem quer criar confusão para desmanchar o flagrante, ou melar a CPI.

A gente já viu que cachorro que late não morde, em CPI.

Discursos inflados, sermões encenados de falsos paladinos da ética pouco ou nada acrescentaram para desbaratar esquemas criminosos.  Pelo contrário, muitas vezes é até jogo combinado, para esvaziar depoimentos, e terminar em pizza.

Já vimos esse mesmo filme antes, com outro ex-DEMo, o senador Demóstenes Torres, dando este mesmo show, encenando ser enérgico contra a corrupção, e por trás da encenação escondia-se o que está se vendo.

O que funciona melhor em CPI é perguntas certeiras, objetivas, testemunhos de gente que queira colaborar de fato, além de busca documental, cruzamento de dados e, sobretudo, análise rigorosa da quebra de sigilos bancários, fiscal e telefônico.

Merval Pereira escreve no O Globo Corrupções Ltda, é o homem certo no lugar certo.



Merval Pereira Uma análise multimídia dos fatos mais importantes do dia
Jogada política
Merval Pereira 5.5.2012 8h00m
Não é possível garantir que tenha sido assim, mas há quem aposte que o objetivo principal da campanha de redução dos juros que o Palácio do Planalto desencadeou contra os bancos privados era criar um clima político que favorecesse a mudança das regras das cadernetas de poupança sem desencadear grandes protestos na população, como aconteceu em 2009 quando o presidente Lula, também muito popular, teve que desistir das mudanças.

De resto, brigar pela redução dos lucros dos bancos sempre é uma disputa muito popular.
Teria sido uma notável jogada política da presidente Dilma, que precisaria mudar as regras da poupança para continuar com a redução da taxa Selic.
Tanto é assim que em 2009, quando a Selic estava em 8,75%, portanto já abaixo dos níveis atuais, Lula viu que chegara a hora de mexer na poupança mas em nenhum momento nem ele nem o mesmo Ministro da Fazenda Guido Mantega esboçaram uma campanha contra os spreads bancários, independente do fato de serem escorchantes.
Pelas novas regras, o rendimento da poupança será reduzido sempre que os juros básicos da economia atingirem patamar igual ou inferior a 8,5%, remunerando a caderneta em 70% da taxa Selic. A partir dessa regra, o Banco Central ficará liberado para cortar os juros sem transformar a poupança num investimento mais atraente para os grandes investidores, prejudicando os fundos.
O ambiente político está tão mais favorável ao governo hoje que o oposicionista PPS, que fez uma campanha escandalosa na televisão, comparando a mudança na poupança de Lula com o confisco promovido nas finanças populares por Collor, hoje protesta bem mais moderadamente.
Em 2009, um anúncio na televisão dizia que o governo "vai mexer na poupança como Collor", embora apenas os rendimentos fossem afetados pela cobrança de imposto de renda, sem confisco dos depósitos existentes.
Uma diferença fundamental, que fez com que a denúncia do PPS tenha sido tratada pelo próprio presidente Lula como "irresponsável" e "insana".
Mas também o presidente Lula, ao anunciar que o governo mexeria nas regras da poupança disse que assim agia "para proteger o pequeno poupador", distorcendo a situação e tentando amenizar as críticas dos depositantes das cadernetas de poupança.
Desta vez, o deputado Roberto Freire, presidente do PPS, colocou-se contra a medida, que para ele poderá poderá resultar em “graves prejuízos” aos poupadores das classes populares, em benefício do setor financeiro.
Também o senador tucano Álvaro Dias acusou o governo de estar atuando como “um Robin Hood às avessas, retirando de pequenos poupadores para preservar os poderosos. O porto seguro das pequenas economias pagará o pato da guerra santa deflagrada pela presidente Dilma, que, pelo jeito, não mostra coragem para mexer no que realmente interessa: tributos e ganhos de bancos”.
O projeto de Guido Mantega era cobrar Imposto de Renda de todos os depósitos em poupança que ultrapassassem os R$ 50 mil, o que, diziam, representava uma parcela ínfima dos poupadores.
Mas a reação foi tamanha que o então presidente Lula teve que recuar. Na versão de Dilma, a caderneta continua sendo uma aplicação livre de impostos, e as mudanças só afetem as novas poupanças e os depósitos feitos a partir do anúncio da medida, evitando-se assim a acusação de quebra de contrato dos poupadores antigos, que continuarão a ser remunerados como sempre foram.
Essa é uma diferença básica, que enfraquece muito as críticas oposicionistas. Em 2009, o então deputado do PPS Raul Jungmann, autor da denúncia de que o governo iria “mexer na poupança” levantava uma questão importante, que ainda é válida hoje: por que o governo não deixa o mercado se ajustar, obrigando os bancos a reduzirem as taxas de administração dos fundos de renda fixa, que podem chegar a até 4%, em vez de apenas reduzir os ganhos da poupança?
De qualquer maneira, tenha tido intenção ou não, o certo é que a presidente Dilma conseguiu montar uma estratégia que aparentemente levará a uma mudança na remuneração da caderneta de poupança sem provocar grandes traumas, inclusive por que teve o cuidado de só mexer nas novas cadernetas e nos novos depósitos.
Uma das principais preocupações dos políticos da base aliada, por sinal, foi a maneira de comunicar essa delicada decisão. Houve uma recomendação generalizada de não se falar em “mexer na poupança”, para evitar mal-entendidos.
Colocando diante da população a redução dos ganhos da poupança como medida indispensável para que venhamos a ter taxas de juros “de primeiro mundo”, o governo conseguiu um marketing político vencedor.
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O Procurador-Geral da República Roberto Gurgel já tem uma estratégia montada para o caso de a CPI do Cachoeira resolver insistir na sua convocação para depor.
Ele já acertou com os ministros do Supremo Tribunal Federal uma liminar para respaldar sua ausência, mantendo assim a garantia de que poderá ficar distante dos debates da CPI para exercer seu papel constitucional.
Uma outra alternativa que chegou a ser debatida foi a de ele comparecer mas se manter em silêncio, alegando a impossibilidade de depor.
Mas ponderou-se que diante do que está sendo considerado uma “afronta” ao Judiciário, o melhor seria não colaborar para esticar demais a corda.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Navalha
Chegamos à beira do precipício.

