segunda-feira, 25 de junho de 2012

A hipocrisia diplomática que une Washington e Tel Aviv

Hipocrisia diplomática do Ocidente: milhares de palestinos já foram mortos e outras milhares de casas foram demolidas pelas forças israelenses, mas Israel, protegido pelos EUA, jamais sofreu sanções da ONU
O Ocidente, ou melhor os EUA e seus fiéis caninos aliados, pressiona Irã por causa de seu projeto
de beneficiamento nuclear.
Teerã afirma que seu uso é para fins de geração de energia.
EUA e Israel duvidam.
O Conselho de Segurança da ONU, cartório dos EUA nas nações unidas, deve endurecer e aprovar novas sanções contra o Irã, tensionando ainda mais o cenário para favorecer o estopim de uma ação militar.

O Ocidente também tem pressionado a Síria, devido aos recentes conflitos, mas esquecido dos ataques cruéis que Israel, há décadas, promove contra a Palestina.
Esquecem das colônias judaicas em território ocupado e a restrição de direitos do povo palestino.
Os EUA se calam sobre este massacre, lento e constante.

O Conselho de Segurança não aprova qualquer medida drástica contra o governo de Tel Aviv.

Washington se coloca em um pedestal de defensores da liberdade e da democracia do planeta, construído por maciça propaganda de Estado, mas ignora fatos que não estejam em rota de colisão com seus interesses, como os golpes de estado no Paraguai e em Honduras.

Na entrevista que se segue a este comentário, Hans Blix, diplomata sueco e ex-diretor da agência atômica das Nações Unidas, afirma: "Ninguém poderia dizer que o Irã tem realizado um ataque armado contra uma ou outra nação. Nem mesmo Israel ou os EUA(...) É como alguém que fuma um charuto reclamar de quem fuma um cigarro [ sobre a hipocrisia das potências nucleares]".


Hans Blix: “Ataque contra o Irã pode desencadear uma guerra”, diz ex-chefe da agência nuclear da ONU


As seis potências mundiais (EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha) retomaram em abril as negociações com o Irã para fiscalizar e controlar o programa nuclear do país. No entanto, após novo encontro nesta semana, as seis nações não conseguiram convencer o país persa a abrir suas portas para os observadores internacionais, aumentando ainda mais a instabilidade na região, em meio a uma guerra de ameaças entre iranianos e israelenses.


Ainda que as negociações e as sanções econômicas sejam as estratégias mais usadas pela comunidade internacional contra Teerã, autoridades de EUA e Israel já citaram diversas vezes que um ataque preventivo contra o Irã continua sendo uma alternativa sobre a mesa.


As ameaças vindas de Washington e Jerusalém seguem o mesmo tom do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que já considerou diversas vezes a possibilidade de varrer o Estado judaico do mapa.


Em meio a essa guerra silenciosa — marcada por atentatos contra diplomatas israelenses, de um lado, e assassinatos de cientistas iranianos, de outro — um ataque contra Teerã provavelmente envolveria grande parte dos países da região.


— Um ataque contra o Irã seria um desastre, ilegal, e poderia desencadear uma guerra no Oriente Médio.


A opinião é do diplomata sueco Hans Blix, que há mais de 30 anos luta contra a proliferação de armas nucleares no mundo. Ex-diretor da agência atômica das Nações Unidas, Blix foi o chefe dos inspetores da ONU no Iraque, em 2002 e 2002, antes da invasão norte-americana ao país.


— Se Israel bombardeasse o Irã, seria terrível. Principalmente porque seria um retrocesso e uma violação ao estatuto das Nações Unidas, que permitiria ataques se fosse um caso de autodefesa.


Em entrevista ao R7, em Estocolmo, Blix adverte que “a única maneira de (EUA ou Israel) agirem legalmente seria por meio de uma permissão do Conselho de Segurança”.


No entanto, diz ele, não há nada que justifique uma ação como essa.


— Ninguém poderia dizer que o Irã tem realizado um ataque armado contra uma ou outra nação. Nem mesmo Israel ou os EUA. (…) E não há como o Conselho de Segurança autorizar um ataque contra o Irã. Mesmo que o caso vá para a Assembleia Geral em busca de autorização, irá falhar.


Senhores das armas
Dentre os seis países que participam das negociações com o Irã, cinco deles são potências que já possuem arsenal de bombas atômicas. Não por acaso, são esses os países que fazem parte do Conselho de Segurança da ONU como membros permanentes: EUA, China, Rússia, Grã-Bretanha e França. A Alemanha é a única nação não nuclearizada entre as seis.


Ao R7, Blix afirma que são esses países que devem liderar o desarmamento nuclear em todo o mundo, em especial os EUA e a Rússia, as maiores potências, antes de cobrar uma postura do Irã.


