quarta-feira, 6 de junho de 2012

Cesar Maia tem direitos políticos cassados por 5 anos

Arquidiocese do RJ e ex-funcionários da Rio-Urbe também são condenados.
Ação investigou improbidade administrativa em construção de igreja.

Bernardo Tabak Do G1 RJ

O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, teve os direitos políticos cassados por cinco anos e foi condenado a pagar multa de R$ 149.432,40 em uma ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) por improbidade administrativa. A decisão é do juiz Ricardo Coimbra da Silva Starling Barcellos, da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A ação alega que houve irregularidades no contrato e na execução de obras e serviços da construção da Igreja de São Jorge, em Santa Cruz, na Zona Oeste. O contrato tinha o valor exatamente de R$ 149.432,40.

O ex-prefeito informou que vai recorrer da decisão, apesar de ainda não saber qual o seu teor. “Sequer sei do que se trata. Mas, como é na primeira instância, o recurso esclarecerá tudo. Aliás, como tem sido”, afirmou Cesar Maia.

Além de Cesar Maia, três funcionários à época da Rio-Urbe, órgão público responsável pelo contrato, firmado em setembro de 2004, também foram condenados a pagar multa de R$ 149.432,40, cada um deles, e tiveram os direitos políticos cassados por cinco anos. São eles: Jorge Roberto Fortes, diretor-presidente, Gerônimo de Oliveira Lopes, diretor de Administração e Finanças, e Lourenço Cunha Lana, assessor jurídico.


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Resistir: o mercado não fará isso por nós

O governo Dilma acelera o passo na direção que em Lula enveredou a partir da crise de 2008: colocar o mercado, a banca e os recursos públicos a serviço do país para protege-lo do duplo naufrágio europeu-norte americano. 

O vagalhão provocado pela submersão de 34% do PIB mundial ruma de encontro às economias da Ásia e América Latina em duas ondas sobrepostas: a retração em cadeia do comércio internacional, onde a singular coordenação do FMI recomenda que todos os países exportem mais e importem menos, o que fará todo sentido quando a Terra estreitar laços econômicos com Saturno; e a fuga de capitais para qualidade e segurança. 

Títulos alemães e americanos mesmo pagando juros negativos tem a preferência da manada. De toda a manada, razão pela qual pagam cada vez menos. Papéis do Tesouro dos EUA com prazo de 10 anos, por exemplo, valem 1,4% ao ano para uma inflação da ordem de 2%. 

Trata-se de uma corrida contra o tempo; deles e nossa. Os capitais aceitam receber menos do que aplicam porque precificam uma deflação de ativos superior a essa perda. A liquidez que tem em mãos -- direitos teóricos sobre a riqueza,como ações de bancos europeus, por exemplo--, não vale o que está impresso na face. 

A bolha que começou a explodir em 2008 no mercado imobiliário norte-americano tem uma verruga correspondente dentro de cada um desses papéis: a montanha somada de todos eles alcança 10 vezes o PIB mundial; as espirais derivadas desse Everest equivalem a 460 vezes a riqueza global tangível. Então é preciso correr. A dança das cadeiras deixará trilhões sem assento quando a música parar. A batuta da Espanha e da Grécia ensaia o gran finale

Dilma tem pouco tempo, mas dispõe paradoxalmente de mais espaço que teve Lula para agir. O tempo é dado pelo vagalhão econômico internacional que avança aos saltos e pode disparar se a banca afundar na Espanha ou a Grécia romper com a ortodoxia dia 17; já o espaço é uma variável política. Dilma tem um espaço de legitimidade para agir inversamente proporcional à credibilidade do discurso neoliberal. 

Colunistas órfãos reclamam da ausência de oposição no país e torcem para que Veja acerte ao menos uma parceria contra o PT --seja com Cachoeira, Serra ou Gilmar Mendes. Iludem-se ao achar que as coisas mudariam radicalmente assim.O buraco é mais fundo. A lezeira da oposição deve-se a trinca estrutural em seu alicerce ideológico.

Foi isso que propiciou a margem de manobra para Dilma romper a lógica rentista na esfera dos juros e alterar o lacre inviolável que a poupança oferecia à banca. E nada aconteceu; ou melhor, os depósios em poupança aumentaram na semana seguinte.

Em março de 1999, no governo FHC, a taxa básica de juro do país, a Selic, era de 45% (21,6% em termos reais); hoje é de 8,5% (uns 3% reais). Se ficar em 8%, em média, até 2014, o Estado brasileiro terá economizado R$ 56 bilhões --uns três anos de Bolsa Família. Dilma está tratorando a banca privada para obriga-la a reduções correspondentes no spread e nas tarifas que subiram 17% no primeiro trimestre e renderam mais de R$ 17 bilhões em 2011.O emparedamento conta com a força do setor financeiro estatal que saiu na frente no corte das taxas e na expansão do crédito: em abril a oferta de crédito na esfera pública foi 25% superior a abril de 2011; nas instituições privadas a variação foi de 13%.

O estímulo do crédito não é desprezível, mas insuficiente. As vendas do varejo vitaminadas também pelas desonerações de IPI crescem há tres meses seguidos; em maio registraram o maior salto mensal desde agosto de 2007 (4,1%). Nem por isso, o país está protegido da retração mundial. A contaminação do efeito manada aqui se dá pelo decisivo canal do investimento. 

O país cresceu apenas 0,2% no primeiro trimestre e uma das razões --além das perdas na agricultura por razões climáticas--, foi o baixo desempenho da formação bruta de capital fixo ( mede o acréscimo de galpões e máquinas no sistema produtivo). A participação dessa alavanca de crescimento ficou em 18,7% do PIB no primero trimestre; foi de 19,5% no mesmo período em 2011. 

A natureza pró-cíclica do capital privado, uma espécie de 'maria vai com as outras' que acentua e acelera o ciclo de queda assim como turbina de forma irresponsável a fase de alta --bolhas financeiras são a expressão máxima dessa ciclotimia-- explica em grande parte essa retração e deixa uma advertência no ar. 

A retomada vital do investimento -- única variável capaz de engendrar um cinturão de resistência efetivo à crise mundial-- não virá espontaneamente dos mercados. Eles não farão isso pelo Brasil, como não fizeram pelos EUA nos anos 30 e não fazem hoje pela Europa, em que pese a insistência de Ângela Merkel na receita da 'contração expansiva', baseada em arrocho nos direitos e salários 'para abrir espaço à iniciativa privada'. O Estado terá que assumir um papel hegemônico na retomada do investimento brasileiro se o governo quiser de fato proteger o país do vagalhão em curso.

Turbinar o investimento público implica, entre outras medidas corajosas, reduzir o superávit destinado ao pagamento de juros ao rentismo ocioso;mas, também, simplificar os trâmites para a licitação transparente de obras públicas e mesmo assumir a coordenação direta das empreiteiras.

