terça-feira, 17 de abril de 2012

Para a Folhaleak: a revista Veja está sendo acusada de proteger DEMóstenes Torres, atacar o PT para tirar o foco de acusações a própria publicação que tem ligações espúrias com o bicheiro e aviso que será instalada uma CPMI para apuração dos crimes. O governador de Goiás, Marconi Perillo, também está sendo acusado de fazer parte do esquema corrupto, essa associação está sendo demonstrada com escutas da PF. Não falei de Agnelo Queiroz, governador do DF, porque a Folha explora diuturnamente acusações sem fundamento, mas com uma virulência assustadora.

O tão crítico jornal O Globo está com sua edição digital fora do ar há cinco dias e não dá nenhuma satisfação aos leitores pagantes do serviço. Faça o que digo, mas não faça o que faço

Ao Exmo.sr. Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados: não responda a revista Veja pelo seu blog, vá ao plenário da Câmara e discurse respondendo a corrupta publicação em nome do seu partido e da democracia brasileira e ponha tudo nos anais da Câmara para que possa ficar registrada sua defesa. Deputado, é um direito seu! P.S. Surpreenda a imprensa corrupta e instale a CPI da Privataria da Tucanalha, que somada a CPI do DEMóstenes fará baixar a tampa do caixão da imprensa corrupta brasileira. E, não se esqueça, a imprensa brasileira é inimiga do PT e quer voltar a comandar o país como nos tempos malditos de FHC. Conte com o Aposentado Invocado porque também é um blog e já que o líder do PT responde a blogueiros inimigos V.Exa. pode responder a blogueiros amigos

A imprensa brasileira se apropriou da democracia e tenta lhe dar um sentido de falta de isenção. Para a imprensa brasileira é correto perseguir um partido e se aliar a outros para formar a oposição, com a desculpa que esses partidos opositores são fracos. Mas a forte impressão que passa é de formação de quadrilha e luta por interesses mesquinhos e escusos onde o povo brasileiro tem tudo a perder e nem é considerado. Essa é a democracia da imprensa brasileira, mas não é a nossa e por isso lutamos e vamos continuar lutando contra essa corrupção travestida de democracia

A Folha de São Paulo percorre suas páginas tentando salvar Demóstenes Torres, Marconi Perillo, DEM, PPS e o PSDB, todos os colunistas dão uma visão de defesa da quadrilha e insistem que o PT é o grande ladrão associado ao Cachoeira. É uma tentativa desesperada, onde prevalece a idéia que a CPI do DEMóstenes vai tragar o PT e o governo Dilma. Sobre a resposta de Marco Maia, a fuga de Perillo e o imbróglio da Veja nenhuma palavra. É muito cinismo!

Líder do PT no Senado responde a Inquérito Policial Militar presidido pelo blogueiro inimigo Josias de Souza. É uma pena que o Josias, do UOL, não faça os mesmos tipos de perguntas sobre o livro "A Privataria Tucana", ao José Serra. Quando é PT o inimigo fica à vontade e senta a lenha, mas quando é do PSDB põe o rabinho entre as pernas e fala fino. Essa é a imprensa corrupta brasileira, que escondeu a resposta do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia. O PT tem que começar a gritar e o deputado Marco Maia tem direito a falar para rádio e tv por ser o presidente da Câmara dos Deputados. Não dá mais para aguentar tanta infâmia!





Líder do PT no Senado diz que associar a CPI com o mensalão é ‘erro brutal, uma estupidez’