— É como alguém que fuma um charuto reclamar de quem fuma um cigarro.


Esses cinco países são signatários do TNP (Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares). Assinado em 1968, o acordo prevê o controle dos programas nucleares para garantir uso pacífico da energia atômica e o desarmamento dos países que já desenvolveram esse tipo de arsenal militar.


Quando o documento foi assinado, esses cinco países já tinham desenvolvido armas nucleares, mas até hoje ainda não cumpriram sua parte no TNP.


Como signatário do TNP, o Irã também sofre acusações de romper o tratado desde que um relatório da agência atômica da ONU apontou indícios de que o país estaria fabricando uma bomba atômica. O que as seis potências pedem é que Teerã interrompa o enriquecimento de urânio para seus reatores, já que isso poderia levar ao desenvolvimento de armamento nuclear.


Provocações
O que torna as conversas com o Irã mais quentes, explica Blix, é a forte presença norte-americana na região.


— Os EUA têm enviado porta-aviões para o Golfo, e o tom de Israel também tem sido muito contundentes.


Já com a Coreia do Norte, apesar dos recentes testes nucleares e exercícios militares, o tratamento é diferente.


— A Coreia do Norte tem provocado muito, realizando ação militar. Ainda assim, o outro lado não tem respondido com meios militares. Isso é inteligente porque, se existe na Coreia do Norte o medo de que os EUA vão invadir ou atacá-los, é bom que os americanos não façam ameaças para fortalecer esse medo.


Segundo o especialista em armamento nuclear, a situação na região ainda é “muito quente, mesmo que tenham ocorrido alguns avanços”.


Mas apesar da proximidade entre as tropas dos EUA e o Irã, Blix parece otimista quanto ao desfecho de ambos os casos.


— O que me dá esperança nos dois casos, tanto na Coreia do Norte como no Irã, é que eu não vejo nenhum dos dois exatamente ameaçados por alguém, na questão da segurança.

R7

Assunción nas garras do Condor

Lembro perfeitamente daquele dia em que Fátima Bernardes olhou soturnamente para a câmara e disse, na sua melhor voz de velório: “Hoje faz quatro meses que começou o escândalo do mensalão!” Penso que em seguida ela deve ter tido um orgasmo, depois daqueles quatro meses conseguindo levar o povo de cabresto, quase todo o país de olhos, narizes e emoções concentrados em Brasília e no Jornal Nacional, sem a menor chance de conseguir olhar para nada que se passasse um pouco além das nossas fronteiras.


Este é um dos grandes males de nosostros, brasileños: para a esmagadora maioria da nossa população, o mundo começa e acaba em Brasília, e o que acontecer além de Brasília não existe, o que quer dizer que coisas assim também não existam em outros países – vi um livro didático do Canadá que dava vontade de chorar: as crianças das escolas canadenses descobrem que há o Canadá – ao redor existem animais selvagens e alguns poucos homens ”selvagens” – portanto, para elas, nosostros sequer existimos.


Portanto, lá no começo do milênio ficamos quatro meses tão fascinados pelo escândalo do mensalão que sequer nos demos conta do que ele queria esconder: no nosso vizinho tão próximo, encostadinho, o Paraguai, naqueles quatro meses foram aprovadas leis que permitiam a instalação de uma base estadunidense naquele país, que concordavam que os soldados estadunidenses podiam roubar, matar, estuprar, torturar, em território paraguaio, sem sofrer sanções – e naqueles quatro meses a tal base foi devidamente instalada em Mariscal Estigarribia, ao norte do Paraguai, pertinho pertinho do Brasil, e tem lá um aeroporto IMENSO (4.000 m de pista – 3,85 m de espessura, em concreto), capaz de receber todo o tipo de aeronave, e eu fui lá vi tudo isso com estes olhos que a terra há de comer, e meu amigo que estava junto até tirou fotos de tudo! Portanto, a qualquer momento qualquer aeronave pode subir, lá, e encher de bombas lugares como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília ou Porto Alegre, sem contar que fica facilzinho facilzinho bombardear, também, lugares como La Paz, Caracas ou Buenos Aires. E nós, aqui, bobos, a gemer de raiva orquestrados pela voz melíflua e fúnebre de Fátima Bernandes, sem dar a mínima para o que acontecia do lado de lá da fronteira. Alguém importante deve ter dado os parabéns à Fátima Bernardes, elogiado sua atuação ao fazer um país inteiro ficar surdo e mudo para o mundo por conta do fascínio dela, enquanto se armava a grande arapuca para a nossa área!


