sábado, 3 de maio de 2014

A mensagem do discurso de Dilma: 'Querem guerra? Vocês a terão!' - por Marcos Doniseti!


Dilma precisa, mais do que nunca, mostrar para a população trabalhadora quais são as principais diferenças entre os projetos de Estado e de Sociedade do PT e da oposição reacionária e golpista.
O mercado financeiro e o empresariado lucraram como nunca desde que Lula passou a governar o Brasil, graças à retomada do crescimento econômico e à melhoria na distribuição de renda que tivemos desde então, o que permitiu que 50 milhões de pessoas ascendessem social e economicamente. 

Com isso, uma multidão de 40 milhões de brasileiros subiu para a Classe C e outros 10 milhões ascenderam para as classes AB. Isso equivale às populações de Argentina, Uruguai e Paraguai somadas. 

Todos lucraram neste período de governo 'lulista-dilmista-petista': industriais, agronegócio, bancos, classe média. Afinal, quem compra carros novos, viaja para o exterior e adquire imóveis novos, mesmo?. Beneficiários do Bolsa Família é que não são. 

Os mais pobres e miseráveis tiveram uma melhora mais intensa e significativa, é claro, mas isso tem que ser feito, mesmo, do contrário jamais deixaremos de ser um dos países mais desiguais do mundo. 

E como estes segmentos privilegiados da sociedade brasileira retribuíram a tudo isso? 

Financiando e apoiando uma Grande Mídia reacionária, mentirosa, golpista e manipuladora, que mente e engana a população o tempo inteiro, exigindo que o governo atenda apenas aos seus interesses, apoiando Black Blocs neofascistas e assemelhados, bem como sabotando os programas sociais e desenvolvimentistas dos governos Lula e Dilma (exemplo: Mais Médicos). 

E os segmentos mais retrógrados das elites tupiniquins ainda apelaram para mal disfarçadas tentativas de Golpes de Estado, via julgamento fajuto da AP 470. Como disse, corretamente, o ex-Presidente Lula, este foi uma clara tentativa de destruir o PT, Lula e Dilma, o que terminou em fracasso, felizmente.


Para segmentos reacionários das elites tupiniquins, a redução da pobreza é sinônimo de 'Comunismo'.

Tudo isso foi feito via um noticiário que estimulou o ódio da população contra o governo e o país, colunistas domesticados da Grande Mídia (Mervais, Elianes, etc) que possuem fortes conexões com o PSDB e as elites tradicionais mais retrógradas do país, consultores econômicos ligados aos seus interesses (com a já consagrada e famosa 'escola de pensamento econômico' conhecida como Urubologia) e partidos políticos elitistas e reacionários que fogem de povo como o diabo foge da cruz (leia-se PSDB-DEM-PPS) e para os quais o programa Mais Médicos é apenas um método inovador de introdução de espiões comunistas cubanos no país, que vem para cá disfarçados de médicos (acredite, o panfleto reacionário e neofascista conhecido como 'Veja' disse isso...). 

E mais recentemente os segmentos mais retrógrados e golpistas dessas Elites chegaram ao ponto até de apoiar, de forma descarada, um bando de mascarados neofascistas que se intitulou de 'Black Blocs'. 

Estes se utilizaram de uma tática de confrontação por meio da qual membros e simpatizantes de partidos políticos de oposição (PSDB, PSOL, PSTU em especial) ao governo Dilma, aos quais se uniram um bando de jovens deliquentes e frustrados devidamente remunerados, e que passaram a depredar tudo o que é utilizado diariamente pela população (estações de metrô, pontos de ônibus, agências bancárias, lojas, etc), a fim de jogar a mesma contra o governo Dilma, visando derrubar a popularidade e as intenções de voto desta. 


Um dos principais líderes do DEM, Ronaldo Caiado tentou de tudo para inviabilizar o programa Mais Médicos. 

Logo, foi o empresariado e o capital financeiro quem 'queimou as pontes' com os governos Lula-Dilma, tentando, de todas as maneiras, levar ao fracasso todos os planos de governo dos mesmos. 

Recentemente, eles chegaram ao ponto (leia-se Ronaldo Caiado, o DEM e os elitistas Conselhos Regionais de Medicina), até mesmo, de sabotar o programa Mais Médicos, que levou milhares destes profissionais a trabalhar em regiões do país nas quais eles nunca estiveram presentes ou que o fizeram de forma muito rara e esparsa ao longo da história do país. Milhões de brasileiros jamais haviam visto um médico na vida até então. 