Se o Robert(o) for depor o PiG dá o Golpe.

E ainda se diz que isso aqui é uma Democracia !

(Na Argentina, expulsaram o Cesare Civita.)

O Demostenes é gato morto.

O Perillo é gato morto.

Da Delta o PiG (*) fez um gato morto.

Dez Agnellos não valem um José Dirceu.

Quem tem que ir para o banco dos reus são o Robert(o) Civita e os filhos do Roberto Marinho.

Os filhos do Roberto Marinho se reduziram a um “qualificado mensageiro”.

Imagine, amigo navegante, se o Dr Roberto teria um “mensageiro qualificado”.

Se estivesse ameaçado de subir ao banco dos reus, o Dr Roberto já tinha invadido pessoalmente o Palácio do Planalto há muito tempo.

E por que os quatro, juntos, de mãos dadas, o Robert(o) Civita e os tres filhos do Roberto Marinho precisam subir à forca ?

Porque eles são a corda e a caçamba.

O jn não tem produção própria.

A Veja não tem repercussão nacional.

O crime organizado se organiza na Veja e se expande no jornal nacional, na liturgia trevosa de seu Cardeal Ratzinger, o Ali Kamel.

O jn transforma em Chanel # 5 o detrito solido de maré baixa da Veja.

Foi assim na cena da corrupção dos Correios – com que a TV Record melou o mensalão - e no grampo sem audio (que o Luiz Fernando Correa não achou até hoje).

O mensalão – que está por provar-se – e a prisao do Daniel Dantas – “chamar o Presidente às falas”- foram os momentos mais próximos da desmoralização do Governo Lula.

Esta não é a CPI do Demóstenes – que já morreu.

Esta é a CPI da Veja.

Esta é a CPI do PiG (*), do Golpe que a midia nativa põe em marcha, sempre.

Se não for a CPI da Veja (e da Globo), não será.

Arrastará o PT e seus aliados ao deboche.

O PT tem medo da Globo.

O Brizola não tinha.

E contra o Dr Roberto se elegeu duas vezes governador do Rio.

E chamava o PT de UDN de tamancas.

Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Contraponto 8057 - "Código Florestal e pedido de referendo popular"

.
04/05/2012
Código Florestal e pedido de referendo popular

Da Carta Maior - 3/5/2012

O momento é de resistência, de denúncia e de exigências de transformações nesse Código Florestal. Agora é o momento da cidadania popular se manifestar. O poder emana do povo. A Presidenta e os parlamentares são nossos delegados e nada mais. Temos o direito de buscar o caminho constitucional do referendo popular.