(Em tempo: acabo de consultar São Google, e lá tem de tudo sobre a tal base e o aeroporto – embora também tenha gente lá dizendo que é tudo mentira. Mas que vi, vi, e, inclusive, junto com outros passageiros de um ônibus, fui bastante humilhada pelos tais soldados estadunidenses numa estrada ao norte do Paraguai, ali por perto.)


Então, agora, andava me coçando: o que é que estava acontecendo, DE VERDADE, por detrás do caso Cachoeira, que há meses mantém, de novo, os brasileiros de cabresto, a olhar para Brasília? Algo havia que ter, e coisa séria – cheguei a comentar tal coisa com algumas pessoas. Procurava ver, mas não clareava – mas para o público do Jornal Nacional estar tão fascinado pelo Cachoeira que acho que já nem se importa mais com futebol, coisa grossa estava à vista, mas eu ainda não conseguia enxergar. Ontem, então, a coisa ficou clara, claríssima: num sórdido golpe de estado que eu assisti passo a passo via Telesur (facilzinho de pegar via Internet: WWW.telesurtv.net – clicar senal en vivo), o presidente Lugo, do Paraguai, foi deposto pelo Congresso daquele país, e um títere foi colocado no seu lugar. Lugo acatou, saiu – não quis ver sangue inocente derramado nas praças de Assunción, aquela cidade tão linda e tão querida, que é um bálsamo para o meu coração e um tesouro na minha vida , impedindo, assim, o massacre de milhares de pessoas que já lá estavam para defender a legalidade da democracia e que já estavam levando bala de borracha e gás lacrimogêneo.


O Condor volta a voar nas Américas. Faz três anos devorou Honduras; agora, foi a vez do Paraguai – amanhã ou depois será a nossa vez. Se você ainda não sabe o que é a Operação Condor, sugiro que se informe, pois muito sangue e muita lágrima já correu aqui na nossa Terra de Santa Cruz e em outros lugares por causa dela, e parece que tudo se repete. Com São Google, hoje, não há como se manter ignorante de coisas assim, das quais depende o nosso futuro. E quando o Jornal Nacional começar a falar demais no mesmo assunto, ligue as antenas: alguma maldade MUUUUITO maior está para acontecer.


Aqui, choro, como chorei tanto ontem, pelo nosso irmão Paraguai que está tão dentro do meu coração. Assunción, a linda e a doce, onde estão as flores das árvores pejadas de História das tuas praças? Ainda haverá primavera para ti, minha querida Assunción, ou só te restará ser o ninho podre daquele Condor de voos baixos e rasantes, ao contrário dos livres voos dos condores das altas montanhas?


Ah! Assunción, minha querida, fico aqui torcendo pela tua primavera. Ao se despedir, ontem, Lugo disse que o povo era forte, forte, forte... Quem sabe possa voltar a primavera? Por enquanto, é tempo de chorar, e choro.

Urda Alice Klueger é escritora, historiadora e doutoranda em Geografia pela UFPR.Direto da Redação.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

DEZ FATOS CHOCANTES SOBRE OS EUA


COMENTÁRIO DESTE BLOGUE:  A chamada "democracia" norte-americana esconde muitas irregularidades. Como se não bastasse o povo não ficar com a palavra final para a eleição presidencial, cujo veredicto é sempre dado pelo Colégio Eleitoral, outras irregularidades mostram que, por trás da "maior democracia do mundo", existe uma realidade nada democrática, e que nisso até o Brasil possui alguma vantagem nos seus princípios democráticos do que o país de Tio Sam que se acha "dono do mundo".

Dez fatos chocantes sobre os EUA
 

Por Antonio Santos - Diário Liberdade

1- Os Estados Unidos têm a maior população prisional do mundo, compondo menos de 5% da humanidade e mais de 25% da humanidade presa. Em cada 100 americanos 1 está preso.

A subir em flecha desde os os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controlo social. À medida que o negócio das prisões privadas alastra como gangrena, uma nova categoria de milionários consolida o seu poder político. Os donos destes cárceres são também na prática donos de escravos, que trabalham nas fábricas no interior prisão por salários inferiores a 50 cêntimos por hora.

Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões camarárias, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar pastilha elástica. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres mas sobretudo os negros, que representando apenas 13% da população americana, compõem 40% da população prisional do país.

2- 22% das crianças americanas vive abaixo do limiar da pobreza.

Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças americanas vivam sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade económica de satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.

3- Entre 1890 e 2012 os EUA invadiram ou bombardearam 149 países.

São mais os países do mundo em que os EUA intervieram militarmente do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de 8 milhões de mortes causadas pelos EUA só no século XX. E por detrás desta lista escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, recipiente do Nobel da Paz, os EUA têm neste momento a decorrer mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo. O mesmo presidente, criou o maior orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, batendo de longe George W. Bush.