Afinal, que Medidas Impopulares serão essas? Explica isso, Senador Aécio Neves...

Assim, as facções mais reacionárias da Elites tupiniquins radicalizaram de tal maneira a luta política contra o governo federal que obrigou este a fazer o mesmo, agora, nesta campanha eleitoral. 

Isso fez com que o governo o PT, Lula e Dilma acordassem de vez e percebessem que não há como escapar da luta política, social e ideológica que se desenvolve no Brasil neste momento da nossa história. 

E como parte deste processo de intensifcação e de radicalização das lutas políticas, sociais e ideológicas que está em pleno andamento no Brasil, torna-se fundamental explicar à população as nítidas e claras diferenças existentes entre o projeto político-social do PT e o do PSDB e da oposição reacionária. 


O Minha Casa Minha Vida é o maior programa de construção de moradias para a população de baixa renda da história do Brasil. O sucesso foi tão grande que até o governo de Hugo Chávez adotou um programa semelhante, e que foi implantado com a assessoria do governo brasileiro. 

O projeto petista é marcado pela distribuição de renda, inclusão social, estabilidade econômica, crescimento econômico, diálogo com os movimentos sociais (com muitos representantes dos mesmos participando dos governos Lula e Dilma), política de estímulo ao investimento produtivo (tanto estatal, como do setor privado), pelo fortalecimento do Estado (tanto na área econômica, como na social, vide o Regime de Partilha do pré-sal e os programas de inclusão social, como o Bolsa Família, o ProUni e o Minha Casa Minha Vida) e da Soberania Nacional.

Enquanto isso, o projeto dos Tucanos e das Elites Neoliberais e Reacionárias (Grande Mídia, PSDB, DEM, PPS e, mais recentemente, o PSB, que se aliou ao grupo para poder dar sustentação à candidatura presidencial de Eduardo Campos), é caracterizado pela exclusão social, concentração de renda, arrocho salarial, desemprego elevado e permanente (a fim de reduzir os salários dos trabalhadores), concentração de renda gigantesca, privatização e enfraquecimento do Estado e, é claro, submissão total aos interesses dos EUA.


Com a adoção do Regime de Partilha, aprovado pelo Congresso Nacional em 2010, o Estado brasileiro ficará com 75% da renda líquida do pré-sal, além de ter o poder de vetar todas as medidas relacionadas ao setor (com a criação da PetroSal). Foi isso que afastou as grandes petroleiras ianques do leilão do Campo de Libra e irritou a Grande Mídia neoliberal nacional e estrangeira. FHC já defendeu publicamente o fim do Regime de Partilha e o retorno ao regime de Concessão que existia em seu governo. 

Felizmente, Lula, Dilma e o PT acordaram a tempo de reagir e de mostrar que se as Direitas mais reacionárias desejam voltar a governar o país, então elas terão que enfrentar e vencer uma batalha muito dura, pois eles não fugirão da luta. 

Aliás, o desejo de travar tal batalha já era um sentimento muito forte entre os militantes petistas, tanto entre aqueles que militam cotidianamente no partido, como entre os que o fazem no mundo virtual, principalmente nas redes sociais (Facebook e Twitter, em especial, além de inúmeros blogs progressistas). 

O discurso da Presidenta Dilma do Dia do Trabalhador representou justamente isso, como se ela estivesse dizendo: 'Querem guerra? Então, vocês a terão!'.

Agora, não vale mais reclamar, elites corruptas, mentirosas, reacionárias, golpistas, entreguistas e apodrecidas. Vocês é que pediram por isso.

A luta política e social, sem dúvida alguma, é inerente a toda e qualquer sociedade que seja marcada pelas desigualdades, como é o caso do Capitalismo, onde atingem níveis estratosféricos, a não ser que sejam reduzidas significativemente pela ação política organizada dos trabalhadores, dos movimentos sociais populares (operário, estudantil, camponês, intelectuais, feministas, entre outros), bem como pela ação do Estado.


Se o salário mínimo está muito alto, é porque em um eventual governo de Aécio Neves o mesmo não será mais reajustado. Pense nisso...