O dispositivo midiático conservador perdeu a prerrogativa de impor interditos, mas não perdeu a pose. Os mesmos editorialistas que festejavam o desmonte promovido pela agenda do Estado mínimo na era tucana reclamam agora dos atrasos nas obras do PAC decorrente, em grande parte, de um cerco asfixiante de burocracia e preconceito que ajudaram a implantar. O Estado brasileiro, da forma como se encontra manietado, está programado para não fazer. Dilma que afrontou e venceu dogmas tão poderosos como o dos juros tem credenciais e espaço para romper mais esse torniquete.Só não tem muito tempo para decidir.

Postado por Saul Leblon


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Amaury volta com a lista

Redação Conversa Afiada

RedaçãoConversa Afiada

Amaury volta com a lista
de Furnas. Tucanos, tremei !

    Publicado em 06/06/2012
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Alô, é a filha do ... ... ... ? Alô ? (Crédito da foto: Ansioso blogueiro)


O ansioso blogueiro encontrou o Amaury Ribeiro Junior, na redação da TV Record, no exato momento em que, ao telefone, ele tentava falar com a filha do …  … … , notável empresária do setor de lavanderia (a seco).

Inútil.

Só dava caixa postal.

Amaury procurava confirmar se o pai dela, notável tucano, estava na lista de Furnas.

Por que, Amaury, você vai mexer nessa caixa de marimbondo ?

Como se sabe, Amaury prepara o Privataria – II , com os documentos que não couberam no Privataria – I , além de outras preciosidades tucanas.

É que, no caminho da Privataria, Amaury entrou na caverna de Furnas.

E se prepara para soltar a bomba.

Vai voar pena de tucano para todo lado: Minas, São Paulo e Rio.

A Lista de Furnas, como se sabe, contém todos aqueles que receberam dinheiro (ilegal) de Furnas para a campanha de 2002.

2002, quando Aécio foi candidato a governador e o Padim Pade Cerra (derrotado) a Presidente.

A lista seria de autoria de Dimas Toledo.

Um laudo da Polícia Federal considerou que:
1)a assinatura de Dimas Toledo na lista é verdadeira;
2)a lista não foi “montada”, “editada”.

Esse laudo é uma – UMA e não a ÚNICA – prova da veracidade da lista.

O laudo foi incorporado à denúncia da Procuradora do Ministério Público Federal, que apresentou denuncia ao Juiz da Segunda Vara Federal do Rio, já que Furnas tem sede no Rio.

A Promotora denunciou peculato, corrupção passiva, e lavagem de dinheiro.

Um deputado estadual de Minas testemunhou que recebeu exatamente o valor que consta ao lado de seu nome na lista.

Disse que pediu o dinheiro para um hospital no Sul de Minas, recebeu o que pediu e mostrou o recibo da doação.

Roberto Jefferson, que só serve para denunciar o mensalão, mas não serve quando diz que não havia mensalão, também confirmou que recebeu de Furnas exatamente o que corresponde ao nome dele na lista.

E os tucanos se estrebucharam.

E resolveram melar as provas (alô, alô, Daniel Dantas !).

Arrumaram uns laudos da lista que mais pareciam a bolinha de papel do Cerra.

E se desmoralizaram quando arrumaram um “perito” americano que se revelou uma fraude.

E tentaram cassar o mandato de Rogério Corrêa, líder do PT na Assembléia de Minas, do grupo “Minas sem Censura”, um dos poucos que não tem medo da irmã do Aécio Neves.

O PSDB pediu a cassação do mandato dele, porque denunciou a lista.

O pedido foi arquivado.

Agora, Corrêa quer ter acesso à denuncia da Procuradora.

E desvendar dois mistérios profundos.

O Juiz da 2a. Vara Federal do Rio se considerou incompetente para julgar, já que Furnas é uma empresa de “economia mista” e mandou o abacaxi para a Justiça estadual do Rio.

Por que seria ?, pergunta-se o Corrêa.

E mais intrigante, ainda.

A Procuradora do Ministério Público Federal, que substituiu a Procuradora que fez a denuncia inicial, não contestou o Juiz.

Será que o brindeiro Gurgel poderia explicar essa aparente omissão ?

Com isso, o abacaxi foi enviado à Justiça do Rio, sem que o MP protestasse.

Como o PSDB tentou envolver Corrêa no escândalo – com o inevitável apoio da revista Veja, o detrito sólido de maré baixa – ele se considera no direito de furar o bloqueio do “segredo de Justiça” para ter acesso, também, à inesperada decisão do Juiz federal do Rio que não quis julgar o caso.

Rogerio Corrêa ganhou na Justiça o direito de resposta contra o jornal O Estado de Minas, que o atacou.

Por enquanto, o jornal, um dos pilares do aecismo cinzento de Minas, prefere pagar a multa diária a publicar a resposta do deputado.

Por que será, amigo navegante ?

E onde entra o Amaury ?

Bem, aí é que palpita o coração tucano, de pais e filhas.

Amaury está na bica para se tornar blogueiro sujo, daqueles que o Cerra não deixa de ler (de madrugada).

A Procuradora Federal assegurou que a lista é UMA das peças da denuncia.

Quais são as outras provas ?

O que provam ?

Quem inculpam ?

Tchan, tchan, tchan, tchan !

E mesmo que o Juiz estadual do Rio devolva ao Juiz federal – e isso tome outros cinco anos – o Amaury está aí, ao telefone.

Esse Amaury …

Paulo Henrique Amorim

Senadores discutem o projeto aprovado: Justiça poderá apreender bens registrados em nomes de "laranjas". Eu acredito!

Senadores discutem o projeto aprovado: Justiça poderá apreender bens registrados em nomes de "laranjas". Eu acredito!

OPERAÇÃO MONTE CARLO »
Cerco à lavagem de dinheiro Senado aprova projeto que endurece a legislação contra ocultação de valores utilizados em atividades criminosas. O texto segue agora para a sanção presidencial

KARLA CORREIA



Senadores discutem o projeto aprovado: Justiça poderá apreender bens registrados em nomes de
Senadores discutem o projeto aprovado: Justiça poderá apreender bens registrados em nomes de "laranjas"


Em meio às investigações da CPI sobre a rede criminosa criada em torno do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o Senado aprovou ontem projeto que endurece a legislação de combate ao crime de lavagem de dinheiro, que reúne as práticas usadas por quadrilhas para dar aparência legal ao dinheiro obtido em atividades ilícitas.
De acordo com o texto, qualquer movimentação financeira voltada para a ocultação de valores passa a ser considerada como lavagem de dinheiro. A legislação vigente considera como prática criminosa a ocultação de recursos obtidos de um rol específico de oito atividades criminosas: tráfico de drogas, contrabando de armas, terrorismo e sequestro, além de crimes praticados por quadrilhas e cometidos contra a administração pública nacional ou estrangeira, e contra o sistema financeiro.

"O jogo do bicho fica de fora por ser considerado uma contravenção. O projeto vai facilitar o trabalho das autoridades que atuam no combate à lavagem de dinheiro ao ampliar o rol de condutas que podem ser alcançadas pela lei”, explica o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira. “Coibir a lavagem de dinheiro e detectar sua ocorrência é uma das formas mais eficientes de combater o crime organizado. A lavagem é uma parte fundamental na sobrevivência de uma organização, é como se viabiliza a aquisição de imóveis e veículos para a prática criminosa."