4- Os EUA são o único país da OCDE que não oferece qualquer tipo de subsídio de maternidade.

Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos pela empresa, é prática corrente que as mulheres americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes nem depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença de maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia com 0 semanas.

5- 125 americanos morrem todos os dias por não poderem pagar qualquer tipo de acesso à saúde.

Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de americanos não têm), então, tem boas razões para recear mais a ambulância e os cuidados de saúde que lhe vão prestar, que esse inocente ataquezinho cardíaco. Com as viagens de ambulância a custarem em média 500€, a estadia num hospital público mais de 200€ por noite, e a maioria das operações cirúrgicas situadas nas dezenas de milhar, é bom que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das oportunidades e como o nome indicam, terá a oportunidade de se endividar até às orelhas e também a oportunidade de ficar em casa, fazer figas e esperar não morrer desta.

6- Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo americano.

Esqueçam a história do Dia de Acção de Graças, com índios e colonos a partilhar placidamente o mesmo peru à volta da mesma mesa. A história dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições actuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmo imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados.

Em pleno século XX, os EUA puseram em marcha um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito num língua que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo a levar a cabo esterilizações forçadas ao abrigo de um programa de eugenia, inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e mais tarde contra negros e índios.

7- Todos os imigrantes são obrigados a jurar não ser comunistas para poder viver nos EUA.

Para além de ter que jurar que não é um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão-lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro do “Partido Comunista”, se tem simpatias anarquista ou se defende intelectualmente alguma organização considerada “terrorista”. Se responder que sim a qualquer destas perguntas, ser-lhe-á automaticamente negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por “prova de fraco carácter moral”.

8- O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 000 dólares.

O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente todos os estudantes têm dívidas astronómicas, que acrescidas de juros, levarão em média 15 anos a pagar. Durante esse período os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e ainda assim sobreviver.

O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel-prazer, sem o consentimento ou sequer a informação do devedor. Num dia deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juro e no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes americanos ascendeu a 1.5 triliões de dólares, subindo uns assustadores 500%.

9- Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada 10 americanos, há 9 armas de fogo9.

Não é de espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior colecção de armas. O que surpreende é a comparação com o resto do mundo: No resto do planeta, há 1 arma para cada 10 pessoas. Nos Estados Unidos, 9 para cada 10. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as pessoas do mundo e 30% de todas as armas, qualquer coisa como 275 milhões. E esta estatística tende a se extremar, já que os americanos compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.

10- São mais os americanos que acreditam no Diabo que os que acreditam em Darwin.

A maioria dos americanos são cépticos; pelo menos no que toca à teoria da evolução, em que apenas 40% dos norte-americanos acredita. Já a existência de Satanás e do inferno, soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos americanos. Esta radicalidade religiosa explica as “conversas diárias” do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do ex-candidato Rick Santorum, que acusou os acadêmicos americanos de serem controlados por Satã.