Mas os segmentos elitistas, reacionários e eternamente golpistas da sociedade brasileira promoveram o início, já há alguns anos, de um desnecessário processo de radicalização política, social e ideológica que, no fundo, é uma reação às políticas de inclusão social implantadas pelo governo Lula, que começaram a reduzir as gigantescas desigualdades existentes, desde o período Colonial, na sociedade brasileira. 

Agora, essas elites apodrecidas e retrógradas que aguentem com as consequências desse processo de radicalização política, social e ideológica ao qual deram início.

Ao vencedor, as batatas. 

Links:

Luís Nassif - A nova Dilma:

http://www.blogdadilma.com/dilma/1086-a-nova-dilma-que-emerge-do-1-de-maio

Rodrigo Vianna: A resposta de Dilma ao massacre midiático:

http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/e-dilma-falou-resposta-ao-massacre-midiatico.html


No Brasil dos governos Lula e Dilma, a economia cresceu e a desigualdade diminuiu. 

Antonio Lassance - Dilma retoma ofensiva:

http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/-Dilma-voltou-a-ofensiva-no-discurso-para-o-1%B0-de-Maio/4/30834

Dilma e o 'Tripé Social' - por Marcos Doniseti:

http://guerrilheirodoentardecer.blogspot.com.br/2014/05/dilma-e-o-tripe-social-por-marcos.html

O discurso de Dilma e os grandes empresários:

http://www.blogdokennedy.com.br/sbt-brasil-010514/?doing_wp_cron=1399032009.4809761047363281250000

'Veja': Médicos cubanos são espiões comunistas:

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/revista-veja-sobre-medicos-cubanos-no-brasil-espioes-comunistas.html
Porque o aumento real do salário mínimo é tão importante? - por Marcos Doniseti!

Cotado em dólares, o salário mínimo brasileiro teve um reajuste acumulado de 482% nos governos Lula e Dilma.


O poder de compra do salário mínimo cresceu consideravelmente a partir do governo Lula, devido à política de aumento real anual adotada pelo mesmo e á qual teve continuidade no governo Dilma. 

Recentemente o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central do governo FHC (e que em Março de 1999 elevou a taxa Selic para 45% ao ano) declarou, em entrevista para o 'Estadão' que 'os salários já aumentaram muito' e criticou a política de aumento real anual para o salário mínimo que foi implantada pelo governo Lula e à qual o governo Dilma deu continuidade. 

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, também criticou a política de aumento real para o salário mínimo, dizendo que a mesma 'reduziria os lucros das empresas'. 

No site da CartaCapital, o economista João Sicsú escreveu um ótimo texto mostrando a evolução do poder de compra do salário mínimo desde a sua criação, pelo governo Vargas, em 1940. 

O texto de João Sicsú é irrepreensível quando mostra a evolução do poder de compra do salário mínino, que foi fortemente arrochado na época da Ditadura Militar e no período da Crise Hiperinflacionária, que foi um outro legado da Ditadura e que durou de, aproximadamente, 1981 a 1994. 


Esse é o pensamento do futuro ministro da Fazenda de Aécio Neves, caso este venha a ser eleito Presidente da República. 

O aumento do poder de compra do salário mínimo durante os governos Lula e Dilma contribuiu significativamente para ampliar o mercado consumidor do país, pois os reajustes do mesmo beneficiam cerca de 46 milhões de pessoas, cujos rendimentos estão atrelados ao valor do mesmo. 

Desta maneira, a sua elevação em termos reais, acima da inflação, colabora para movimentar a economia, pois quem recebe o salário mínimo acaba gastando tudo o que ganha dentro do país, elevando o consumo interno (e não leva os filhos para a Disney, por exemplo, como faz a classe média mais abastada e tradicional), o que acaba gerando centenas de milhares de novos empregos na indústria, comércio, serviços, agricultura. 

O aumento real acumulado do salário mínimo foi de de 72,35% entre 2003-2013 (governos Lula e Dilma). Neste período ele teve um reajuste nominal de 262%, passando de R$ 200 (em 2002) para R$ 724 (em 2014), contra uma inflação acumulada de cerca de 85% (IPCA).

E um outro fato importante é que o aumento real do salário mínimo também cria um novo piso para as negociações salariais das categorias de trabalhadores melhor organizados. Afinal, nenhuma categoria de trabalhadores pode ser obrigada a aceitar um acordo salarial cujo piso seja inferior ao valor estabelecido para o salário mínimo. 