O projeto ainda aumentou o número de entidades obrigadas a informar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) movimentações financeiras com valores superiores a R$ 100 mil em espécie. A nova legislação inclui transações imobiliárias, gestores de fundos, assessores de artistas, intermediários na negociação de contratos com atletas, negociações de artigos de luxo e pessoas físicas que façam intermediação na compra de moedas — os chamados doleiros — entre as atividades e profissionais obrigados a se reportar ao Coaf. O conselho ainda precisará regulamentar as normas para as comunicações, de acordo com Marivaldo Pereira.

"Laranjas"
A Justiça poderá apreender bens registrados em nomes de “laranjas”, como são conhecidas as pessoas usadas por criminosos para assumir a propriedade de recursos e a titularidade de empresas utilizadas em esquemas ilícitos. A alienação desses recursos poderá ser feita com liminar expedida pelo juiz.

A legislação atual alcança apenas aqueles bens que estiverem em nome do acusado no processo judicial e apenas no fim do julgamento, o que pode fazer com que os bens percam valor durante a tramitação do processo. Também foi elevado o valor do teto das multas aplicadas a quem descumprir a lei, dos atuais R$ 200 mil para R$ 20 milhões. A pena aplicada a quem pratica o crime, contudo, foi mantida entre três e 10 anos de prisão. O texto segue agora para sanção presidencial.


"O projeto vai facilitar o trabalho das autoridades que atuam no combate à lavagem de dinheiro ao ampliar o rol de condutas que podem ser alcançadas pela lei"
Marivaldo Pereira, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça


Como fica
Confira os principais pontos da nova legislação

Qualquer atividade envolvendo ocultação de valores passa a ser considerada como crime de lavagem de dinheiro. Antes, apenas o dinheiro oriundo de atividades criminosas, como tráfico de drogas, era enquadrado na lei;

Cresce o rol de entidades obrigadas a informar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a ocorrência de movimentações financeiras suspeitas, com valores superiores a R$ 100 mil em espécie. Gestores de fundos, intermediários em transações imobiliárias, assessores de artistas ou atletas passam a estar sob o alcance da nova legislação;

O réu em processos sobre lavagem de dinheiro poderá ser julgado à revelia;

O teto da multa prevista para punir o descumprimento da lei sobe de R$ 200 mil para R$ 20 milhões.

Por ordem de Dilma, Caixa amplia prazo para pagamento de imóveis e reduz as taxas de empréstimos.

Por ordem de Dilma, Caixa amplia prazo para pagamento de imóveis e reduz as taxas de empréstimos.


Casa própria em 35 anos a juro menor
Por ordem de Dilma, Caixa amplia prazo para pagamento de imóveis e reduz as taxas de empréstimos. Meta é estimular a atividade

» VÂNIA CRISTINO




A presidente Dilma Rousseff cumpriu a promessa e deu ontem mais um passo na tentativa de evitar um crescimento medíocre da economia — entre 2% e 2,5% — em seu segundo ano de governo. Além de forçar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a cortar em até 3,5 pontos percentuais o custo dos empréstimos a empresas, determinou a Caixa Econômica Federal dar mais facilidades para a compra da casa própria. O prazo máximo para pagamento dos financiamentos habitacionais passou de 30 para 35 anos e as taxas de juros recuaram de 9% para 8,85% ao ano, mais a variação da Taxa Referencial (TR), no caso dos imóveis arrematados por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) — até R$ 500 mil. Se o mutuário for cliente ou receber salário em conta-corrente da instituição, os encargos cairão a 7,8% anuais.

Também para os imóveis mais caros, acima de R$ 500 mil, financiados fora do SFH, os interessados terão benefícios, ainda que menores. As taxas passarão de 10% para 9,99% ao ano além da TR. Caso haja um bom relacionamento com a Caixa, a taxa ao cliente poderá chegar a 8,9% anuais. O objetivo é favorecer, sobretudo, a classe média, que já não demonstra tanto entusiasmo em comprar a tão sonhada casa própria. Não sem razão: os preços dos empreendimentos dispararam e boa parte das famílias está endividada. O governo acredita que, com prazo maior para quitação dos financiamentos e juros menores, o valor das prestações cairá, adequando-se ao orçamento de muitos trabalhadores. As novas regras entrarão em vigor no dia 11 deste mês.

Os empréstimos concedidos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ficaram de fora do prazo estendido. Para que a Caixa , assim como qualquer outro banco, possa ampliar o tempo para pagamento dos imóveis com recursos do fundo, é preciso autorização do Conselho Curador. O vice-presidente de Governo e Habitação da banco público, José Urbano Duarte, disse que a instituição já encaminhou o pedido, que pode ser aprovado nas próximas semanas. O FGTS é a principal fonte para as obras do programa Minha Casa, Minha Vida.

As novas taxas de juros da Caixa estão no mesmo nível das anunciadas pelo Banco do Brasil e que começaram a valer na última segunda feira. No empréstimo para a casa própria no BB, os juros dos financiamentos dentro do SFH foram reduzidos para 8,9% ao ano mais a TR para todos os clientes, podendo chegar a 7,9% anuais além da TR pela pontualidade no pagamento e o relacionamento com o banco. Para os imóveis de valor mais alto, ou seja, fora do SFH, a taxa de juros é de 9% ao ano mais a TR.

Faça as contas
Segundo Urbano a ampliação do prazo para 35 anos, conjugada com a queda da taxa de juros, fará com os futuros mutuários consigam comprar uma habitação melhor e, portanto, mais cara, ou o imóvel pretendido, pagando menos por mês. Ele disse não ver nenhum perigo na ampliação do tempo para pagamento, pois, desde 2008, o calote na área imobiliária gira em torno de 1,7% das operações. “A inadimplência é baixa porque utilizamos na Caixa o Sistema de Amortização Crescente (SAC). A cada período, a prestação fica mais baixa”, argumentou.

Dentro das novas condições — que não são para todo mundo, pois o prazo do financiamento a ser concedido varia também em função do seguro habitacional, que fica mais caro com a idade avançada do mutuário —, o vice-presidente da Caixa deu um exemplo. Um adquirente com renda familiar de R$ 10 mil conseguia pegar, nas condições anteriores, R$ 267 mil de crédito. Com as novas taxas e prazo de 420 meses, essa mesma pessoa poderá pegar R$ 280 mil. Se o mutuário for um cliente preferencial da instituição, ou seja, tiver conta-salário no banco, o valor disponível chegará a R$ 303 mil. No exemplo de um financiamento de R$ 267 mil, a prestação baixa de R$ 3 mil para R$ 2.604 — menos 13%.