A crise no Paraguai e a estabilidade continental

Toda unanimidade é burra, dizia o filósofo nacional Nelson Rodrigues. Toda unanimidade é suspeita, recomenda a lucidez política. A unanimidade da Câmara dos Deputados do Paraguai, em promover o processo de impeachment contra o presidente Lugo, seria fenômeno político surpreendente, mas não preocupador se não estivesse relacionado com os últimos fatos no continente.
Na Argentina, a presidente Cristina Kirchner enfrenta uma greve de caminhoneiros, em tudo por tudo semelhante à que, em 1973, iniciou o processo que levaria o presidente Salvador Allende à morte e ao regime nauseabundo de Augusto Pinochet. Hoje, todos nós sabemos de onde partiu o movimento. Não partiu das estradas chilenas, mas das maquinações do Pentágono e da CIA. Uma greve de caminhoneiros paralisa o país, leva à escassez de alimentos e de combustíveis, enfim, ao caos e à anarquia. A História demonstra que as grandes tragédias políticas e militares nascem da ação de provocadores.
O Paraguai, nesse momento, faz o papel do jabuti da fábula maranhense de Vitorino Freire. Ele é um bicho sem garras e sem mobilidade das patas que o faça um animal arbóreo. Não dispõe de unhas poderosas, como a preguiça, nem de habilidades acrobáticas, como os macacos. Quando encontrarmos um quelônio na forquilha é porque alguém o colocou ali. No caso, foram o latifúndio paraguaio – não importa quem disparou as armas – e os interesses norte-americanos. Com o golpe, os ianques pretendem puxar o Paraguai para a costa do Pacífico, incluí-lo no arco que se fecha, de Washington a Santiago, sobre o Brasil. Repete-se, no Paraguai, o que já conhecemos, com a aliança dos interesses externos com o que de pior há no interior dos países que buscam a igualdade social. Isso ocorreu em 1954, contra Vargas, e, dez anos depois, com o golpe militar.
Não podemos, nem devemos, nos meter nos assuntos internos do Paraguai, mas não podemos admitir que o que ali ocorra venha a perturbar os nossos atos soberanos, entre eles os compromissos com o Mercosul e com a Unasul. Mais ainda: em conseqüência de uma decisão estratégica equivocada do regime militar, estamos unidos ao Paraguai pela Hidrelétrica de Itaipu. O lago e a usina, sendo de propriedade binacional, se encontram sob uma soberania compartida, o que nos autoriza e nos obriga a defender sua incolumidade e o seu funcionamento, com todos os recursos de que dispusermos.
Esse é um aspecto do problema. O outro, tão grave quanto esse, é o da miséria, naquele país e em outros, bem como em bolsões no próprio território brasileiro. Lugo pode ter, e tem, todos os defeitos, mas foi eleito pela maioria do povo paraguaio. Como costuma ocorrer na América Latina, o povo concentrou seu interesse na eleição do presidente, enquanto as oligarquias cuidaram de construir um parlamento reacionário. Assim, ele nunca dispôs de maioria no Congresso, e não conseguiu realizar as reformas prometidas em campanha.
Lugo tem procurado, sem êxito, resolver os graves problemas da desigualdade, da qual se nutriram líderes como Morínigo e ditadores como Stroessner. Por outro lado, o parlamento está claramente alinhado aos Estados Unidos – de tal forma que, até agora, não admitiu a entrada da Venezuela no Tratado do Mercosul.
O problema paraguaio é um teste político para a Unasul e o conjunto de nações do continente. As primeiras manifestações – entre elas, a da OEA – são as de que não devemos admitir golpes de estado em nossos países. Estamos, a duras penas, construindo sistemas democráticos, de acordo com constituições republicanas, e eleições livres e periódicas. Não podemos, mais uma vez, interromper esse processo, a fim de satisfazer aos interesses geopolíticos dos Estados Unidos, associados à ganância do sistema financeiro internacional e das corporações multinacionais, sob a bandeira do neoliberalismo.
Os incidentes na fronteira do Paraguai com o Brasil, no choque entre a polícia e os camponeses que ocupavam uma fazenda de um dos homens mais ricos do Paraguai, Blas Riquelme, são o resultado da brutal desigualdade social naquele país. Como outros privilegiados paraguaios, ele recebeu terras quase de graça, durante o governo corrupto e ditatorial de Stroessner e de seus sucessores. Entre os sem-terra paraguaios, que entraram na gleba, estavam antigos moradores na área, que buscavam recuperar seus lotes. Muitos deles pertencem a famílias que ali viviam há mais de cem anos, e foram desalojados depois da transferência ilegítima da propriedade para o político liberal. E há, ainda, uma ardilosa inversão da verdade. A ação policial contra os camponeses era e é, de interesse dos oligarcas da oposição a Lugo, mas eles dela se servem para acusar o presidente de responsável direto pelos incidentes e iniciar o processo de impeachment. É o cinismo dos tartufos, semelhante ao dos moralistas do Congresso Brasileiro, de que é caso exemplar um senador de Goiás.
Quando encerrávamos estas notas, a comissão de chanceleres da Unasul, chefiada pelo brasileiro Antonio Patriota, estava embarcando para Assunção, a fim de acompanhar os fatos. Notícias do Paraguai davam conta de que os chanceleres não serão bem recebidos pelos que armaram o golpe parlamentar contra Lugo, e que se apressam para tornar o fato consumado – enquanto colunas do povo afluem do interior para Assunção, a fim de defender o que resta do mandato de Lugo.
Tudo pode acontecer no Paraguai – e o que ali ocorrer nos afeta; obriga-nos a tomar todas as providências necessárias, a fim de preservar a nossa soberania, e assegurar o respeito à democracia republicana no continente.

Governo brasileiro considera que impeachment é golpe de Estado

A presidenta Dilma Rousseff informou, por meio de sua assessoria, que acompanha com “apreensão” a situação política no Paraguai. Presidentes dos países da Unasul (formada por Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela) fazem uma reunião de emergência na tarde desta quinta-feira (21) durante a Rio+20 para discutir a situação política no país.
Até o momento, o governo brasileiro soube da votação de um impeachment do presidente Fernando Lugo pela Câmara do país. A votação pelo Senado deve ocorrer nesta quinta-feira (21) à tarde.
O sentimento dentro do governo brasileiro, embora ainda ninguém do entorno da presidente fale em público, é que o “impeachment” de Lugo teria o efeito de um golpe de Estado – pela rapidez e forma com que está sendo conduzido. O Brasil deverá reagir condenando tal desfecho.