Portanto, a elevação do poder de compra do salário mínimo acaba beneficiando também aos trabalhadores que ganham mais do que o mesmo. 

Além disso, a sua elevação em termos reais contribuiu decisivamente para a melhoria da distribuição de renda do país, que ainda é uma das piores do mundo, mas não por culpa dos governos Lula e Dilma, e sim da Ditadura Militar (que, entre 1964-1985, reduziu o poder de compra do salário mínimo em cerca de 50%) e do período hiperinflacionário que tivemos e que durou de 1981 a 1994 (logo, essa hiperinflação foi outra herança maldita da Ditadura Militar). 

Em ambos os períodos, que soma 30 anos (1964-1994), tivemos uma queda significativa do poder de compra do salário mínimo, pois em ambos os momentos históricos os reajustes concedidos ao mesmo não acompanharam a inflação acumulada.


De acordo com o Índice de Gini, quanto mais próximo de Zero, menor é a desigualdade na distribuição da renda do trabalho. E o mesmo diminuiu de 0,55 para 0,50 no Brasil entre 2001-2011, com a maior parte dessa melhoria ocorrendo depois de 2003, quando tivemos a adoção de uma política de aumento real para o salário mínimo.

Com a política de aumentos reais anuais para o salário mínimo, adotada pelos governos Lula e Dilma, já tivemos uma melhora considerável na distribuição de renda, principalmente a partir de 2004, quando a participação da renda do trabalho na renda nacional voltou a crescer. 

E durante os governos Lula e Dilma o valor do salário mínimo brasileiro, em dólares, passou de US$ 56, em 2002 (dólar de 31/12/2002), para US$ 326 (dólar de 02/05/2014). 

Assim, cotada pela moeda dos EUA, o salário mínimo subiu 482% entre 2003-2014.

E foi essa melhoria na distribuição de renda que permitiu a ascensão social e econômica de 50 milhões de pessoas (40 milhões subiram para a Classe C e outros 10 milhões ascenderam para as classes AB).

Portanto, a manutenção da política de aumento real anual para o salário mínimo é fundamental para que possamos continuar a reduzir as desigualdades sociais, melhorar a distribuição de renda e, assim, poder construir uma sociedade mais justa e melhor para todos, onde toda a população possa viver com dignidade.


A ampliação do acesso ao ensino técnico público e gratuito também contribui para melhorar os salários dos trabalhadores, pois estes passam a ser muito mais qualificados e preparados para ingressar no mundo do trabalho.

Links:

Entrevista de Armínio Fraga:

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,gasto-publico-deveria-ser-limitado-por-uma-lei-diz-arminio-fraga,181922,0.htm

Salário Mínimo de 2014 garante o maior poder de compra em 3 décadas:

http://www.redebrasilatual.com.br/economia/2013/12/salario-minimo-de-2014-garante-maior-poder-de-compra-em-tres-decadas-328.html

Salário Mínimo na Ditadura Militar e hoje - por João Sicsú:

http://www.cartacapital.com.br/economia/salario-minimo-na-ditadura-e-hoje-643.html



Lula e os números da economia brasileira!

Lula e os números da economia brasileira! - por PHA, do Conversa Afiada



Conversa Afiada reproduz os números que o Nunca Dantes usou no comicio do PT .

O Arrocho Neves e o Dudu 3% foram soterrados …

O BRASIL DE 2014


➢ É a 7ª economia mundial 

➢ É o 2º maior país exportador de alimentos 

➢ É o 1º produtor e exportador de soja

➢ É o 1º produtor e exportador de café

➢ É o 1º produtor e exportador de açúcar

➢ É o 1º produtor e exportador de suco de laranja

➢ É o 1º produtor e exportador de carne bovina

➢ É o 1º produtor e exportador de frango

➢ É o 3º maior produtor de frutas

➢ É o 1º fabricante de jatos regionais

➢ É o 3º fabricante de aviões comerciais

➢ É o 4º mercado de veículos

➢ É o 7º produtor mundial de veículos

➢ Tem a 4ª maior indústria naval

➢ É o 2º maior produtor de minério de ferro

➢ É o 9º maior produtor de aço

➢ É o 4º maior produtor de cimento

➢ É o 4º maior produtor de celulose

➢ É o 1º em celulose de eucalipto

➢ É o 9º maior produtor de papel

➢ É o 7º maior fabricante de produtos químicos

➢ É o 8º maior produtor de alumínio primário

➢ É o 4º maior produtor de bauxita

➢ É o 3º maior produtor de alumina

➢ É o 5º maior produtor de têxteis

➢ É o 4º maior produtor de confecções

➢ É o 3º maior produtor de calçados

➢ É o 2º maior gerador de energia hidrelétrica

➢ É o 1º produtor de etanol e o 3º de biodiesel

➢ É o 7º maior gerador de energia elétrica e 9º maior consumidor 

➢ É o 3º maior mercado de computadores pessoais

➢ É o 5º em telefones celulares e o 5º em telefones fixos.