Leonardo Boff
*

Lamento profundamente que a discussão do Código Florestal foi colocada preferentemente num contexto econômico, de produção de commodities e de mero crescimento econômico.

Isso mostra a cegueira que tomou conta da maioria dos parlamentares e também de setores importantes do Governo. Não tomam em devida conta as mudanças ocorridas no sistema-Terra e no sistema-Vida que levaram ao aquecimento global.


Este é apenas um nome que encobre práticas de devastação de florestas no mundo inteiro e no Brasil, envenenamento dos solos, poluição crescente da atmosfera, diminuição drástica da biodiversidade, aumento acelerado da desertificação e, o que é mais dramático, a escassez progressiva de água potável que atualmente já tem produzido 60 milhões de exilados.

Aquecimento global significa ainda a ocorrência cada vez mais frequente de eventos extremos, que estamos assistindo no mundo inteiro e mesmo em nosso país, com enchentes devastadoras de um lado, estiagens prolongadas de outro e vendavais nunca havidos no Sul do Brasil que produzem grandes prejuízos em casas e plantações destruídas.

A Terra pode viver sem nós e até melhor. Nós não podemos viver sem a Terra. Ela é nossa única Casa Comum e não temos outra.

A luta é pela vida, pelo futuro da humanidade e pela preservação da Mãe Terra. Vamos sim produzir, mas respeitando o alcance e o limite de cada ecossistema, os ciclos da natureza e cuidando dos bens e serviços que Mãe Terra gratuita e permanentemente nos dá.

E vamos sim salvar a vida, proteger a Terra e garantir um futuro comum, bom para todos os humanos e para a toda a comunidade de vida, para as plantas, para os animais, para os demais seres da criação.

A vida é chamada para a vida e não para a doença e para morte. Não permitiremos que um Código Florestal mal intencionado ponha em risco nosso futuro e o futuro de nossos filhos, filhas e netos. Queremos que eles nos abençoem por aquilo que tivermos feito de bom para a vida e para a Mãe Terra e não tenham motivos para nos amaldiçoar por aquilo que deixamos de fazer e podíamos ter feito e não fizemos.

O momento é de resistência, de denúncia e de exigências de transformações nesse Código que modificado honrará a vida e alegrará a grande, boa e generosa Mãe Terra. Agora é o momento da cidadania popular se manifestar. O poder emana do povo. A Presidenta e os parlamentares são nossos delegados e nada mais. Se não representarem o bem do povo e da nação, de nossas riquezas naturais, de nossas florestas, de nossa fauna e flora, de nossos rios, de nossos solos e de nossa imensa biodiversidade perderam a legitimidade e o uso do poder público é usurpação. Temos o direito de buscar o caminho constitucional do referendo popular. E aí veremos o que o povo brasileiro quer para si, para a humanidade, para a natureza e para o futuro da Mãe Terra.


*Leonardo Boff
é teólogo e escritor.