Unasul

O anúncio da reunião da Unasul foi feito pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que também preside o grupo diplomático. Confirmaram presença, além do próprio Santos, os presidentes do Brasil (Dilma Rousseff), da Bolívia (Evo Morales) e do Equador (Rafael Correa).
"Defendemos os princípios democráticos e esta posição para nós é fixa, concreta e inegociável. É a posição que levaremos a qualquer reunião sobre qualquer situação: defenderemos as democracias, as vontades dos povos soberanos", afirmou Santos antes da reunião.

Não renuncio

Lugo afirmou, nesta quinta-feira (21), em cadeia nacional, que se submeterá ao julgamento político, mas que a vontade pública está sendo alvo de um ataque “de setores que sempre se opuseram à mudança”.
O policiamento na capital foi reforçado. No centro de Assunção, as lojas foram fechadas e o policiamento reforçado por temor de confrontos entre apoiadores de Lugo e opositores.
O paraguaio teria ligado para presidentes do bloco e confirmado que não tem intenção de renunciar.

O Golpe

A pressão política sobre Lugo cresceu nas últimas horas com a aprovação, pela Câmara dos Deputados, de um processo de impeachment, sob o argumento de responsabilidade no confronto entre policiais e camponeses que deixou 17 mortos na última sexta-feira (15). O confronto provocou a morte de 11 trabalhadores e 6 agentes policiais.
Na semana que vem (dias 28 e 29) está programada uma reunião dos países integrantes do Mercosul em Mendoza, na Argentina. Por causa dessa ameaça de instabilidade institucional no Paraguai, a presidenta Dilma cogita a possibilidade de antecipar o encontro.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

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Rio+20: Pão de Açúcar irá vender arroz sem agrotóxico do MST


Rio de  Janeiro – O grupo Pão de Açúcar anunciou a compra de 15 toneladas de arroz orgânico produzido pela Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita, ligada ao MST. A transação foi divulgada pouco antes do debate ”Segurança e Soberania Alimentar”, realizado na tarde desta terça (19) e que fui convidado a mediar, aqui no Rio de Janeiro. O evento faz parte das atividades da Cúpula dos Povos, que está sendo realizada paralelamente à Rio+20. Garantir o escoamento da produção é política fundamental para o sucesso de um assentamento da reforma agrária.
Apresentada na presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, o acordo foi vendido como a maior transação comercial do movimento com um mercado por intermédio do programa “Brasil Sem Miséria”, do governo federal.  ”Parece contraditório, mas sentimos a necessidade de expor e divulgar mais sobre o movimento para a classe média, mostrar que nossa produção é social e ambientalmente sustentável”, afirmou Milton Formazieri, da coordenação nacional do MST. De acordo com ele, o arroz é produzido livre de agrotóxicos no Rio Grande do Sul e será encaminhado às lojas da rede no Centro-Oeste. Nas embalagens haverá o símbolo do MST. O movimento espera, até o final do ano, manter transações semanais de 10 toneladas.
No debate que ocorreu após o lançamento, houve o consenso entre o participantes (que incluíram além do ministro Vargas, Renato Jamil Maluf, ex- presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Esther Penunian, secretária‐geral da Asian Farmer’s Associatio,n e Karen Hansen-Kuhn, diretora internacional de programas do Institute for Agriculture and Trade Policy) de que apenas uma ação firme do Estado, através de políticas públicas eficazes, é capaz de garantir o acesso aos alimentos. Ou seja, deixar na mão do mercado, para que “automaticamente” resolva, é um erro. E que não é a monocultura de larga escala que irá resolver o problema da alimentação, mas sim a agricultura familiar. Ou, como disse Jamil Maluf: “Que modelo queremos? O agronegócio poluidor, que usa agrotóxicos de forma indiscriminada, ou a agricultura familiar sustentável e mais saudável?”.
O Pão de Açúcar diz ter interesse em manter negócios com cooperativas de camponeses ligados ao movimento. “Nossa intenção é ampliar ainda mais estas negociações. Temos a preocupação de pensar na questão ambiental e também na social”, afirmou Paulo Pompilio, responsável pelas relações institucionais do grupo. Ele também afirmou que a rede pretende ampliar as negociações com movimentos sociais e valorizar a produção sem agrotóxicos ou defensivos.
Com informações de Daniel Santini, da Repórter Brasil.