➢ É o 4º país em usuários de internet e o 3º em número de servidores

➢ É o 4º país em extensão de rodovias

➢ É a 4ª maior força de trabalho (104 milhões)

➢ É o 7º maior mercado de consumo do mundo

➢ É o 5º em reservas internacionais (US$ 377 bilhões)


ENTRE OS PAÍSES DO G20 O BRASIL DE 2014


➢ Teve o 9º maior crescimento do PIB em 2013 (2,3%0)

➢ É o 1º na proporção entre reservas e dívida de curto prazo (10 vezes)

➢ É o 2º na proporção entre reservas e importações (18 meses) 

➢ Teve o melhor resultado primário médio entre 2008 e 2013 (2,54%)

➢ É a 6ª menor dívida pública bruta em relação ao PIB (57,2%)

➢ Tem o 4º maior investimento Educação (5,8% do PIB)

➢ Tem o 9º maior investimento em Saúde (8,9% do PIB)


Link:

http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/05/03/os-numeros-com-que-lula-foi-pra-cima/#.U2UBeF30FFc.twitter

Guerrilheiro do Entardecer: Lula e os números da economia brasileira!

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Guerrilheiro do Entardecer: As falácias neoliberais sobre o trabalho - por Emi...

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segunda-feira, 24 de março de 2014

Vai ter Copa: CUT vai às ruas defender o evento | Conversa Afiada

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Golpe é tirar a Petrobras do campo que decide o Brasil | Conversa Afiada

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O TERROR DO NORDESTE: Uma opinião sensata a de Jânio de Freitas

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sábado, 8 de março de 2014

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quarta-feira, 5 de março de 2014

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Causa-me espécie! : Jornalismo econômico. PIB cresce 2,3% em 2013. A m...: O inexorável peso dos fatos Por Luciano Martins Costa - Observatório da Imprensa - 28/02/2014 É manchete nos principais jornais de sext...

TODO PODER EMANA DO POVO - PLEBISCITO POPULAR POR UM NOVO SISTEMA POLITICO

terça-feira, 4 de março de 2014

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CUTUCANDO DE LEVE: Porque Aécio Neves e Eduardo Campos são apupados

CUTUCANDO DE LEVE: Porque Aécio Neves e Eduardo Campos são apupados: Não tenho por hábito assistir aos jornalões televisivos, tarefa para incautos, mas imagino que tenham ignorado as manifestações hostis a ...

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FHC diz que "Antes tinha 20%, 30% (de aumento da inflação) ao mês. Agora...

sábado, 1 de março de 2014

“Operação Banqueiro”: 5 semanas como best-seller | Conversa Afiada

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Por Cristiano Bodart

Quando Raul Seixas trouxe a música “Metamorfose ambulante”, em 1973, provocou em seus ouvintes uma reflexão bastante pertinente: o caráter metamórfico da percepção da realidade e, consequentemente, da identidade.

Raul, conhecido por sua oposição ao modo de vida da sociedade ocidental, questionou, por meio dessa música, a ideia de que precisamos ter um pensamento petrificado em relação a realidade social e, consequentemente, termos uma identidade fixa, imutável. Embora todos tenhamos identidades em mutações, a referida música nos provoca uma reflexão bastante interessante.


Um estudioso do tema “identidade”, Stuart Hall, nos indica que a identidade não é algo estático, tratando-se de “uma celebração móvel”, portanto “formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam”. Para esse estudioso, nós, em meio ao mundo moderno marcado por múltiplas influências, tendemos a assumir identidades variadas de acordo com o momento. Nossas identidades são construídas a partir da influência de nossas experiências sociais cotidianas. Como nossas experiências se dão em um fluxo contínuo, nossa identidade será uma “metamorfose ambulante”.