Caminhos inversos

Na Caixa Econômica Federal, ao contrário do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) como um todo, os financiamentos não param de crescer. Desde janeiro, o banco emprestou R$ 36,6 bilhões, 46% a mais do que no mesmo período do ano passado ( R$ 25 bilhões). Como a velocidade dos contratos cresce no segundo semestre, a Caixa acredita que o volume de recursos liberados pode chegar a R$ 100 bilhões, contra R$ 80,1 bilhões de 2011. Já os números da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que se restringem aos financiamentos com recursos da caderneta de poupança, mostram desaceleração. Em abril, foram liberados R$ 5,7 bilhões para a compra e a construção de imóveis, 7% a menos em relação ao mesmo mês do ano passado.

terça-feira, 5 de junho de 2012

CRUZEIRO DO SUL - Banco da família de Indio da Costa sofre intervenção por rombo e suposta fraude

O Banco Central decretou nesta segunda-feira intervenção no Banco Cruzeiro do Sul. 


Segundo notícias dos jornais desta segunda-feira, o banco teria um rombo acima de R$ 1 bilhão em suas contas, e haveria fraude nos balanços, através do registro de créditos fictícios. 


O banco pertence à família Indio da Costa. 


Os controladores são tio e primo do ex-candidato a vice de José Serra em 2010. Como o banco ajudou a indicar Indio da Costa como vice



Indio da Costa, vice de Serra em 2010, é sobrinho do banqueiro. 


Na pré-campanha eleitoral de 2010, o banco deu uma mãozinha à Serra, e acabou ajudando na indicação do então deputado do DEM, Indio da Costa, como vice. 


A cantora pop Madona estava no Brasil, no Rio de Janeiro, em fevereiro de 2010. 


O banqueiro Luís Octávio Indio da Costa, primo do vice de Serra, e dono banco Cruzeiro do Sul, atraiu Madonna à São Paulo, para um almoço em sua mansão. 


O prato principal do cardápio, que atraiu Madonna a São Paulo, foi uma generosa doação, feita pelo banqueiro, de US$ 1 milhão para a ONG dela, Success For Kids. 


Após o almoço (e após a doação de US$ 1 milhão), Madonna foi encaminhada ao Palácio dos Bandeirantes para um bate-papo com o então governador e José Serra, amplamente divulgado na mídia. 


Nada muda para os clientes 


Para os clientes, nada mudou, o Banco continua funcionando, só que sob administração do interventor, que é o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), para sanar as irregularidades, e cobrir o rombo. 


Após essa etapa, pode haver a venda integral ou parcial do Cruzeiro do Sul. Em paralelo, será instaurado inquérito para averiguar as causas dos problemas no banco. 


Caso se detecte indícios de crime financeiro, o BC fará denúncia ao Ministério Público Federal, à Polícia Federal e abrirá também processo administrativo punitivo. 


Os bens dos controladores e dos ex-administradores do Cruzeiro do Sul foram tornados indisponíveis, segundo o BC. 


(Com informações da Reuters) 


Postado por Lótus 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Lamentavelmente, Lula não morreu


Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!

O Sintonia Fina reproduz texto do Conversa Afiada





Amiga navegante baiana liga, aflita: “querem matar o Lula !”

Como assim ?

Ela explica.

O editorial do Estadão, no domingo, considerou o programa do Ratinho “um espetáculo de endeusamento”.

O Estadão fica horrorizado porque o Lula comeu rabada na casa do Ratinho.

Rabada ?

Onde já se viu ?

Se fosse “canard à l’orange”…

Pior: o Estadão ficou uma fera, porque o Nunca Dantes foi logo ao “programa de um dos animadores preferidos das classes pobres”.

Onde já se viu !

Os editorialistas do Estadão preferem a BBC ou o “Roda Presa”, antigo “Roda Morta”, antigo “Roda Viva”.

(Sim, porque “Roda Viva” se tornou um símbolo da resistência ao regime militar e o programa, hoje, passa a mão na cabeça dos torturadores. Qualquer dia desses chamam o Coronel Ustra para entrevistar.)

O Estadão, como se sabe, é aquele jornal da província de São Paulo, dos tempos do PRP, que chamou a Dilma e o presidente do Supremo de mentirosos.

No Globo, domingo, alertou a amiga navegante, o “Merval Global e o Melhor do Carnaval”, diria o Boni, considera que Lula está “emocionalmente desestabilizado”.

Que Lula se coloca no centro do universo e tem a “alma autoritária”.

Lula assumiu uma postura “despótica, quase ditatorial”, porque anunciou “tucano nunca mais” !

Merval volta à tecla do “mensalão”, que está por provar-se, agora que parece desvanecer-se o sonho de o Peluso condenar o Dirceu.

Não vai dar tempo.

E mesmo se desse, este ansioso blogueiro queria ver o Ministro Peluso condenar o Dirceu sem provas.

Inexplicavelmente, o Merval não trata da Privataria.

Considera o “mensalão” (que está por provar-se) um conjunto maior que os Pecados Capitais, juntos.

Este ansioso blogueiro prefere a Privataria.

Nesta segunda-feira, a amiga navegante, chegou ao PiG (*) chic: o Valor.

É o PiG (*) travestido de “jornalismo de economia” que, como disse o Delfim (e depois desmentiu) no Brasil não é um nem outro.

O editorial do Valor desta segunda-feira diz que houve um “bate boca” entre Lula e Gilmar.

Até onde a vista alcança, não houve “bate” nenhum.

A única “boca” que bateu – contra si mesma – foi a do Gilmar Dantas (**).


O Valor defende a tese de que Lula “debochou” da legislação eleitoral, porque foi ao programa do Ratinho.

E que a “movimentação de Lula enfraquece a Dilma”.

Ah, que inveja !

Que pena que o Farol de Alexandria, aquele que fugiu de Ley de Medios, não “enfraqueça” o Cerra igualmente.

O PiG (*) comprou a versão do Gilmar Dantas (**).

E ignorou que a única testemunha, o Nelson Johnbim, desmentiu categoricamente o Gilmar Dantas.

De repente, o Nelson Johnbim perdeu a credibilidade no PiG (*).

(Este ansioso blogueiro aguarda ansiosamente a entrevista que a Eliane Catanhêde fará com o Nelson Johnbim, ela que, sempre, fez tantas entrevistas com o então Ministro da Defesa.)

O PiG matou o Johnbim.

Agora, diz a amiga navegante, o PiG (*) lamenta que o Lula não tenha morrido.

Lamenta que o Lula não perdeu a voz.

E lamenta profundamente que o Lula tenha nascido.

Porque, enquanto for vivo e tiver voz, nenhum tucano subirá a rampa.


Paulo Henrique Amorim






Sintonia Fina

Tudo combinado...


Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!




Fiquei pasmo ao saber que quem envenenou Gilmar Mendes (com a intriga de que Lula espalhava a viagem à Europa do ministro do STF com Demóstenes) tenham sido duas jornalistas, uma da TV Globo de Brasília e a outra também da Globo, mas do canal Globo News. Entristece saber que colegas com carreiras de tantos anos de bons serviços prestados à profissão são capazes de se prestarem a este tipo de papel.

Trata-se de uma guerra suja, em que a vítima primeira é a verdade. Infelizmente, não posso revelar os nomes, ainda, mas posso dar pistas. Uma delas se associou ao agora candidato à prefeitura de Salvador pelo DEM, quanto este era deputado federal e vazava documentos sigilosos da CPI do mensalão. Tratava sua "fonte" carinhosamente de grampinho, história que já contei aqui.