Paciência esgotada: quatro países realizam maior exercício militar do Oriente Médio


rússia china irã síria exército
Exercício militar realizado por Rússia, China, Irã e Síria será o maior no Oriente Médio
Os exércitos de Irã, Rússia, China e Síria atuarão conjuntamente em território sírio dentro de duas semanas

As investidas de Estados Unidos, Israel e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) contra a Síria e o Irã parecem ter esgotado a paciência das potências mundiais que estão do “outro lado” no espectro político mundial. 


Depois de resistir ao assédio de estadunidenses e israelenses, que defendem ações militares na Síria e no Irã – mais ou menos nos moldes daquelas que a OTAN fez para destruir a Líbia e que ainda custa a vida de milhares de civis –, Rússia e China decidiram dar demonstrações de força. 


E, para isso, nada melhor do que unir-se aos dois países que, no Oriente Médio, não se colocam sob as ordens dos Estados Unidos – e que são penalizados por isso, com sanções ao Irã e desestabilização política, social e econômica na Síria, palco de massacres que comovem e revoltam o mundo. 


Se as potências ocidentais tomarem a Síria e o Irã, China e Rússia sabem que serão os próximos alvos. 


Ao menos é esse o roteiro traçado pelos serviços secretos de EUA e Israel muito antes da chamada Guerra ao Terror, cujo lançamento oficial aconteceu dias depois da queda das torres gêmeas e da torre 7 do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001.

É essa a informação repassada por ex-funcionários graduados da CIA e analistas políticos com acesso a fontes importantes dentro das agências de inteligência do Ocidente. 


Os exercícios militares (wargames) dos quatro países orientais acontecerão na costa e em território sírio. Serão 90 mil forças entre pessoal de mar, ar e terra, além de unidades de defesa aérea e de lançamento de mísseis, de acordo com a agência iraniana de notícias Fars News. 


O Egito dará apoio estratégico permitindo a passagem de 12 navios de guerra chineses pelo Canal de Suez, que devem aportar na Síria em duas semanas. 


Na mesma data chegarão ao país árabe navios de guerra, submarinos atômicos e destroyers russos, além de navios e submarinos iranianos. 


Um número estimado em mil tanques e 400 aviões também participará dos exercícios. Se eles fizerem o governo israelense tremer, já estará de bom tamanho. 


Quem sabe assim o primeiro ministro Benjamin Netanyhau, seu gabinete e os parlamentares de direita parem de insistir no ataque ao Irã e resolvam deter também a atual investida contra os palestinos. 


Afinal, tanto eles como Barack Obama e a direita estadunidense saberão que não reinam sozinhos no planeta Terra.


do blog Pragmatismo Politico

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Os Estados Unidos e o Mito de Cronos


Cronos devora mais um de seus filhos

O MITO:
Segundo a Mitologia Grega, Cronos é o filho mais jovem de Uranus e Géia. Conta o mito que seu pai, tão logo nasciam os filhos, devolvia-os ao seio materno, temendo ser destronado por um deles. Géia decidiu libertá-los e pediu então aos filhos que a vingassem e a afastassem do esposo. Todos (Titãs, Cíclopes e Hecatonquiros) se recusaram, exceto o caçula - Cronos - que odiava o pai. Géia entregou-lhe uma foice e quando Uranus, "ávido de amor", deitou-se à noite sobre a esposa, Cronus cortou-lhe os testículos.

Senhor do Mundo, Cronous casou-se com a deusa Réia e converteu-se em um déspota pior do que o pai. Um oráculo o informou de que seria destronado por um dos filhos. Passou a engolí-los, à medida em que iam nascendo: Deméter, Hera, Hades e Poseidon. Escapou somente Zeus. Grávida deste último, Réia fugiu para a ilha de Creta e lá, secretamente, deu à luz ao caçula. Envolvendo em panos de linho uma pêra, deu-a ao marido, como se fosse a criança. O deus a engoliu de imediato.

Uma vez crescido, Zeus fez com que Cronos ingerisse uma poção mágica, que o forçou a devolver todos os filhos anteriormente devorados. Comandados por Zeus, os deuses olímpicos iniciaram uma luta de 10 anos contra os Titãs e Cronos. Por fim, venceu o caçula de Réia e Os Titãs, expulsos do céu, foram lançados ao Tártaro.

O FATO:
Os Estados Unidos, "filho" da Inglaterra, após a cassação da autoridade do pai pela Independência, passaram a dominar o mundo de forma despótica e prepotente. E assim, como Cronos, passou a engolir todos os seus filhos.