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman bem apresentou em seu livro “Modernidade Líquida”, que vivenciamos um período de grande fluidez, marcado por rápidas mutações. Se a identidade é formada pelos contatos sociais que temos e este têm sido cada dia mais superficiais e transitórios, consequentemente estaremos sujeitos a sermos influenciados em nossa forma de pensar e agir, metamorfoseando nossa identidade.

A posição de Raul Seixas de optar por ter uma identidade metamórfica ambulante parece não ser uma opção no presente século, se é que era na década de 1970. Não há opção, somos uma metamorfose ambulante!

A identidade é o conjunto de tudo que eu vivencio como sendo eu em contraponto àquilo que percebo ou anuncio como não-eu. A identidade é marcada pela diferenciação em relação aos outros indivíduos. Porém, estando inseridos em um contexto social, acabamos influenciados por ele, o que nos torna, em certa medida, iguais. Estamos atrelados a um “universo social”, o que nos permite termos uma identidade social, étnica, religiosa, etc.

É importante mencionar que como não fazemos parte apenas de um grupo social e que podemos adquirir características desses diversos grupos, os quais estamos integrados, e essas características se manifestarão, ou não, em determinados contextos. Mais uma vez identificamos que somos uma metamorfose ambulante e que não temos uma “velha opinião formada sobre tudo”. Por ora, aponto essa reflexão em torno do tema identidade e, de antemão, peço que não estranhe se eu, amanhã, querer dizer “o oposto do que eu disse antes”… isso por que “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante”.


*Texto originalmente publicado no site Vale Publicar.

03:26
 


Por Cristiano Bodart

Três coisas bem associadas: carnaval, máscara e fantasia. Na atual configuração sociocultural as três coisas me parece ainda mais inseparáveis. Mais que casadinho e queijo com goiabada.




A palavra máscara, tem duas origens. Vem do Latim “mascus” que significa fantasma; e do árabe “maskharah” que significa palhaço ou homem disfarçado. Já a palavra carnaval possivelmente vem do latim clássico “Carnen Leváre”, substantivo que significa "abstenção de carne". Seria uma alusão ao fato de que no carnaval seria os últimos dias para comer carne antes da quaresma, ou talvez significando a “despedida do corpo”, sendo os dias separados para satisfazer as necessidades carnais antes do período religioso. Fantasia tem sua origem do verbo Grego “Phaínein”, que significa “fazer aparecer”. É por meio da fantasia que faz-se notado. 

A máscara está associada a representação de um personagem criado para entretenimento. É justamente nesta festa que as máscaras são muito usadas. Um dos mais renomados antropólogos brasileiros, Roberto DaMatta, afirmou que é no carnaval que surge a possibilidade de grupos e classes sociais distintas se encontrarem, constituindo-se uma festa para todos; “(..) um cenário e uma atmosfera social onde tudo pode ser trocado de lugar (...)”. É nesse período que um gari pode usar máscaras. Representar aquilo que ele de fato gostaria de ser, são sabendo que é um mascarado, ou, em árabe, um palhaço que faz uns poucos rirem; rirem de sua ilusão. Época de mascarar seu fracasso, na maioria das vezes imposto sobre ele por nosso país do carnaval. É também nesse período, como em muitas outras oportunidades, que o poder público marcara a realidade sob as máscaras tradicionais do pão e circo.

No carnaval todos podem usar suas fantasias. O mais excluído e fraco indivíduo pode se fantasiar de rei, de empresário, de jogador de futebol bem sucedido e o que mais desejar em seus sonhos adquiridos em noites de insônia. Dizia DaMatta, que “[...] por tudo isso, o carnaval é a possibilidade utópica de mudar de lugar, de trocar de posição na estrutura social”. É de fato o momento da fantasia. De tirá-la do armário e do baú do pensamento e trazer para a rua, como se tudo fosse possível. Fantasias e mais fantasias... pena que só fantasias. Fantasias confeccionada pela ideologia do carnaval; a festa da carne que se consome antes do dia santo chegar... antes do indivíduo partir para os braços do seu Criador. Até lá, a carne vai sendo consumida nas brasas do descaso público, no que chamam de inferno presente... amanhã, quem sabe não é dia santo?

Em meio ao entretenimento carnavalesco, os foliões vão usando suas máscaras e fantasias, dando formato a maior festa brasileira de representação da realidade fantasiosa... Ali, carnaval, máscara e fantasia são mais inseparáveis que casadinho e queijo com goiabada.