A outra teve uma sólida carreira no jornal impresso das "Organizações", sempre na área de economia. Já deu muito plantão na porta de Ministério, sob sol e chuva. Agora tem um cargo importante, com ar condicionado, café trazido em bule de prata, condição que a aproxima dos poderosos de turno. Esta jornalista terá um papel muito importante nas próximas eleições presidenciais. Seguir seus passos será fundamental para entender o jogo da "firma".

Nunca estive tão convencido de que estar do outro lado neste jogo me faz realizado. Permite mapear todos os passos daqueles que usam o jornalismo para promoção pessoal, tráfico de influência, tramas sinistras e objetivos impublicáveis. Farei o que estiver ao meu alcance para desmascarar essa gente inescrupulosa, desonesta e maquiavélica. Podem contar comigo!

DoLaDoDeLa


Sintonia Fina

RBS…on the run ou como ganhar dinheiro do povo!


Novo post em Ficha Corrida

RBS…on the run

by Gilmar Crestani
Este blog mais uma vez "fura" a grande imprensa. Demos em primeira mão a notíca da doação de R$ 800 mil do governo para a RBS Participações/SA realizar o show  do Paul McCartney. Agora, mostrando agilidade e profissionalismo, o Cangablog noticia "de prima" para os seus leitores a instauração de Inquérito Civil por parte do Ministério Público para investigar possíveis irregularidades na Inexigibilidade de Licitação sobre a graciosa oferenda. Nem o DC deu a notícia.
EXTRATO DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO CIVIL N. 06.2012.00002823-4
COMARCA: Capital
PROMOTORIA DE JUSTIÇA: 26ª
INQUÉRITO CIVIL N. 06.2012.00002823-4
N. da Portaria de Instauração: 0010/2012/26PJ/CAP
Data da Instauração: 2/5/2012
Partes: Representante – Centro de Apoio Operacional da Moralidade Administrativa; e Representada – Santa Catarina Turismo S.A.
Objeto: possíveis irregularidades na Inexigibilidade de Licitação n. 020/2012, da Santa Catarina Turismo S/A – SANTUR, para aquisição de espaço para participação no evento denominado Show Musical de "Paul Macartney – Turnê On the Run" da empresa RBS Participações S/A.
Promotor de Justiça: Aor Steffens Miranda
Diz o blogueiro Jorge Loeffler – o Canga não brinca em serviço e mais uma vez fura aos grandes, exceto a tal RBS, pois isso por ela obviamente não seria divulgado. Mas algo em razão dessa matéria me intriga. Aqui a Prefeitura de Xangri-Lá igualmente sem licitar deu para essa gente em números redondos 200 mil reais durante o veraneio (parece que foi para o narrador Paulo Brito mostrar suas qualidades como jogador de futebol) e a Prefeitura de Capão da Canoa deu à mesma RBS em números redondos 500 mil reais ao final do veraneio para a já conhecida FEIRA DE OVELHAS, aquela que eles denominam de Garota Verão e o MP ao se se sabe simplesmente nem mesmo tomou conhecimento desses desperdícios de dinheiro por parte dessas duas Prefeituras. A explicação que encontro ao pensar um pouco é a de que realmente vivo numa país chamado REPÚBLICA DE PIRATINI (terra dos bombachudos), cujo território abrange área que outrora constituiu o meu país, o Brasil.

A onda que se volta contra Gilmar Mendes!


Em lugar das manchetes ruidosas, os jornais publicam sobre o assunto, além de uma frase de FHC, dita durante palestra a empresários na China, apenas uma declaração de Lula, feita em entrevista a um programa popular de televisão, segundo a qual “quem inventou a história que prove”. 


Aquilo que era manchete desde a segunda-feira, a partir de uma declaração de Gilmar Mendes à revista Veja, se desvanece no ar. 


Por Luciano Martins Costa, no Observatorio da imprensa 


Os jornais teriam se convencido, de uma hora para outra, de que o ministro da Suprema Corte mentiu, exagerou, equivocou-se? 


Essa possibilidade transparece no editorial publicado nesta sexta-feira pela Folha de S. Paulo, no qual há uma clara condenação da atitude de Gilmar Mendes. Criticando genericamente alguns episódios que provocaram crises no Supremo Tribunal Federal ao longo da última década, o jornal paulista afirma que a reunião cujo teor suscitou a controvérsia da semana foi uma impropriedade cometida pelos três protagonistas: o ex-presidente Lula da Silva, o ministro do STF Gilmar Mendes e o ex-ministro Nelson Jobim, anfitrião do encontro. 


Mas as palavras mais pesadas caem do lado de Gilmar Mendes: o jornal pondera que ele não deveria ter buscado essa exposição, “em face da conjuntura politicamente aquecida pela vizinhança da CPI do caso Cachoeira, centrada na figura de um senador com quem o ministro Gilmar mantinha relacionamento próximo o bastante para aceitar caronas de avião”. 


O que a Folha está declarando, implicitamente, é que o ministro do Supremo Tribunal Federal tem explicações a dar sobre suas relações diretas ou indiretas com o bicheiro e que o entrevero que provocou ao acusar o ex-presidente Lula não o exime dessa responsabilidade. 


O jogo virou 


Não se pode adivinhar o que a Folha tem em seus arquivos que possa comprometer um ministro do Supremo Tribunal Federal e se sua direção vai ou não autorizar a publicação. 


Mas, a julgar pelo tom do editorial, pode-se afirmar que essa decisão saiu das mãos do editor de Política do jornal, se é que ele algum dia teve autonomia para tratar desse tipo de assunto. 


Como afirmou este observador durante a semana, trata-se de mais um episódio patético que começa em crise e termina em anedota (ver aqui e aqui). Mas, ao contrário de alguns casos anteriores, a imprensa não pode agora simplesmente virar as costas e fingir que nada aconteceu. 


O ministro Gilmar Mendes colecionou desafetos em número e valor suficientes dentro do próprio Supremo Tribunal Federal para poder escapar da “insinuação escrachada” no editorial da Folha de S. Paulo sobre suas relações com o senador Demóstenes Torres. 


Observe agora o leitor a mudança de rumo na lógica do episódio: 


- se de fato o ex-presidente Lula da Silva tentou negociar um adiamento no julgamento do caso chamado “mensalão” em troca de blindar o ministro do Supremo com relação ao caso Demóstenes-Cachoeira, a própria imprensa tratou de romper o véu e acusar diretamente o ministro Gilmar Mendes – não em declarações de terceiros, mas em editorial! 


– de manter com o senador acusado “relacionamento próximo o suficiente para aceitar caronas de avião”. Se houve, como disse o ministro do STF, uma chantagem para mantê-lo fora do caso Demóstenes-Cachoeira, o episódio acaba por lançá-lo diretamente no fogo. 


Virado o jogo, o que fazer, então, dos dias anteriores, que o leitor revisita quando resolve folhear os jornais para trás? 