Alguns filhos engolidos por Cronos:




Segundo o Mito, o reinado de Cronos terá um fim. Aguardemos o ZEUS que comandará uma reação contra esse império arrogante, déspota e totalitário. E Cronos vomitará seus filhos, ou os filhos dos seus filhos, que o derrotarão, para a felicidade do Planeta Terra! Quem viver verá! 

Para Hollande e Lula, saída para a crise é o crescimento

Lula e Hollande se encontraram na manhã desta quarta-feira Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula Lula e Hollande se encontraram na manhã desta quarta-feira
Ambos concordaram que é preciso propor medidas corajosas e vencer os desafios sociais, políticos e econômicos que se colocam ao mundo
  • Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
O presidente da França, François Hollande, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniram hoje (20) num encontro de amigos. Hollande veio trazer ao ex-presidente brasileiro votos de pronta recuperação da saúde. Lula parabenizou o presidente francês por sua vitória nas eleições de maio, que o levaram à Presidência, e nas eleições legislativas que deram a ele maioria no no parlamento.
Para ver mais imagens e baixar fotos em alta resolução, visite o Picasa do Instituto Lula.
No encontro, além dos temas da Conferência Rio+20, Lula e Hollande debateram a gravidade da crise financeira e o papel das esquerdas europeias e latinoamericanas na definição de alternativas políticas e econômicas para a superação das dificuldades colocadas por décadas de domínio de políticas conservadoras.
O ex-presidente Lula considerou que a vitória de Hollande favorece a adoção de medidas para enfrentar os desafios que se colocam para o mundo em geral, e para a Europa em particular, após esse período prolongado de imposição de soluções ortodoxas para uma crise que decorre fundamentalmente da desregulamentação do capital financeiro mundial. Reiterou sua opinião de que políticas de austeridade não são suficientes para equacionar os problemas que a Europa acumulou nos últimos anos. Ambos concordaram que é preciso propor medidas corajosas e vencer os desafios sociais, políticos e econômicos que se colocam ao mundo: resolver a crise do emprego, combater a pobreza e dar à juventude esperança de futuro.
O presidente francês elogiou os governos progressistas da América Latina, que adotaram medidas para a superação da crise sem comprometer o crescimento e distribuindo renda. Lula, por sua vez, considerou que a vitória de Hollande abre uma nova perspectiva para a esquerda europeia, que deve aproveitar esse momento e rediscutir o seu papel no continente.

A insuperável hipocrisia da santa madre, misógina, genocida, machista, LGBTT-fóbica e corrupta igreja católica

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Copiei de ATEA

Padre Tom Doyle: “O Crimen Sollicitationis prescreve uma política de absoluto segredo sobre todos os abusos. O que estamos lendo aqui é uma explícita política de cobertura dos casos de abusos perpetuados pelos padres e também a punição para aqueles que gostariam de reclamar atenção sobre estes crimes. O que prova que a hierarquia eclesiástica estão interessadas, unicamente, no controle da situação. Existe uma clara evidência que a preocupação é somente controlar e conter o problema. Em nenhuma parte do documento está escrito como ajudar as vítimas, ao contrário, a única coisa importante é de aterrorizar as vítimas com a ameaça de puni-los se falarem do que aconteceu.”
Secretaria de Justiça de SP discorda de política de cotas raciais no Estado


SecretáriadeJustiça
Coordenador de Políticas Públicas de SP é contra qualquer política de cotas raciais no estado
A Secretaria da Justiçae da Defesa da Cidadania de São Paulo vai propor ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) – e à sua base aliada na Assembleia Legislativa – que derrube qualquer tentativa de transpor para o Estado a política de cotas raciais praticada pelo governo federal e outras unidades da federação.
Em abril, o Supremo Tribunal Federal (STF), em votação histórica, foi unânime em afirmar a constitucionalidade do sistema de cotas, negando procedência a uma ação do DEM protocolada em 2006. A decisão deu novo ânimo aos deputados estaduais que, na Assembleia paulista, tentam transformar em lei estadual essa bandeira do movimento negro.
O mais recente projeto, do deputado Luiz Claudio Marcolino (PT), tramita na Casa desde maio. Estabelece cotas nas faculdades e universidades púbicas estaduais para negros, indígenas e portadores de deficiência. Lideranças do movimento trabalham para que a proposta seja votada antes do recesso parlamentar.
Mas Antônio Carlos Arruda, responsável pela Coordenadoria de Políticas Públicas para a População Negra e Indígena de São Paulo, ligada à Secretaria, avisa que dará parecer desfavorável. Embora se assuma como defensor das políticas afirmativas, ele rejeita a ideia de cotas, na qual vê um viés político-partidário. “Pode ao invés de beneficiar, prejudicar”, diz. Arruda defende um sistema diferente, de pontuação, já aplicado na Unicamp e em escolas técnicas.