Josias de Souza

Líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA) diz que “não existe a menor possiblidade” de o Congresso refluir da decisão de instalar uma CPI mista para investigar o escândalo de Carlinhos Cachoeira e suas ramificações. Essa hipótese é “impossível”, declarou Pinheiro, em entrevista ao blog.
Instado a comentar a tentiva do PT de associar a CPI ao caso do mensalão, o líder petista declarou: “Foi um erro brutal, diria mesmo uma estupidez.” Acrescentou: “Achar que a gente ia fazer uma CPI e que essa CPI seria capaz de botar o STF de joelhos… É absurdo isso.”
Pinheiro defende que a investigação seja ampla. Não se esquivou de falar de Agnelo Queiroz, governador petista do DF, nem da Delta, uma das construtoras com maior faturamento no PAC. Abaixo, a entrevista:
- Existe alguma possibilidade de a CPI do Cachoeira não ser instalada? Impossível. Não existe a menor possiblidade de isso acontecer. Eu, por exemplo, já assinei o requerimento.
- Como líder do PT, sente que seus liderados se arrependeram? Não. Tenho conversado com várias pessoas da bancada. Ouço algumas ponderações. Mas nenhum dos nossos companherios fez uma observação no sentido de que não deveríamos fazer o que estamos fazendo.
- Que ponderações são feitas? O Humberto [Costa, ex-líder, agora relator do processo contra Demóstenes Torres no Conselho de Ética] assinou, mas brincou comigo: ‘Pinheiro, eu detesto CPI’. Eu disse a ele: também detesto. Veja minha história no Parlamento. Nunca fui membro de nenhuma CPI.’ O Wellington [Dias, ex-governador do Piauí] me disse que está convencido de que tem que apurar, mas que CPI é uma desgrama. Eu concordei: ‘É lógico. Ninguém sabe que bananas vão aparecer.’
- Não há o receio de contrariar o Planalto? Não ouvi qualquer ponderação nesse sentido de que o Planalto vai puxar a orelha ou temor de que gente do PT possa estar envolvida. Não tem nada disso. Não seria cabível.
- Antes de apoiar a CPI, na semana passada, consultou o Planalto? Com a presidenta [Dilma Rousseff] eu não estive hora nenhuma durante esse processo.  Durante a fase de consultas, conversamos com a SRI [Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, chefiada pela ministra Ideli Salvatti]. Mas tivemos um cuidado enorme para não misturar a posição da bancada com a posição do PT e, muito mais ainda, com a posição do Planalto.
- Participou da reunião em que o PT discutiu o assunto? Sou membro da Executiva do PT. Mas quando o partido foi discutir essa matéria, eu disse ao Rui [Falcão, presidente da legenda]: não vou à reunião. Disse a ele que é obvio que o PT pode adotar sua posição. Mas a decisão sobre os caminhos a trilhar na CPI vai ter que ser na bancada e não na Executiva do PT.
- O que achou da associação que Rui Falcão e o PT fizeram entre a CPI e o mensalão? Por isso tivemos a preocupação de não misturar posição de bancada com a de partido. Foi um erro brutal, diria mesmo uma estupidez. Como é que eu poderia fazer uma CPI como contraponto ao mensalão? O que é o mensalão hoje? É um processo no Supremo Tribunal Federal. Não tem CPI no mundo que retire essa banana do STF. O que ministros como o Ricardo Lewandowski [relator do inquérito contra Demóstenes Torres e revisor do processo do mensalão] e o Ayres Britto [novo presidente do STF) vão dizer? O que dirão os outros ministros? Ah, o Senado fez uma CPI e ficou demonstrado que temos que parar o julgamento do mensalão. Que maluquice!
- A seu juízo, são coisas distintas? É claro que sim. Como posso trocar uma CPI que não sei no que vai dar por um processo já instalado? A cobrança sobre as figuras do mensalão já existe. Não tem como não acontecer o julgamento. Inclusive, para essas pessoas, na minha modesta opinião, é melhor que o Supremo julgue logo isso. Se não julgar nesse ano, não terão nenhum dividendo. Na cabeça da sociedade, eles estavam envolvidos. Se não julgar, mais do que a dúvida, fica uma certeza na cabeça da população. Julga logo isso!
- Acha que convém ao partido que seja julgado? Sem dúvida nenhuma. Até para as pessoas citadas é bom que isso ocorra. Achar que a gente ia fazer uma CPI e que essa CPI seria capaz de botar o STF de joelhos… É absurdo isso.
- Houve interferência de Lula no processo de criação da CPI? Não comigo. Tomei cuidado também em relação a isso. Eu tinha assumido a liderança do partido e ainda não tinha visitado o Lula, que estava em tratamento de saúde. Na semana que eu iria visitá-lo, junto com o Jorge [Viana, do PT do Acre], começaram a sair as coisas relacionadas ao Demóstenes [Torres]. Eu comentei com o Jorge: se a gente for ao Lula agora, vão dizer que a gente foi não visitá-lo, mas consultá-lo.
- Não foram? Adiamos. Tinha a notícia de que ele faria o exame final, para atestar que o câncer havia sido curado. Combinamos que esperaríamos ele fazer esse exame.
- Depois desse exame, visitam o Lula, não? Ele fez o exame e nós fomos encontrá-lo numa quinta-feira. Não havia naquele momento nada sobre CPI no Senado. Nós tínhamos encaminhado ao procurador-geral [Roberto Gurgel], três dias antes, um pedido de acesso às informações [do inquérito contra Carlinhos Cachoeira] e uma requisição de abertura de processo contra o Demóstenes [Torres]. Ele tinha respondido na quarta, véspera da nossa visita ao Lula, que iria, finalmente, tomar as providências em relação ao Demóstenes.
- Na conversa com o Lula, ele fez algum pedido? No dia que conversamos com ele, eu e o Jorge, ele foi extremamente seco sobre esse negócio. Disse: ‘vocês analisem, não quero trabalhar com essa lógica de vingança.’ Ele até disse que Demóstenes tinha sido algoz dele e do governo dele o tempo inteiro. No momento em que conversamos, o que se tinha de mais forte era o tráfico de influência do Demóstenes. Todo mundo só falava em Demóstenes. Não tinha essa gama de informações que foram surgindo depois.
- Nos contatos com Ideli Salvatti, o que foi acertado? Quando veio a decisão do STF, em que o ministro Ricardo Lewandowski informou que não poderia enviar o inquérito a não ser que se instalasse uma CPI, a gente consultou a Ideli. Vínhamos conversando com ela. Dizíamos que, se não viesse a documentação para o Conselho de Ética, a gente teria que agir. Não tinha nada de Agnelo [Queiroz, governador petista do DF], não tinha vazado o que veio depois. Eu disse a ela: a lógica é a seguinte, Ideli, não sei quem está por trás, não tenho conhecimento do que vai vazar, nem quero ter. Quem tem que ter conhecimento é uma instância oficial. Queríamos que fosse o Conselho de Ética ou a Corregedoria do Senado. Se não for possível, nós vamos construir uma CPI.
- E ela? Ela me disse: ‘aí vocês assumem o risco’. Eu respondi: óbvio. Pedi que ela conversasse com o governo. Fizemos uma questão de ordem no plenário. Descobrimos que, num processo contra o Luiz Otávio [ex-senador do PMDB do Pará], o ministro Maurício Correa [ex-membro do STF] tinha autorizado o envio da documentação para o Conselho de Ética. O advogado que nos assessora tinha alertado que os casos eram diferentes, que não havia segredo de Justiça no processo anterior. Fiz a questão de ordem mesmo assim. E decidimos tocar a CPI.
- Parece inevitável que, nessa CPI, dois governadores sejam investigados. O PT sempre menciona o tucano Marconi Perillo, de Goiás, e não fala do petista Agnelo Queiroz, do DF. Não acha que estão tapando o Sol com a peneira? Quando começaram a aparecer as menções ao Agnelo, nós já tinhamos definido mais ou menos esse roteiro para cobrar, além da punição do Demóstenes, a apuração de tudo. Então, é impossível dizer agora que a apuração deve ser parcial. A gente não pode fazer isso. Não pode e não deve. Não defendo isso.
- A construtora Delta, envolvida no inquérito, tem que grande participação no PAC. Parece vir daí a preocupação do Planalto. Isso não o preocupa? Isso é outra coisa que decorre da decisão global. Na minha opinião, esses fatos apenas mostram a isenção do trabalho da Polícia Federal, que ocorre de maneira correta, sem intervenção do Ministério da Justiça. Não tivemos do ministro José Eduardo Cardozo [o petista que chefia a pasta da Justiça] uma informação sequer. Pelo contrário, o tempo todo ele disse que não se afastaria um milímetro do que prevê a Constituição. Esse negócio da Delta é a mesma coisa do Agnelo. Queremos apurar como um sujeito, utilizando a estrutura pública, desenvolveu uma rede de negócios. Se surgir alguma coisa, quem vai julgar é a Justiça. Entendo que, se ficar demonstrado que uma empresa está conseguindo ganhar licitações por métodos ilegais, seja lá que empresa for, isso ajuda o governo. Permite corrigir o que for necessário. Ajuda a nós do Parlamento também, que estamos tentando aprovar vários projetos. Um deles, inclusive, foi mandato pelo Lula, em 2010. Prevê a punição de corruptores. Está na Câmara.
- Acha, então, que bancada do PT conseguirá conduzir uma investigação imparcial, independentemente da posição do partido e do Planalto? Não tem outro caminho. Temos que fazer a invetigação. Interessa também a outros partidos da base [de apoio ao governo] –o PTB, o PR, o PMDB. Todo mundo, quando fala de CPI, diz que ninguém sabe como acaba. CPI monopoliza a agenda. É natural. Quando voltei do recesso, no meu primeiro discurso, em 2 de fevereiro, defendi como prioridade do ano a rediscussão do pacto federativo. Abrimos essa discussão. Vem agora a CPI. Se não atrapalha, divide as atenções. Para complicar, estamos em ano eleitoral. Não cheguei na liderança do PT desejando fazer uma CPI. Minha prioridade é o pacto federativo. Fomos sacudidos por essa coisa absurda em relação ao Demóstenes. Depois, veio essa revelação de que há uma rede de negócios, não mero tráfico de influência. Tínhamos que agir.
- Não apurar seria pior do que apurar? Com certeza. Até porque depois vão dizer: na hora em que tiveram a oportunidade de apurar uma coisa desse tipo, não apuraram. Vão levantar todo tipo de teses: que foi medo de julgarem o mensalão, medo de aparecer fulano ou beltrano, medo disso e daquilo. Entraria uma série de interrogações que nós teríamos dificuldade de responder. O que interessa agora é responder o essencial: quem montou essa rede de negócios? Quem ajudou a montar? Essa rede traficou por onde? Temos a obrigação de responder tudo isso. Quem julga é o Judiciário. Mas o Parlamento precisa verificar o que pode fazer para que essas coisas não se repitam.
- Acha que esse é o sentimento de todos? Quando falamos de CPI, o Sarney e o Marco Maia [presidentes do Senado e da Câmara] se reuniram e decidiram fazer uma CPI mista. Marco Maia já tinha uma CPI protocolizada na mão dele. Ele tinha que dizer se instalava ou não. Sarney pediu para consultar os líderes. Ele até brincou comigo: ‘Se não consulto, vão dizer que inviabilizei a CPI da Câmara. Vão dizer que fiz gol de mão.’ Sarney chamou uma reunião com todos os líderes. Não se ouviu nenhuma voz dizendo que não podia ter CPI. O que se discutia é se seria mista ou se teríamos duas. Houve uma votação. Contra a CPI, ninguém. Todo mundo disse que chegou num ponto que se tornou inevitável. O Eduardo [Braga, líder do governo no Senado] disse que talvez fosse melhor a Câmara fazer a CPI dela e a gente produzir a nossa. A maioria achou melhor a CPI  mista. Houve votação. Terminou todo mundo fechando com a CPI mista, mesmo quem preferia que o Senado fizesse uma comissão exclusiva. Então, entendo  que toda a Casa está comprometida com a CPI.