Veja Edição Extra

O sentido da CPI sem a mídia

Por Cristiana Castro

Vamos supor que a CPMI não convoque a Mídia e o Gurgel; a CPMI perde a razão de ser já que Cachoeira já está preso e vai ser julgado com base nas investigações e, Demóstenes, além de já estar no Conselho de Ética, também já está denunciado no STF. Ou seja, farão a CPMI para fazer o quê?
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O esquema montado pelo crime organizado funciona a partir da Imprensa; passa, forçosamente, pelos meios de comunicação que viabilizavam e legitimavam os atos da quadrilha. Isso tudo já está DITO nas gravações da Polícia Federal e todo mundo já viu. O mesmo vale para o Procurador Geral da República, que acobertou todo o esquema. Pinçar políticos e empreiteiras é prender o matador e deixar solto o mandante.
Eu não acredito que os parlamentares perderão a chance de mostrar a sociedade que, diversas vezes, serviram de bodes expiatórios para que os verdadeiros corruptos ficassem resguardados. Podem, não convocar ninguém mas o país inteiro já sabe que está dominado pelo crime organizado e que, de nada adiantaria, remanejar, Gurgel ou Demóstenes. Miro Teixeira, já está prontinho para assumir o lugar de Demóstenes e qualquer outro Procurador Geral da República que entre já encontrará a casa mobiliada.
Além disso, as coisas chegaram num ponto em que já se sabe que a grande mídia nativa trabalha em parceria com o crime organizado, para uns, a quadrilha fornece material e para outros o material é encomendado, o que vem a dar no mesmo. Ou seja, a omissão de nossos parlamentares, colocará em risco, um grande número de pessoas que denunciaram a parceria. Vale lembrar que estamos falando de bandidos, matadores e, se parlamentares e membros do judiciário, Ministério Público etc. estão com medo de morrer, deveriam pedir licença e ir para suas casas.
O que não vale é correr agora e deixar os denunciantes na friagem. Uma grande parte do país já entendeu do que se trata e está sim, dando todo o apoio a parlamentares de todos os partidos que não caiam na tentação criminosa de fazer joguinhos partidários numa CPMI desse naipe. O que está em jogo não é o Legislativo e nem o Executivo, essa é a CPMI da Mídia e do Judiciário & Cia e suas ligações com o crime organizado.
Não façamos isso, agora e, podemos esquecer todos os escândalos que já conhecemos e os que ainda vamos conhecer; jamais vamos poder saber o que foi real e o que foi criado pelo crime organizado; esqueçamos todos os julgamentos pq tb não teremos como saber em que condições foram tomadas as decisões e, por fim, esqueçamos de votar e tentar escolher candidatos, partidos, etc... porque não se enfrenta o crime organizado com votos e nem com passeatas.
No mundo do crime não existe, Imprensa, Legislativo, Executivo ou Judiciário; o que vale é a lei da bala; execuções sumárias e vontade do bandido. O resto é embromação; falar em democracia num estado controlado pelo crime é obrigar todo o cidadão a ser um soldado do tráfico. Se não for para convocar Midiático e Judiciário, é melhor nem começar.
Essa CPMI já começa com uma investigação da Polícia Federal, o resultado é cadeia para os envolvidos; nos acostumamos a julgamentos na base do recorte de jornal, que, por óbvio, nunca podem dar em nada mesmo; esse caso é DIFERENTE, os envolvidos estão flagrados em atividades criminosas e já existe, veiculada, inclusive, vasta comprovação de suas participações.
A omissão do Congresso Nacional, será, infinitamente, mais criminosa que a do Procurador Geral da República.

Escândalo da revista Veja é matéria da capa de CartaCapital

A revista Carta Capital desta semana traça um paralelo entre Murdoch e Civita.


Eis um trecho da matéria na internet:

Policarpo Jr., diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, trocou 200 ligações com Carlinhos Cachoeira. O bicheiro goiano, escreveu o correspondente de CartaCapital em Brasília, Leandro Fortes, alega ser o pai de “todos os furos” da revista. E Cachoeira disse estar pronto a detalhar as histórias que contou para Policarpo Jr. na CPI.

O patrão da Editora Abril, Roberto Civita, 75 anos, sabia quem era a fonte de todos aqueles “furos” da semanal mais lucrativa de sua empresa? Se for convocado para depor na CPI do Cachoeira, Civita reconhecerá que a Veja não respeitou a ética jornalística? Usar como parceiro de reportagem um criminoso com estreitos elos (às vezes acompanhados de subornos) com um senador, deputados, governadores e uma empreiteira foge à regra essencial do jornalismo: a de apurar as duas ou mais versões da mesma história.

Mas o patrão da Abril provavelmente não dará o ar da graça na CPI. Isso porque os jornalões e a tevê Globo agem em bloco para que isso não aconteça. São dois os motivos. O bicheiro, atualmente atrás das grades, favorecia os “furos” a envolver os inimigos “esquerdistas” da mídia tucana, principalmente petistas e ministros. Segundo motivo: jornalistas de outros orgãos da mídia também obtinham seus “furos” de Cachoeira. Leia mais na CartaCapital.
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/