• Texto originalmente escrito para o Jornal Hora Aghá. 10 de Fev. de 2013.

09:25
 
Por Felipe Onisto*


Discutir o sistema econômico vigente é uma das tarefas de inúmeros teóricos. Colocar em jogo os conceitos que permeiam essa lógica resulta em divergentes argumentações, sendo colocadas em jogo nesse ensaio inteligível e curto. 

Segundo Hegel, filósofo moderno, o capitalismo deve ser pensado por uma instância maior, visto que o homem é egoísta, resultando um colapso sistemático. Dito de outra maneira, a ganância humana elevaria a condição econômica a superioridade, fomentando assim a desigualdade social e o caos político. Sinteticamente os postulados hegelianos convergem para uma regulação econômica e social frente às decisões do Estado, colocando em jogo uma ordenação coletiva. Na dinâmica do filósofo, o Estado denominado Razão Absoluta é a garantia da felicidade humana, as diretrizes que conduzem a participação enaltecem o espírito comum, sendo a instância política sine qua non



A conhecida Lei de Say caminha oposta a essa orientação. Segundo o discurso: a oferta cria a demanda, estabelecendo um ponto de equilíbrio no emprego, renda e juros. Esta lei coloca o objeto como fundamento da manutenção econômica, visto que sua geração fomenta o emprego e a compra pressupõe montar outro e assim sucessivamente. O consumo sustenta a linearidade absoluta, sendo as relações de mercado primordiais na conservação do paradigma. Para Jean-Baptiste Say o gasto do salário geraria emprego, porém sua retração resultaria no desemprego, medida esta natural, tendendo ao equilíbrio com a volta do consumo estimulado pelos empresários com novos investimentos e a queda dos juros. 

As leituras de Marx apontam outras diretrizes para dinâmica econômica. Refutar a Lei de Say é simples, ela converge em cíclicas crises, tornando-a insustentável. Além disso, sua teoria aponta o capitalismo como uma lógica de divergência entre classes sociais, é a dicotomia, burgueses e proletários. Resumindo a teoria os burgueses são os donos dos meios de produção e utilizam esta ferramenta para extrair ganhos financeiros dos trabalhadores. Segundo Marx, isso é resultado da mais-valia, expropriação indevida do excedente produzido. Esta exploração é assegurada por outras práticas como a sustentabilidade do exército de reservas, complexo sistema de ideologia e alienação, frente a outros mitos do sistema. Porém este pensador se desafiou na solução da problemática dos trabalhadores, sistematizando o socialismo científico, teoria e prática que ficarão para um próximo artigo. 

John Maynard Keynes, economista contemporâneo, sistematiza uma célebre crítica aos teóricos clássicos. Como forma de abalar a Lei de Say, aponta o equilíbrio do mercado livre como insustentável em tempos de declínio econômico, visto que a queda de juros e preços seria lenta frente à demasia dos desinvestimentos. 

Na Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda o economista coloca como primordial o consumo para sustentabilidade do capitalismo. Segundo o pensador o homem pende naturalmente para as compras e é esta propensão que garante o emprego e sistematicidade. O ponto de equilíbrio econômico se dá no que considera pleno emprego, status permitido pelo investimento, gerando renda e gastos cíclicos. Caso ele seja rompido estará instaurada a crise, crítica à lei de Say, visto que seu funcionamento garante o triângulo com consumo e emprego, não podendo cessar. 

Quanto a Marx, Keynes relata antipatia, pensa que sua teoria é obsoleta e um erro científico, coloca como inadmissível frente aos pressupostos modernos. 

Certamente essas teorias não se limitam a simplicidade apresentada, porém o reduzido número espaço  não permitiu aprofundamento, ficando assim o desafio de entender os clássicos conforme seus estudos. A provocação deve ser estendida a compreensão do capitalismo, afinal, uma cor apontou sua extinção, outra seu equilíbrio perante as liberdades de mercado, contrária foi à necessidade de intervenção estatal, diferente a reformulação do sistema, distinta a criação de uma terceira via e nesse debate caminhamos para qual lugar? O desafio econômico hodierno é esse. O resultado pode permitir o próximo prêmio Nobel de economia. 



*Sociólogo, professor de graduação do Curso de Ciências Sociais da Universidade do Contestado – UnC – Campus Canoinhas.