segunda-feira, 16 de abril de 2012


Os truques na edição jornalística

Deu na telha, após ler um comentário no Nassif de enumerar situações que acontecem no telejornalismo da Rede Globo. Como estamos falando do Poder da velha mídia vou postá-las aqui. Foram feitas de lembranças e a partir das ideias difundidas aqui no Blog e em outros blogs e portais da "mídia alternativa". Falta muita coisa, mas creio que vale postar.
A seletividade da denúncia e da informação na Rede Globo sempre existiu. (Eu não assisto mais a Rede Globo).
Métodos básicos, que sempre assisti nos seus telejornais (lembrando-me, de memória, do tempo em que assistia com meu pai, já falecido, e em locais públicos, onde acabo assistindo a Rede Globo, porque está a TV ligada no canal):
1. Seleção. Corrupção no Governo, hospitais públicos com pessoas em leitos nos corredores, obras superfaturadas, etc. só existem, praticamente, nos Governos que ela não apoia; Os telejornais da Rede Globo selecionam os estados das matérias. Quanto mais perto das eleições mais evidente fica este modo de agir. Elogios são para administrações do DEM, PSDB, PPS e demais opositores do Governo Federal. Toda a reportagem negativa está situada em um Estado que ela não apoia ou na técnica de mostrar problemas em obras ou estabelecimentos "FEDERAIS" no Estado oposicionista.
Na eleição passada, vendo o Jornal Nacional, próximo do dia do voto, observei uma reportagem, apontando problemas estruturais no Hospital São Paulo da capital paulista, ele é administrado pelo Governo federal, pois, pertence à Unifesp - Universidade Federal de São Paulo. Fica a impressão de que a Rede Globo faz reportagens investigativas, denúncias em todos os estados e que só se encontram erros em obras e estabelecimentos do Governo Federal no Estado de São Paulo.
1.1. Seleção do comentarista. Todo comentarista e especialista defende a mesma posição. A emissora tem um grupo de pessoas, que revezam nos seus microfones. Eles aparecem umas 8, 10 vezes ao ano, para dar uma disfarçada. No Jornal Nacional, de vez em quando via um Economista, homem de estatura média para alta, utilizava óculos, cabelo branco, peso normal e fala mansa. Vinha para dar respaldo a toda tese econômica da emissora.
1.2. Seleção da pergunta. Todo apresentador e repórter tem um tipo de pergunta e de atitude para com o entrevistado. Se for seu aliado, ameniza todas as críticas e faz perguntas para "encher a sua bola". Se tiver outro pensamento político, aterroriza nas perguntas, não dá trégua ao entrevistado e busca emparedá-lo.
Em 2010. É só lembrar o tratamento dado pelo JN e seus apresentadores, nas entrevistas da campanha eleitoral. A DILMA quase foi fuzilada pelo apresentador e o SERRA parecia íntimo da casa.
1.3. Seleção do momento de exposição. Alguns políticos, opositores às ideias da emissora, tem vez e voz na Rede Globo, em determinados momentos.
Se surgir uma denúncia contra o Governo Federal, um político da extrema-esquerda pode ser entrevistado, para falar mal do Governo. Não para expor suas ideias, estas não possuem espaço nos microfones da emissora.
Se for útil, em determinado momento, a exposição de um político e suas ideias, de um movimento social contrário às suas ideias, a emissora aceita sua presença diante de seus microfones, e depois, ao bel-prazer a emissora colocará o político ou o movimento social em total descrédito, como é o caso do MST, que do nada ficou, respeitado e conhecido no Brasil todo, por uma novela e foi para as páginas policiais da emissora algum tempo depois.
Como é o caso da Marina Silva e da Heloísa Helena, espécies de "quarentena" da emissora para atacar seus opositores, por terem saído do PT, seus adversários máximos, segundo a lógica da emissora. Quando precisaram delas para atacar o Governo LULA foi só tirá-las da quarentena e colocar na caixa de entrada. Depois, é só jogá-las na quarentena novamente. Marina Silva, que teve até suas ideias políticas veiculadas, para tirar votos de Dilma Rousseff em 2010.
2. Omissão. Quando existe uma denúncia grave de corrupção no Governo, seu aliado, diz-se o nome do denunciado, mas se evita falar a sigla partidária; ou simplesmente, ignora-se o fato. E ainda, se acusam envolvidos, o Governante é poupado; já na corrupção dos seus opositores, o Governante opositor, tem partido e é suspeito de prevaricação.
Certo dia no Jornal local da noite, assisti no médico, houve duas reportagens distintas, com dois prefeitos que foram pegos em atos ilícitos. Um recebia propina, outro não prestara socorro a vitima que atropelou e, ainda, tentou subornar o delegado para sair da cadeia. O prefeito da propina era do PMDB (a reportagem veio antes e o apresentador do telejornal falou a sigla do partido); o da omissão de socorro não foi dito o partido dele. Como sou curioso e atento eu fui à internet e vi, era do PSDB. PMDB - aliado do Governo Federal; PSDB - oposição.
Obras inauguradas da oposição têm partido, belas imagens, sorrisos e discurso; quando é do Governo federal geralmente a Globo não anuncia, como foi o caso da criação do SAMU 2003, em que mostraram o LULA em uma fábrica automotiva do ABCD paulista discursando, mas não disseram o que ele tinha ido fazer lá: criar o SAMU; ou no caso da inauguração em SUAPE, Pernambuco, do Petroleiro Almirante Negro, um momento histórico de recuperação da Indústria Naval brasileira, que não foi motivo de reportagem para a Rede Globo.
3. Edição. Escolha de imagens para ilustrar um ponto de vista da emissora. Subjetividade e propaganda subliminar. A técnica dessa emissora é apurada.
Lembro-me da eleição de 1989, onde, na véspera da eleição, colocaram a imagem do Collor sentado em uma poltrona de couro, dentro de uma biblioteca, lendo um livro; e colocaram a imagem do LULA jogando bola na rua com o filho. Mais editado impossível, aquele era homem culto, preparado, este, um ignorante, que ocupa seu tempo livre jogando bola e pouco preocupado com o cargo que pleiteava de Presidente da República.
Na última eleição, calhou de estar na padaria comendo pizza, bem na hora do JN. E era uns três dias antes da eleição. Outra edição. Aparecia a DILMA toda suada em cima de uma caminhonete, de baixo de um Sol enorme - parecia uma pessoa desesperada a caça de votos; enquanto isso o SERRA aparecia numa moderna sala de reuniões, discutindo "questões importantes" com uma bela assessora, se não falha a memória, sobre o escândalo da licitação combinada do metrô. Moral da história, idêntica a de Collor e de LULA - o SERRA com a imagem de quem decide as coisas, um homem preparado, sábio e sanando questões de corrupção; a DILMA, em desespero, buscando um último suspiro para ganhar alguns votos, uma candidata derrotada.
4. Divisão. Outro truque da Rede Globo é o truque da divisão. Ela coloca o Brasil, quando não gosta de uma decisão do Governo Federal em âmbito internacional, ao lado dos países que ela considera ser ditaduras, sempre as mesmas: Cuba, Venezuela e Bolívia (principalmente) mais o Irã, país da Ásia. Em um assunto que casa as posições desses três países e a do Brasil, dá-lhe divisão. De um lado a Europa, os Estados Unidos e o Japão; do outro o Brasil e as supostas ditaduras.
Pense em qualquer tema: o Irã e a bomba atômica. Quando o Brasil, no Governo LULA, defende que o Irã poderia utilizar a energia nuclear para fins pacíficos, fomos colocados no grupo dos países que defendem ditaduras e citaram os três países de sempre, como, também, partidários do direito do Irã utilizar do enriquecimento do urânio para a produção de energia nuclear. Nesse truque existe a omissão inclusa. Países como Israel, já possuem, até a bomba atômica, e são uma ameaça à paz no Oriente Médio, e não existe nenhuma menção do fato e grita para com eles, talvez, porque são aliados dos Estados Unidos.
É clássico o que vou dizer: em países da África e a da Ásia há ditaduras, se forem aliados os Governantes aos Estados Unidos, mesmo que seja uma ditadura sanguinolenta, a Rede Globo não coloca estes países no grupo seleto das ditaduras, omite ou fica do lado do Ditador.