Onde foram parar todas aquelas fichas apostadas na versão do ministro, agora que o seu movimento acaba por colocá-lo oficialmente entre os suspeitos de “relacionamento inapropriado” com alguém que é acusado de corrupção, formação de quadrilha e outras delinquências? 


Já não se trata agora da credibilidade da imprensa, mas do respeito que se deve à Suprema Corte de Justiça.

Postado por Marcos Doniseti


do blog Guerrilheiros do Entardecer

Ministro da VEJA desmoraliza o STF


Dez perguntas a Gilmar Mendes. A batata assa 


Do Conversa Afiada - Publicado em 03/06/2012


O Conversa Afiada reproduz as perguntas do Charles Carmo, do blog “O Recôncavo”- http://www.oreconcavo.com.br/ – , enviadas pelo Beto:

Beto 


Perguntas de Charles Carmo de “O Recôncavo” 


1) Ministro Gilmar Mendes, o senhor não fica “perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas” de um ministro do supremo que chama um presidente “às falas”, dizendo-se vítima de um grampo que nunca existiu e de um “estado policial” que ficou a ser provado, ao preço de uma crise institucional? 


2) Ministro Gilmar Mendes, “vamos dizer que o Demóstenes me oferecesse uma carona num avião se ele tivesse. Teria algo de anormal” em alguém questionar o meu grau de proximidade com o senador? E se isso ocorresse com um ministro do Supremo Tribunal Federal e o senador em questão fosse alvo de fartas acusações, haveria algo de anormal nestes questionamentos? O senhor se sente intimidado com esta pergunta? 


3) Ministro Gilmar Mendes, o senhor se diz vítima de “gângsteres”, “chantagistas” e “bandidos” que estão a espalhar notícias falsas para atrapalhar o julgamento do “mensalão”, processo que o senhor julgará. O ministro Gilmar Mendes não estaria pré-julgando os réus do processo? O ministro prevaricou ao não denunciar formalmente os senhores Luiz Inácio da Silva e Nelson Jobim, bem como os “chantagistas” que o senhor acusa? Ou o senhor não o fez porque simplesmente não há a mínima prova do que diz, além da sua palavra? Se não o fez porque não há provas, pode acaso um juiz acusar ou condenar sem provas? 


4) O senhor demorou mais de um mês para denunciar a suposta tentativa de chantagem. Quando o fez foi por meio da revista Veja, após a revelação de que um “Gilmar” teria viajado em voo reservado pelo esquema de Carlinhos Cachoeira, segundo informações colhidas pela Polícia Federal. A indignação do ministro tem 30 dias de prazo para entrar em vigor? O que o senhor tem a dizer sobre a tese de que isso não passaria de uma cortina de fumaça para desviar a atenção sobre sua suposta proximidade com o senador Demóstenes Torres, que, diga-se de passagem, até recentemente empregava um parente seu? 


5) Deve um ministro do STF submeter-se a uma superexposição na imprensa, emitindo, a todo tempo, juízo de valor e opiniões sobre fatos concernentes ao caso que o senhor julgará? O senhor acusa a quem, especificamente, quando diz que há “bandidos” interessados no adiamento do julgamento do “mensalão”? Às partes do processo? Se a resposta for afirmativa, isto não deveria constar no processo e ser comunicado formalmente aos seus pares? Se negativa, eu poderia “inferir” que o senhor estaria influenciando a decisão de seus colegas e pré-julgando, por meio da imprensa, ao levantar questões tão graves sem provar o ocorrido, sugerindo a participação dos réus e testemunhas do processo na trama protelatória? 


6) Os demais ministros do Supremo Tribunal Federal deverão acompanhar qual órgão de imprensa para que tenham conhecimento das suas novas acusações, se elas ocorrerem? 


7) Ministro Gilmar Mendes, ao ministro do STF é vedado qualquer participação política-partidária. Diante de sua conduta no caso do grampo que nunca existiu e, agora, no caso de suas relações com senador Demóstenes Torres e da denúncia contra o ex-presidente Lula, prontamente desmentida, eu poderia “entender, depreender e inferir” que o senhor não está se comportando de acordo com a liturgia que o cargo exige? 


8) “Na coluna do jornalista Bastos Moreno, no jornal O Globo, está dito que Gilmar Mendes, ao sair do escritório de Jobim, foi, enfurecido, a uma reunião com a cúpula dos Democratas”, lembra Wálter Maierovitch. Isso é verdade? Se afirmativa a reposta, o senhor não acha que seus colegas do Supremo Tribunal Federal deveriam ter a primazia, diante dos fatos? Com quem e sobre o que o senhor conversou com o DEM? O DEM sabe destes fatos há um mês, e também se calou? 


9) Ministro Gilmar Mendes, segundo matéria da Folha de São Paulo “o ex-ministro de Defesa, Nelson Jobim, teria recebido, há alguns dias, um telefonema do ex-governador José Serra pedindo que falasse com a revista Veja. Jobim atendeu o pedido e só então soube da reportagem sobre o encontro entre Lula e o ministro Gilmar Mendes”. O senhor também recebeu algum telefonema de José Serra pedindo que o senhor falasse à revista Veja? José Serra sabia então, antes da divulgação da revista, sobre o teor da matéria? Quem contou foi o senhor? A revista Veja? 


10) O termo “liturgia do cargo” tem, na sua opinião, qual sentido? Sem mais perguntas, agradeço a atenção de vossa excelência. 


Por Charles Carmo 


http://www.oreconcavo.com.br/2012/05/31/perguntas-de-um-blogueiro-ao-mod… . 


http://contrapontopig.blogspot.com.br/2012/06/contrapnto-8347-dez-perguntas-gilmar.html 


do Blog Grupo Beatrice

Tarifa de R$ 9,50 para telefone popular passa a valer na segunda-feira, diz ministro

A partir de segunda-feira (4), entra em vigor a nova tarifa do telefone popular, que cairá de R$ 24,14 para R$ 9,50 mais tributos, segundo Paulo Bernardo, Ministro das Comunicações. 


A afirmação foi divulgada nesta quinta-feira (31) em um comunicado do próprio ministério. 


Esse valor pós-pago dá direito a uma franquia mensal de 90 minutos para ligações fixas locais. O programa Aice (Acesso Individual de Classe Especial), ainda de acordo com Bernardo, beneficiará 22 milhões de famílias que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais do governo. 


Os integrantes do cadastro que já tiverem telefone em casa poderão pedir a transferência para o novo plano, que deve ser feita no prazo de sete dias. 


Segundo a Agência Brasil, no primeiro ano serão beneficiadas famílias com renda mensal de até um salário mínimo. 


A partir de junho de 2013, serão atendidas famílias com renda até dois salários mínimos e, a partir de junho de 2014, as de maior renda. 


O plano oferecido pelo Aice é pós-pago, mas o usuário pode comprar créditos pré-pagos da concessionária para fazer ligações de longa distância ou para celulares. Nesse caso, no entanto, as tarifas não terão um valor diferenciado.


Blog Maycon Pereira 


Postado por Zequinha

sábado, 2 de junho de 2012

O Mensalão Já Foi Julgado! Todos Culpados!