Brasil tem investimento estrangeiro recorde em 2011: US$ 66,7 bilhões


Fatia brasileira de todo o recurso injetado na América Latina e Caribe lidera ranking e corresponde a 43,8%, mostra estudo da Cepal divulgado hoje
Redação da Rede Brasil Atual
Brasil recebeu US$ 66,7 bilhões em investimentos estrangeiros em 2011, segundo estudo divulgado hoje (3) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em Santiago, no Chile. A fatia brasileira corresponde a 43,8% de toda a injeção de recursos na região – US$ 153,4 bilhões, valor que representa 10% dos investimentos em todo o mundo. 
Em 2010, a região recebeu US$ 120,9 bilhões e em US$ 2009, com a crise internacional, apenas US$ 81,6 bilhões, depois do registro do valor máximo histórico em 2008  - US$ 137 bilhões.
O estudo “O Investimento Estrangeiro Direto Na América Latina e no Caribe” coloca o Brasil no topo do ranking, seguido por México, com US$  19,4 bilhões, Chile, com US$ 17,3 bilhões, Colômbia, com US$ 13,2 bilhões,  Peru, com US$ 7,7 bilhões, Argentina, com US$ 7,2 bilhões, Venezuela, com US$ 5,3 bilhões e Uruguai, com US$ 2,5 bilhões. Desses países, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai alcançaram recordes históricos.
O Chile foi o país que mais investiu no exterior (US$ 11,8 bilhões), seguido pelo México (US$ 9,6 bilhões) e Colômbia (US$ 8,3 bilhões). Como bloco, a União Europeia (UE) é a maior investidora na América Latina e no Caribe. Na última década, investiu em média US$ 30 bilhões de dólares por ano na região, 40% do total recebido.”
Matéria Completa, ::Aqui::

O rumo do governo Dilma

Durante um ano o governo Dilma Rousseff foi cauteloso. Desarmou bombas deixadas pelo caminho, baixou a fervura das disputas com a mídia, deu reconhecimento devido ao principal referencial da oposição, Fernando Henrique Cardoso, e ousou pouco.
Passou a impressão de ter se curvado aos excessos da realpolitik, da cautela.
Mas apenas seguia uma estratégia pensada, gradativa, mas sem perder de vista o objetivo final.
Passado o primeiro ano, consolidada a gestão, com índices altos de popularidade, Dilma deu início à segunda fase, a da ousadia. E colocou para fora seu lado desenvolvimentista, avançando contra dogmas de mercado, falsos.
O discurso de Dilma no 1º de maio é um divisor de águas, uma espécie de travessia de Rubicão, onde pela primeira vez estão explicitados os objetivos maiores do governo.
A lógica é direta.
O trabalhador ajuda a construir o país. E merece usufruir da riqueza do país, na forma de melhores empregos, salário digno e formação de qualidade.
Para poder lhe oferecer isso, o país necessita consolidar seu crescimento, equilibrar sua economia, diminuir as desigualdades, proteger a indústria e a agricultura, desenvolver novas tecnologias e ser competitivo e soberano no mundo.
“Não quero ser a presidenta que cuida apenas do desenvolvimento do país, mas das pessoas”, enfatizou Dilma. Significa lutar por saúde melhor para pobres e classe média, educação de qualidade em todos os níveis – inclusive técnico e universitário -, no Brasil e no exterior. A menina dos olhos da presidente é o programa “Brasil Sem Fronteiras”, que pretende conseguir bolsas para brasileiros nas principais universidades do mundo.
O objetivo é “enxergar o trabalhador com cidadão, e por isso plenos de direitos civis; e como consumidor, com condições de comprar todos bens e serviços que sua família precise para viver condignamente”.
E aí entrou no tem a juros.
Segundo Dilma, a economia só será plenamente competitiva quando as taxas de juros internas se igualarem às taxas praticadas no cenário internacional. Aí os produtores vão poder produzir e vender melhor e os consumidores comprar mais e pagar com mais tranquilidade.
“É inadmissível ter um dos juros mais altos do mundo (…) O Brasil de hoje não justifica isso (…) Os bancos não podem continuar cobrando os mesmos juros para empresas e consumidores enquanto taxa básica cai, economia estável e maioria absoluta dos brasileiros honra seus compromissos”, foram alguns dos trechos do discurso.
O grande desafio para a queda adicional dos juros está na remuneração da caderneta de poupança. Ontem, a equipe econômica esteve reunida por mais de cinco horas para fechar a proposta da nova forma de remuneração da poupança.
A ideia é uma proposta que tenha continuidade, um modelo que seja suficientemente flexível para perdurar no tempo.
No final do dia, a proposta foi encaminhada para a área jurídica, para dar o formato que permita ao Banco Central operar a mudança.
Amanhã o Ministro da Fazenda Guido Mantega deverá se reunir com diretores de redação de jornais e com jornalistas para explicar o mecanismo e tentar amenizar eventuais mensagens terroristas.
Luis Nassif
No Advivo