E a técnica da divisão tem o truque da não citação. Se países de distintas bandeiras políticas possuem uma posição semelhante em determinado assunto e a Rede Globo tem outra, se calhar de fazer uma reportagem dirá assim: Brasil, Cuba, Venezuela, Grécia (está caindo pelas tabelas, inclui para dar um ar de diversidade) são favoráveis; Japão, EUA, Dinamarca são contrários. Só que no grupo em que se encontra o Brasil, podem estar: França, Alemanha, Canadá e a Rede Globo engambela quem assiste o seu telejornal, omitindo a informação. Fica sempre parecendo que o Governo do PT está do lado de ditaduras e/ou de países subdesenvolvidos.
5. Acusação. A emissora decide fazer uma acusação grave contra uma pessoa, partido político, etc.
Exemplo: um Ministro de Estado. O acusado se tem direito de resposta, não é o último a falar. Vem depois dele a personalidade que respalda a acusação. Geralmente, colocam um político da oposição. As figuras "carimbadas" - os "supostamente" paladinos da moralidade e incorruptíveis, de sempre, aqueles políticos que vivem dos holofotes da mídia, para referendar a matéria acusativa. O acusado, por exemplo, de corrupção, está, quase sempre, numa pose desesperada e quem respalda a notícia (o último a falar) muitas vezes aumenta a voz e diz: - são fatos gravíssimos e devemos apurar o mais breve possível! Já parece, de antemão, o julgamento final e a culpabilidade do acusado.
6. Reputação. É clássico na emissora o derrubar de reputações por interesses escusos. Eles dão aos seus opositores políticos um tratamento desrespeitoso.
Quando quiseram atingir o Governo Dilma, as ONGs e por tabela o PCdoB, dá-lhe atacar o Ministro Orlando Silva por todos os lados, sem nenhuma prova contundente. É interessante, que jogam a reputação da pessoa, partido político, país, etc. no chão, sem o menor constrangimento. E qualquer acusado fica marcado como corrupto e mesmo que consiga provar sua inocência e honestidade a Rede Globo não faz nenhuma retração pública.
No quesito reputação é praxe se dizer: Fidel Castro, Evo Morales, Hugo Chaves são uma ameaça para a Democracia. Insistem, nos mesmos inimigos, dia e noite. E vivem propalando que qualquer tentativa de se buscar uma moralização da profissão de jornalista em suas redações, tendo um código de ética e conduta, uma Lei que garanta ao acusado, o direito de resposta às acusações; que as reportagens se pautem pela verdade dos fatos; que sejam realizadas de uma maneira correta, sem ilicitudes, com o equilíbrio da informação, não tendendo a mostrar a ilicitude só de seus opositores seria um cerceamento à liberdade de expressão e uma afronta à Democracia.
7. Investigação. Quando um político opositor aos seus interesses é acusado de algo, imediatamente a Rede Globo repercute, investiga e condena de antemão; mas quando se trata de um aliado político ela não condena, de antemão, e coloca alguém para falar: - só ao término do inquérito policial, do Processo na Justiça é que poderemos dizer se o Réu é culpado ou inocente.
Geralmente, a emissora, desqualifica a denúncia e dá toda voz do mundo para o acusado se defender.
8. Postergação. Um fato de relevância pulula no país e investigações e mais investigações acontecem. A população toma partido e fica do lado da oposição às suas convicções e parceiros, a Rede Globo finca o pé nas suas convicções até o instante que não dá mais para segurar, então, ela posa de partícipe da causa defendida pela população, a um bom tempo.
Nas Diretas Já e no impeachment do Collor demorou a estar do lado vencedor. E será assim, na CPI do Cachoeira. Quando ela sentir que não dá mais para defender o indefensável, irá posar de defensora da verdade desde o limiar do fato e execrar os culpados, que até bem pouco tempo, eram defendidos ardorosamente.
9. Criação. Uma ideia, um personagem é criado no decorrer do tempo. Os dois, ideia e personagem caminham juntos.
A. Vai sendo moldada uma ideia: a do Mensalão do PT, do PT criador de dossiês contra a oposição, etc. Ideia - mensalão, personagem - PT.
B. Vai sendo moldado um político: Collor, o caçador de marajás; Serra, o grande gestor, criador dos medicamentos genéricos, etc. Ideia - Caçador de marajás, personagem - Collor. Ideia - grande gestor, personagem - serra.
9.1. Apartação. A ideia e o personagem podem ser abandonados no decorrer dos meses, anos.
Exemplos clássicos de apartação: o caso do senador Demóstenes Torres e do ex-governador José Roberto Arruda, além do ex-presidente Fernando Collor. Do nada, a intimidade da emissora com o personagem desaparece e o mesmo some de seus holofotes. Parece que o personagem só serve para garantir os interesses de momento da emissora, são como robôs, descarta-se se tornar obsoleto. E ao haver a apartação, outro personagem ocupa o espaço daquele que não serve mais à emissora.
10. Diferenciação. Tratamento desigual para situações semelhantes. Cai um enorme temporal com várias vítimas fatais, em dois estados distintos, um de seu aliado político outro de um opositor às suas ideias. O tratamento é diferenciado.
Em 2010 choveu uma barbaridade na cidade de São Paulo e na cidade de Niterói. Em São Paulo, o governador sequer apareceu para dar entrevistas, visitar os locais afetados, após as enormes enchentes nas avenidas marginais e outros locais. A Rede Globo culpou as chuvas torrenciais e a população pelas enchentes, por jogar lixo nas ruas. A emissora não exigiu do governador, seu aliado, explicações para o ocorrido e nem reclamou de sua conduta, um tanto estranha, de se esquivar de ir aos locais afetados.
Já na cidade de Niterói que fica no Estado do Rio de janeiro, o governador do Estado, opositor da Rede Globo, foi acusado dos transtornos, das enchentes e das mortes ocorridas, naquele ano, por exemplo, no Morro do Bumba, onde aconteceu grande tragédia. Foram pedidas explicações imediatas para ele das chuvas e não se utilizou em defesa do governador do Rio de janeiro, a quantidade de chuvas e nem o lixo jogado pelos moradores da cidade, bem como a população não foi considerada culpada.
No Rio de janeiro parecia um jornalismo policialesco, o fato ocorreu pelo descaso do poder público. Em São Paulo, a culpa foi de São Pedro.
Aqui cabe o tratamento desigual da notícia e do acusado. Os 3 mil reais de propina do Waldomiro valem muito mais que os 1,4 bilhões de reais desviados da Sudene no governo FHC, seu aliado, e o primeiro caso, merece muito mais apuração, mais reportagens da emissora, só pelo fato de ser uma corrupção que pode incriminar e desmoralizar seus opositores.
11. Desqualificação e inversão. Se surge uma notícia (denúncia) que não seja favorável aos seus aliados de momento, a emissora corre logo para desqualificar a denúncia e provar que não é verdade o que está sendo denunciado. A Rede Globo pode até inverter a situação, acusar quem fez a denúncia e provar a inocência do denunciado.
Na Operação Monte Carlo está bem claro este processo. Pegaram o deputado Protógenes Queiróz e começaram a acusar a pessoa que primeiro quis investigar numa CPI o Cachoeira e suas ilicitudes e tentaram incriminá-lo como parte integrante do grupo do contraventor.
11.1. Desqualificação com mudança de foco. Se surge uma notícia (denúncia), impossível de ser contestada, muda-se o foco das reportagens da emissora e aparecem denúncias outras, envolvendo seus opositores.
Na Operação Monte Carlo está bem claro, também, este processo. deputado Protógenes, Governo Federal, Governo do PT do Distrito Federal, Governo do PMDB do Rio de janeiro são colocados no meio das denúncias, enquanto os agentes principais são esquecidos. Fica a impressão de que políticos de todos os partidos estão envolvidos com as ilicitudes do Carlinhos Cachoeira.
Se não tem como envolver seus opositores na denúncia com provas robustas, cria-se outra denúncia explosiva, mesmo sem prova alguma, e centram todas as reportagens nela. Até o esquecimento, quase total, da denúncia com provas robustas.
Alexandre Tambelli
No Advivo