Celso Daniel
É isso! Não adianta pedir por um julgamento justo. O Mensalão já foi julgado. E todos são culpados. A Velha Mídia já bateu o martelo e a direita raivosa, incompetente e (tu)canalha avalizou!
No Brasil, a verdade não possui a menor importância! A versão fantasiosa, romântica ou conspiratória é muito mais importante. Exemplo? Caso Celso Daniel. Foi investigado pela Polícias Federal e Estadual de São Paulo; foi investigado pelo Ministério Público e todas estas instituições chegaram à mesma conclusão: Crime Comum! Mas isso não é importante! A versão válida é que o PT mandou matar o Prefeito Celso Daniel por que ele iria delatar as maracutaias (até agora não provadas) dentro da Prefeitura de Santo André. Versão esta mantida pela vendida Velha Mídia e confirmada como verdade absoluta pela Direita Demotucanalha. E o povo acredita...
O Mensalão não vai ser diferente! José Dirceu, Genuíno e Jefferson (que foi cassado por não provar a existência do Mensalão e já desmentiu esta existência) já foram condenados; mesmo que sejam absolvidos!

Aviso


 

Aviso aos golpistas: o PT não aceita canga

    Por Francisco Rocha da Silva*
 
Rezando na cartilha da velha mídia golpista, o presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), afirmou ontem com todas as letras que o PT e o ex-presidente Lula são uma “ameaça à democracia” no Brasil. Referia-se à suposta pressão que nós, petistas, estaríamos fazendo sobre o STF e o procurador-geral da República para “melar” o julgamento do chamado “mensalão”.

Ao que tudo indica, Guerra perdeu de vez o medo do ridículo. Deve estar atordoado.

Quero lembrar rapidamente, apenas para não passar em branco, que não existe, no país, partido mais democrático do que o PT, com sólidas raízes nos movimentos sociais e cujas direções são eleitas diretamente pelos filiados; que o PT é de longe, segundo todas as pesquisas, o partido mais respeitado e mais admirado pela população brasileira; e que os governos Lula e Dilma tem aprovação de 80% do povo justamente por terem promovido avanços sociais e econômicos extremamente democráticos, com distribuição de renda e combate às desigualdades, sempre respeitando as instituições, as divergências e a diversidade, disputando a opinião pública no debate e no voto.

É claro que Sérgio Guerra sabe de tudo isso e deve se lembrar de quando foi citado, justa ou injustamente, como um dos envolvidos na CPI do orçamento, também conhecida como CPI dos Anões. Ele está só fazendo política rasteira, da pior espécie, na tentativa de desviar o foco das graves acusações que pesam contra caciques do seu de outros partidos da oposição e, quem sabe, encontrar um discurso fácil para os candidatos tucanos nas eleições deste ano. Acho que está perdendo tempo. Deveria virar o disco.

Se olhar para trás, o deputado verá que seu partido não ganhou nada com isso nas últimas eleições. E, se olhar com atenção para os que estão ao seu lado, descobrirá facilmente quem são os verdadeiros detratores da democracia no Brasil, aqueles que histórica e continuamente trabalham para manter privilégios, perpetuar maracutaias e derrubar governos legitimamente eleitos. Refiro-me à velha mídia na qual Guerra se sustenta para produzir bobagens com as de ontem.

Entremos no túnel do tempo. Foi essa imprensa golpista – com Carlos Lacerda e companhia – que levou Getúlio Vargas ao suicídio, tentou impedir a posse de Juscelino Kubistchek e se engajou na campanha para derrubar João Goulart, defendendo com entusiasmo a ditadura instalada com o Golpe de 1964.

O tempo passou, o povo foi para as ruas, o regime começou a se abrir, os militares foram voltando para a caserna, mas os golpistas civis, cada vez mais atuante nos grandes meios de comunicação, não perderam o vicio e estão soltos por aí. Tentaram fraudar a eleição de Leonel Brizola para governador do Rio em 1982, manipularam escandalosamente o debate entre Lula e Collor às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais de 1989 e apoiaram sem reversas (como ainda apóiam) a privataria tucana que dilapidou o patrimônio nacional e desmontou o Estado. Desde a primeira eleição de Lula, em 2002, trabalham diariamente para inviabilizar o projeto de mudanças iniciado a partir dali – projeto que, repito, tem apoio de 80% da população.

A democracia defendida por Sérgio Guerra e seus capangas (na política e na imprensa) é um sistema fechado e apoiado por uma pequena elite. Nela não cabem, por exemplo, nem movimentos sociais (que precisam ser atacados e criminalizados) nem direitos trabalhistas (que devem ser eliminados).

Mas a democracia tem avançado, apesar deles. As instituições brasileiras foram fortalecidas com os governos do PT, ganharam corpo, estrutura e, sobretudo, independência. Hoje há mais controle, transparência, fiscalização e investigação. A impunidade não é mais uma característica do sistema político brasileiro.

Os que ainda não perceberam isso esquecem que, somente no governo Lula, a Polícia Federal fez mais de mil operações, com 14 mil presos, sendo 1.700 servidores públicos – além de muita gente graúda como empresários, juízes, policiais e políticos, inclusive do PT. Perguntem ao deputado Sérgio Guerra quantas operações a PF fez no governo FHC. Se ele não souber responder, eu respondo: 28, apenas 28. Várias delas não se sabe o resultado. Perguntem ao procurador geral da época.

Diante desse quadro, a oposição, sem rumo e sem propostas alternativas para o Brasil, alia-se aos golpistas de plantão. Toda vez que se aproxima o período eleitoral, ou quando ambos (oposição e mídia) são pegos com a boca na botija, como agora, eles saem que nem loucos por aí gritanto “mensalão, mensalão”.

Não vai funcionar. No caso específico – o da máfia comandada pelo bicheiro Cachoeira, com tentáculos no meio empresarial, na política, no Judiciário, no governo de Goiás e em grandes veículos de imprensa, como a Revista Veja – não existe tática diversionista capaz de encobrir o que já foi apurado pela PF e que certamente, com todo o empenho da base de apoio aliada, será aprofundado na CPMI que está instalada no Congresso Nacional.

Quanto ao julgamento do chamado “mensalão” no STF, nada tememos. O PT sabe que o “mensalão” não existiu e confia na Justiça brasileira. Certamente, houve irregularidades na manipulação de recursos para campanhas eleitorais. Mas a alegada compra de votos de deputados, para a aprovação de projetos do governo, jamais foi comprovada. Como não foi comprovada a participação, no suposto esquema, de figuras centrais do processo, entre eles o ex-ministro José Dirceu.

É bom lembrar que dizem que houve compra de votos para aprovar a emenda que propunha a reeleição, patrocinada pelo governo FHC.

O PT não tem por que pressionar o STF e a Procuradoria Geral da República (PGR), mas o PT, com a responsabilidade de quem governa o Brasil há 10 anos, tem a obrigação, o dever, de apurar e levar às últimas consequências as graves denúncias e suspeitas que atingem tanto o Procurador-Geral Roberto Gurgel como, agora também, o ex-presidente do STF Gilmar Mendes. Não é o “mensalão” que está em jogo. É a integridade e a credibilidade de duas das maiores instituições brasileiras.