Marco Maia rasgou o “Cortinão”



A nota do presidente da Câmara, Marco Maia, por mais que a imprensa a esteja escondendo, acaba de reduzir praticamente a zero a possibilidade de abafarem-se as ligações entre Carlinhos Cachoeira e as campanhas de mídia que se desenvolveram (ou se desenvolvem, melhor dizendo) contra os governos Lula e Dilma.
Aliás, não é outra a razão de terem mandado sua nota pública para “a Sibéria do esquecimento”. Não a publicam.
Porque é o primeiro e mais forte gesto de oposição a uma estratégia perversa que, com um roteiro fácil de adivinhar, vinha sendo seguido pelos jornalões.
Tão fácil que foi antecipado aqui, há dias:
“Anotem aí: falta pouco, muito pouco, quase nada, nada mesmo para que se atribua a Lula e a José Dirceu o escândalo Cachoeira.”
Cabe hoje a Ricardo Noblat assumir que a CPI do Cachoeira não é uma imposição da dimensão do escândalo, mas uma conspiração perversa para encobrir o caso do “mensalão” e, pasmem, desestabilizar o Governo Dilma.
Conspiração de Lula e de José Dirceu, claro.
Folha, Estadão e O Globo, no final de semana, tiveram a mesma ideia, claro que casualmente.
Imprensar o novo presidente do STF, Carlos Ayres Brito, contra a parede, para colocar o caso do “Mensalão” sumariamente em julgamento.
Aliás, de preferência, um julgamento também sumário.
Que independa de provas, de contraditório. Afinal, o STM – Supremo Tribunal da Mídia – já condenou aquele que quer condenar: José Dirceu. Os outros 37 acusados nenhuma importância tem.
Porque a estratégia é simples: se Dirceu era o homem de confiança de Lula, condená-lo é condenar seu chefe.
Mas, aos 45 minutos do segundo tempo, apareceu a ligação entre Cachoeira e o centro da campanha de acusações contra o governo Lula. Apareceu a cumplicidade entre o bicheiro e o centro do “Comando Marrom”, a Veja.
Num movimento de manada, foram todos correr atrás de uma improvável proteção: a da presidente Dilma.
Eles, que “adoram” a Presidenta – todos recordam como provaram isso na campanha, não é? – estão preocupadíssimos com os efeitos que a CPI possa causar a seu governo… Chegam a psicografar diálogos privados entre a Presidenta e Lula, onde ela suplicaria para que o “malvado” não deixasse a CPI sair.
Só um completo pateta pode acreditar nessa história. Claro que Lula e Dilma podem ter visões diversas sobre o timing político, mas é muito mais evidente que Dilma sabe que tudo que atinge o ex-presidente a atinge e vice-versa, porque ambos são protagonistas e alicerces de um único processo de transformação da vida brasileira.
Mas o “Comando Marrom” julga o caráter das pessoas pelas suas próprias deformidades. Vive num mundo de troca de vantagens e privilégios, onde o heroi de hoje é o lixo de amanhã. Não foram a Veja e a Globo que tiraram Fernando Collor do anonimato e fizeram dele presidente da República, para depois lançarem-no à vala, acusado dos mesmos esquemas que o envolviam antes, quando era um simples oligarca local?
Marco Maia furou este balão.
A CPI sai e não esconderá  as ligações entre Cachoeira e a Veja.
Não é uma cortina de fumaça, mas o fim de uma cortina de fumaça com que se encobria objetivos políticos inconfessáveis.
Se houve ou não o “mensalão”, cabe ao Supremo, livremente, julgar. Mas à CPI cabe, agora, revelar o submundo de promiscuidade entre a Veja e um bandido.
O Brasil está na iminência de tornar-se uma República.

Do Blog TIJOLAÇO.COM

Contraponto 7889 - "O mundo não é o mesmo. A América, menos ainda"


16/042012


O mundo não é o mesmo. A América, menos ainda
Do Tijolaço - 16/04/2012
Postado por Fernando Brito
Aprendemos na escola que a Doutrina Monroe, embora nascida como uma tese de defesa da soberania das nações do continente americano frente às potências européias – a América para os americanos – foi reescrita, na prática, como a afirmação dos interesses – ou de um direito “natural” de comando - dos Estados Unidos em toda a região, a América para os norte-americanos.
Mas, depois de quase dois séculos de hegemonia continental e quase um de hegemonia mundial, o império americano reduziu-se a uma caricatura, embora perigosa.
No resto do mundo, sobrevive em razão de seu poderio bélico – e bélico nuclear.
Aqui, na América, nem isso, pela falta de tensões militares e pela ascensão de governos de esquerda nos países mais importantes da América Latina, o argumento da “democracia” esbarra no fato de que estes governos são e foram livremente eleitos.
Embora possam, ainda, demonizar um Chávez ou Evo Morales, ou um Rafael Correa, não lhes é possível fazer o mesmo quando uma Cristina Kirchner ou uma Dilma Rousseff, partilham as posições de uma América Latina onde a soberania nacional seja a regra básica de convívio.
Exceto por uma elite rançosa e raivosa, ninguém lhe dá eco para isso, e mesmo essa hoje pratica de forma menos aberta a americanofilia.
Os EUA pagam o preço de décadas – ou já séculos - de intervencionismo e desprezo pelos povos latinoamericanos, os quais no início do século 19 tomavam a revolução americana e seus ideais como paradigmas de seu sentido libertário.
Exceto por Franklin Roosevelt e depois Jimmy Carter, com sua política de direitos humanos incomodando nossas ditaduras, é difícil para a memória encontrar um presidente americano que nos olhasse com um mínimo de dignidade.
Parecia que lhes éramos tão distantes quanto a África e até mais do que o Oriente e a Ásia.
Jamais se viram como líderes de um bloco continental, capaz de amplificar seu peso político no mundo e, em contrapartida, ser o facilitador do avanço social e econômico das nações latinoamericanas.
Só a esquerda, ao longo do século XX, viu a América Latina como um conjunto de nações fadado a unir-se em um projeto comum de desenvolvimento. A direita, em nossos países, sempre esteve prisioneira de sua própria visão mesquinha de privilégios para minorias: as oligarquias e elites medíocres, que só podiam imaginar seu papel como o de gerentes de entrepostos coloniais, a recolher migalhas do saque de nossas riquezas.
Sendo assim, foram parceiras e cúmplices dos Estados Unidos: davam-lhe o botim, em troca recebiam a “proteção” política – e por vezes militar – contra as “ameaças internas” partidas dos movimentos libertários e nacionalistas que inevitavelmente a elas se opunha. Desestabilizações, financiamentos políticos espúrios e, volta e meia, a ação militar direta – da assessoria em repressão e tortura aos “marines” – foram a pauta política mais constante nas relações políticas.
Mas estes grupos perderam poder por toda a América Latina e, há uma década já , ascenderam governos em maior ou menor grau compreometidos com projetos nacionais de desenvolvimento e com uma visão integradora da América Latina.
E os EUA, cegos, não sabem vê-los senão como “antiamericanos”, porque nos tratam menos como um enclave, onde qualquer interesse empresarial norteamericano é mais importante que uma visão estratégica de nossa convivência.
É por isso que Barack Obama não é capaz de compreender, profundamente, o que lhe disse Dilma, sábado, na Cúpula das Américas:
- Na América Latina há um espaço imenso para uma relação de sócios, mas sócios entre iguais, entre o país mais desenvolvido da região, que são os Estados Unidos, e os países latino-americanos.
A resposta do presidente americano ilumina esta cegueira, ao dizer que parece estarmos, aqui, “presos numa bolha do tempo nos anos 50, com yankees go home. ou seja, ” a controvérsias que, às vezes, remontam antes do meu (dele)nascimento”.
Quem está preso a isso são, sem sombra de dúvida, os Estados Unidos. Manter o anacrônico bloqueio a Cuba, espalhar – a pretexto do combate ao narcotráfico – bases militares na América Central e na do Sul, silenciar contra o controle colonial inglês sobre as Malvinas – um berço esplêndido para a exdrúxula 4ª Frota, morta com a 2ª Guerra Mundial e que os EUA sonham em recriar – não seriam, todas elas, atitudes de uma política intervencionista como a que ele diz ser algo dos anos 50?
Se são incapazes de desfazer aquilo que fez gerações gritarem “yankees go home”, como esperar que isso desapareça?
Os Estados Unidos não precisam de nada, diante de nós, senão de inteligência. E de uma atitude em que o mais forte não é ameaça, mas proteção. Mas se bloqueiam e mantém um enclave territorial em Cuba – a terrível prisão de Guantánamo – , se preferem apoiar a Índia que ao Brasil no Conselho de Segurança da ONU, se sustentam a Inglaterra como detentora de ilhas a 13 mil quilômetros de seu território e a apenas 500 km das costas argentinas,o que podem esperar dos latinoamericanos?
As mudanças, quando não se lhes abrem as portas corajosamente, ainda assim penetram na vida das nações e em seu relacionamento. A América Latina já não é a mesma, a que suplicava esmolas; os EUA também não são e se corroem numa crise econômica que só não é mais perigosa porque sua perda de legitimidade política é ainda maior, e imobiliza seu poderio bélico.
Nossas relações são e serão diferentes, inevitavelmente.
Os Estados Unidos, que poderiam ser os líderes deste processo, preferem permanecer “presos numa bolha do tempo nos anos 50″.
.

Urgente: Apesar de todos os esforços da imprensa corrupta brasileira, que fala até pela presidenta Dilma, a CPI do Demóstenes vai se juntar a CPI da Privataria da Tucanalha e se tornar a CPI do Fim da Imprensa Corrupta Brasileira

A revista Veja se tornou o porta-voz do crime organizado que responde pelo nome de "imprensa corrupta brasileira"

Hoje é um dia triste, ser testemunha ocular de que a imprensa brasileira é corrupta, de que seus repórteres são corruptos, de que há um complô contra os governos do PT, que venceram as eleições de forma democrática, nas urnas onde foram depositado os votos dos eleitores brasileiros, acaba com todas as esperanças da vitória da democracia no nosso país. É de chorar!

Hoje ficou comprovado, diante da atitude de toda a imprensa brasileira de bombardear a CPI do Demóstenes, esconder as palavras do presidente da Câmara dos Deputados, que se trata de formação de quadrilha e que essa CPI precisa investigar essa ligação espúria.

O que teme a imprensa corrupta com a instalação da CPI da Veja?

Deputado Marco Maia reage a ataque da revista "Veja". Viu deputado porque os blogs sujos vêm avisando a V.Exa. sobre a corrupção da imprensa brasileira? Deputado é chegada a hora de declarar guerra a esses corruptos. Vamos ao ataque! Vamos destruir esses corruptos e extirpá-los de uma vez por todas. Essa gente estava ao lado da ditadura, e sei porque fui oficial do exército brasileiro e conheço os métodos da corrupta desde 1967



Por que a Veja é contra a CPMI do Cachoeira?


Tendo em vista a publicação, na edição desta semana, de mais uma matéria opinativa por parte da revista Veja do Grupo Abril, desferindo um novo ataque desrespeitoso e grosseiro contra minha pessoa, sinto-me no dever de prestar os esclarecimentos a seguir em respeito aos cidadãos brasileiros, em especial aos leitores da referida revista e aos meus eleitores:


- a decisão de instalação de uma CPMI, reunindo Senado e Câmara Federal, resultou do entendimento quase unânime por parte do conjunto de partidos políticos com representação no Congresso Nacional sobre a necessidade de investigar as denúncias que se tornaram públicas, envolvendo as relações entre o contraventor conhecido como Carlinhos Cachoeira com integrantes dos setores público e privado, entre eles a imprensa;


- não é verdadeira, portanto, a tese que a referida matéria tenta construir (de forma arrogante e totalitária) de que esta CPMI seja um ato que vise tão somente confundir a opinião pública no momento em que o judiciário prepara-se para julgar as responsabilidades de diversos políticos citados no processo conhecido como “Mensalão”;


- também não é verdadeira a tese, que a revista Veja tenta construir (também de forma totalitária), de que esta CPMI tem como um dos objetivos realizar uma caça a jornalistas que tenham realizado denúncias contra este ou aquele partido ou pessoa. Mas posso assegurar que haverá, sim, investigações sobre as graves denúncias de que o contraventor Carlinhos Cachoeira abastecia jornalistas e veículos de imprensa com informações obtidas a partir de um esquema clandestino de arapongagem;


- vale lembrar que, há pouco tempo, um importante jornal inglês foi obrigado a fechar as portas por denúncias menos graves do que estas. Isto sem falar na defesa que a matéria da Veja faz da cartilha fascista de que os fins justificam os meios ao defender o uso de meios espúrios para alcançar seus objetivos;


- afinal, por que a revista Veja é tão crítica em relação à instalação desta CPMI? Por que a Veja ataca esta CPMI? Por que a Veja, há duas semanas, não publicou uma linha sequer sobre as denúncias que envolviam até então somente o senador Demóstenes Torres, quando todos (destaco “todos”) os demais veículos da imprensa buscavam desvendar as denúncias? Por que não investigar possíveis desvios de conduta da imprensa? Vai mal a Veja!;


- o que mais surpreende é o fato de que, em nenhum momento nas minhas declarações durante a última semana, falei especificamente sobre a revista, apontei envolvidos, ou mesmo emiti juízo de valor sobre o que é certo ou errado no comportamento da imprensa ou de qualquer envolvido no esquema. Ao contrário, apenas afirmei a necessidade de investigar tudo o que diz respeito às relações criminosas apontadas pelas Operações Monte Carlo e Vegas;


- não é a primeira vez que a revista Veja realiza matérias, aparentemente jornalísticas, mas com cunho opinativo, exagerando nos adjetivos a mim, sem sequer, como manda qualquer manual de jornalismo, ouvir as partes, o que não aconteceu em relação à minha pessoa (confesso que não entendo o porquê), demonstrando o emprego de métodos pouco jornalísticos, o que não colabora com a consolidação da democracia que tanto depende do uso responsável da liberdade de imprensa.