Os que se apressam em gritar “mensalão” querem na verdade colocar uma canga no PT e tentar tirar o principal assunto do momento do foco das atenções. Mas podem tirar o cavalo da chuva. Não vão conseguir. 
 
*Francisco Rocha da Silva, o Rochinha (foto), é dirigente nacional do PT e Editor do Blog Mandacaru  http://mandacaru13.blogspot.com.br/  - fonte desta postagem.

Nelson Jobim: "Não Falo Mais Com Esse Cara!"


Em entrevista ao colunista Jorge Bastos Moreno, do Globo, ex-ministro da Justiça, Nélson Jobim, afirma ter rompido definitivamente a amizade com o ministro do STF, Gilmar Mendes; Moreno é o mesmo que via duplo sentido no desmentido de Jobim em relação à reportagem de Veja
Uma semana atrás, o colunista Jorge Bastos Moreno, do jornal O Globo, foi o primeiro a contestar o desmentido de Nélson Jobim sobre o teor da conversa, em seu apartamento, entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Moreno via certo “duplo sentido” na negativa de Jobim a respeito da suposta chantagem exercida por Lula sobre Gilmar. Ou seja, ele negava, mas não negava.
Neste sábado, o jornal O Globo publica entrevista de Jobim ao próprio Moreno, onde o ex-ministro da Justiça não economiza palavras para deixar clara a sua posição. “Não falo mais com esse cara! Depois do que ele fez, não quero mais conversa!”, disse o ex-ministro da Justiça, sobre Gilmar.
Jobim e Gilmar eram parceiros num projeto comum, de resgate da memória da Constituinte, que proclamou a Constituição brasileira pós-redemocratização, em 1988. Os dois teriam um encontro para tratar do assunto na última segunda-feira, que foi desmarcado diante da polêmica criada pela reportagem de Veja, a quem Jobim só aceitou falar a pedido de José Serra.
Eis, abaixo, o diálogo entre Nélson Jobim e Jorge Bastos Moreno:
- Acabou! Não tem mais sentido esse projeto! – disse Jobim.
- Por quê?
- Não, não, acabou! Não falo mais com esse cara! Depois do que ele fez não tem mais conversa!
- Mas os senhores eram tão amigos!
- E esse assunto acabou! Não falo mais sobre isso!
- Dizem que o senhor teria confirmado tudo a amigos – disse Moreno.
- Não quero saber disso. Esquece. Eles que são brancos que se entendam! – respondeu um quase já estourado Nélson Jobim.
Moreno já desistiu da tese do duplo sentido. Veja ainda insiste. Num texto intitulado “Jobim mata a cobra mas não mostra o pau”, a revista recorreu ao ex-presidente americano Lyndon Johnson: “A coisa mais importante que um homem tem para lhe dizer é o que ele está tentando não dizer.”
Jobim, aparentemente, já disse tudo.

Fonte: Brasil 247

E se Serra perder a eleição?

E se Serra perder a eleição?

Hora de afinar o discurso
A uma semana do início das convenções partidárias, PT define rumos da campanha em Recife e em São Paulo

» KARLA CORREIA



Haddad participa hoje, ao lado de Lula, de um encontro municipal do PT na capital paulista: críticas a Serra (Monique Renne/CB/D.A Press - 24/1/12)
Haddad participa hoje, ao lado de Lula, de um encontro municipal do PT na capital paulista: críticas a Serra

Os partidos políticos afinam o discurso para dar a largada, no próximo dia 10, ao calendário das convenções destinadas a formatar coligações e definir candidaturas a prefeito, vice e vereador nos municípios de todo o país. Em São Paulo, palco da mais visada disputa eleitoral de 2012, o PT deve elevar a temperatura eleitoral hoje com a divulgação de um duro manifesto com críticas ao candidato tucano à prefeitura paulista, José Serra. Do lado oposto da disputa, o PSDB articula uma estratégia de nacionalização do discurso do partido, focado em temas considerados como pontos fracos do governo Dilma Rousseff, como segurança pública e saúde, sempre mal avaliados nas pesquisas de opinião.

Com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do candidato petista a prefeito da maior cidade do país, Fernando Haddad, o 18º Encontro Municipal do PT em São Paulo deve se transformar em um palanque favorável ao ex-ministro da Educação, mas, sobretudo, em uma plataforma de ataques contra Serra. O fato de o tucano ter abandonado a prefeitura paulista em 2006, na metade do mandato, para se candidatar a governador de São Paulo será explorado à exaustão no manifesto, redigido pela equipe responsável pelo programa de governo de Haddad. A intenção, além de fortalecer o discurso antitucano do partido, é catalisar a polarização PT-PSDB da eleição paulista. A concentração da disputa entre as duas legendas interessa aos petistas, que trabalham para precipitar o apoio de partidos aliados na esfera federal, como o PSB.

Recife
O processo de negociação entre o PT de São Paulo e a sigla socialista dá uma medida do grau de nacionalização das eleições municipais. Para firmar aliança com o PT paulista, o PSB espera por uma solução para o imbróglio petista em Recife, onde o PT nacional tenta impor à militância local a candidatura do senador Humberto Costa a prefeito da capital pernambucana. Costa seria a alternativa contra a candidatura do atual prefeito de Recife, João da Costa, que venceu as prévias do PT realizadas no último dia 20 contra Maurício Rands, hoje secretário de governo de Eduardo Campos (PSB).

Derrotado, Rands abriu mão da candidatura, e parte do PT fala em expulsão de João da Costa do partido, caso ele insista em se manter na disputa. “Se expulsarem o prefeito, vão ter que colocar para fora do partido também mais da metade do PT daqui”, dispara o deputado Fernando Ferro (PT-PE). “É despropositada essa tentativa de ligar a questão de Recife à campanha de São Paulo, o prefeito tem uma ótima relação com o PSB”, afirma Ferro. Adversário de João da Costa, o deputado João Paulo Lima (PT-PE) acredita que a expulsão de seu ex-afilhado político não será necessária, uma vez que o estatuto do partido prevê a intervenção da Executiva Nacional, caso não haja entendimento no diretório estadual em torno da candidatura. “Essa decisão deverá ser tomada na próxima terça-feira, na reunião da Executiva”, disse o deputado.

Paulinho promete governo sem greves

O pré-candidato do PDT a prefeito de São Paulo, o deputado federal Paulinho da Força, disse ontem à tarde que, se for eleito, a gestão dele não será marcada por movimentos grevistas. “Num governo de sindicalista não pode ter greve. Teremos uma equipe de negociação para atender às demandas dos trabalhadores”, afirmou Paulinho, também presidente da Força Sindical. O parlamentar reafirmou a candidatura e disse ainda que vai pedir licença do comando da entidade durante a campanha eleitoral. Por enquanto, o PDT ainda não fechou aliança com nenhum partido na capital paulista. Tem conversado com o PSB, mas os socialistas estão mais inclinados a apoiar a candidatura do petista
Fernando Haddad.