Dep. Marco Maia,


Presidente da Câmara dos Deputados


Em 15 de abril de 2012

O fato da imprensa brasileira esconder a nota do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, prova sua corrupção e seus interesses escusos ao se ligar ao DEM, PSDB e ao DEM. Leiam a reportagem do tablóide corrupto O Globo, é de um cinismo atroz


Dilma se queixa, PT recua e agora já fala em ‘rediscutir’ CPI

Presidente não gostou da maneira com o Rui Falcão defendeu criação da comissão

Fernanda Krakovics
Maria Lima


A presidente da República Dilma Rousseff
Foto: O Globo / Eliária Andrade

A presidente da República Dilma Rousseff O Globo / Eliária Andrade
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff não está satisfeita com o presidente do PT, Rui Falcão, por causa da atropelada criação da CPI do Cachoeira. Dilma se queixou com ministros e petistas de que Falcão não podia ter saído atirando - e defendendo a criação da CPI - sem consultá-la antes. Agora, o partido tenta puxar o freio de mão. Com o afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), internado desde sábado com insuficiência coronariana, se as assinaturas forem coletadas a tempo, caberá à vice-presidente Marta Suplicy (PT-SP) instalar a comissão na terça-feira. A preocupação de Dilma com o anunciado descontrole da CPI foi tema da conversa, na sexta-feira, entre ela e o ex-presidente Lula, um dos entusiastas da investigação parlamentar sobre os negócios e relações do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), já admite até abortar a CPI, se o Supremo Tribunal Federal (STF) concordar em enviar os autos das operações Monte Carlo e Las Vegas, da Polícia Federal, ao Conselho de Ética do Senado. Mas ele reconhece que, politicamente, é muito difícil reverter a criação da CPI a esta altura dos acontecimentos. O senador José Pimentel (PT-CE), como membro do Conselho, requereu novamente os documentos, alegando jurisprudência do caso do ex-senador Luiz Octávio (PMDB-PA), quando o Supremo enviara o inquérito solicitado pelo Senado.
- Se mandarem os documentos, e avaliarmos que o que a CPI vai apurar é o que está apurado, aí podemos rediscutir a CPI. Mas confesso que é difícil segurar agora. Podem dizer que é golpe - disse Pinheiro.
Dilma ficou especialmente irritada com o vídeo em que o presidente do PT, Rui Falcão, diz que a CPI ajudaria a desviar o foco e neutralizar o desgaste do julgamento do mensalão no STF, que deve começar em maio. Para Dilma, há o risco de a CPI ser um tiro no pé e paralisar o governo. Governadores e governistas também temem que as investigações virem uma bola de neve e desnudem as relações da Delta Construções com governos de todos os partidos.
Petistas criticam intervenção de Lula
Petistas mais moderados criticam a direção do partido por ter atendido, sem discussão, o desejo do ex-presidente Lula, que vibrou quando integrantes do governo do tucano Marconi Perillo (GO) apareceram nas investigações da Polícia Federal. O ex-presidente não perdoa o tucano por ele ter afirmado, durante o escândalo do mensalão, que Lula tinha conhecimento do esquema. Rui Falcão chegou a defender, em vídeo, que a CPI fosse usada para investigar o que chamou de “farsa do mensalão”, que, segundo ele, teria sido montada pelo grupo que circula em torno de Cachoeira.
Depois que forem coletadas as assinaturas necessárias - 171 na Câmara e 27 no Senado -, Marta Suplicy terá que ler o requerimento em plenário, para que a CPI seja criada.
No balanço dos eventuais estragos decorrentes da CPI, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), aposta que a oposição tem mais a perder do que o governo e a base aliada:
- Tem coisas graves que precisam ser investigadas. Não é CPI contra o governo. As denúncias batem pesado na oposição, inclusive em pessoas que se portavam como paladinos da moralidade. Se aparecer qualquer irregularidade no governo, a providência é mandar apurar. Se tiver que romper contratos (com a Delta), rompe. O objetivo é apurar a infiltração do crime organizado no Estado brasileiro, e pega mais gente da oposição do que do governo.
Além de Perillo, as investigações da PF também envolvem o governo petista de Agnelo Queiroz (DF). A ala mais moderada do PT é contra lavar as mãos em relação à administração do Distrito Federal e refuta o argumento de que Agnelo é recém-chegado no partido.
- É um governo do PT. Não dá para contabilizar como governo nosso só quando interessa - diz uma liderança petista.
Ex-líder do governo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) é contra e não quis assinar a CPI:
- Acho que era preciso aguardar um pouco. Acho uma temeridade abrir uma metralhadora giratória agora que vai perturbar tudo. Há um ambiente de preocupação. Quem tem experiência de CPI sabe que pode ser um instrumento de perturbação para o governo.
A mesma cautela é adotada pelo atual líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).
- Eu, Eduardo Braga, pessoalmente sempre acho que CPI, a gente sabe como começa, mas não sabe como termina - diz Braga, estranhando não ter tido nenhuma orientação do Planalto para interferir na instalação da CPI.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/dilma-se-queixa-pt-recua-agora-ja-fala-em-rediscutir-cpi-4655357#ixzz1sDbBJmFp
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Capa do site da revista Veja, ataca o PT em tom de desespero. Fala em mensalão, quanto cada deputado ganhou, fala de Agnelo, só não fala de Demóstenes, de Perillo e do PSDB. É uma publicação dedicada a encobrir a CPI do DEMóstenes e a corrupção entranhada na própria revista. A Veja largou o jornalismo de lado e virou um panfleto partidário na tentativa ridícula de atacar a todos que não comungam dos atos de sua quadrilha. Fiquei impressionado!

http://veja.abril.com.br/

Se o deputado Marco Maia tivesse instalado a CPI da Privataria da Tucanalha, a imprensa corrupta brasileira não estaria tentando colocar uma cortina de fumaça na CPI do Demóstenes


Azeredo(PSDB-MG), pai do mensalão e autor do AI-5 digital, se banhou na cachoeira

O ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, do PSDB, tem cumprido uma triste sina. Em 2005, quando o escândalo do mensalão ameaçava o mandato de Lula, descobriu-se que o esquema Marcos Valério foi gestado em sua administração (1995-1998) à frente do Palácio da Liberdade. Graças a isso, os petistas conseguiram neutralizar parte dos ataques. As agências de publicidade de Valério, DNA e SMPB, tiveram papel decisivo no financiamento de campanha de Azeredo à reeleição – numa disputa em que ele foi derrotado para Itamar Franco.
Agora, vem à tona uma nova ligação constrangedora de Azeredo. Foi também na administração Azeredo, que Carlos Cachoeira conseguiu exportar seus negócios ligados à jogatina de Goiás para outros estados do Brasil. A Jogobrás, subsidiária da Gerplan, empresa de Cachoeira, explorou em Minas uma loteria privada chamada Sorteca. A concessão também permitiu que o bicheiro explorasse caça-níqueis no estado, em parceria com a multinacional americana GTech.
Em Minas, Cachoeira já tinha o hábito de gravar encontros com autoridades. Uma de suas fitas derrubou o ex-procurador-geral Márcio Decat e toda a cúpula da Loteria Mineira. À época, o jornal Estado de Minas publicou diversas reportagens sobre os negócios de Cachoeira no estado. Graças a elas, as vídeo-loterias foram suspensas.
Neste domingo, uma reportagem do jornal Estado de Minas revela que os contratos feitos na gestão de Azeredo causaram prejuízos de mais de R$ 286 milhões ao governo mineiro.
Do Brasil247

quinta-feira, 12 de abril de 2012

PT quer Ley de Medios, já !
Obra da Veja e do Robert(o)

    Publicado em 12/04/2012
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Nesta quinta-feira, a Comissão Executiva Nacional do PT aprovou uma Resolução Política que diz:

(…)

A outra questão, sempre destacada em nossas campanhas e nas de forças do campo democrático-popular, é a da democratização dos meios de comunicação. O marco regulatório da radiodifusão tarda a chegar ao Congresso Nacional, em descompasso com as exigências reiteradas dos movimentos populares e das centrais sindicais.

Agora mesmo, ficou evidente a associação de um setor da mídia com a organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes, a comprovar a urgência de uma regulação que, preservada a liberdade de imprensa e a livre expressão de pensamento, amplie o direito social à informação.

4

Por fim, mas não menos importante, cabe ao PT impedir que se consume uma operação abafa em torno do envolvimento do senador Demóstenes Torres (DEM- Goiás) com a organização criminosa comandada pelo notório Carlos, alcunhado de Carlinhos Cachoeira. As vinculações do senador com contrabando, jogo ilegal, escutas ilegais, arapongagem, interceptação de e-mails, favorecimento em nomeações, informação antecipada de operações policiais para proteger apaniguados, enfim um conjunto de crimes que as investigações da Polícia Federal desbaratou devem ser apurados no Congresso e, garantido o direito de defesa, exemplarmente punidos política e criminalmente.

São imensas as pressões para que ele, uma vez desfiliado do DEM, renuncie ao mandato. Espera-se com isso impedir que se puxem os fios da meada de um esquema corrupto do qual o senador parece ser uma peça entre muitas outras igualmente importantes. As gravações divulgadas até o momento envolvem o próprio governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), bem como apontam estreitas ligações entre o meliante Cachoeira e veículos de comunicação.

Em sintonia com nossas Bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado, o PT conclama a militância e os movimentos sociais a defender a instalação da CPMI destinada a investigar práticas criminosas desvendadas pelas Operações “Vegas” e “Monte Carlo”, da Polícia Federal.

(…)

Privataria: Cerra e o PiG fazem o pacto da morte

    Publicado em 11/12/2011
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A Folha (*), o Globo e o Estadão não publicam neste domingo mísera linha sobre a “Privataria Tucana”, que pode levar o Fernando Henrique, o Dantas (de novo) e o Cerra à cadeia.

Sem falar no elenco secundário: Ricardo Sergio de Oliveira, o “Mr. Big”; Carlos Jereissati (e seu sócio Sergio Andrade, da Andrade Gutierrez), que briberizou o Ricardo Sergio para ficar com a Telemar e fazer a BrOi; a filha e o genro do Cerra; a irmã do Dantas; o Preciado; o Rioli.

Basta o Zé (veja aqui o carinho e afeição que  os amigos do banqueiro condenado dedicam ao Ministro da Justiça) Cardozo e o brindeiro Gurgel botarem sebo nas canelas: leia por onde eles devem começar.

Em algum recanto de Palermo ou num bairro na periferia de Nápoles, o Serra, o Otavinho e os filhos do Roberto Marinho (eles não tem nome próprio) possivelmente se encontraram na sexta-feira à noite.

É apenas uma conjectura, amigo navegante.

Este ansioso blogueiro não estava lá para ver.

Nesse hipotético encontro, cortaram os punhos com um punhal de aço especial da CSN (devidamente briberizada) e se acertaram em sangue.

Morremos juntos e em silêncio.

Note-se que o Robert(o) Civita não precisaria estar, fisicamente, nessa celebração litúrgica.

Como nos bons tempos pré-internet, os tucanos de São Paulo controlavam o Brasil com três telefonemas: ao “seu” Frias, o Rui  Mesquita e o Dr Roberto.

Como sempre, o Robert(o) Civita, do new money, vinha no bolo, por extensão.

Não era preciso perder tempo com ele.

Nem é.

Só que agora, é um pouco diferente.

Agora tem internet.

E um tal de Emediato, editor do Amaury, que enfrentou o Diabo, mas botou o livro nas livrarias.

(Quando elas ousam exibi-lo.)

Como previu o Marco Aurélio Garcia, ao se referir àquilo que o Ciro chamou de “calhordice”, o Serra terá um “fim melancólico”.

O Cerra e o PiG, juntos.

Na Satiagraha, o Macabu disse que o cara da ABIN não podia ficar no Google para ajudar o Protógenes a achar endereços.

No Castelo de Areia, disseram que a denuncia anônima que serve para denunciar pedófilo e o Nem não serve para prender rico.

(Um dia, a dra. Calmon faz uma visitinha ao STJ. Se o Presidente Peluso não fechar, antes, o CNJ.)

E, agora, com  o livro do Amaury ?

Não tem por onde pegar.

Os documentos estão lá.

A lavação de grana na privataria tá toda lá.

Só com o pacto do silêncio no PiG (**).

E na morte.

Em tempo: o ansioso blogueiro ligou para o Mino Carta e observou que o PiG (**) não dedica mísera linha à Carta Capital ou ao livro do Amaury. “Há muito tempo não compro um único exemplar da mídia nativa”, disse ele, com enfado. E avisou que concluiu o romance que trata do “Brasil”: “sou ácido, de cabo a rabo”, disse ele. O livro do Mino sobre o “Brasil” não merecerá mísera linha no PiG.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Vamos comparar - 2

No Conversa Afiada
Veja também: Vamos Comparar

Carlos Alberto Leréia. Você ainda vai ouvir falar dele

Leréia: não parece com a indignação do Demóstenes?
Carlos Alberto Leréia é membro do Diretório Nacional do PSDB
Na companhia do que há de melhor no PSDB: Perillo, Never, Eduardo Azeredo, Cássio Cunha Lima, Sérgio Guerra, Álvaro Dias, Márcio Fortes (êpa ! êpa !), Yeda Crusius, Barjas Negri (êpa ! êpa !), Aloysio 300 mil, Eduardo Graeff (o dos Brucutus), Padim Pade Cerra, Arthur Virgílio Cardoso (que ia dar uma surra no Lula e levou uma surra de mulher na eleição para o Senado), Eduardo Jorge (que gostava muito de telefonar para o Juiz Lalau), e Marcelo Itagiba, de gloriosas passagens na Lunus e na CPI dos Amigos do Dantas.
Gente finíssima!
Leréia, amigo navegante, é do PSDB de Goiás.
O amigo navegante ainda vai ouvir falar muito dele.
Por que?
- Porque ele é a ponte entre o Cachoeira e o PSDB, disse o passarinho que pousou na janela lá de casa.
- Ponte grande, pontilhão, ou uma pinguelinha ?, perguntou o ansioso blogueiro.
- Grande!, respondeu.
- Quer dizer que se ele abrir o bico…
- Vai voar mais pena de tucano!
E lá se foi o passarinho de volta para Brasília que, como se sabe, em Goiás está.
Paulo Henrique Amorim
No Conversa Afiada

12/04/2012

Minha Casa vai construir 2,4 milhões de moradias. E o Leréia ?

Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!

Saiu no Blog do Planalto


Dilma anuncia nova meta e Minha Casa, Minha Vida vai construir 2,4 milhões de moradias
A meta do programa Minha Casa, Minha Vida 2 será ampliada para 2,4 milhões de unidades habitacionais construídas até 2014. O anúncio foi feito hoje (12) pela presidenta Dilma Rousseff. Segundo ela, o governo está trabalhando na distribuição dos percentuais de moradias por faixa de renda e por município.


“Esse é um programa que tem que dar prioridade àqueles que mais necessitam. Essa é a ótica deste governo. Falta casa, e além disso, tem miséria, é ali que tem que estar o Minha Casa, Minha Vida. Porque o Minha Casa, Minha Vida é isso: um instrumento cada vez maior que vai permitir que nós transformemos o Brasil”, disse a presidenta.


Ela anunciou hoje os 2.582 municípios com até 50 mil habitantes selecionados para o programa. Nestas cidades, o governo federal vai investir R$ 2,8 bilhões na construção de 107 mil moradias destinadas às famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil. A meta, segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, é construir 220 mil moradias para essa faixa de renda nos pequenos municípios.


“Nesta modalidade, o governo vai dar R$ 25 mil de subsídio diretamente para as famílias”, explicou a ministra.
Ela afirmou ainda que o governo federal já construiu 815 mil moradias para a população, o que representa 54% das unidades habitacionais contratadas pelo Minha Casa, Minha Vida.


“O ano passado foi o ano que nós mais contratamos em financiamento. Cada ano tem superado o anterior.”




Sintonia Fina
-com Conversa Afiada